Segundo um estudo da
universidade norte-americana de Columbia, para cada dólar investido no
desenvolvimento da inteligência socioemocional de uma criança, 11 dólares são
devolvidos à sociedade. Aprender o autoconhecimento, autoconfiança e bom
relacionamento com o ambiente faz a criança se tornar uma pessoa melhor e com
menos tendência a sofrer de ansiedade e depressão.
Para a Coach especializada
pela internacional LeaderArt, Leila Arruda, uma pessoa que possui inteligência
emocional é capaz de identificar as próprias emoções com mais facilidade, e, em
alguns casos, começa a controla-la. Leila afirma que, quem tem essa habilidade,
costuma possuir autoconhecimento, controle emocional, automotivação, empatia e
habilidades sociais.
"A inteligência emocional
é caraterizada também pelo respeito às outras pessoas, pela solidariedade e a
valorização dos talentos alheios", explica a especialista.
De acordo com os dados mais
recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), existem 23 milhões de pessoas
sofrendo com transtornos mentais que necessitam de algum atendimento em saúde,
isso corresponde a cerca de 12% da população brasileira. Apenas uma das mais
comuns, a depressão, já representa 5,8% dos brasileiros, o maior índice da
América Latina.
"Quando você tem
inteligência emocional, você consegue identificar quando está ficando triste, e
isso ajuda a se motivar, buscar alegria interna, fazer coisas que te deixam
feliz, e fica mais fácil manter a satisfação emocional em alta."
Mesmo conhecendo a si próprio
e tendo ciência de como funciona a inteligência emocional, nem sempre é
possível controlar o que sentimos. Por isso, estudar e praticar nunca é de
mais. "Não adianta ter conhecimento de inteligência emocional, se não
colocar em prática"
A inteligência emocional
também ajuda no ambiente de trabalho, pois torna "um profissional que
consegue se concentrar no trabalho e finalizar todas as suas tarefas e
obrigações, mesmo se sentido triste, ansiosa ou aborrecida", conta Leila.
"Um empresário com autoconhecimento possui mais chances de possuir uma
carreira promissora."
Por isso, Leila separou dez
dicas para alcançar uma boa inteligência emocional:
- Tenha consciência de suas
emoções : É importante que você reconheça quando uma emoção aparecer e o porquê
ela surgiu. O objetivo de entendê-la e superá-la. Perceba como elas ocorrem
dentro e fora de você, qual a "mensagem" ela te traz e busque uma
maneira de satisfazê-la sem causar prejuízos futuros, a você ou ao próximo.
- Assuma sua Responsabilidade:
Encontrar culpados virou um hábito do ser humano. Se está sofrendo é porque
alguém está te fazendo sofrer. Se algo não deu certo, alguém conspirou contra
você. Assuma a responsabilidade por tudo o que acontece na sua vida.
- Observe e analise seu
próprio comportamento: Esteja atento para sua própria reação frente às
situações que vivencia. Analise a sua atitude e procure entender como ela
impactou o seu dia e suas relações.
- Domine as suas
emoções: A impulsividade não é uma boa aliada para a maioria das situações.
Então, procure dominar seus impulsos e emoções antes de tomar decisões ou dizer
alguma coisa.
- Aprenda a lidar com as
emoções negativas: Não temos apenas bons momentos e bons sentimentos, e quando
as emoções negativas (raiva, medo, insegurança, tristeza) acontecem, é preciso
dominá-las e não permitir que nos controlem.
- Aumente sua autoconfiança:
Acredite em seu potencial e em suas habilidades. Acredite que você pode vencer
obstáculos e que tem capacidade para superar as dificuldades e os momentos de
crise.
- Aprenda a lidar com a pressão:
As cobranças surgem de todos os lados e constantemente, por isso, precisamos
desenvolver a inteligência emocional e aprender a lidar com a pressão do dia a
dia para não deixar que a emoção tome o controle.
- Não tenha medo de se
expressar: Não deixar a emoção te dominar não é o mesmo que não demonstrá-la.
Você deve expor o que sente e expressar sua opinião, porém, deve colocar seu
pensamento de maneira racional e equilibrada.
- Desenvolva o sentimento de
empatia: Nada melhor para compreender o outro do que colocar-se na pele dele.
Sempre procure colocar-se no lugar do outro vivendo uma situação para conseguir
entender suas atitudes. Inverter os papéis pode ajudar a ser mais tolerante e
compreensivo.
- Exercite o respeito pelo
próximo: Todos nós temos necessidades, limitações, direitos e deveres, por
isso, é preciso reconhecer que temos falhas e qualidades para conseguirmos
respeitar as falhas e reconhecer as qualidades dos outros.
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