Pão e suco de
frutas estão entre os alimentos que promovem o armazenamento e o bloqueio da
queima da gordura corporal
Em uma estratégia alimentar low carb, se o objetivo
é priorizar ao máximo o emagrecimento, deve-se restringir fortemente. Isto
porque esses macronutrientes são fontes ricas em glicose, substância que
estimula a ação da insulina, que, por sua vez, além de controlar a glicose no
sangue, é responsável por armazenar gordura e bloquear sua queima. Ou seja,
quando a glicose está alta, a insulina também está, e a tendência é de que o
corpo estoque gordura e consequentemente aumente de peso.
Nesse sentido, Rodrigo Polesso, idealizador do
site emagrecerdevez.com,
especialista em emagrecimento e certificado em Nutrição Otimizada e Saúde e
Bem-estar pela Universidade Estadual de San Diego, lista cinco alimentos que
devem ser evitados a todo custo, por estimularem em excesso a ação da insulina.
Trata-se de alimentos populares e alguns deles são até recomendados – de
maneira equivocada – em estratégias alimentares de emagrecimento. Confira a
lista:
- Pão – seja integral ou não, é
composto por farinha de trigo e trigo é basicamente amido, que, após o
processo de digestão, transforma-se em açúcar no sangue. Polesso explica
que ao comer pão no café da manhã, por exemplo, a pessoa sinaliza logo
cedo ao corpo que a insulina deve entrar em ação, estocando gordura e
bloqueando sua queima. “Não é segredo para ninguém que pão colabora para o
ganho de peso e deve ser evitado”, afirma.
- Suco
de fruta -
seja qual fruta for. “Muitos ‘especialistas” dizem que há sucos que ajudam
no emagrecimento. Isso é mentira. É fisiologicamente impossível que
açúcar, natural ou não, promova a queima de gordura.”, garante Polesso. A
laranja, por exemplo, um dos sucos mais comuns, é composta basicamente de
açúcares (carboidratos), sendo a maior parte deles glicose e frutose. O
especialista em emagrecimento sugere que ao invés de tomar o suco, a
pessoa coma a fruta, de preferência frutas de baixo índice glicêmico, que,
além do açúcar, apresenta fibras que tornam mais lenta a absorção da
glicose na corrente sanguínea e menos forte o estímulo a insulina.
- Café
e chá (adoçado com açúcar) – eles são os problemas somente quando são
adocicados com açúcares: branco, de coco, demerara, mel etc. É possível
substituí-los por adoçantes não calóricos como o eritritol e a stévia.
Polesso reitera, contudo, a importância de que essas bebidas sejam tomadas
puras. “Ao acostumar o paladar com o gosto doce, acabamos ficando reféns
desse hábito. É sempre melhor controlar o seu gosto por doce do que ser
controlado por ele”, destaca o especialista em emagrecimento.
- Tapioca
–
assim como o pão, é basicamente uma fonte de energia e não de nutrientes.
A tapioca é composta em sua totalidade por amido, que se torna açúcar no
sangue Quando é consumida com uma fonte de gordura, torna-se ainda mais
prejudicial para quem deseja o emagrecimento. “Trata-se de uma questão de
prioridade metabólica: o amido (glicose) será transformado em energia
antes pelo corpo e a gordura consumida junto será estocada em velocidade
recorde”, explica Polesso. Não obstante, o especialista em emagrecimento
ressalta as qualidades da tapioca. “Não se trata de um alimento tóxico e
pode ser muito bem-vinda no estilo da Alimentação Forte, desde que a
pessoa tenho como objetivo simplesmente a manutenção do peso”, diz.
- Barrinha
de cereal – a
ideia de vincular grãos integrais e barras de cereal com saúde e perda de
peso não poderia estar mais longe da verdade, segundo o especialista em
emagrecimento. Isto porque esses alimentos geralmente são adoçados e os
cereais que os compõem são basicamente amido, ou seja, açúcar. “A ingestão
de algumas delas pode até fazer a pessoa engordar mais do que se tivesse
comido uma barra de chocolate”, declara Polesso.
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