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quinta-feira, 13 de abril de 2017

É POSSÍVEL MANTER A DIETA NA PÁSCOA?



 A nutricionista da rede dr.consulta Mariana Amaro dá dicas de como não fugir da boa alimentação no tradicional almoço do feriado e indica cuidados na hora de escolher os chocolates


Páscoa é tempo de se reunir ao redor da mesa e, para muitos, um feriado para saborear bacalhau e outros peixes feitos com bastante azeite, arroz e batatas de acompanhamento. No território dos doces, surgem as tradicionais colombas – receita italiana de bolo, que é comprado ou feito na data – e dezenas de tipos de chocolates dos mais diversos formatos e sabores para presentear ou servir de sobremesa.

Tudo isso é um convite a refeições para lá de fartas e até ao exagero, o que pode desanimar de vez quem fez esforço para começar aquela prometida dieta depois do carnaval. Para alegria de quem quer manter a boa relação com a balança, a nutricionista da rede dr.consulta Mariana Amaro dá boas dicas. 

Para a nutricionista, existe uma corrente atualmente que tenta criar “anjos e demônios” na alimentação, e é preciso que as pessoas se conscientizem de que nem tudo é absolutamente proibido. “Na maioria dos casos, é preferível que a pessoa consuma com moderação o que gosta e até que faz parte da sua tradição de família, no caso de datas como a Páscoa. A privação ou exclusão completa de alguns alimentos podem ser ruins no aspecto emocional e psicológico e até gerar comportamentos compensatórios muito piores em outro momento”, esclarece.


CONFIRA AS DICAS DA NUTRICIONISTA
Para o almoço de Páscoa


Bacalhau sim, mas com pouca gordura
A melhor maneira é consumi-lo cozido ou feito no forno, não adicionando muito azeite, manteiga ou creme de leite. Outra boa opção é prepará-lo desfiado com vegetais ou grão de bico.

É importante ter cuidado ao dessalgar o peixe, em especial, se pessoas que têm restrição no consumo de sódio forem consumi-lo. 


Bacalhau: fonte de ômega 3
A gordura do bacalhau é da família ômega, a chamada gordura boa, que ajuda na proteção contra as doenças cardiovasculares. Nesse sentido, consumir o bacalhau com moderação pode ser até uma boa pedida, dependendo da condição clínica do paciente. A única questão é a quantidade de gordura que adicionamos no preparo.


Acompanhamentos mais nutritivos e menos gordurosos
Os legumes são opções muitas vezes mais saborosas, mais ricas em vitaminas, minerais e fibras do que as batatas. Uma boa alternativa é servir vegetais assados ou tomates recheados, por exemplo. 

Os vegetais folhosos também são bons acompanhamentos, refogados, cozidos ou até como entrada, na forma de salada. As melhores saladas são aquelas compostas por folhas, legumes e grãos. Evite colocar queijos, tomate seco ou outras conservas de vegetais, molhos, ovos ou batata palha. Esses acompanhamentos podem ser muito gordurosos e pesar na sua inocente salada. 


Substitua arroz branco por integral ou por outros grãos 
A substituição de arroz branco por integral é ótima do ponto de vista nutricional. A quinoa, a cevadinha e o trigo podem ser misturados ao arroz ou consumidos à parte. Todos esses grãos integrais são excelentes fontes de fibras e de nutrientes, como vitaminas e minerais. Mesmo assim, consuma com moderação.

Se for servir farofas, cuidado com a gordura usada no preparo. Para torná-la mais nutritiva, uma solução é incluir grãos e sementes oleaginosas (castanhas ou amêndoas), que são fontes de proteína, fibras e gorduras boas – as insaturadas). Abobrinha refogada e frutas suculentas, como o abacaxi, trazem umidade que seria conquistada com a adição de ingredientes gordurosos.


Hidratação sempre
Deve-se lembrar que normalmente o almoço de Páscoa é ainda no tempo quente. É fundamental, portanto, incluir sucos naturais aos almoços e jantares. Se fizer questão do vinho, testar uma receita de sangria pode ser uma boa. É uma bebida que mistura frutas, suco, água e vinho, podendo ser muito refrescante e ajudar na hidratação. Novamente, deve-se ter cuidado com a quantidade quando o objetivo é gerenciamento do peso.



Acerte na escolha do chocolate

Qual o tipo de chocolate mais indicado?
O chocolate com maior percentual de cacau é o mais rico em elementos antioxidantes, por isso, sempre será a melhor escolha do ponto de vista nutricional. Mas o nível calórico dos chocolates é semelhante, por isso, para quem não se adaptou ainda ao sabor mais amargo, o recomendável é consumir o tipo de que gostar mais. 

Escolhendo aquilo de que gostamos, conseguiremos nos satisfazer com uma porção moderada, o que não atrapalha demais a dieta para perda de peso. 



Qual a quantidade de chocolate recomendada para crianças? E para adultos?
A porção padrão média para adultos gira em torno de 25 gramas. Porém, isso é muito generalizado – o ideal mesmo é que cada um calcule com o seu nutricionista a dose certa para não comprometer a sua dieta. 


E sobre os diabéticos, tem uma orientação sobre qual tipo de chocolate consumir? É verdade que os chocolates dietéticos têm menos açúcar, mas são mais gordurosos que os demais?
Para os diabéticos, existem as versões diet no mercado. Na maioria dos casos, eles têm mais gordura do que as versões normais, por isso, é muito importante estar sempre atento às informações nas embalagens dos produtos. 


Confirma o número de calorias por tipo de chocolate*:

Chocolate branco 135 cal

Chocolate ao leite 135 cal

Chocolate ao leite diet 140 cal

Chocolate ao leite com castanha-do-pará 140 cal

Chocolate meio amargo 119 cal

Chocolate 70% 144 cal

*Porção de 25g, equivale a quatro quadradinhos de um barra de chocolate



dr.consulta



CRMV-SP alerta sobre cuidados na compra de pescados para a Páscoa



Consumo de peixes deve aumentar 15% neste período e Conselho destaca papel do médico-veterinário e do próprio consumidor na inspeção destes alimentos


A Páscoa de 2017 deve registrar crescimento de até 17% na venda de pescados nacionais em relação ao mesmo período de 2016, segundo expectativa da Associação Brasileira da Indústria de Pescados (Abipesca). Pensando na saúde da população, o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP) dá continuidade à campanha “No Dia-a-dia Você também é Fiscal”, com o objetivo de informar e orientar a população sobre os cuidados na hora das compras para a Semana Santa.

Assim como outros alimentos de origem animal, o pescado pode transmitir zoonoses – doenças que são passadas dos animais para os seres humanos – e, por isso, precisa ser submetido a exames sanitários que garantam a qualidade do produto. Os alimentos seguros são identificados pelo selo do Serviço de Inspeção, que pode ser federal, estadual ou municipal, uma garantia de que os produtos foram devidamente fiscalizados por médicos-veterinários e estão aptos para consumo.

“A inspeção de alimentos de origem animal é um dos pilares da atuação do médico-veterinário na sociedade. E esse papel se torna mais importante quando há uma demanda concentrada por um produto, como é o caso dos pescados no período da Páscoa”, destacou Mário Eduardo Pulga, presidente do CRMV-SP.

Dados da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, ressaltam a importância do cuidado na compra, conservação, armazenamento e manipulação dos pescados. Em 2016, a secretaria registrou 354 surtos – episódios em que duas ou mais pessoas apresentaram sinais clínicos ao ingerir alimentos da mesma origem – de intoxicação alimentar, sendo que pelo menos três dos que tiveram a origem identificada foram ocasionados por pescados, frutos do mar ou processados.

A compra de produtos com selo de inspeção também garante a rastreabilidade do produto em toda a sua cadeia produtiva. Em fevereiro, por exemplo, o
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) coletou 150 amostras de pescado e constatou que 3% delas apresentavam fraude por substituição de espécies de pescado na embalagem.

Para auxiliar o consumir a identificar qual o melhor pescado para ter à mesa de Páscoa, o CRMV-SP separou algumas dicas. Confira a seguir: 


Aspecto físico:
•    A pele do peixe não pode estar manchada ou furada e deve estar úmida.
•    Os olhos têm de estar brilhantes e salientes.
•    As escamas precisam estar firmes e as brânquias vermelhas.

 
Ambiente:
•    Nos mercados, os peixes devem estar acondicionados no balcão frigorífico.
•    Nas feiras livres, o pescado deve estar dentro de um balcão inox inclinado e envolvido com gelo picado.
•    Pescados embalados precisam ter o selo de inspeção sanitária, data em que foi embalado, prazo de validade e os pedaços não podem estar congelados em blocos.
•    Os pescados vendidos frescos devem ter a origem indicada no balcão de acondicionamento seja nos mercados ou nas feiras livres.    



Este ano o coelhinho só quer saber dos pequenos



AondeConvem realiza pesquisa de consumo online para entender as tendências de compras no varejo brasileiro para a Páscoa deste ano:


·         37% pretende comprar ovos de páscoa apenas para crianças; 27% apenas para crianças e família próxima

·         43% dos entrevistados revela que a compra do ovo mais caro será dedicada às crianças

·         57% planeja gastar até R$50,00
·         28% dos participantes pensa em comprar apenas um ovo de páscoa este ano


Março e abril são os meses em que as listas de compras do supermercado vão ficando mais longas, assim como as tentações nos corredores das lojas. São inúmeras as opções de ovos de páscoa, colombas pascais e novidades deliciosas de comidas e bebidas especiais para preparar a ceia de Páscoa para toda a família.

Este feriado tão religioso, como comercial, cultural e gastronômico não perde sua celebração em nenhum lar brasileiro.

“A Páscoa no Brasil move com toda a rede de varejo e comércio sendo um ótimo momento para aquecer as vendas e oferecer produtos diferenciados. Se o foco para as crianças são as variedades em chocolate, para os adultos não faltarão opções em bebidas, especiarias e muitas variedades para montar um almoço bem criativo”, dá a dica Clineu Junior, CEO e Presidente do AondeConvem no Brasil.

Mas em tempos de orçamento apertado e busca de melhores negócios na hora de ir ao supermercado, o AondeConvem, maior plataforma de mídia mobile do varejo com 8 milhões de usuários no Brasil, aplicou na semana passada uma pesquisa online com 15 mil consumidores para saber o que eles estão realmente colocando no carrinho para a Páscoa deste ano. O AondeConvem, como parte do ShopFully International Group, que alcança 25 milhões de usuários no mundo, acompanha as movimentações do varejo, especialmente em datas comerciais especiais para os brasileiros como a Páscoa, a fim de entender as mudanças comportamentais de compras no nosso mercado.

·         Quantos ovos de páscoa comprar? O levantamento concluiu que a quantidade de ovos de páscoa pretendida por pessoa é baixa - sendo que 28% dos entrevistados responderam ter a intenção de comprar apenas uma unidade. Seguida por 20% dos participantes planejando comprar duas unidades de ovos; 16% deles pretendem comprar três ovos; e 13% respondeu com a intenção de comprar quatro ovos. O restante dos entrevistados apontou para quantidades maiores.

·         Até quanto gastar com cada ovo? Neste quesito, uma maioria de 57% optou pelo valor médio de até R$50,00. Em seguida, outra parte de 13% dos entrevistados responderam por até R$80,00; e 13% até R$100,00.

·         Para quem irá o ovo mais caro? O coelhinho gastará mais mesmo é com as crianças: 43% dos entrevistados apontaram investir o maior valor com os pequenos. Mas o coelhinho se lembrou também dos namorados(as) e parceiros(as) com 17,3% dos entrevistados. E 25% afirmou que não irá comprar uma modalidade mais cara para ninguém.  

·         Quem presentear? Na Páscoa, o coelhinho certamente se dedica nos pequenos: 37% pretende presentear apenas as crianças neste ano, e 27% optou por comprar ovos apenas para crianças e família próxima. Em seguida, 13%, uma porcentagem razoável, decidiu não presentear ninguém este ano.

·         Como você entende a festividade da Páscoa atualmente? 40% dos entrevistados consideram como um momento importante de união da família, e 27% reconhece a Páscoa como relevante para as crianças. 31% dos participantes responderam sobre a Páscoa no Brasil como um feriado reflexivo e religioso.




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