- Pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos revela que apenas 32% dos respondentes da região soube descrever a doença adequadamente 1
- A insuficiência cardíaca
afeta cerca de 3 milhões de brasileiros2
Pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos
mostra que apesar da grande maioria (68%) dos
entrevistados da região Sudeste afirmarem conhecer Insuficiência Cardíaca,
apenas 32% soube descrever a doença corretamente1 como
sendo a falta de capacidade do coração em bombear sangue de maneira adequada e
suficiente para o corpo3.
O levantamento mostrou que, apesar de
ser a segunda principal doença cardíaca no país3 e afetar 2, 8
milhões de brasileiros4, a gravidade da Insuficiência ainda é
muito desconhecida pela população. A doença não tem cura, mas há tratamentos
capazes de melhorar o prognóstico ou diminuir a velocidade de progressão, além
de elevar a qualidade de vida do paciente. No entanto, 17% dos entrevistados da
região Sudeste ainda acredita que IC tem cura1. Se analisar a
média nacional, o dado é ainda maior: 33% dos brasileiros acredita que existe cura
para a insuficiência cardíaca.
“A pesquisa mostrou que a grande parta
dos pesquisados não compreende a real gravidade da Insuficiência Cardíaca, que
mata mais pessoas do que alguns tipos de câncer - cerca de 50% dos pacientes
não sobrevivem após cinco anos do diagnóstico2”.
Segundo dados da Pesquisa Ipsos, 35% da
população do Sudeste pensa que o câncer de mama (22%) ou de próstata
(13%) são mais letais que a insuficiência cardíaca1, porém esta
condição cardíaca tem maior mortalidade2 – provoca de duas a
três vezes mais mortes que cânceres avançados, como o de mama2.
Pacientes diagnosticados com
insuficiência cardíaca enfrentam repetidas internações e sintomas como falta de
ar para atividades físicas5, inchaços nos tornozelos e pés5,
e tosse persistente6, que impactam na realização de atividades
cotidianas e, consequentemente, na qualidade de vida.
“O impacto da Insuficiência Cardíaca é
abrangente e causa limitações físicas e psicológicas. Na parte física, podemos
citar fadiga e dispneia, por exemplo, e em relação à saúde emocional dos
pacientes, a enfermidade pode gerar mudanças nas relações financeiras, sexuais,
nas atividades laborais, no lazer, entre outros. Em casos mais extremos,
pacientes podem sofrer com depressão”, explica Dr. Dirceu Rodrigues Almeida,
cardiologista, especialista em Insuficiência Cardíaca e professor da
Universidade Federal de São Paulo (SP).
A enfermidade também tem um peso
importante e crescente na saúde, gerando uma perda de R$ 22 bilhões na economia
do País, por custos no sistema de saúde e redução de produtividade4.
Apesar de ser mais comum em pessoas com
mais de 65 anos, a incidência da doença em pessoas mais jovens cresce em
virtude do estilo de vida. Muito se deve aos fatores de risco que estão
presentes cada vez mais precocemente, como má alimentação,
sedentarismo, hipertensão e diabetes.
A falta de cuidado com o coração também
é um ponto importante. De acordo com a pesquisa, 43% dos entrevistados no
Sudeste nunca foram ao cardiologista3 ou não vão há 10 anos. “Negligência de cuidados
com as doenças que afetam o coração são comuns e vão desde a não marcação de
uma consulta médica com especialista, algo endossado pela pesquisa, até crenças
dificultadoras da adesão ao tratamento, por exemplo”, acrescenta Dr. Dirceu.
A amostra do estudo realizado pela
Ipsos é uma representatividade da população brasileira de áreas urbanas de
acordo com dados oficiais do IBGE (Censo 2010 e PNAD 2016) e tem margem de erro
de ±3 pontos percentuais. As entrevistas foram pessoais em domicílios,
realizadas entre os dias 01 e 13 de agosto de 2018.
Sobre a pesquisa
A pesquisa entrevistou 1.200 homens e
mulheres com idade a partir de 16 anos, de 72 municípios do Brasil no segundo
semestre de 2018, com erro amostral de 3 p.p. e 95% de nível de confiança1. A
amostra é uma representatividade da população brasileira nas áreas urbanas de
acordo com dados oficiais do IBGE (Censo 2010 e PNAD 2016). As entrevistas
foram pessoais e em domicílios, realizadas entre os dias 01 e 13 de agosto de
2018.
Novartis
Referências
1. Bus
Insuficiência Cardíaca. Ipsos. 2018.
2. Albuquerque
DC, Souza-Neto JD, Bacal F, et al. I Brazilian Registry of Heart
Failure – Clinical Aspects, Care Quaility and Hospitalizations Outcomes. Arq Bras Cardiol 2015 104(6)433-442
3. Heart failure matters. What goes wrong in heart
failure?Disponível em: http://www.heartfailurematters.org/en_GB/Understanding-heart-failure/What-goes-wrong-in-heart-failure.
Acesso em 21/04/2019
4. Stevens B, Pezzullo L, Verdian L et al. The Economic
Burden of Heart Diseases in Brazil. World
Congress of Cardiology & Cardiovascular Health 2016 Poster code: PS023.
5. Heart Failure Matters. Understanding Heart Failure.
Symptoms of Heart Failure. Disponível em: http://www.heartfailurematters.org/en_GB/Understanding-heart-failure/Symptoms-of-heart-failure. Acesso em: 04 Abr 2017
6. Heart Failure Matters. Warning signs. Cough. Disponível em; http://www.heartfailurematters.org/en_GB/Warning-signs/Cough. Acesso em: 04 Abr 2017.
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