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sexta-feira, 8 de março de 2019

Dia Internacional da Mulher: adolescentes devem ser empoderadas sobre o próprio corpo


Meninas precisam entender mais sobre sua saúde antes da primeira relação sexual e evitar a gravidez na adolescência, alerta Ginecologista. De acordo com a ONU, índice de adolescentes grávidas no Brasil é alarmante


Cada vez mais empoderadas, as meninas de hoje em dia, futuras mulheres, estão mais conscientes sobre suas escolhas em relação ao próprio corpo e suas vontades. Apesar do número de adolescentes grávidas estar diminuindo consideravelmente ano a ano, o índice ainda é bastante alto e acima da média das Américas. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), a taxa mundial de gravidez adolescente é estimada em 46 nascimentos para cada mil meninas entre 15 e 19 anos, enquanto que na América Latina e Caribe é de 65,5 nascimentos. No Brasil, chega a 68,4 nascimentos para cada mil adolescentes.

Uma gestação na adolescência acarreta em uma mudança para a vida toda, pois interfere nos estudos e afeta, principalmente, o desenvolvimento psicológico das meninas. Assim, um dos caminhos para que este índice continue em queda é munir as meninas de informação e empoderá-las. Segundo a dra. Mariana Rosário, ginecologista e coordenadora médica de qualidade do dr.consulta, a primeira visita a um ginecologista deve ocorrer logo após a primeira menstruação. “Em geral, a mãe é quem acompanha a jovem nesta primeira visita, até para obter informações também sobre o desenvolvimento da filha. 

Vale ressaltar que é essencial a médica ganhar a confiança da paciente”, afirma.

Antes da primeira relação sexual, é importante que as jovens passem em um especialista para que se preparem para este acontecimento e adquiram orientações sobre métodos contraceptivos e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. “As chances de uma menina engravidar na primeira relação sexual são exatamente as mesmas de mulheres que não usam métodos preventivos, ou seja, 20%. Os contraceptivos mais indicados para a adolescência são: camisinha, anticoncepcional, adesivo e implantes”, explica a médica.

Também é indicado que, ao menos uma vez ao ano, as meninas passem no ginecologista, para acompanhar seu desenvolvimento e o de órgãos sexuais, além de adquirir informação e conhecimento sobre seu próprio corpo e realizar exames de rotina. “Além de orientações sobre anticoncepção e DSTs, o médico dará orientações sobre higiene pessoal, menstruação e seus efeitos colaterais, entre outras questões que mexem diretamente com a saúde da mulher”, revela dra. Mariana.

Dentre as principais dicas para que as adolescentes cresçam com saúde e de acordo com a sua idade, estão fazer acompanhamento frequente com médicos especialistas e seguir à risca suas orientações. “Isso é importante porque cada pessoa é única e a medicina adequada àquele tipo de corpo, personalizada, é muito mais efetiva”, finaliza a médica.





 dr.consulta 


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