Meninas
precisam entender mais sobre sua saúde antes da primeira relação sexual e
evitar a gravidez na adolescência, alerta Ginecologista. De acordo com a ONU,
índice de adolescentes grávidas no Brasil é alarmante
Cada vez mais empoderadas,
as meninas de hoje em dia, futuras mulheres, estão mais conscientes sobre suas
escolhas em relação ao próprio corpo e suas vontades. Apesar do número de
adolescentes grávidas estar diminuindo consideravelmente ano a ano, o índice
ainda é bastante alto e acima da média das Américas. Segundo dados da
Organização das Nações Unidas (ONU), a taxa mundial de gravidez adolescente é
estimada em 46 nascimentos para cada mil meninas entre 15 e 19 anos, enquanto
que na América Latina e Caribe é de 65,5 nascimentos. No Brasil, chega a 68,4
nascimentos para cada mil adolescentes.
Uma gestação na adolescência
acarreta em uma mudança para a vida toda, pois interfere nos estudos e afeta,
principalmente, o desenvolvimento psicológico das meninas. Assim, um dos
caminhos para que este índice continue em queda é munir as meninas de
informação e empoderá-las. Segundo a dra. Mariana Rosário, ginecologista e
coordenadora médica de qualidade do dr.consulta, a primeira visita a um
ginecologista deve ocorrer logo após a primeira menstruação. “Em geral, a mãe é
quem acompanha a jovem nesta primeira visita, até para obter informações também
sobre o desenvolvimento da filha.
Vale ressaltar que é essencial a médica
ganhar a confiança da paciente”, afirma.
Antes da primeira relação
sexual, é importante que as jovens passem em um especialista para que se
preparem para este acontecimento e adquiram orientações sobre métodos
contraceptivos e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. “As chances
de uma menina engravidar na primeira relação sexual são exatamente as mesmas de
mulheres que não usam métodos preventivos, ou seja, 20%. Os contraceptivos mais
indicados para a adolescência são: camisinha, anticoncepcional, adesivo e
implantes”, explica a médica.
Também é indicado que, ao
menos uma vez ao ano, as meninas passem no ginecologista, para acompanhar seu
desenvolvimento e o de órgãos sexuais, além de adquirir informação e
conhecimento sobre seu próprio corpo e realizar exames de rotina. “Além de
orientações sobre anticoncepção e DSTs, o médico dará orientações sobre higiene
pessoal, menstruação e seus efeitos colaterais, entre outras questões que mexem
diretamente com a saúde da mulher”, revela dra. Mariana.
Dentre as principais dicas
para que as adolescentes cresçam com saúde e de acordo com a sua idade, estão
fazer acompanhamento frequente com médicos especialistas e seguir à risca suas
orientações. “Isso é importante porque cada pessoa é única e a medicina
adequada àquele tipo de corpo, personalizada, é muito mais efetiva”, finaliza a
médica.
dr.consulta
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