A pandemia igualou,
temporariamente, os desiguais.
E causou uma revolução sem
precedentes!
Para começar a entender como
isto vai alterar praticamente todas as relações existentes e, em particular o
mercado de trabalho e a empregabilidade, será preciso decodificar algumas das
inúmeras transformações que já estão ocorrendo no mundo.
O corona vírus fulminou nosso
conceito essencial de segurança. Nos colocou diante da urgente necessidade de
questionar nossos reais propósitos, nossas convicções e nosso papel, até então
inabaláveis.
Nos proporciona a oportunidade
inimaginável – embora a duras penas - de construirmos um mundo novo, melhor,
onde o valor do conhecimento não estará na erudição, mas na nossa capacidade de
saber usá-lo como e quando for preciso para nossa evolução.
O desarranjo de quase tudo que
existia vai causar uma corrida acirrada para ocupação de espaços agora abertos,
exigindo elevação drástica de competência e persistência. O currículo, tão
igual a milhares na sua forma e conteúdo, não será mais um aval. Será preciso
provar ser mais e muito melhor na prática.
O maior dos desafios, no entanto,
será a requalificação dos comportamentos e das atitudes. Ajustar a cabeça e as
ações para cenários que exigirão mais realizações do que promessas, mais fatos
do que discursos.
Esperar para ver não será a
melhor escolha. Poderá ser tarde para reagir. Basta ver como um (desprezível!)
micro-organismo conseguiu colocar o planeta de ponta cabeça em apenas algumas
semanas.
Simon M. Franco
www.simonfranco.com.br
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