A
frequência de recusas de ofertas de emprego por conta de salário é 30% menor
entre os millenials, em relação as outras gerações. O dado é da pesquisa sobre
a Geração Y realizada pela plataforma de recrutamento digital Revelo com mais
de 13 mil profissionais.
O
total de rendimentos ao fim do mês é sim um fator importante para os jovens
nascidos entre 1980 e meados de 1990, mas os millennials estão especialmente
preocupados com o crescimento na carreira, desenvolvimento profissional e o
propósito. Para as pessoas desta geração, trabalhar remoto também é relevante.
Os resultados do estudo foram lançados no e-book Millennials:
o guia completo sobre carreira e comportamento da geração Y.
O
levantamento ainda aponta que, ao contrário da fama de preguiçosos, os jovens
entre 22 e 35 anos entraram no mercado de trabalho durante a faculdade, o que
significa que começam suas carreiras mais cedo que as gerações anteriores. Além
disso, 74% dos millennials começam a trabalhar antes mesmo de concluir a
graduação.
A
rejeição destes jovens por grandes empresas é outro estereótipo que não condiz
com a realidade mostrada pelos dados. De acordo com a pesquisa da Revelo,
millennials têm 12% mais propensão a recusar ofertas de pequenas empresas e
startups do que profissionais das gerações anteriores. Isso é reforçado por uma
pesquisa da SurveyMonkey com jovens dos EUA para entender onde eles mais
desejavam trabalhar. Os resultados mostraram que as 10 empresas mais desejadas
pelos millennials americanos são todas gigantes multinacionais: Microsoft, Walt
Disney, HP, Google, Apple, Boeing, Intel, Caterpillar, Amazon e Lockheed
Martin.
Lucas
Mendes, cofundador da Revelo e um dos responsáveis pelo estudo, afirma que
"jovens da geração Y são rápidos e inquietos. Por isso, as empresas devem
deixar o preconceito de lado o quanto antes e analisar com atenção como eles se
comportam no mercado, quais são suas aspirações e necessidades". O
executivo ainda comenta que " aquelas organizações que não agirem assim
estão fadadas a perder os grandes talentos para a concorrência. Enxergar como
essa geração 'preguiçosa' e 'imprevisível' está se firmando como a maioria do
mercado de trabalho é essencial".
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