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O interesse pela obtenção da cidadania europeia tem aumentado
entre os brasileiros que buscam novas oportunidades de vida, trabalho e estudo
no exterior. No entanto, o processo ainda é cercado por desinformação, gerando
dúvidas sobre sua complexidade e viabilidade.
Um dos equívocos mais comuns é a crença de que todos os processos
são excessivamente burocráticos e demorados. Embora alguns casos possam levar
mais tempo, a agilidade depende, em grande parte, da documentação estar correta
e completa. Outro mito recorrente é o de que apenas descendentes diretos, como
filhos e netos, podem requerer a cidadania. No entanto, diversos países
europeus permitem a transmissão da cidadania para gerações mais distantes,
desde que os critérios legais sejam atendidos.
Também há a falsa percepção de que obter a cidadania europeia
significa automaticamente perder a nacionalidade brasileira. No entanto, o
Brasil permite a dupla nacionalidade em casos de reconhecimento por
ascendência, garantindo que os cidadãos possam usufruir dos direitos e
benefícios de ambos os países.
A
importância do suporte jurídico
O processo de reconhecimento da cidadania europeia exige atenção a
detalhes técnicos e legais. Desde a busca por documentos históricos até a
validação de registros, a orientação correta pode evitar erros e atrasos.
Segundo Tammy Cavaleiro, Head of Legal da Você Europeu, "é comum que muitas pessoas
desistam ou adiem o processo por acreditarem em informações equivocadas. O
acompanhamento especializado pode tornar esse caminho mais claro, garantindo
que todos os requisitos sejam cumpridos de forma eficiente".
“Seja por direito sanguíneo (jus sanguinis) ou por meio de
processos de naturalização, cada caso exige uma análise detalhada para que o
solicitante tenha segurança e tranquilidade durante a tramitação”, complementa
a especialista.
Além disso, a busca por documentos pode ser um desafio
significativo, principalmente para aqueles cujos antepassados emigraram há
muitas gerações. Registros podem estar dispersos em diferentes cartórios,
igrejas e arquivos históricos, tornando essencial a atuação de profissionais
especializados na recuperação dessas informações.
“Outro ponto importante é que cada país possui regras específicas
para o reconhecimento de sua nacionalidade de acordo com cada caso. Enquanto a
cidadania espanhola pode ser realizada administrativamente nos consulados
espanhóis no Brasil, para a cidadania portuguesa, o melhor caminho é protocolar
nas Conservatórias Portuguesas. Já para a cidadania italiana, o processo
judicial direto na Itália, na maioria das vezes, é a melhor estratégia. Esse
cenário reforça a importância de uma análise individualizada para garantir o
melhor caminho para cada caso”, finaliza Tammy.
A cidadania
europeia pode ser um diferencial para quem busca novas oportunidades, e
compreender os desafios reais é essencial para iniciar esse processo com
segurança. Informações precisas e um planejamento
adequado são fundamentais para garantir um processo sem
contratempos.
Para mais informações, acesse: Link
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