Sua empresa já perdeu um grande contrato com parceiro e/ou investidor por influência de notícias negativas sobre a conduta empresarial, veiculadas por meios eletrônicos?
Se a sua resposta for
positiva, sua empresa sofreu o famoso “boicote digital”.
Falhas no compliance, no
sistema de gestão de riscos e na cultura organizacional, podem gerar sérios
prejuízos à boa fama do negócio.
A reputação de uma empresa
é a visão que seus interessados possuem sobre ela. Isso abrange clientes,
fornecedores, funcionários, investidores e o público em geral.
Diversos elementos
influenciam essa percepção, como a qualidade dos produtos ou serviços
fornecidos, a ética empresarial, o serviço ao cliente, as práticas de
sustentabilidade e social, entre outros.
Com o avanço tecnológico,
surgiu-se a cultura do cancelamento, um fenômeno social em que marcas,
instituições e empresas no geral, são boicotadas no ambiente digital em
decorrência de atitudes polêmicas e postagens consideradas discriminatórias e
impróprias.
De acordo com os dados
lançados na pesquisa “Reputação das marcas: o que move o comportamento dos
brasileiros”, publicada pela empresa de Pesquisa e Inteligência de Dados Nexus
da FSB Holding, sobre reputação corporativa na América Latina, 6 em cada 10 brasileiros
(59% da população) deixaram de comprar produtos nos últimos 2 anos por pelo
menos 1 dos seguintes motivos: 47% desrespeito ou discriminação; 42% corrupção
ou fraude; 32% impacto ambiental negativo; 26% politização; 21% xenofobia.
A pesquisa ainda demonstra
que 40% dos brasileiros deixaram de seguir páginas ou perfis de empresas nas
redes sociais por causa de notícias negativas ou denúncias, considerando a
população brasileira acima de 16 anos, são 62 milhões de seguidores perdidos.
Diferente do âmbito
jurídico, a internet não possibilita a defesa dos “cancelados”, não há um
devido processo legal, a sentença é proferida quando o “cancelador” pública sua
acusação, que se espalhou mundialmente em questão de segundos.
Logo, a consequência desse
cancelamento gera efeitos imediatos que podem impactar brutalmente no
faturamento da empresa.
Veja, uma empresa com
reputação positiva é vista como confiável e responsável, o que eleva a chance
de os clientes optarem por seus produtos ou serviços, além de atrair parceiros
estratégicos e investidores, obtendo assim um diferencial considerável no
mercado competitivo.
Por outro lado, uma
reputação negativa pode afastá-los, mesmo que a empresa ofereça produtos de
qualidade ou preços competitivos.
Nesse cenário, é crucial a
criação e implementação adequada de mecanismos e procedimentos de prevenção,
detecção e correção de condutas ilícitas, que vão além do “branding” (marca) e
do marketing.
O compliance adequado
garante a adequação e o fortalecimento do sistema de diretrizes às leis e aos
regulamentos, sem deixar de lado os valores éticos ligados na missão e nos
valores da empresa, gerindo um bom relacionamento com investidores, clientes e
fornecedores, ou seja, toda a cadeia de relações da organização.
Empresas que possuem um
compliance constante, perspicaz e, de alta performance, desenvolvem uma das
maiores vantagens de uma reputação sólida: a habilidade de funcionar como um
"suavizador" em períodos de crise.
Ao estabelecer uma imagem
empresarial firme e positiva, a empresa tende a lidar com circunstâncias
desfavoráveis de maneira menos impactante pois, já contam com a confiança e o
apoio de seus interessados.
Está na hora de
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