Pró-Rim se destaca
como referência em transplantes renais e alerta para a conscientização
da doação de órgãos. Santa Catarina tem uma das menores listas
de espera do país
Anualmente, é
comemorado o Dia Nacional de Doação de Órgãos, que tem como objetivo
conscientizar cada vez mais a população sobre esse ato que pode salvar vidas.
No Brasil, existem mais de 33 mil pessoas que aguardam pela doação de
um órgão. O país ocupa o segundo lugar do mundo em número de
transplantes, segundo a ABTO (Associação Brasileira de Transplante
de Órgãos).
O Registro Brasileiro
de Transplantes (RBT), da ABTO ressalta também que em 2017 houve um aumento de
4,5% em doações em relação ao ano anterior. Os estados brasileiros que se
destacam na doação de órgãos são: Santa Catarina, Paraná, Distrito Federal e Rio
Grande do Sul.
A Fundação Pró-Rim,
localizada em Joinville (SC), está entre as instituições que mais realizam
transplantes de rim, dentre os 82 centros do Brasil e é referência nacional
neste setor. A instituição já realizou mais de 1.529 transplantes, em parceria
com os hospitais locais, e é uma das poucas no ranking que não faz parte de
complexo universitário e acompanha a média nacional de transplantes.
Santa Catarina foi
classificada com melhor índice de doadores de múltiplos órgãos por
milhão de população pelo Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), da ABTO. O
Estado alcançou a marca de 37 doadores pmp, taxa que confirma a liderança
catarinense no ranking nacional.
Para quem aguarda a
doação de um rim na Instituição, a média de espera por um novo órgão é
de seis meses. Por esse motivo, a Pró-rim tem recebido crescentemente pacientes
renais de todo o Brasil, sendo que destes os estados com o maior número de
transplantes realizados estão Paraná, Tocantins, Mato Grosso, Amapá, São Paulo,
Rio de Janeiro, Goiás e Minas Gerais. Dos transplantes realizados pela
equipe da Pró-Rim em 2016, mais de 90% foram de doadores falecidos.
“A doação de órgãos é
um ato de generosidade. Ao doar um órgão, você permite que outras pessoas
continuem a viver”, destaca o Dra. Luciane Deboni coordenadora de transplantes
da Fundação Pró-Rim.
Conscientização
Apesar de o Brasil ter o maior índice de aprovação do mundo à doação de órgãos e ser considerado referência mundial em transplantes - só fica atrás dos Estados Unidos -, o número de doações efetivas ainda é baixo em relação ao número de pessoas que aguardam em lista. Isso se dá por causa da recusa das famílias em autorizar a doação. Principalmente, porque a família não fica sabendo do desejo do parente de doar os órgãos e salvar vidas. Segundo dados, a cada dez pessoas abordadas, quatro se negam a doar os órgãos de seus familiares. Este é um dado nacional preocupante para quem espera por uma chance de viver mais e com qualidade de vida
“Por isso é de extrema importância para ser doador de órgãos após a morte, avisar a família”, declara o presidente da Pró-Rim, Dr. Marcos Alexandre Vieira. E completa. “Hoje, milhares de vidas dependem da consciência de familiares que perderam entes queridos. É importante ressaltar que para ser doador não precisa deixar nenhum documento expresso. Basta conversar com os familiares, manifestando esse desejo”, enfatiza o médico.
Fundação Pró-Rim (www.prorim.org.br): Referência nacional no tratamento e transplantes de rins, a Fundação Pró-Rim é uma entidade filantrópica com 30 anos de atuação. Possui unidades de hemodiálise em Santa Catarina e Tocantins e atende pacientes renais crônicos de todo o Brasil. É pioneira nos transplantes renais em SC e sua equipe está entre as que mais realizam transplante no país. Já ultrapassou a marca de 1500 transplantes renais. Foi a primeira unidade de hemodiálise do Estado a receber o nível máximo de Qualidade da Organização Nacional de Acreditação (ONA – Nível 3). Recebeu o Prêmio Empreendedorismo Social pela Folha de S. Paulo e foi eleita pelo oitavo ano consecutivo pelo Guia Você SA como uma das 150 melhores empresas para se trabalhar no Brasil.
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