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segunda-feira, 25 de março de 2019

Millennials recusam 30% menos propostas de trabalho por causa de salário, aponta estudo


A frequência de recusas de ofertas de emprego por conta de salário é 30% menor entre os millenials, em relação as outras gerações. O dado é da pesquisa sobre a Geração Y realizada pela plataforma de recrutamento digital Revelo com mais de 13 mil profissionais.

O total de rendimentos ao fim do mês é sim um fator importante para os jovens nascidos entre 1980 e meados de 1990, mas os millennials estão especialmente preocupados com o crescimento na carreira, desenvolvimento profissional e o propósito. Para as pessoas desta geração, trabalhar remoto também é relevante. Os resultados do estudo foram lançados no e-book Millennials: o guia completo sobre carreira e comportamento da geração Y.

O levantamento ainda aponta que, ao contrário da fama de preguiçosos, os jovens entre 22 e 35 anos entraram no mercado de trabalho durante a faculdade, o que significa que começam suas carreiras mais cedo que as gerações anteriores. Além disso, 74% dos millennials começam a trabalhar antes mesmo de concluir a graduação.

A rejeição destes jovens por grandes empresas é outro estereótipo que não condiz com a realidade mostrada pelos dados. De acordo com a pesquisa da Revelo, millennials têm 12% mais propensão a recusar ofertas de pequenas empresas e startups do que profissionais das gerações anteriores. Isso é reforçado por uma pesquisa da SurveyMonkey com jovens dos EUA para entender onde eles mais desejavam trabalhar. Os resultados mostraram que as 10 empresas mais desejadas pelos millennials americanos são todas gigantes multinacionais: Microsoft, Walt Disney, HP, Google, Apple, Boeing, Intel, Caterpillar, Amazon e Lockheed Martin.

Lucas Mendes, cofundador da Revelo e um dos responsáveis pelo estudo, afirma que "jovens da geração Y são rápidos e inquietos. Por isso, as empresas devem deixar o preconceito de lado o quanto antes e analisar com atenção como eles se comportam no mercado, quais são suas aspirações e necessidades". O executivo ainda comenta que " aquelas organizações que não agirem assim estão fadadas a perder os grandes talentos para a concorrência. Enxergar como essa geração 'preguiçosa' e 'imprevisível' está se firmando como a maioria do mercado de trabalho é essencial".


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