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segunda-feira, 10 de abril de 2017

Espinhas? Chocolate não é o vilão da páscoa, explica dermatologista



Dermatologista Gilvan Alves explica a relação do doce com a saúde da pele

Impossível não relacionar a chegada da páscoa com a alta temporada de chocolates. Um mito comum nesta época é acreditar que comer chocolates impulsiona o surgimento de espinhas. O médico Gilvan Alves, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, assegura que saber escolher qual chocolate ingerir é fundamental para manter a saúde da pele.

"O chocolate não dá espinha, ele não é o vilão. O que estimula a produção de óleo das glândulas sebáceas, piorando o quadro de tem tendência, é o açúcar refinado e o leite de vaca presentes no chocolate", explica o dermatologista.

Para manter a pele saudável e sem problemas, a indicação médica é priorizar sempre os chocolates com maior concentração de cacau e menos leite, como os mais amargos, por exemplo. "Se você comer um cacau inteiro, não vai surgir nada de ruim na sua pele. Isso é a prova de que chocolate não causa espinha, mas sim os ingredientes que ele pode conter", ressalta. 

Considerando o açúcar e o leite como os causadores de problemas, o médico explica ainda que o chocolate branco não é recomendado para quem quer evitar transtornos com a qualidade da pele. Isso por que o chocolate branco não contém cacau, e sim manteiga de cacau, açúcar e leite.

Apesar de não existirem estudos que comprovem a relação entre comer chocolate e ter espinhas, o médico alerta que são necessários cuidados especiais para quem já tem propensão a acne. "Quem já possui um quadro de acne deve evitar a ingestão de doces que contenham alto teor de açúcar e leite de vaca", orienta Gilvan.



Chocolate protege a visão



Só é benéfico o tipo amargo com pelo menos 60% de cacau.


Lojas abarrotadas de chocolates nesta época do ano funcionam como um convite para romper dietas restritivas. Segundo o oftalmologista, Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier a boa notícia é que a iguaria protege a visão de doenças graves que surgem na terceira idade. Mas o consumo deve ser moderado - 70 gramas/dia que equivalem a quatro quadradinhos e naturalmente não precisa se restringir ao período da Páscoa.

O oftalmologista afirma que só faz bem à visão se for do  tipo amargo com pelo menos 60% de cacau. Isso porque, explica, o cacau é rico em polifenóis que mantêm a flexibilidade das artérias e melhoram toda a  circulação, inclusive da retina.  O resultado é a diminuição do risco de DMRI (degeneração macular relacionada à idade) e das doenças cardiovasculares. Hoje a DMRI atinge 3 milhões de brasileiros com mais de 65 anos e é apontada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como a maior causa global de cegueira irreversível. O especialista ressalta que o sinal de alerta é enxergar tortuosidade em linhas retas. Por isso, para maiores de 65 anos recomenda fazer um teste simples, fixando um olho e depois o outro em uma moldura de porta. Caso enxergue o contorno sinuoso deve procurar um oftalmologista imediatamente. A perda da visão decorrentes da degeneração macular, explica,  é causada em 90% dos casos pelo rompimento de neovasos que se formam na retina. A aplicação de laser para secar estes neovasos e de injeções intravítreas pelo oftalmologista podem impedir a cegueira.


Prevenção da catarata

O especialista afirma que o cacau também é rico em flavonoides, um potente antioxidante que combate a formação de radicais livres e adia a formação da catarata, opacificação do cristalino que apesar de ser tratável responde por quase metade da cegueira no Brasil.. O nosso organismo, comenta, produz radicais livres o tempo todo. Por isso não tem como evitar a catarata. Mas se utilizarmos um mecanismo que os  elimine, evitamos a  degeneração precoce das células. Quando a catarata se forma não existe medicamento que devolva a transparência à lente do olho. O único tratamento é a cirurgia em que é substituída por uma lente intraocular para evitar a perda da visão. 


Menor resistência à insulina

Queiroz Neto ressalta que o resultado de um estudo italiano realizado na Universidade de L’Aquilia com portadores de diabetes do tipo 2, demonstrou que o consumo de uma barra de chocolate amargo/dia diminuiu em quase 30%. a resistência a insulina desenvolvida pelas células de quem tem a doença. Significa que o alimento também evita a retinopatia diabética em pessoas que já convive com o diabetes tipo 2 há mais de 10 anos. O sinal da retinopatia é a formação de manchas na visão. Isso acontece devido ao acúmulo de glicemia na corrente sanguínea que obstrui os vasos retinians e leva à formação de neovasos. O tratamento é similar ao da degeneração macular - aplicação de laser e injeções antiangiogênicas. 

O especialista destaca que as diferenças genéticas, de metabolismo, capacidade de absorção  e outros fatores faz com que as pessoas reajam de forma diferente a um mesmo alimento. Ainda assim, conclui, a comprovação das propriedades do cacau  sugere que o chocolate pode funcionar como um aliado da boa visão. 




5 cuidados para evitar a coceira nos cães



Pesquisas realizadas pela Zoetis mostram que o problema aflige ao menos 40% dos cachorros que vão ao veterinário


A coceira em cães pode ser provocada por vários fatores e é um problema frequente – aflige pelo menos 40% dos animais que vão ao veterinário. Para se ter uma ideia, 63% dos 400 clínicos gerais entrevistados recentemente pela Zoetis, companhia global de saúde animal, afirmam que de 3 a 5 consultas realizadas por dia estão relacionadas a doenças dermatológicas.

Além disso, 85% dos veterinários participantes da pesquisa apontam que cresceu a procura dos tutores por especialistas em doenças de pele.
“Os tutores no Brasil veem os animais como membros da família e, por isso, têm buscado cada vez mais informações e atendimento especializado”, afirma o Gerente Técnico de Animais de Companhia da Zoetis, Alexandre Merlo.

Com alguns cuidados, é possível combater diversas causas do prurido – termo técnico para designar coceira. Confira dicas de Alexandre Merlo, lembrando sempre que, se o seu cão apresentar sintomas de alergia, você deve procurar um médico veterinário:


1.          Alimentos: carne bovina, frango e derivados do leite, entre outros alimentos, podem causar alergias intensas nos cães, sendo a coceira um dos principais sintomas. Em alguns casos, pode haver diarreia e até vômito. “Os tutores devem evitar oferecer aos cães alimentos não destinados a eles. Além das alergias, caracterizadas pela coceira, existem as chamadas intoxicações alimentares, em que se observam vômitos e diarreia com sangue – esses casos podem trazer complicações importantes, com necessidade de medicações injetáveis e até internações”, comenta o especialista.


2.          Perfumes, xampus e produtos de limpeza: a composição de alguns desses produtos pode conter agentes alergênicos para os cães e causar irritação na pele, além de intoxicação. “Os tutores devem evitar o contato dos animais de estimação com os produtos de limpeza armazenados e também durante o seu uso em casa. Alguns deles podem causar dermatites de contato, queimaduras na pele e sintomas de intoxicação por inalação. Além disso, xampus inadequados e perfumes fortes também podem trazer riscos aos animais, por isso é importante conversar com o veterinário para saber quais são os melhores produtos para o banho e pós-banho do seu cão”.


3.          Ácaros presentes na poeira: tapetes, cobertores, cortinas, sofás e camas - é vasta a lista de objetos que abrigam a poeira e os ácaros. “O pó pode causar alergias nos animais devido à presença de ácaros microscópicos, sendo a coceira um dos principais sintomas. Às vezes, o tutor acredita que a causa pode ser a picada de pulgas ou de outros parasitas, mas na verdade é um quadro alérgico que afetou a pele por causa de ácaros de poeira. Manter limpos os locais em que o cão permanece pode evitar esse mal. Muitas vezes, é necessário remover tapetes, carpetes e outros tecidos, para evitar a presença dos ácaros.


4.          Pulgas e carrapatos: Alexandre recomenda cumprir a agenda regular de prevenção de parasitas externos para evitar o prurido.. “Mas, se as picadas de pulgas e carrapatos desencadearem um quadro alérgico no animal, procure um veterinário. Existem medicamentos que podem controlar a coceira até que os parasitas sejam eliminados”.


5.          Pólen: assim como no ser humano, também pode causar alergia nos animais, por isso as flores devem ser evitadas nos ambientes com cães que têm alergia. Alexandre alerta que também é preciso tomar cuidado com as plantas em geral, pois dezenas delas, como “comigo-ninguém-pode” e azaléia, são tóxicas para os animais. Ao serem ingeridas, podem provocar vômitos e diarreia, entre outros sintomas.


Quando a causa é desconhecida
Em alguns casos, pode não ser tão fácil encontrar o agente causador da coceira alérgica. Para o cãozinho não sofrer até lá, a Zoetis tem a solução: Apoquel. “Diferente de todas as opções disponíveis no mercado, o Apoquel permitirá ao veterinário propiciar um alívio imediato da coceira, sem efeitos colaterais, enquanto se busca um diagnóstico mais preciso”, afirma Alexandre.
Ao perceber qualquer comportamento fora do comum do seu melhor amigo, como balançar a cabeça inúmeras vezes, coçar-se excessivamente ou, ainda, se ele apresentar feridas na pele, procure um médico veterinário, pois pode se tratar de alergia.





Zoetis



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