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segunda-feira, 20 de junho de 2016

Linfoma Não-Hodgkin – Entenda



Linfomas são neoplasias malignas originadas de uma replicação alterada das células normais (fisiológicas). Isso decorre de alguma mutação genética nas células precursoras, que terminam por produzir células doentes, com características totalmente diferentes daquelas originais.

Dentro dos linfomas, há dois grandes subgrupos: os linfomas de Hodgkin e os linfomas não-Hodgkin. Ambos se diferenciam, basicamente, pela presença ou não das células de Reed-Stemberg e do meio celular onde estão inseridas. Essa diferenciação é conseguida apenas após uma biópsia do tecido doente e da análise anátomo-patológico e/ou imunohistoquímica. Essa diferença é fundamental visto que esses dois quadros apresentam prognóstico e tratamento distintos.

Uma vez feito o diagnóstico, que tem como manifestação clínica mais comum o surgimento de gânglios pelo corpo, segue-se obrigatoriamente a avaliação da extensão dessa doença. Reconhecer a dimensão do linfoma é decisivo na proposta terapêutica.

Em relação ao tratamento, quimioterapia e/ou radioterapia constituem as modalidades mais importantes. Drogas, dose e tempo de tratamento dependem do tipo de linfoma e da estadio da doença (extensão). Em situações pontuais, o transplante de medula óssea pode ser importante. Procedimentos cirúrgicos habitualmente não são opções consideradas.

Em relação ao prognóstico, mesmo em doenças avançadas, as chances de cura costumam ser animadoras. É pequeno o número de doentes que não se cura quando comparados com aqueles que conseguem ficar livres do linfoma.

Fatores de Risco: os poucos conhecidos fatores de risco para o desenvolvimento de Linfomas Não-Hodgkin são: sistema imune comprometido, exposição Química e exposição a altas doses de radiação.

Prevenção: assim como em outras formas de câncer, dietas ricas em verduras e frutas podem ter efeito protetor contra o desenvolvimento de Linfomas Não-Hodgkin.

Sintomas: aumento dos linfonodos do pescoço, axilas e/ou virilha, sudorese noturna excessiva, febre, coceira na pele, e perda de peso inexplicada.

Diagnóstico: são necessários vários tipos de exames para o diagnóstico adequado dos Linfomas Não-Hodgkin. Esses exames permitem determinar o tipo exato de linfoma e esclarecer outras características, cujas informações são úteis para decisão da forma mais eficaz de tratamento a ser empregado.


Fonte: INCA e Clínica de Oncologia Médica (CLINONCO)

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