Gastroenterologista
explica que a doença pode surgir em qualquer idade e preparou dicas para você
tirar o mal de letra
Estima-se que no Brasil,
pelo menos, 40% da população sofra com algum grau de deficiência de lactase no
organismo – enzima produzida no intestino que quebra
e decompõe a lactose, açúcar do leite e de seus derivados em moléculas menores que
conseguem ser absorvidas pelo intestino. Essa incapacidade total ou parcial de
digestão é popularmente conhecida por intolerância
à lactose. O gastroenterologista Décio Chinzon (CRM 49552 - SP) explica peculiaridades dessa
condição e como conviver com ela sem sofrimento. Acompanhe!
A intolerância à lactose é dividida em três tipos
distintos:
A do tipo congênita é caracterizada por deficiência total da enzima lactase desde o nascimento da criança e é responsável por sintomas como diarreia e perda de peso no recém-nascido. O bebê portador não é capaz de degradar e, consequentemente, absorver o açúcar do leite. Essa é a forma mais grave e mais rara da deficiência enzimática e se manifesta logo nos primeiros momentos da amamentação.
A do tipo congênita é caracterizada por deficiência total da enzima lactase desde o nascimento da criança e é responsável por sintomas como diarreia e perda de peso no recém-nascido. O bebê portador não é capaz de degradar e, consequentemente, absorver o açúcar do leite. Essa é a forma mais grave e mais rara da deficiência enzimática e se manifesta logo nos primeiros momentos da amamentação.
Na denominada
deficiência de lactase primária, ocorre uma progressiva perda da lactase
intestinal, geneticamente determinada e normalmente os sintomas se iniciam na
adolescência ou na vida adulta. Os sintomas mais comuns são distensão
abdominal, cólica, flatulência e diarreia, que ocorrem após a ingestão de
alimentos lácteos. E por fim, a secundária ocorre como consequência de
doenças intestinais, que por causarem um processo inflamatório, contribuem para
a diminuição de produção de lactase pelas células do intestino. Esse tipo de
deficiência pode acontecer em qualquer idade e desaparece quando a doença de
base é tratada.
O diagnóstico é
simples onde estão associados os dados clínicos (sintomas após a ingestão de
lácteos ou derivados) com exames complementares como teste respiratório,
sobrecarga de lactose ou mesmo testes genéticos.
“Algumas estratégias como o
fracionamento da ingestão de alimentos lácteos e a utilização de produtos com baixo
teor de lactose podem ser utilizadas pela pessoa com deficiência primária de
lactase (intolerância à lactose do adulto). No entanto, a exclusão total
de alimentos lácteos pode ser prejudicial para a obtenção de nutrientes como o
cálcio entre outros elementos”, explica a especialista. Quando alimentos que
contenham lactose forem ser consumidos, pode-se fazer uso da enzima lactase em
comprimidos junto com a ingestão alimentar. É importante lembrar que o
acompanhamento médico e nutricional é fundamental para essas pessoas”,
conclui Chinzon.
Sobre Latolise
Latolise é uma enzima lactase em comprimidos que ajuda na
quebra da Lactose. Possui 10.000 FCC por comprimido, que promovem a digestão da
lactose, permitindo com que a pessoa que possui intolerância à lactose possa
ingerir derivados do leite sem sofrer os efeitos da deficiência: gases, cólicas
e diarreia. A embalagem de Latolise contém 30 comprimidos, que podem ser
utilizados antes da ingestão de leite e derivados, na quantidade que a pessoa
precisar.
Referência:
Ministério da Saúde: http://www.blog.saude.gov.br/index.php/promocao-da-saude/31221-intolerancia-a-lactose-pode-surgir-em-qualquer-idade-saiba-como-identificar-o-problema
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