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quarta-feira, 25 de maio de 2016

Caminhos para o desenvolvimento: OIT aponta que o Brasil precisa de R$ 25 bilhões para acabar com a pobreza no País





A recente publicação de uma estimativa da Organização Internacional do Trabalho (OIT) de que, para se erradicar a pobreza no Brasil até 2030, seriam necessários US$ 7,2 bilhões (R$25 bilhões) por ano sinaliza o quão longe estamos dessa meta.  Se a cifra assusta por sua magnitude, a realidade que ela reflete causa um espanto ainda maior.

É bem verdade que sem recursos financeiros a possibilidade de desenvolver ações de combate à pobreza é limitada. Contudo, o enfrentamento do tema envolve transformações mais profundas que transcendem a dimensão quantitativa.

Para a professora de economia e alianças estratégicas da Universidade Presbiteriana Mackenzie Campinas, Leila Pellegrino, “Não se pode pensar em erradicar a pobreza sem oferecer as oportunidades que assegurem o livre exercício da cidadania. Assim, além do acesso aos direitos sociais básicos, como saúde e educação, é preciso considerar demandas relativas à segurança, habitação, cultura, liberdade e diversidade. Devemos levar em conta ainda que recessão econômica combinada com o desequilíbrio fiscal aumenta gravidade ao problema. Além de implicar numa menor disponibilidade de recursos para o enfrentamento da pobreza, a retração da economia pode amplificar a pobreza com o aumento do desemprego e retração da renda”.

Assim, segundo a especialista, é imperativo que o governo brasileiro estabeleça de forma firme e clara suas prioridades. Além do enfrentamento das demandas sociais, é mandatório “o combate à corrupção que consome os esforços produtivo e social brasileiros. A despeito de sua grande complexidade, o enfrentamento da pobreza é um bom caminho para a retomada do crescimento econômico em base sustentável”, conclui a docente

4 coisas que você precisa saber sobre câncer e tabagismo




 Fumo é responsável por mais de cinco milhões de mortes anuais

           Foto: (http://i.imgur.com/dCLuuFc.jpg)

O tabagismo é considerado a principal causa de morte evitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS)
(Banco de imagens/Google)

Lide Multimídia – O tabagismo é considerado a principal causa de morte evitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Além de ser responsável pelo desenvolvimento de aproximadamente 80 doenças. Estimativas da OMS apontam que mais de 10 mil pessoas morrem todos os dias  em consequência de doenças provocadas pelo cigarro.

“A fumaça do cigarro contém mais de 4000 substancias químicas, tóxicas na sua maioria e com potencial bem definido para causar vários tipos de câncer. Como causa de dependência está a nicotina, e quando tentam parar de fumar, os pacientes referem sofrer com os sintomas da síndrome de abstinência”, menciona o pneumologista do Hospital Santa Cruz, em Curitiba, João Daniel Carneiro Franca.

“Os Estados Unidos são um país com aproximadamente 320 milhões de habitantes e destes 19% são tabagistas. No Brasil somos 200 milhões e 16% da população total é fumante. Fazendo um paralelo entre os países uma vez que as características raciais e comportamentais são muito semelhantes entre os dois países, aqui deveriam ser feitos aproximadamente 130 mil diagnósticos de câncer de pulmão por ano”, completa.

Cenário mundial

Estima-se que existam mais de um bilhão de fumantes no mundo. Atualmente, mais de cinco milhões de pessoas são vítimas do tabagismo todos os anos. Se as tendências de aumento do consumo persistirem, alcançaremos a marca de dez milhões de mortes anuais em até quinze anos.

Potencial fatal

O fumo já é responsável por 30% das mortes por câncer. Este número é ainda mais expressivo nos casos das mortes por câncer de pulmão. Em 2014 foram diagnosticados 224.210 casos de câncer de pulmão nos Estados Unidos, no mesmo ano no Brasil foram feitos 27.330 novos diagnósticos da doença. Os dados encontram-se subestimados no Brasil por uma série de fatores: dificuldade de acesso à saúde por grande parcela da população, diagnósticos errados, preenchimento incorreto de atestados de óbito, etc.

Relação tempo x consequências

Pessoas que iniciam o hábito de fumar jovens, tem maior chance de desenvolver doenças relacionadas ao tabagismo. O usuário de uso mais leve – ou social – também pode ser impactado por males ligados ao fumo. O especialista lembra que a exposição regular ao cigarro é um risco, independentemente da quantidade consumida.

Fumantes passivos

O risco do desenvolvimento de doenças não se limita aos fumantes ativos, mas também aos passivos. Estima-se que, apenas no Brasil, mais de duas mil pessoas morrem todos os anos por causa do fumo passivo. Este tipo de tabagismo aumenta o risco de câncer de pulmão em até 30% e de infarto em até 25%. Se imaginarmos que as crianças podem ser expostas desde muito pequenas, o cenário é ainda mais perturbador.

Centro de Oncologia do Hospital Santa Cruz

Para combater os diversos tipos de câncer associados ao cigarro e oferecer o tratamento humanizado ao paciente, o Centro de Oncologia do HSC está conectado com os centros de referência no Brasil e um corpo clínico internacional. Além do acompanhamento de uma equipe multidisciplinar composta por médicos especializados, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas e psicólogos.

“A equipe multidisciplinar permite o sucesso do tratamento devido ao suporte integral ao paciente e também aos seus familiares, com maior adesão ao tratamento proposto, possibilitando assim melhores resultados”, explica a responsável pelo setor de oncologia do Hospital Santa Cruz, Ana Maria Oliveira dos Santos.

Racionalização dos gastos públicos





Recentemente o ministro da Fazenda Henrique Meirelles anunciou os membros do segundo escalão e enfatizou que o país precisa cortar gastos. Certamente serão apontadas várias áreas onde é possível reduzir despesas. Mas, algo que precisa ser discutido é a instituição de novo modelo orçamentário que permita racionalizar a despesa pública no Brasil.

 Um ponto que precisa ser discutido no governo Michel Temer refere-se à adoção do orçamento base zero no lugar do modelo incremental que vigora no Brasil. Trata-se de uma inovação que tornaria a gestão das contas públicas mais flexível e  proporcionaria maior eficiência na aplicação do dinheiro público.

O modelo orçamentário que vigora no Brasil dificulta cortes de gastos e a realocação de dotações. Tornou-se um fator de pressão sobre a carga tributária, já que sempre que um novo programa é criado ou um ajuste financeiro se impõe a saída é aumentar impostos.

Se as contas públicas no Brasil fossem avaliadas de modo criterioso a conclusão seria que há diversos gastos injustificáveis. Muitos programas se mantêm ano após ano sem que ninguém os questione em termos de sua eficiência e eficácia. Se fossem avaliados a fundo, segundo critérios de análise social de projetos, muitos deles com certeza seriam imediatamente descontinuados.

A manutenção inercial de gastos é um aspecto relacionado ao modelo orçamentário praticado no país, que se baseia no orçamento incremental. Cria-se uma despesa e depois ela se perpetua sem que haja avaliação periódica em termos de seu retorno social. E vão se adicionando novos programas sem que os que estão vigentes sejam analisados em termos de seus custos e benefícios.

Daí a necessidade de se avaliar a adoção do chamado orçamento base zero. Trata-se de uma técnica orçamentária onde anualmente, ao se preparar a proposta de orçamento para o ano seguinte, os programas em andamento seriam avaliados no tocante à sua eficiência e eficácia. Programa que não atendesse essa exigência básica seria extinto.
A adoção do orçamento base zero tornaria rotineira a saudável prática de avaliar e identificar programas ou atividades que poderiam ser extintos ou redimensionados, e suas dotações canalizadas, total ou parcialmente, para promover o equilíbrio fiscal, custear outras despesas ou reduzir a dívida pública.

Será que alguém analisa de modo criterioso, por exemplo, os programas do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), cujo orçamento para 2016 supera R$ 75 bilhões, para averiguar se são eficazes? E os benefícios fiscais de R$ 35 bilhões concedidos para as empresas localizadas em áreas classificadas como de desenvolvimento regional, são justificáveis a luz de parâmetros técnicos que possam definir se devem ser mantidos? Recursos demandados em áreas como a da saúde pública não poderiam ser obtidos com a revisão desses programas?

O orçamento base zero imporia a racionalidade que falta na gestão das contas públicas no Brasil. Sua adoção seria um importante complemento à Lei de Responsabilidade Fiscal. Trata-se de uma reforma estrutural necessária em um país cuja administração financeira vem sendo negligenciada nos últimos anos.






Marcos Cintra - doutor em Economia pela Universidade Harvard (EUA) e professor titular de Economia na FGV (Fundação Getulio Vargas). Foi deputado federal (1999-2003) e autor do projeto do Imposto Único.


PETS & FRIO

terça-feira, 24 de maio de 2016

CINCO MIL ALUNOS DA REDE PÚBLICA DE ENSINO E PÚBLICO EM GERAL VÃO RECEBER TREINAMENTO PARA SALVAR VIDAS

E, em vez dos manequins caríssimos normalmente usados para a capacitação em Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP), os novos aprendizes terão aulas práticas em bonecos feitos de PET e outros materiais recicláveis.
- Treinamento feito dessa forma é 40% mais eficaz do que o habitualmente praticado.
- A cada minuto e meio, uma pessoa morre do coração. Crianças e adolescentes têm maior facilidade no aprendizado da técnica. Segundo o Corpo de Bombeiros, a presença de jovens é corriqueira em situações em que há ataque cardíaco.
Neste sábado 28 de maio, a SOCESP (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo), com apoio da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, promoverá um treinamento em massa, onde crianças e adolescentes a partir dos 11 anos de idade, da rede estadual de ensino, aprenderão a ressuscitação cardiopulmonar. A famosa “massagem cardíaca” aumenta em até quatro vezes a chance de uma pessoa sobreviver após um infarto.

Entenda o evento
Alunos de várias escolas estaduais paulistas serão transportados até o Transamerica Expo Center em São Paulo, onde estará acontecendo o 37o Congresso de Cardiologia da SOCESP, em 45 ônibus locados especialmente para o evento. Ao chegarem, serão conduzidos ao “Pavilhão A”, onde assistirão a vídeos sobre saúde do coração, uma peça de teatro preparada por estudantes de Medicina e a apresentações do Corpo de Bombeiros. O treinamento prático será realizado no “boneco Guizinho” – um elemento essencial ao sucesso da iniciativa.
O público em geral inscrito no evento por meio do site: http://www.socesp2015.com.br/treinamentoemmassa/, também participará.
Os bonecos usualmente empregados em treinamentos como este custam caro – cerca de 50 dólares cada um – e podem ser usados até seis vezes, no máximo. Para viabilizar treinamentos amplos como este, foi necessário buscar outra solução.
Esta solução atende pelo nome de “Guizinho”, em homenagem ao seu criador, o médico cardiologista e diretor do Centro de Treinamento em Emergências da SOCESP, Agnaldo Píspico. Basicamente, trata-se de um boneco feito com uma garrafa pet tampada e cheia de ar – cuja pressão fica idêntica ao do tórax humano –, juntamente com outros materiais reciclados usados para encher a camiseta velha com extremidades grampeadas, que serve de invólucro ao “corpo” do boneco.
Testes realizados com 200 estudantes em uma escola de Araras (SP) mostraram que o treino feito com o boneco “Guizinho” é 40% mais eficaz do que aquele realizado com os tradicionais manequins importados.

Agora, as escolas envolvidas no Projeto estão produzindo “Guizinhos” em oficinas de arte. A ideia é que as crianças e jovens que tomarão parte na iniciativa levem seus próprios bonecos no dia do treinamento e, depois, voltem com eles para suas casas, onde replicarão o conhecimento obtido.
Clique na foto, assista o vídeo  e aprenda como fazer o seu próprio Guizinho.




Presume-se que ocorram 720 paradas cardíacas no Brasil todos os dias (registros americanos estimam 50 parada cardíacas para cada 100 mil pessoas por ano). Em média, uma morte ocorre a um minuto e meio.
Entenda como funciona a Ressuscitação Cardiopulmonar.

Uso do infográfico está autorizado


Pontos centrais desta pauta
  • Maior treinamento em massa já realizado no Brasil.
  • Recorde a vista: a SOCESP pleiteará o segundo registro deste evento, o RankBrasil (o livro brasileiro dos recordes). Um juiz estará na hora, no local, avaliando o feito. Os jornalistas presentes poderão testemunhar o consecutivo recorde deste tipo batido no Brasil.
  • Um treinamento em massa feito exclusivamente com o boneco elaborado a partir de materiais recicláveis.
  • Já estão confirmadas, para o treinamento em massa do dia 28 de maio, as participações de mais de cinco mil estudantes da rede pública de ensino do Estado de São Paulo e público em geral.
  • Temos fontes disponíveis para entrevistas.
  • O amplo treinamento em massa é uma realização da SOCESP com os apoios da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e do Corpo de Bombeiros.
Serviço:
XXXVII Congresso da SOCESP (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo)
Data: 26 a 28 de maio
Local: Transamerica Expo Center
Endereço: Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 - Santo Amaro - CEP 04757-020
Acesso pela Av. das Nações Unidas (Marginal Pinheiros), Ponte Transamérica
Informaçõeshttp://www.socesp2016.com.br/

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