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quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Semana Brasil promove descontos especiais para aquecer o setor do varejo

Expectativa dos organizadores é superar os resultados alcançados em 2020, quando houve um aumento de 10% nas vendas no comércio físico e de 25% no online

 

A Semana Brasil está de volta. Em sua terceira edição, o evento que tem como objetivo aquecer o setor do varejo, deve mobilizar grandes e pequenas empresas de todo o país. Entre os dias 3 e 13 de setembro, os empresários que aderirem à iniciativa vão conceder descontos especiais. A expectativa do governo federal é que a inciativa alcance um resultado superior ao registrado no ano passado, quando foi verificado um incremento de 10% nas vendas no comércio físico e de 25% no comércio online.  A Semana Brasil é uma iniciativa do governo federal, coordenada pelo IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo) e a Associação Comercial de São Paulo.  

Para participar, o dono de pequenos negócios só precisa cadastrar a empresa no site da campanha. Após preencher o formulário de adesão à Semana Brasil, o empreendedor poderá fazer o download do Selo, do Manual de Identidade Visual e dos materiais de divulgação para pontos de venda ou canais virtuais. Em 2021, a Semana Brasil terá como lema: “Vamos em frente, com cuidado e confiança”.


Dicas do Sebrae para melhorar as vendas na Semana Brasil

Faça um planejamento - o primeiro passo é fazer um planejamento cuidadoso de como será a sua participação na Semana Brasil. Verifique em quais plataformas de vendas (site, redes sociais, marketplace) a sua empresa vai atuar e prepare uma campanha de divulgação. É importante que o seu cliente saiba, com antecedência, as promoções que a empresa vai oferecer. É fundamental também prever, nesse planejamento, quais produtos e serviços serão ofertados e com quais descontos a empresa vai atuar. O estoque também é outro item que não pode deixar de ser verificado. Além de vender, é fundamental entregar dentro do prazo combinado.


Seja verdadeiro e transparente - faça um portifólio honesto para a Semana Brasil. Muitos clientes já pesquisaram os preços e vão verificar se os produtos realmente estarão com desconto. Por isso, não coloque em risco a imagem do seu negócio oferecendo falsos descontos. Deixe bem claro para o cliente qual o ganho real dele na promoção.


Busque parcerias - busque outros micros e pequenos negócios para fazer combos e parcerias de serviços com preços atrativos. Dessa forma, dá para manter uma margem de lucro razoável e trazer alto valor agregado ao produto inédito. Um exemplo: se você tem uma hamburgueria, faça parceria com uma cervejaria artesanal ou se é lojista de roupas femininas busque fazer uma colaboração com um salão de beleza.


Invista todos os esforços em comunicação - estar com preços promocionais não adianta se as pessoas não souberem disso. Por isso, invista em todas as plataformas online que você tem à disposição. Site, campanhas em marketplaces, posts diários em todas as redes sociais, sorteios e impulsionamentos também são válidos se você tiver caixa.


Foque nos seus pontos fortes – em lugar de colocar todos os produtos e serviços da empresa em promoção, mas com descontos irrisórios, prefira focar nos seus pontos fortes e oferecer promoções que realmente façam a diferença.


Negocie com seu fornecedor - só pode vender bem, quem compra bem. Por isso, negocie melhores condições com seu fornecedor para esse período. Assim você conseguirá oferecer uma melhor margem de desconto, se diferenciando da concorrência.


Lembre do seu cliente habitual – é mais fácil e barato manter o seu cliente mobilizado, do que buscar novos consumidores no mercado. Nessa Semana Brasil, entre em contato antecipadamente com os seus clientes e mantenha-os informados das promoções que você vai lançar.


Prepare sua estrutura – é imprescindível que as empresas estejam preparadas para o aumento do volume de internautas navegando em suas plataformas. A experiência da compra precisa ser feita com segurança e sem estresse. Não há nada que irrite mais um cliente do que páginas que não concluem as operações e travam insistentemente, impossibilitando a compra.


Brindes e combos – aproveite a Semana Brasil para aliviar o estoque de produtos que podem estar acumulados há algum tempo. Você pode oferecer brindes ou combos de produtos, em vendas associadas.


Estudo da Kantar relaciona avanço da vacinação com retomada do consumo de alimentos e bebidas fora do lar no final do segundo trimestre de 2021

A segunda edição deste ano do estudo Consumer Insights da Kantar, líder em dados, insights e consultoria, aponta que, com o avanço da vacinação, mais consumidores passaram a consumir fora de casa a partir de abril. A frequência, porém, ainda é menor, e por isso ainda não houve retomada dos volumes.

Os mais jovens retomam o consumo fora do lar associado ao retorno à vida social, enquanto os sêniores ainda se resguardam no isolamento.


Considerando o segundo trimestre deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado, o consumo fora do lar foi opção majoritariamente dos jovens entre 18 e 29 anos, de classes AB e C, que priorizaram a vida social, principalmente aos finais de semana. Essa faixa etária foi a única que contribuiu positivamente para o cenário fora do lar (+0,8%) e suas principais escolhas foram os bares, que representaram 4,2% deste crescimento, e fast food (2,7%). Enquanto isso, os maiores de 50 anos se resguardaram, com uma retração em valor de 26,3% no mesmo período. 

O mesmo cenário positivo não foi visto nas classes mais baixas. Apesar da prorrogação do auxílio emergencial, a quantidade de famílias que receberam o benefício foi menor, assim como os valores, o que não trouxe um impacto positivo no consumo. E ainda que a taxa de desemprego esteja estável, 17% dos lares brasileiros contam com ao menos uma pessoa que perdeu o trabalho após o início da pandemia, segundo o estudo LinkQ Covid da Kantar. Dentro desse universo, 80% são lares da classe CDE.

“O consumo fora do lar vai voltar, porém vemos que os fatores renda e preço são as novas variáveis que afetam a velocidade e as escolhas na retomada desse consumo, além dos ciclos de lockdown. As estratégias devem considerar a retomada em etapas e será necessário entender o mercado para criar ocasiões de acordo com os diferentes perfis, necessidades, canais e dias de consumo” explica Renan Morais, Gerente de Soluções da Kantar.

 

 

Kantar

www.kantar.com/brazil



Brasil tem 10 milhões de apartamentos e passa por uma verticalização há 35 anos

Número de imóveis verticais cresceu 321% no período de 1984 a 2019, segundo levantamento

 

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que o Brasil passou por um processo de verticalização nas últimas décadas. Apesar de a maioria das pessoas (85,6%) viver em casas horizontais, o número de apartamentos já corresponde a 14,2% dos 72,4 milhões de domicílios existentes no País.

Esse montante, que representa 10,3 milhões de moradias, cresceu 321% nos últimos 35 anos apurados pelo IBGE. É o que revela um levantamento de dados históricos realizado pela empresa Triider, plataforma de serviços de manutenção e pequenas reformas, com base nas edições anuais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua.

Entre 1984 e 2019, 7,8 milhões de novos apartamentos foram construídos no País. Além do número, cresceu a representatividade das moradias verticais em relação ao total de domicílios. O percentual quase dobrou em três décadas e meia. Isso porque, há 35 anos, esse tipo de imóvel representava 8,37% das moradias.

Só na última década, a elevação da quantidade de apartamentos foi de 68,7%, o que equivale a 4,2 milhões de novos empreendimentos nesse formato. O dado representa que o total de imóveis verticais saltou de 6,1%, em 2009, para 10,3 milhões em 2019.

Essas informações indicam que, embora as residências horizontais sejam predominantes no Brasil, há uma tendência de verticalização nos grandes centros urbanos do País.


Sudeste concentra o maior número de apartamentos

A região Sudeste é a que concentra o maior número de apartamentos do Brasil. São, ao todo, 6,1 milhões de moradias verticais, o que representa 59,6%. Em seguida, vem o Nordeste, com 16,1% (1.656 milhão); o Sul, que contabiliza 16% (1.645 milhão); e o Centro-Oeste, que conta com 5% (514 mil).

O Norte, por sua vez, registra o menor número de moradias verticalizadas: apenas 3,5% (359 mil) do total. No entanto, é a região com o maior crescimento percentual no número de apartamentos nos últimos 35 anos. Foram erguidos 335 mil novos apartamentos no período, o que equivale a uma alta de 1.423,64%. 

Se em 1984 a região contava com 23.562 domicílios verticais, em 2019 esse número saltou para 359 mil.

Já o Sudeste, curiosamente, foi a região que menos cresceu percentualmente no País, ficando atrás do Nordeste (606%), do Centro-Oeste (366,05%) e do Sul (360,92%), além do Norte.

Porém, se analisada a quantidade de domicílios construídos entre 1984 e 2019, o Sudeste está na liderança. Ao todo, foram 4,4 milhões de novos domicílios em formato vertical, o equivalente a 256,12%.


Cidade de São Paulo registra mais apartamentos do que casas

Um outro estudo sobre o tema, desta vez publicado pelo Centro de Estudos da Metrópole (CEM) e o Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid), ambos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), revelou um dado histórico em relação à questão habitacional.

Pela primeira vez na história a cidade de São Paulo contabiliza mais prédios do que casas. De acordo com o levantamento, o qual não inclui residências informais (a exemplo das favelas), o município registrava 1,23 milhão de imóveis horizontais voltados para moradias no ano 2000, com 158 de m², sendo que os prédios contabilizavam 767 mil unidades, com 108,7 milhões de m².

Em 2020, porém, o número de casas passou para 1,37 milhão de unidades (183,7 milhões de m²), enquanto as residências verticais aumentaram para 1,38 milhão de unidades (190,4 milhões de m²).


Tendência mundial 

O processo de verticalização registrado em São Paulo e em outras regiões brasileiras é uma tendência mundial. Para Guilherme Minarelli, pesquisador e um dos responsáveis pelo estudo do Centro de Estudos da Metrópole, trata-se de um movimento de longo prazo e sem sinais de reversão.

“A princípio, é uma tendência. O mercado imobiliário é muito ativo e deve continuar crescendo. Além disso, é um processo que acontece nas principais cidades do mundo”, pontua o doutorando e mestre no Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo (DCP/USP). 

Segundo Minarelli, que também é formado em Ciências Sociais pela USP, o processo de verticalização não gera efeitos majoritariamente positivos nem negativos às cidades. A questão está no planejamento.

“É preciso pensar onde e como se está verticalizando. Se mal planejado, esse processo pode, eventualmente, sobrecarregar algumas áreas e regiões desprovidas de infraestrutura, ou seja, sem preparo para receber um adensamento construtivo e populacional. Por outro lado, é possível pensar também que o adensamento pode melhorar o uso da infraestrutura já existente, além de aproximar as residências dos locais de trabalho, reduzindo o trânsito, diminuindo o deslocamento e melhorando a qualidade de vida das pessoas”, observa.

O lado positivo da verticalização, segundo o especialista, está relacionado com as questões de mobilidade urbana e com o planejamento sustentável, que deve garantir segurança, espaços de lazer e respiros urbanos, como praças e equipamentos de qualidade nas áreas de educação, esporte, cultura e saúde.

“Historicamente, a cidade é o espaço do encontro, do adensamento de pessoas, objetos, movimentos e ideias. Com planejamento, é possível que a verticalização seja positiva. Caso contrário, a gente já experimentou ao longo da história um crescimento desenfreado e desregulado que trouxe muitos problemas”, afirma.

Mercado imobiliário aquecido

Conforme indica Minarelli, os grandes centros urbanos estão cada vez mais densos e com imóveis e edifícios que comportam, ano após ano, uma quantidade maior de unidades de moradia. 

O crescimento na construção de imóveis verticais segue uma lógica do mercado imobiliário, que permite aproveitar melhor o espaço disponível para construir e comercializar um maior número de habitações. 

Esse mercado vem contribuindo com o processo de verticalização nas últimas décadas, principalmente nas grandes metrópoles brasileiras, as quais concentram um número massivo de moradores que demandam cada vez mais a expansão do setor de serviços, de investimentos e, consequentemente, da construção de condomínios.

Um documento da Associação Brasileira de Síndicos e Síndicos Profissionais (ABRASSP), disponível no site do Senado Federal, aponta que mais de 68 milhões de pessoas moram em condomínios no Brasil, os quais são administrados por mais de 421 mil síndicos em todo o País e movimentam um valor em torno de R$ 165 bilhões por ano.

Nesse contexto, cresce também a demanda por profissionais para serviços de manutenção, instalação, montagem de móveis, conserto ou reforma nas residências e nos espaços comuns dos condomínios. De acordo com dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), o mercado imobiliário é responsável por mais de 134 mil vagas de empregos formais abertas em 2021. 

Só em abril, foram registrados mais de 22 mil postos de trabalho com carteira assinada no segmento em torno dos prédios, condomínios verticais e horizontais, entre outros empreendimentos.


O edifício mais alto do Brasil

Por falar em economia e mercado imobiliário, é impossível não citar o prédio mais alto do Brasil atualmente. 

Localizado em Balneário Camboriú (SC), uma cidade litorânea conhecida por seus arranha-céus à beira mar, o edifício residencial Yachthouse by Pininfarina, que está em fase de acabamentos, é o maior do País: são 281 metros de altura, distribuídos em 81 andares e 264 unidades. 

Inspirado no universo náutico, o prédio de alto padrão fica próximo à marina, ao rio e ao mar, local nobre do município e, entre os compradores do imóvel na planta, estão personalidades como o jogador Neymar e os sertanejos Luan Santana e Sorocaba. 

Para erguer a construção, foram necessários 600 trabalhadores, 12 mil toneladas de aço e quase 90 mil m³ de concreto. O custo total do empreendimento é de cerca de R$ 21 milhões. 

O prédio é tão alto que equivale a 1 estádio e meio de futebol, 161 homens de pé, 56 carros, 2.500 martelos e 2.007 tijolos empilhados.

Todos os dados e o infográfico do levantamento sobre o crescimento do número de apartamentos no Brasil estão disponíveis, na íntegra, no blog de Triider.




Leis trabalhistas e home offic

A pandemia intensificou o trabalho à distância e com ele trouxe questões jurídicas a resolver. Veja como a arquitetura pode ser a grande aliada para solucionar essas questões

 

Adotar o home office foi uma alternativa encontrada por muitas empresas como medida de segurança contra o novo coronavírus. Vários trabalhadores deixaram de frequentar salas e escritórios para exercerem suas funções em casa, usando, na maioria dos casos, a estrutura que possuíam em casa como computador, telefone e internet.

Isso abriu uma discussão sobre quais Leis Trabalhistas iriam reger esse novo modo de trabalho. Segundo Ana Carolina de Souza Nogueira, advogada trabalhista do Escritório Nogueira Gontijo Sociedade de Advogados, não existe uma lei específica para o home office nos moldes que está sendo praticado durante a pandemia. “A recente Reforma Trabalhista instituiu o teletrabalho que consiste no trabalho realizado à distância, feito através do manejo de tecnologias da informação e de comunicação, e que não pode ser confundido com o atual modo de trabalho remoto”.

De acordo com a advogada, a principal diferença entre as duas categorias é que, no teletrabalho, o empregado não tem seus horários controlados pelo empregador e, consequentemente, não recebem horas extras. “Já o colaborador que trabalha em home office, mas não foi contratado na modalidade teletrabalho e nem teve alteração contratual expressa para tal modalidade, mantém o controle de horários, que pode ser realizado de forma remota por meio de plataformas criadas com tal objetivo”.

Outro ponto amplamente discutido sobre o trabalho em casa é referente à estrutura e aos custos para a realização das atividades. Ana Carolina explica que quando se trata de teletrabalho, a responsabilidade pela aquisição, manutenção ou fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à prestação do serviço remoto é acordada entre empregador e empregado no momento do contrato de trabalho. “Já em relação ao empregado que simplesmente trabalha em home office, seu contrato não permite negociação, de modo que, partindo do princípio geral que quem arca com o ônus da atividade é o empregador, compete a ele providenciar a estrutura de trabalho remoto”.

Segundo a advogada, não existe uma norma regulamentadora específica para o trabalho à distância, mas – em razão do aumento de trabalhadores nesta condição – o Ministério Público do Trabalho editou a Nota Técnica 17/2020, que traça diretrizes de saúde e segurança do trabalho para a modalidade, e prevê como será efetivada a fiscalização de tais condições. Caso o empregador não cumpra as normas, ele poderá ser autuado e multado. “A inobservância das normas de saúde e segurança que venham a efetivamente causar o adoecimento do empregado pode ocasionar processos judiciais que levam à condenação do empregador ao pagamento de indenizações”.

Ana Carolina frisa que cabe ao empregador proporcionar um ambiente ergonomicamente adequado e instruir o funcionário quanto às precauções que devem ser tomadas para evitar doenças e acidentes de trabalho, devendo o empregado assinar um termo de responsabilidade se comprometendo a seguir as orientações. “O trabalhador deve ser instruído tanto em relação à maneira como o mobiliário e equipamentos devem ser utilizados, como também em relação a eventuais pausas que o empregado deve fazer, ginástica laboral, entre outras rotinas”.

Cabe ainda ao empregador declarar todo o mobiliário e equipamento fornecidos em contrato, assim como guardar as notas fiscais dos mesmos e recibos de entrega, podendo também lançar mão de um profissional habilitado, que vá até o local onde o trabalho está sendo prestado, para verificar se as condições efetivas atendem às exigências legais como altura das mesas, cadeiras e computador, apoio para utilização de teclados e mouse, headsets, entre outros. “Para fiscalizar se o ambiente está adequado às condições de trabalho, tanto funcionário quanto empresário podem se utilizar de imagens ou mesmo testemunhas para demonstrar se está tudo conforme a lei determina”.

 

A arquitetura como aliada


A arquitetura bem pensada pode ser uma grande aliada para resolver questões jurídicas trazidas pelo uso intenso do home office durante a pandemia
Diego Rocha Fotografia


Nesta pandemia, Maria Fernanda Silva de Oliveira, arquiteta do escritório Estúdio 4 Soluções, já perdeu a conta de quantos homes offices já realizou. “Alguns são feitos pelos próprios clientes, outros são realizados em parceria clientes e empresas e o terceiro é feito totalmente pelas empresas para os funcionários”, explica.

Independente de como é a forma de contratação do serviço de arquitetura, o cuidado é o mesmo. “O local de trabalho deve ser, no mínimo, igual ao oferecido pela empresa, porém a gente sempre vai além. Oferecemos ergonomia, com a especificação de mobiliário adequado, um bom projeto luminotécnico, temperatura ambiente confortável, mas também aconchego e a preocupação que esse ambiente esteja em total sintonia com o restante da casa porque isso também é importante para motivar e deixar os funcionários mais felizes”, finaliza Maria Fernanda.

 

Maria Fernanda - do Estúdio 4 Soluções: o local de trabalho deve ser, no mínimo, igual ao oferecido pela empresa, cuidando para que o ambiente também esteja em total sintonia com o restante da casa.

 

Enquanto Cristo Redentor chama atenção para a Esclerose Múltipla, portadora da doença ganha ouro em Tóquio

Na última segunda-feira, dia 30 de agosto, quem olhou para o Cristo Redentor pôde observar que ele estava iluminado com a cor laranja. A razão é simples: apoiar a campanha do Agosto Laranja, no Dia Nacional de Conscientização da Esclerose Múltipla. Ainda naquele dia, uma portadora da enfermidade mostrava ao mundo a superação e a garra mesmo diante das limitações. Aos 56 anos de idade, a brasileira Beth Gomes conquistou a medalha de ouro nas Paralimpíadas no lançamento de disco na categoria voltada para os atletas com deficiência mais aguda.

 

Para quem não conhece, o PhD, neurocientista, psicanalista e biólogo Fabiano de Abreu explica que a esclerose múltipla é “uma doença autoimune que afeta o cérebro e a medula espinhal”.  No caso da atleta brasileira, ele lembra que “depois de um desses episódios, todo o lado do seu corpo ficou paralisado, o que dá mais destaque ainda ao seu feito notável”, acrescenta.

 

Recentemente, Fabiano se juntou ao cientista e biólogo canadense Henry Oh e juntos publicaram um artigo apresentando detalhes pouco difundidos sobre a doença, que hoje afeta 35 mil brasileiros. O neurocientista luso-brasileiro explica que a esclerose múltipla é uma patologia que atinge o cérebro, bem como seus nervos ópticos e a medula espinhal. “Quando a bainha de mielina está em seu estado normal e saudável, os sinais nervosos são enviados e recebidos rapidamente. Porém, quando o indivíduo possui essa doença, o sistema imunológico do seu corpo trata a mielina como uma ameaça, atrapalhando o envio dos comandos do cérebro até o restante do corpo, denominado como desmielinização”, destaca.

 

Nesse sentido, o chefe do departamento de saúde da Universidade Estadual de Idaho e eleito melhor professor da saúde do ano nos Estados Unidos, Henry Oh observa que reconhecer quais pacientes com a enfermidade estão em maior risco de complicações respiratórias é fundamental, “pois isso pode ajudar o clínico a triar cuidadosamente esses pacientes e iniciar medidas preventivas apropriadas ou cuidados para diminuir a morbidade e mortalidade associadas”.

 

Segundo o neurocientista luso-brasileiro, os tratamentos para a esclerose múltipla são à base de corticoides, atividade física, alimentos anti-inflamatórios e ricos em gorduras insaturadas. “O elemento lítio vem sendo estudado e demonstrando efeitos benéficos, sendo um tratamento eficaz para esta patologia”, acrescenta. Além disso, Abreu revela que os pacientes com Esclerose Múltipla (EM) têm maiores probabilidades, chegando a média de 97%, de manifestar déficits cognitivos e maior risco de apresentar doenças neurodegenerativas, como por exemplo a doença de Alzheimer. “Para estes casos, sugiro atividades para a neuroplasticidade como leitura, jogos de lógica, treinamento cognitivo, escrita, não fazer uso de substâncias químicas como drogas incluindo a maconha (Cannabis sativa), já que esta causa comprometimento no desempenho dos neurônios que resulta em atrofia e inativação que comprometem a inteligência, não fazer uso de álcool, cigarro, obrigando-se em manter uma vida saudável”, completa.



Principais impactos da LGPD nas relações de trabalho

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD - Lei nº13.709/2018) prevê regras e princípios que devem ser observados quando da utilização de dados pessoais pelas empresas privadas e públicas. Naturalmente, essa legislação impactou a relação entre empregados e empregadores, tendo em vista o grande fluxo de informações pessoais a ela inerentes. 

A LGPD deve ser observada em todo o desenvolvimento da relação trabalhista, isto é, desde o processo seletivo até após a dissolução do contrato de trabalho, visto que a empresa precisa armazenar informações de antigos funcionários para fins trabalhistas e previdenciários. É certo que uma grande quantidade de dados pessoais, seja do próprio colaborador e até mesmo de seus familiares, abastecem toda e qualquer relação laboral. 

De início, a empresa deve identificar os tratamentos de dados pessoais que realiza para verificar se há base legal na LGPD que o autorize (arts 7º e 11) e poder aferir se os dados coletados são adequados e se são realmente necessários para atingir determinada finalidade (art. 6º, incisos I, II e III).

 E falando em base legal, nas relações trabalhistas as principais bases legais utilizadas são: cumprimento de obrigação legal e a execução de contrato.

 

É importante a empresa compreender qual é a sua posição enquanto agente de tratamento de dados pessoais dentro da relação trabalhista. A LGPD define como agente de tratamento de dados pessoais o controlador e o operador (art. 5º, inciso IX). Pelos termos da lei, ao controlador competem as decisões referentes ao tratamento de dados pessoais e ao operador cabe a realização efetiva do tratamento de dados em nome do controlador. 

Como regra, as empresas assumirão o posto de controladora em relação ao tratamento dos dados pessoais dos seus colaboradores. Por sua vez, assume a posição de operadora, por exemplo, uma empresa terceirizada, contratada pelo controlador para fornecer benefícios aos seus colaboradores. 

Identificar a posição que o agente assume na cadeia de tratamento de dados é de suma importância, pois isto definirá o regime de responsabilidade e norteará o reajuste das cláusulas contratuais mantidas pelas empresas com os seus fornecedores e os seus colaboradores. 

Na condição de controladora, a empresa tem a responsabilidade de informar os seus colaboradores de como os seus dados pessoais são tratados, indicar as medidas técnicas e administrativas para prevenir incidente envolvendo os dados pessoais, oferecer treinamentos para construir a cultura de proteção de dados dentro da empresa, estabelecer políticas de privacidade e proteção de dados que devem ser seguidas pelos colaboradores, exigir a adequação das empresas com quem compartilha dados pessoais dos colaboradores, conhecer os principais riscos à segurança da informação dentro da empresa para adotar medidas efetivas a fim de mitiga-los, dentre outras condutas. 

Além disso, a LGPD impacta a contratação de pessoas menores de idade ao trazer regras específicas para tratamento de dados pessoais de crianças e adolescentes (art. 14). Assim, empresas que empregam menores de idade devem providenciar a coleta do consentimento específico e em destaque de pelo menos um dos pais ou responsável. 

Uma grande preocupação das empresas tem sido o prazo de guarda dos dados pessoais, tendo em vista que a LGPD determina a eliminação dos dados após o término do seu tratamento (art. 16) e isso tem grande impacto nas relações trabalhistas, haja vista os seus vários reflexos após o encerramento do contrato de trabalho, que pode ainda gerar o ajuizamento de reclamações trabalhistas ou a necessidade de esclarecimentos previdenciários para a aposentadoria do empregado. 

No contexto trabalhista há uma grande quantidade de documentos e para melhor organização a empresa deve criar uma política específica para a gestão dos prazos dos documentos armazenados. O período de armazenamento deve estar fundamentado no respectivo artigo de lei. Por exemplo, acordos de compensação de horas devem ser armazenados por 05 anos, com fundamento no art. 7º, inciso XXIX, CF; atestado médico ou abono de falta podem ser armazenados por até 10 anos, com fundamento no art. 46 da Lei nº 8.212/91 e no art. 225, § 5º do Decreto 3.048/99. 

Por fim, um dos temas que vem causando bastante controvérsia é o uso do ponto eletrônico biométrico, considerado como um dado pessoal sensível (art. 5º, II).

 Considerando o que dispõe o §2º, do art. 74, CLT, bem como a Portaria 1.510/09 e a Portaria 373/11, ambas do Ministério do Trabalho e Emprego, podemos argumentar que a coleta do dado biométrico para registro de ponto se enquadra na hipótese do art. 11, II, “a” – obrigação legal ou regulatória pelo controlador –, já que a CLT determina a obrigatoriedade do registro para empresas com mais de 20 funcionários, ou, na hipótese do art. 11, II, “g” – garantia da prevenção à fraude e à segurança do titular, nos processos de identificação e autenticação de cadastro em sistemas eletrônicos. 

Ainda não há um posicionamento da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) sobre o tema, mas, considerando a grande influência que a LGPD sofreu da GDPR, é válido verificar como a questão é tratada na União Europeia, que já possui uma cultura de proteção de dados muito mais consolidada. 

O Parecer nº 02/2017 do GT 29 orienta “pela utilização da biometria no caso de controle de ponto desde que esses dados sejam utilizados exclusivamente para essa finalidade”.

 Assim, para a coleta da biometria pela empresa estar em conformidade com a LGPD é necessário que o seu uso se restrinja as finalidades acima mencionadas (controle de jornada e prevenção à fraude), sendo indicado o uso de medidas de segurança mais rígidas por tratar-se de dados sensíveis, tais como a criptografia. 

Por fim, é importante que as empresas tenham consciência que não existe receita mágica para a adequação à LGPD, de modo que cada empresa deve ter um projeto desenvolvido sob medida para si.

 



Juliana Callado Gonçales - sócia do Silveira Advogados e especialista em Direito Tributário e em Proteção de Dados (www.silveiralaw.com.br)


As lições de liderança no esporte para o mundo corporativo

Liderança e esporte
Divulgação
Nas madrugadas, acompanhando os Jogos Olímpicos de Tóquio, vibrei com a medalha de prata conquistada no skate pela “fadinha” Rayssa Leal. Com Rebeca Andrade, na ginástica artística, Ítalo Ferreira, primeiro campeão olímpico no surfe, e tantos outros atletas, vivi a emoção dos que chegaram ao tão sonhado pódio. Enquanto torcia pelo show de altas performances atléticas, que tornaria o meu dia seguinte mais vibrante, eu pensava no esporte como minha primeira grande escola de liderança.

Por quase nove anos fui jogadora de voleibol em um clube na cidade de São Paulo. O vôlei, justamente, me estimulou não apenas a competir, como também a liderar.

As lições de liderança que o esporte ensina são surpreendentes. Quando saio das quatro linhas da quadra e me lanço no mundo corporativo, vejo inúmeras conexões entre as modalidades esportivas e o ofício de liderar.

No esporte, as regras são claras e a competição é baseada em alta performance. No ambiente corporativo, as normas do jogo podem variar de acordo com a atuação do juiz, que no caso é o gestor.

Os “atletas” corporativos deveriam jogar no mesmo time. A realidade, porém, se mostra diferente. Em muitas situações, estes jogadores se transformam em adversários, esquecendo que estão disputando o mesmo campeonato.

Embora este comportamento não seja via de regra no time empresarial, reúno aqui algumas lições de liderança que o esporte pode proporcionar.

 

Sete lições de liderança inspiradas no esporte

  1. 1. Treine diariamente com disciplina para ter eficiência e atingir resultados:

Exercitar a alta performance é compromisso diário no mundo corporativo. Mas o que fazer quando não nos sentimos plenos para desempenhar nossas tarefas? O profissional precisa saber que sempre tem a alternativa de “ficar no banco”. Fora das “quatro linhas”, este é um lugar para reflexão e mudança de atitude. Vale lembrar que em uma empresa o jogo é para valer, com placares positivos a atingir. E que nunca nos esqueçamos: há uma imensa plateia sempre atenta à nossa atuação.

  1. Competição colaborativa valoriza habilidades individuais e a somatória do todo:

Sem disciplina, persistência e determinação, qualquer treino é inútil para aprimorar a técnica profissional. Por isso, dar prioridade aos compromissos laborais é fundamental. A maneira como encaramos as exigências, as regras e os desafios nos impactam como pessoas, mas reflete, decisivamente, no desempenho de nossa equipe.

  1. Resiliência para seguir em frente, mesmo quando não vencemos o jogo ou a negociação:

Qualquer time, por mais preparado e coeso que seja, está sujeito a sofrer uma derrota. Mas independentemente da tristeza e da frustração, a dignidade deve ocupar sempre o topo do pódio de uma equipe. E cumprimentar nossos rivais, de cabeça erguida, é uma atitude esperada de nossa parte.

  1. Competição comigo mesmo para ser melhor hoje do que ontem:

O aprimoramento deve ser o nosso norte. Um profissional não deve se furtar a competir consigo mesmo sempre em busca da melhor gestão e dos bons resultados. Ao mesmo tempo, é preciso ter consciência de que individualmente não se ganha o jogo. Em uma equipe, é fundamental reconhecer, compreender e respeitar as forças e fraquezas de cada jogador. Um time é a somatória de habilidades e talentos. Quanto mais sinergia mais vitórias somamos.

  1. Respeito às individualidades:

No universo corporativo, todos são nossos concorrentes, inclusive as pessoas com quem mantemos laços de amizade. Jogo é jogo. Mas fora do campo, deve haver espaço para as semelhanças. E mesmo não existindo afinidade, é preciso respeitar cada pessoa em suas peculiaridades e entendimentos do mundo.

  1. Celebre a impermanência do momento presente:

É fundamental comemorarmos todas as vitórias, respeitando sempre o time perdedor. Além de celebrar, devemos agradecer e ao mesmo tempo estar preparados para lidar com frustrações e perdas.

  1. Um jogo é só um jogo:

Perder uma partida não é o fim do mundo. Afinal, um jogo é apenas um jogo. Precisamos, sim, ter em mente que haverá oportunidade para treinar, aprimorar as técnicas e táticas e transformar as situações para vencer a competição.

No esporte, aprendi a viver sob estresse, submetendo-me à pressão da arquibancada, dos técnicos e do parceiro de jogo, que torcia pelo erro para ocupar a minha titularidade na quadra.

No universo do trabalho, especialmente quando se fala do comportamento de alguns parceiros laborais, não há diferença. Nem todos torcem por você e muitos almejam sua posição e seu cargo.

Em minha atividade profissional, a concentração, o foco e o simples respirar, pausado e consciente, sempre foram meus aliados no momento de assumir riscos, pensar diferente e surpreender o time adversário. Mas lembre-se: o tamanho do risco será sempre seu e as jogadas rápidas e inusitadas podem trazer a vitória, assim como a derrota.

Como contei antes, por alguns anos joguei vôlei. E também fui, por muito tempo, capitã do time. Tecnicamente, eu não era a melhor, a mais alta, a mais ágil. Mas me destaquei por saber lidar com as pessoas, pela facilidade no relacionamento interpessoal e por ajudar na mediação de conflitos. Mesmo diante de um placar de 10x0, minha disposição para liderar e incentivar o time a nunca desistir sempre fez a diferença para a equipe.

Esta escola de liderança esportiva também me leva a sonhar. Penso no dia em que seja obrigatório a todos os líderes terem vivência em esportes coletivos competitivos. Certamente, a conquista do pódio irá além da vitória. Estaremos, sim, diante de uma experiência transformadora disputada nas quatro linhas do mundo corporativo.

 

Ligia Costa - Escritora, palestrante e pesquisadora. Fundadora do Thank God it’s Today, agência dedicada a desenvolvimento humano e promoção de Inteligência Emocional e Mindfulness para equidade de gênero, diversidade e inclusão, é precursora no Brasil do Movimento “Liderar com Amor Gera Lucros”. Graduada em Marketing pela Universidade Mackenzie, com pós-graduação em Gestão Organizacional e Relações Públicas pela ECA-USP. Também é certificada em Mindfulness pelo Centro de Felicidade do Butão. Professora na Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV/ESSP), tem no currículo certificação em Neurociências, Inteligência Emocional e Mindfulness pelo instituto SIYLI, criado no Google, na Califórnia, e reconhecido em mais de 50 países com programas e eventos direcionados a dezenas de milhares de profissionais.Com atuações destacadas na LucasArts, de George Lucas, no Vale do Silício, Estados Unidos, trabalhou durante 18 anos como executiva em multinacionais. Teve passagens por grandes empresas, como Ogilvy Mather, Neogama BBH e Brasil Telecom. Dirigiu o marketing do Yahoo para a América Latina, liderando equipes em oito países.Em 2012, Ligia Costa foi eleita executiva em tecnologia destaque pelo jornal Valor Econômico

Dia da Amazônia: 5 curiosidades incríveis sobre um dos biomas mais ricos e diversos do mundo para o turismo sustentável

Turista, contemplando uma castanheira na Reserva Cristalino Lodge
Cristian Dimitrius


Queridinha dos “gringos” e muito pouco explorada pelo turista brasileiro até então, a Floresta Amazônica segue em alta nesta retomada do turismo. Além da vantagem de ser um destino de natureza, isolado de grandes centros, o bioma esconde em seus domínios uma série de curiosidades incríveis que só reforçam a importância deste precioso ecossistema para o meio ambiente como um todo.

E com um dia para chamar de seu, celebrado no próximo dia 5 de setembro, o hotel Cristalino Lodge, um dos melhores ecolodges do mundo segundo a National Geographic Traveler, situado no município de Alta Floresta, MT, sul da Floresta Amazônica, listou algumas curiosidades surpreendentes sobre o bioma.

Confira:


- Tamanho que impressiona!

Floresta Amazônica, visto do alto de uma das torres de observação do Cristalino Lodge, no MT
João Paulo Krajweski

Cerca que de 60% de todo o território brasileiro é ocupado pelo bioma Amazônico, que se faz presente também em nove estados diferentes, sendo: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Roraima, Rondônia e Tocantins. São cerca de 6,9 milhões de km², que compreendem, além do Brasil, outros oito países, como Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela.  

 

- Biodiversidade variada

Macaco-aranha-de-cara-branca, na Reserva Cristalino Lodge
João Paulo Krajewski

A Amazônia abriga a maior e mais diversificada biodiversidade do mundo, com incontáveis espécies de animais e plantas que sequer puderam ser estudadas ainda. Segundo estimativas, acredita-se que cerca de 20% de toda a fauna do planeta viva na Amazônia. Destaque para algumas espécies endêmicas, como o imponente Gavião-Real, também conhecido como Harpia, o macaco-aranha-de-cara-branca, e a suçuarana, que vez ou outra, podem ser avistados na Reserva Cristalino Lodge.  

 

- Um nação no top 10

 

Reserva Cristalino Lodge, no sul da Floresta Amazônica,
João Paulo Krajweski

Se a Amazônia fosse um país independente, ela seria o 6º maior do mundo em extensão territorial. Um terço de todas as árvores do mundo estão na região.

 

- Água que não acaba mais

Rio Cristalino, no Sul da Floresta Amazônica
João Paulo Krajewski

Além de abrigar a maior bacia hidrográfica do mundo, com mais de 7 milhões de km², a Amazônia abriga ainda o segundo maior rio do planeta, o Rio Amazonas, atrás apenas do Rio Nilo, no Egito. São incríveis 6.400 quilômetros de extensão e mais de 1.100 afluentes.


- Preserve!

Amanhecer na reserva Cristalino Lodge
João Paulo Krajewski


Nos últimos 50 anos, cerca de 17% de todo o bioma amazônico foi devastado por ações diretas ou indiretas do homem. São mais de 729.781,76 km² de áreas afetadas, incontáveis árvores ceifadas e espécies prejudicadas. Preserve. Respeite a natureza. Fomente o turismo sustentável.

 

Sobre o Cristalino Lodge

O Cristalino Lodge é um destino privilegiado na Amazônia para amantes da natureza. O hotel está localizado em Alta Floresta-MT, em uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) de 11.399 hectares – uma área seis vezes maior do que o arquipélago de Fernando de Noronha. Só de aves, são 595 espécies diferentes já catalogadas, muitas delas raras para a ciência. A alta biodiversidade da região atrai turistas do mundo todo em busca de conforto e contato com a floresta autêntica no coração do Brasil.

O Cristalino possui 18 acomodações com lençóis Trousseau 300 fios, amenidades Granado, duas torres de observação de 50m de altura, atividades como trilhas de passeios guiados, canoagem e banho de rio no deck flutuante. Todos os quartos são abastecidos com energia solar, garantindo conforto e bem-estar. Desde 1990, a Fundação Ecológica Cristalino contribui com o lodge no desenvolvimento de programas de conservação, educação e pesquisa em prol da biodiversidade. Eleito pela National Geographic Traveler como um dos 25 melhores ecolodges do mundo, o Cristalino recebeu o certificado GreenLeaders TripAdvisor na categoria Platinum e foi vencedor do Sustainable Vision Award pela Brazilian Luxury Travel Association - BLTA.

 

 

CRISTALINO LODGE
Alta Floresta, Mato Grosso
Fones: +55 (11) 3071-0104,

+55 (66) 3521-1396
www.cristalinolodge.com.br
e-mail: office@cristalinolodge.com.br

Formulário de reservas: http://cristalinolodge.com.br/pt/reservations/booking-form/


Preço médio do diesel fecha agosto com nova alta, e diferença desde o menor valor do ano chega a 23%, aponta Ticket Log

Preço do litro ficou 0,64% mais caro no fechamento do mês, comercializado a R$ 4,834


De acordo com o último levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), o mês de agosto se encerra com mais um período de alta para o diesel, avanço de 0,64% em comparação a julho. Desde o início do ano as bombas de todo o País registraram aumentos consecutivos para o combustível, e o diesel S-10 também ficou 0,58% mais caro, comercializado a R$ 4,888.

“Como já era previsto, mais um período se encerra com alta para o diesel, e no caso do comum, quando comparamos a média do mês de agosto, com o menor valor registrado no ano, que foi em janeiro, com o litro a R$ 3,93, a diferença chega a 23%”, pontua Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil.

Em todas as regiões brasileiras, tanto o diesel comum quanto o tipo S-10 apresentaram aumentos no preço médio no fechamento do mês. Assim como na primeira quinzena de agosto, no Nordeste foram registradas as altas mais significativas, de 0,85% para o tipo comum, e 0,68% para o S-10.

A Região Norte lidera o ranking dos preços médios mais altos, com o diesel comum a R$ 5,039, e o diesel S-10, a R$ 5,104. No Sul, os valores mais baixos por litro foram registrados: o tipo comum foi comercializado a R$ 4,467, e o tipo S-10, a R$ 4,498.

O diesel comum mais caro do País foi encontrado no Acre, a R$ 5,746, avanço de 0,47% no comparativo com julho. Já no Paraná, o preço médio mais baixo foi registrado pelos postos, a R$ 4,394. O cenário no recorte por estado é o mesmo para o diesel S-10, comercializado nos postos acreanos a R$ 5,705, e nos postos paranaenses, a R$ 4,424.

Os maiores aumentos dos preços médios foram registrados no Sergipe, de 2,54% no caso do diesel comum, e de 1,43% do tipo S-10. O Rio Grande do Norte foi o estado no qual o valor médio recuou, 0,48% o tipo comum, e 0,49%, o tipo S-10, na comparação com o fechamento de julho.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.

 


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Reabertura dos estádios: no olho do furacão

Mais de quarenta dias depois do jogo final da Copa América no Brasil, estamos diante de um novo dilema quanto à reabertura de estádios de futebol para o público. Os clubes não vão poder colocar dentro das arenas um número igual de torcedores, mas a maioria deve ter, no máximo, entre 20% e 40% da capacidade dos estádios, e alguns vão exigir resultado de exame negativo para covid-19 ou comprovante de vacinação. É esperado que em algum momento vamos voltar à vida normal. Mas, é possível saber quando?

Em 2020, imaginávamos que a pandemia passaria em alguns meses. Mas hoje sabemos que era uma previsão mais emocional do que racional. Em Curitiba, mais até do que em outros lugares, a lembrança da pandemia da gripe de 2009 é bastante revivida. Quem passou por esse período na linha de frente dos hospitais, lembra que os tempos mais difíceis duraram menos de um ano, e essa experiência nos dava a esperança de que em 2020 seria parecido. Na ingenuidade desse começo da pandemia, não levamos em conta que o vírus do H1N1 era “parente” do vírus da gripe de 1918 e que já existia uma memória imunológica na população. Além disso, a vacina para outros tipos de gripe já é produzida há mais de 50 anos, portanto, o surgimento do imunizante seria apenas uma questão de tempo. Depois de 16 meses estudando o coronavírus, já não somos mais tão ingênuos. A velocidade de disseminação, a severidade da doença e a suscetibilidade da população são muito maiores para a covid-19 do que para o H1N1. O cenário mais provável é que devemos ficar com o coronavírus circulando entre nós para sempre, porém, causando casos com menos gravidade ao longo do tempo.

Algo que aprendemos é observar o que acontece em outros países. Em janeiro de 2021, nos Estados Unidos, o número de doentes entrou em uma curva acentuada de queda, e isso ocorreu alguns dias após o início da campanha de vacinação. Nesse momento, o país tinha menos de 10% da população vacinada, quantidade insuficiente para ter impacto na transmissão. Ainda é um mistério por que a curva de casos se comportou dessa maneira, mas é fato que ascensão e queda rápidas ocorrem periodicamente. O que se seguiu foi uma onda de euforia e a impressão que a pandemia tinha terminado. Até então obrigatório, o uso de máscaras em estabelecimentos comerciais passou a ser opcional em alguns estados e a vida voltou praticamente ao normal. Em abril, por exemplo, mais de 40 mil torcedores assistiram a um jogo de baseball no Texas, sendo esse o primeiro com estádio 100% ocupado nos EUA. Mas em julho, os casos voltaram a aumentar e agora dobram a cada 15 dias, em ascensão logarítmica mais uma vez. Assim como ocorre na Europa e em Israel. Sem entender por que isso ocorre, tentar acertar o dia que a pandemia vai terminar é como prever o tempo com 6 meses de antecedência.

Como o vírus precisa de contato próximo para ser transmitido, aglomerações são facilitadores da transmissão. Nesse aspecto, mais de 40 mil pessoas circulando pelo mesmo espaço soa como um comportamento arriscado. É claro, podemos diminuir as chances de contágio. As pessoas podem circular por corredores diferentes, ser testadas antes de ir ao estádio, ficar em ambientes abertos, todas com máscara, sem contato próximo... Quanto tempo até que as transmissões dos jogos possam mostrar torcedores agarrados, comemorando um gol, um título? Quem vai impor obediência às regras? Os clubes? Eles estarão mais preocupados em evitar a transmissão da covid-19 ou em garantir que seus clientes tenham bons momentos?

Hoje, estamos no “olho do furacão”; a chuva passou e o vento diminuiu, mas isso não quer dizer que não haja mais tempestade. Só não vamos repetir a história de EUA e Europa por milagre. Deveríamos nos beneficiar da experiência de outros países e nos permitir observar o que vai acontecer nos próximos meses antes de retomar atividades com maior risco de transmissão e menor benefício para a população.

 

Marcelo Abreu Ducroquet - infectologista e professor do curso de Medicina da Universidade Positivo.

 

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