O Ministério da Saúde recomenda a amamentação até os
2 anos de idade, sendo o único alimento até os seis primeiros meses de vida do
recém-nascido
Esta semana foi
anunciada a abertura oficial da Semana Mundial do Aleitamento Materno 2021,
sendo que o objetivo do "Agosto Dourado" é incentivar a amamentação,
o que vem dando certo. Os dados do Ministério da Saúde comprovam isso, pois os
índices nacionais do aleitamento materno aumentaram: entre crianças menores de
6 meses foi de 2,9%, em 1986, para 45,7% em 2020 e para crianças menores de
quatro anos passou de 4,7% para 60% no mesmo período. Segundo a Organização
Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef),
por ano, cerca de seis milhões de vidas são salvas por causa do aumento das
taxas de amamentação exclusiva até o sexto mês de idade.
O leite materno é a
melhor fonte de nutrição para bebês e a forma de proteção mais econômica e
eficiente para diminuir as taxas de mortalidade infantil, sendo capaz de
reduzir em até 13% os índices de mortes de crianças menores de cinco anos,
segundo o Ministério da Saúde. Ele previne que a criança tenha doenças como
diarreia, infecções respiratórias e alergias, além de evitar o risco de
desenvolver hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade na vida adulta.
"Basicamente, temos dois principais benefícios na amamentação: em relação
com o ganho de peso, crescimento e toda a parte nutricional, além de resguardar
o bebê de alergias respiratórias, anemias, protege todo campo imunológico, pois
o leite da mãe carrega anticorpos que defendem as crianças de doenças
infecciosas, principalmente nos primeiros dias’’, explica o especialista Rodrigo
Moreira Felgueira, Coordenador médico da UTI pediátrica do HSANP.
O leite materno é a
melhor fonte de nutrição para bebês e a forma de proteção mais econômica e
eficiente para diminuir as taxas de mortalidade infantil, sendo capaz de
reduzir em até 13% os índices de mortes de crianças menores de cinco anos,
segundo o Ministério da Saúde. Ele previne que a criança tenha doenças como
diarreia, infecções respiratórias e alergias, além de evitar o risco de
desenvolver hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade na vida adulta.
"Basicamente, temos dois principais benefícios na amamentação: em relação
com o ganho de peso, crescimento e toda a parte nutricional, além de resguardar
o bebê de alergias respiratórias, anemias, protege todo campo imunológico, pois
o leite da mãe carrega anticorpos que defendem as crianças de doenças
infecciosas, principalmente nos primeiros dias’’, explica o especialista
Rodrigo Moreira Felgueira, Coordenador médico da UTI pediátrica do HSANP.
No Brasil, o mês do
Aleitamento Materno foi instituído pela Lei nº 13.435/2.017, que determina que,
no decorrer de agosto, serão intensificadas ações intersetoriais de
conscientização e esclarecimento sobre a importância do aleitamento materno,
tais como realização de palestras e eventos; divulgação nas diversas mídias;
reuniões com a comunidade; ações de divulgação em espaços públicos; e
iluminação ou decoração de espaços com a cor dourada. "A amamentação deve
ser exclusiva até o sexto mês de vida, e, após introdução alimentar, oriento que
a criança continue no processo de amamentação pelo menos até os dois anos. É
importante lembrar que, após o primeiro ano, a tendência é reduzir as mamadas e
isso é natural. Vale ressaltar que mães com Covid-19 também devem continuar
amamentando, pois não é possível transmitir o vírus ", salienta.
Os benefícios da
amamentação para as lactantes
O especialista
explica que para as mães, a amamentação é uma grande aliada na recuperação dos
hormônios e do corpo no pós-gestação, além de ser anticoncepcional e trazer
menores incidências de depressão pós-parto, auxiliando também na questão
emocional. "É importante salientar que a produção do leite materno guarda
grande relação com os hábitos alimentares e a saúde mental das mães, a ingestão
de alimentos saudáveis como frutas, legumes e verduras é essencial, bem como um
ambiente propício à tranquilidade e boa qualidade de sono. A comparação da
qualidade do leite de cada mãe é algo que deve ser desencorajado , pois pode
aumentar ansiedade e depressão materna", enfatiza Rodrigo.
HSANP - Hospital
referência na Zona Norte da Grande São Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário