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terça-feira, 24 de agosto de 2021

Laxante X Fibras, qual a diferença?

A diferença entre o consumo regular de fibras e o uso de laxantes para a saúde intestinal e o tratamento da prisão de ventre


Quem sofre com constipação intestinal pode já ter recorrido, alguma vez na vida, ao famigerado laxante. O que muitos não sabem é que esta não é uma solução que pode ser usada com frequência, sob risco de prejudicar ao invés de auxiliar a saúde intestinal. Entre os problemas que o uso recorrente de laxantes pode causar estão o agravamento da prisão de ventre, uma vez que o organismo acaba criando uma certa dependência para funcionar, além da dificuldade de absorção de outros medicamentos e eventuais problemas renais, pois seu uso leva à eliminação de sais minerais importantes.

Na prática, a utilização deste medicamento é feita de maneira errada. Uma pesquisa realizada pela Nestlé Heath Science, no Brasil, apontou que 56% das pessoas relataram já terem usado algum tipo de laxante para auxiliar na evacuação. Junto aos analgésicos, são os remédios mais utilizados sem prescrição médica.

"Os laxantes são uma classe de medicamentos utilizados frequentemente para constipação crônica, sendo que, alguns deles podem ocasionar efeitos adversos e prejuízos à saúde se usados de forma contínua, sem a devida necessidade", diz a gastroenterologista Dra. Maria do Carmo Friche Passos.

Entre os efeitos colaterais mais comuns, relacionados ao uso de laxantes, estão cólicas abdominais, diarreia, flatulência, vômitos e náuseas, queimação retal e fraqueza. Para se ter uma ideia, utilizar mais de 1 comprimido da substância por semana já pode causar problemas. Portanto, é fundamental a prescrição médica e ainda para tratar um problema pontual como, por exemplo, esvaziar o intestino para a realização de determinados exames.

No dia a dia o problema da constipação intestinal deve ser resolvido da maneira mais natural possível, por meio da adoção de hábitos saudáveis, como a prática regular de atividade física (preferencialmente aeróbicas), o consumo de fibras e a ingestão de bastante líquido, especialmente água.

"O primeiro passo para tratar a constipação é por meio da alimentação e do estilo de vida, com a adoção de medidas simples nos hábitos alimentares. A fibra alimentar é uma estratégia eficaz de longo prazo que deve ser introduzida lentamente para não causar flatulência, devendo ser sempre acompanhada de líquidos para não gerar compactação fecal, especialmente em idosos acamados", diz Maria do Carmo.

Entre os benefícios do consumo regular de fibras podemos citar: aumento de volume fecal, diminuição do tempo de trânsito intestinal, tornam as fezes mais macias pela retenção de água e mais fáceis de serem eliminadas, além de estimularem o crescimento de bactérias benéficas do cólon.

A questão é que nem sempre temos tempo para cuidar que os alimentos ingeridos possuam a quantidade de fibras necessárias. Há ainda casos de restrições alimentares. Uma solução é suplementar com produtos que contenham fibras. Um exemplo é o FiberMais®, mix de fibras exclusivo da Nestlé, composto de fibras 100% solúveis: Goma Guar parcialmente hidrolisada e inulina, que auxiliam o funcionamento do intestino de maneira regular e saudável. Além disso, por conter fibras prebióticas, pode favorecer o crescimento das bactérias boas no intestino, promovendo o equilíbrio da flora intestinal.

Uma pesquisa feita com consumidores que receberam amostras de FiberMais® indicou que 85% das pessoas sentiram a eficácia de FiberMais® em até 48h; 71% ficaram satisfeitos com a eficácia de FiberMais®para intestino preso e 90% recomendaria o produto. Aliás, quem quiser fazer o teste e usar FiberMais®, pode se se cadastrar no link: https://bit.ly/3waIuwV para receberem gratuitamente uma amostra, no endereço desejado.

 

 

Dra. Maria do Carmo Friche Passos - Gastroenterologista e Professora Associada da Faculdade de Medicina da UFMG. Pós-doutorado em Gastroenterologia pela Universidade de Harvard - USA. Ex-presidente da Federação Brasileira de Gastroenterologia. Vice-presidente do Núcleo Brasileiro para Estudo do H. pylori e Microbiota D.

Nestlé

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