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segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Setembro Amarelo: especialista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz alerta sobre uso de medicamentos sem indicação médica que podem levar ao suicídio

Mês é dedicado à conscientização sobre prevenção de mortes que poderiam ser evitadas

 

O mês de setembro é dedicado à conscientização sobre a prevenção do suicídio e à promoção da saúde mental. Neste ano, o lema da campanha é “Se precisar, peça ajuda!” e tem como objetivo alertar a sociedade sobre a importância de reconhecer sinais de risco e buscar ajuda. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que são registrados mais de 700 mil suicídios no mundo por ano, com uma estimativa de que o número real possa ultrapassar 1 milhão por conta de subnotificações. No Brasil, a taxa de suicídios é de 14 mil casos anuais, o que equivale a uma média de 38 mortes por dia. 

Segundo a OMS, quase 100% dos casos de suicídio estão associados a doenças mentais, muitas vezes não diagnosticadas ou tratadas inadequadamente. Portanto, a abordagem eficaz na saúde mental pode ser crucial na prevenção desses casos. 

Há ainda casos em que a busca pela cura de uma condição de saúde ou doença também pode levar a casos de depressão. 

Desde o ano passado a comunidade médica mundial mostra preocupação com efeitos colaterais de medicamentos para controle de diabetes e emagrecimento quando usados sem acompanhamento de especialistas. 

Em agosto deste ano a Jama Network, revista da American Medical Association, publicou um estudo com dados da OMS, que identificou 107 casos de pensamentos suicidas associados ao uso da semaglutida, medicamento que atua simulando a ação do GLP-1, hormônio que regula a glicemia e a sensação de saciedade, usado para tratar diabetes e obesidade. 

O estudo analisou mais de 36 milhões de casos de reações adversas e encontrou que parte deles associava o uso da semaglutida ao aumento de ideias de suicídio, especialmente em pacientes que também usavam antidepressivos ou benzodiazepínicos. Em 62,5% dos casos, os sintomas desapareceram após a interrupção do medicamento. 

Segundo o Dr. Alaor Carlos de Oliveira Neto, head do Serviço de Psiquiatria do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a preocupação é maior nos casos de pessoas que tomam o medicamento sem acompanhamento médico. 

“São pessoas que conseguem comprar o medicamento sem receita. Existe um grupo de risco dentro desses usuários sem acompanhamento médico, que na privação da alimentação, pode ter um efeito, que é a manifestação de pensamentos suicidas”, explicou o psiquiatra. 

O especialista alerta para a necessidade de um monitoramento cuidadoso dos efeitos colaterais desses medicamentos. “Muitos desses remédios estão disponíveis sem receita médica e isso pode levar a um uso inadequado e potencialmente perigoso.” 

O estudo americano enfatiza a necessidade de regulamentação mais rígida e de acompanhamento médico rigoroso para evitar riscos adicionais à saúde mental. 

O psiquiatra do Hospital Alemão Oswaldo Cruz também destacou a importância de políticas públicas eficazes para combater a crise na saúde mental na população em geral. 

O Setembro Amarelo 2024 é uma oportunidade para reforçar a importância de estar atento aos sinais de alerta para o suicídio e de promover o acesso a informações e tratamentos adequados. A conscientização e a ação contínua são fundamentais para garantir que todos tenham o suporte necessário para enfrentar momentos de crise e optar pela vida. 



Hospital Alemão Oswaldo Cruz
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Setembro Laranja: pediatras incentivam o combate à obesidade infantil

 Para evitar que o Brasil alcance as projeções drásticas de 50% de crianças e adolescentes obesos em 2035, médicas instruem que o trabalho deve envolver a família e a sociedade

 

Não é de hoje que se teme pela saúde das crianças em função dos fatores da vida contemporânea, como a vida baseada em telas; a agenda corrida de toda a família dificultando momentos em conjunto, como as refeições; os perigos externos que fazem os cuidadores manterem seus filhos majoritariamente em casa; e, claro, a escalada dos alimentos ultraprocessados. 

Essa combinação de fatores contribui para os dados alarmantes do Atlas Mundial da Obesidade 2024, de que a obesidade infantil poderá atingir 20 milhões em 11 anos, significando que 50% das crianças e adolescentes entre 5 e 19 anos estarão com sobrepeso em 2035. 

Em face disso, a Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) promove a campanha Setembro Laranja, de combate à obesidade infantil, a fim de conscientizar a comunidade médica e a população sobre o assunto. 

"A obesidade infantil está associada a uma série de problemas de saúde, incluindo hipertensão, diabetes tipo 2, dislipidemias, problemas ortopédicos, distúrbios respiratórios e problemas psicológicos, como baixa autoestima e depressão", alerta a Prof. Dra. Elisabeth Fernandes, médica pediatra, com doutorado pela FMUSP e pediatra da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), completando que a obesidade na adolescência conduz a 80% de chance se tornar um adulto obeso pela perpetuação de hábitos. 

Por sua vez, a Dra. Anna Bohn, também pediatra pela SBP, aponta que as causas desse fenômeno são multifatoriais, porém todas relacionadas ao estilo de vida. "A diminuição dos espaços abertos, a infância mais restrita à permanência dentro de casa, o aumento do sedentarismo e do uso de telas, além da piora importante da qualidade alimentar com excesso de ultraprocessados geram esse resultado que vemos", explica a médica. Ela observa também que todo esse quadro estimula um aumento na velocidade das refeições, quase sempre em frente a telas, minando a autopercepção ao comer.

 

Soluções possíveis 

As médicas concordam que a mudança dessas projeções deverá ser baseada em uma mobilização multifatorial, envolvendo o entorno da criança e a sociedade, deixando as interferências medicamentosas apenas para casos muito específicos. "O tratamento da obesidade infantil deve envolver sempre uma abordagem multidisciplinar que inclui mudanças no estilo de vida, com ênfase na alimentação saudável, aumento da atividade física e acompanhamento psicológico e o envolvimento de toda a família", aponta a Dra. Elisabeth. 

"Não se trata de dietas rígidas e restritivas, mas de readequar o estilo de vida e a alimentação como um todo para que a criança pare de ganhar peso, enquanto cresce e, assim, melhora a proporção de peso e sua saúde como um todo", concorda a Dra. Anna.

 

Atividade física: uma medida inquestionável  

As pediatras enfatizam que atividades físicas diariamente são parte fundamental do desenvolvimento de um estilo de vida que distancia da obesidade. "O esporte promove o gasto energético, melhora o condicionamento físico e contribui para o desenvolvimento motor e social da criança. A recomendação atual é que as crianças pratiquem pelo menos 60 minutos de atividade física moderada a intensa diariamente", orienta a Dra. Elisabeth. 

O peso dos esportes na formação do indivíduo também sustenta a opinião da Dra. Anna: "Além de ser um momento de prazer quando a criança percebe um esporte que gosta ou algo que faz bem, pode ajudar a construir vínculos e uma boa autoestima".

 

Dicas para começar agora com as crianças

As médicas especialistas reuniram sugestões para início imediato, em casa, com envolvimento de todos, mirando o bem-estar da criança e do adolescente: 

  • Seja exemplo. Construir hábitos na infância é muito mais fácil através da observação e repetição do que da imposição;
  • Incentive uma alimentação saudável, com comida de verdade e variação nos ingredientes: alimentos frescos, frutas, legumes, verduras, carnes magras e cereais integrais, e evite ultraprocessados;
  • Estimule a prática regular de atividades como brincadeiras ao ar livre, esportes e caminhadas;
  • Controle de forma enfática o uso de telas após os 2 anos (e não apresente telas antes disso). O sedentarismo é o grande vilão da infância atual;
  • Cuide de você e leve seu filho junto. Praticar atividades físicas em família pode ser uma forma de criação e manutenção de fortes vínculos, além de cuidar da própria saúde e dele;
  • Estabeleça rotinas saudáveis: Mantenha horários regulares para as refeições e atividades físicas, e garanta uma boa qualidade de sono.

 

Dra. Elisabeth Canova Fernandes - CRM 94686; RQE 105.527. Pediatra formada pela Faculdade de Medicina do ABC. Residência médica em pediatria pela FMUSP. Complementação especializada em reumatologia pediátrica pelo Instituto da Criança – FMUSP. Título de especialista em Pediatria pela SBP. Título de especialista em reumatologia pediátrica pela SBP e SBR. Mestrado e doutorado em pediatria pela FMUSP. Pós-graduação em nutrição infantil pela Boston Umjversity e também pela Ludwig Maximilian University of Munich. Professora de graduação em Medicina na Universidade São Caetano do Sul. Médica proprietária da Clínica Pediátrica Crescer Participação ativa em diversos congressos nacionais e internacionais em pediatria voltados para alimentação infantil, amamentação, cuidados com o bebê e doenças comuns da primeira infância. Palestrante frequente nos temas de amamentação, alimentação infantil e primeiros cuidados com o bebê.

 

Setembro Amarelo: suicídio entre jovens já é terceira causa de óbito no Brasil

Crédito: Wynitow Butenas
Pequeno Príncipe alerta para registros de ideação suicida e autolesões em faixa etária cada vez mais nova


 O suicídio de adolescentes se tornou um ponto de alerta global, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), correspondendo à quarta principal causa de morte de pessoas com idade entre 15 e 29 anos. No Brasil, de acordo com o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, já é a terceira causa de óbito nessa mesma faixa etária. Uma das preocupações é que os casos entre essa população estão em alta no país e os registros de ideação suicida apontam para vítimas cada vez jovens. 

Considerada uma questão de saúde pública, a taxa de suicídio entre jovens brasileiros cresceu 6% por ano de 2011 a 2022. No mesmo período, as taxas de notificação por autolesões na faixa etária de 10 a 24 anos de idade evoluíram 29% ao ano. Esses números superam os registrados na população em geral, cujo índice de suicídio apresentou crescimento médio de 3,7% ao ano e de autolesão de 21% ao ano no intervalo analisado. 

O Pequeno Príncipe, maior e mais completo hospital pediátrico do país e referência em atendimentos dessa natureza, registrou 38 casos de tentativa de suicídio e autolesão em 2023. Os pacientes mais jovens tinham apenas 11 anos de idade. 

Com o tema “Se precisar, peça ajuda!”, a campanha de 2024 do Setembro Amarelo estimula uma postura ativa para buscar ajuda e também instiga quem está perto de alguém que precisa de apoio a escutar. Conforme a OMS, 90% dos casos poderiam ser prevenidos pelo simples fato de se ter alguém com quem conversar. 

Por isso, na véspera do Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio (10/9), o Pequeno Príncipe reforça a importância de familiares, amigos e sociedade adotarem uma postura acolhedora em relação aos sinais de ideação suicida que possam surgir de uma criança ou um adolescente. Apesar de ainda ser considerado um tabu, é preciso falar sobre o assunto. 

A tentativa de tirar a própria vida normalmente ocorre após a pessoa já ter manifestado sinais de depressão, ansiedade ou outra questão de saúde mental. Portanto, é importante manter um canal aberto de comunicação com as crianças e os adolescentes. “As dificuldades e os transtornos mentais existem e são genuínos. Conversar sobre o assunto é assumir que esse tipo de problema existe na sociedade, inclusive na infância e adolescência”, ressalta a coordenadora do Serviço de Psicologia do Hospital, Angelita Wisnieski da Silva.

 

Fatores de risco

De acordo com ela, algumas causas possíveis podem explicar o aumento das tentativas de suicídio e episódios de automutilação entre crianças e adolescentes. São questões como dificuldades em lidar com frustrações e conflitos inerentes à convivência social (diferenças, decepções e julgamentos) ou até o acesso indiscriminado a informações pela internet. 

Diferentes situações devem ser consideradas como um fator de risco na infância e adolescência por pais e responsáveis. Entre elas, transtornos mentais não diagnosticados e/ou tratados, bullying na escola, traumas, abuso sexual, perda de um ente querido, uso de drogas e outras substâncias, e divórcio dos pais. 

Assim, é fundamental que os sinais de alerta de uma pessoa sejam levados a sério e sem julgamentos por todos que convivem com ela. “Estar atento e demonstrar presença, com incentivo para que a criança ou o adolescente fale sobre como se sente, tende a ajudar. Ter pessoas que se importam e desejam a vida do outro é um fator de proteção contra o suicídio”, reforça a psicóloga. 

A especialista destaca a importância de a criança ou adolescente estar em local seguro e saudável, com vigilância constante. Também é imprescindível buscar atendimento psicológico e psiquiátrico para um tratamento adequado. As doenças mentais, que geralmente levam ao suicídio, provocam a distorção da realidade. Dessa forma, a pessoa perde a capacidade de discernimento e de encontrar saída para os problemas e conflitos sozinha.

 

Sinais de alerta para o risco de suicídio

- Desinteresse, dificuldades ou prejuízos no desempenho e na aprendizagem escolar.

- Ansiedade, agitação, irritabilidade ou tristeza permanente.

- Isolamento persistente, com afastamento de grupos sociais.

- Alterações no sono e no apetite.

- Baixa autoestima, com desinteresse e descuido com a aparência.

- Comentários frequentes negativos em relação ao futuro e autodepreciativos.

- Desinteresse por atividades de que gostava e desapego de pertences que valorizava.

- Expressões e comentários que indiquem desejo de morrer. 

Se precisar, peça ajuda! O Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece apoio emocional, sob total sigilo, 24 horas. Ligue 188 (ligação gratuita) ou acesse www.cvv.org.br (chat, Skype ou e-mail).


8 dicas essenciais para cuidar da saúde bucal durante o tratamento ortodôntico

Especialista traz orientações valiosas e tecnologias avançadas para assegurar a saúde bucal durante o uso de aparelhos ortodônticos


Manter a saúde bucal durante o uso de aparelhos ortodônticos pode ser um desafio, mas é fundamental para garantir o sucesso do tratamento e prevenir doenças. Estudos mostram que pacientes com aparelhos ortodônticos têm até três vezes mais chance de desenvolver cáries e doenças gengivais se não adotarem cuidados redobrados. A Dra. Camila Borges Fernandes, ortodontista e periodontista com ampla experiência e Speaker da EMS, compartilha dicas valiosas para pacientes que utilizam aparelhos fixos e alinhadores removíveis, além de destacar a importância do Protocolo GBT, da EMS (Electro Medical System), para uma higiene bucal eficaz.
 

1. Higienização adequada 

Pacientes com aparelhos fixos devem estar atentos à higienização completa após as refeições principais (café da manhã, almoço e jantar). É recomendado o uso de escova dental de cerdas macias, fio dental e raspador de língua para garantir uma limpeza eficaz. “A higienização noturna é a mais importante, pois a cavidade bucal deve dormir limpa para evitar que bactérias metabolizem restos alimentares durante a noite”, enfatiza a Dra. Camila. Pacientes com alinhadores removíveis devem remover os dispositivos para a limpeza, garantindo uma higienização mais eficiente.
 

2. Evitar alimentos e hábitos prejudiciais 

Para quem usa aparelhos fixos, é essencial evitar alimentos duros, pegajosos ou crocantes, como pipoca, castanhas e goma de mascar, pois esses podem descolar as peças ortodônticas. Alimentos como balas de goma e caramelos também são especialmente prejudiciais. Já os pacientes com alinhadores removíveis não possuem restrições alimentares, pois removem os alinhadores durante as refeições. “É importante evitar hábitos como roer unhas, abrir embalagens com os dentes ou segurar objetos com a boca, independentemente do tipo de aparelho”, ressalta a Dra. Camila.
 

3. Profilaxia dental e Protocolo GBT 

A profilaxia dental deve ser realizada de modo personalizado, cada paciente tem uma necessidade. No entanto, se o paciente apresentar dificuldades na higienização ou sintomas como sangramento gengival, a limpeza profissional pode ser necessária com maior frequência. O Protocolo GBT (Guided Biofilm Therapy), da EMS, é uma ferramenta inovadora que oferece uma profilaxia eficaz e confortável. “A GBT utiliza tecnologia de ponta para detectar e remover o biofilme dental de maneira eficiente e suave. Além disso, destaca as áreas que precisam de mais atenção na higienização diária, proporcionando ao paciente um controle visual das regiões a serem melhoradas”, explica a Dra. Camila. Esse protocolo é baseado em evidências científicas e utiliza técnicas avançadas, como jatos de ar e água combinados com um pó de limpeza suave, garantindo a profilaxia eficiente, preservando os tecidos e com máximo conforto ao paciente. Confira aqui o passo a passo do Protocolo GBT.
 

4. Sinais de problemas bucais 

Durante o tratamento ortodôntico, é importante ficar atento a sinais de problemas, como sangramento gengival, dor ao mastigar, sensibilidade e gosto ruim na boca. “Esses sintomas devem ser comunicados ao dentista para um diagnóstico e tratamento adequados, evitando complicações maiores”, alerta a Dra. Camila.
 

5. Alívio do desconforto 

O desconforto causado pelo aparelho ortodôntico pode ser aliviado com o uso de ceras ortodônticas nas partes salientes do aparelho fixo. Para alinhadores removíveis, a Dra. Camila recomenda manter o uso constante para superar a fase de adaptação. “Analgésicos podem ser utilizados conforme necessário, mas o uso constante dos dispositivos é crucial para a eficácia do tratamento”, acrescenta.
 

6. Ferramentas de higiene bucal 

Pacientes ortodônticos devem utilizar ferramentas específicas para uma higiene completa. As escovas interdentais, escovas unitufo, passafio e irrigadores orais (waterpik) são indispensáveis para complementar a escovação e o uso do fio dental. “Esses instrumentos ajudam a alcançar áreas difíceis e a remover a placa bacteriana de forma mais eficaz”, destaca a Dra. Camila. É importante lembrar que enxaguantes bucais não substituem a necessidade da limpeza mecânica.
 

7. Procedimentos pós-retirada do aparelho 

Após a retirada do aparelho ortodôntico, é recomendada a realização imediata de uma profilaxia odontológica com o Protocolo GBT para garantir a higiene adequada dos dentes e preservar os tecidos. “O acompanhamento periódico é essencial para manter a saúde bucal, e o clareamento dental pode ser uma opção para valorizar o novo sorriso”, sugere a Dra. Camila.
 

8. Emergências e tratamento de cáries 

Em caso de urgência relacionada ao aparelho ortodôntico, é fundamental tentar entrar em contato com o ortodontista ou procurar atendimento odontológico de plantão. “Evitar soluções caseiras pode prevenir danos adicionais ao aparelho e maior desconforto”, orienta a Dra. Camila. Se as cáries forem detectadas durante o tratamento, é essencial tratar a doença bucal imediatamente, mesmo que isso interrompa temporariamente o tratamento ortodôntico. “A saúde bucal é sempre uma prioridade”, reforça.

 

Dra. Camila Borges Fernandes - CRO-SP 80.795 - ortodontista e periodontista, com consultório em São José dos Campos. Graduada em Odontologia pela Universidade Federal da Bahia, possui especializações em Periodontia pela UNICAMP e em Ortodontia pela Associação Paulista dos Cirurgiões Dentistas. Com mestrado e doutorado em Odontologia pela Universidade de Taubaté, Dra. Camila também é professora na Universidade do Vale Paraibano (UniVap) e Speaker da EMS. Electro Medical System


Onda de calor: dicas de otorrino para o tempo seco

Como prevenir doenças durante a onda de calor? Como cuidar da casa? Como reduzir os efeitos de alergias respiratórias? Otorrinolaringologistas ensinam protocolos para passar bem pela secura dos próximos dias

 

Quem sofre com rinite, sinusite, asma ou outra doença respiratória crônica percebe de longe quando tempos de baixa umidade do ar estão chegando. É o caso das próximas semanas em alguns estados brasileiros, que passarão por uma nova onda de calor. 

Em face disso, a Dra. Roberta Pilla e a Dra. Maura Neves, ambas otorrinos pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), explicam a razão do aumento de crises respiratórias e dão suas recomendações para que a população sofra o menos possível com os efeitos do calor e da secura. 

"As mudanças bruscas de temperatura causam impactos na mucosa respiratória, especialmente na sua capacidade de defesa", explica a Dra. Maura, ao continuar: "A frequência aumentada desses episódios climáticos amplia nossa susceptibilidade a doenças, considerando não só as temperaturas, mas também a umidade relativa do ar". 

Dessa forma, esse conjunto de fatores abre espaço, segundo a médica, para crises de rinite, ressecamento nasal com sangramentos ou infecções, agravamento de tosses e doenças pulmonares. 

Diante deste quadro, a Dra. Roberta recomenda algumas condutas para que as pessoas atravessem o período sem grandes percalços. Segundo ela, medidas simples podem reduzir os efeitos do clima no corpo: 

  • Beber bastante líquido e evitar exposição ao sol e atividades físicas nos horários mais quentes e secos do dia;
     
  • Usar roupas leves e ficar sempre em lugares frescos e ventilados;
     
  • Manter os ambientes úmidos com umidificadores de ar ou baldes de água (não deixar ao alcance de crianças);
     
  • Medicamentos podem ser usados para resgate de alívio, porém com indicação médica;
     
  • Utilizar soro fisiológico para a lavagem das vias respiratórias;
     
  • Alimentar-se bem, com uma dieta mais rica em alimentos frescos e hidratantes;
     
  • Limpar os aparelhos de climatização regularmente para evitar o acúmulo de bactérias, poeiras e fungos. 

"O ideal é controlar a temperatura do ambiente, mantendo-a entre 20 e 25 graus e tentar deixar a umidade do ar entre 50% e 60%", indica a otorrino, ao sugerir: "Uma dica para isso é investir em um purificador ou umidificador de ar eletrônico com regulador automático". Ela também recomenda que seja mantida uma boa troca de ar nos ambientes internos, alternando momentos de portas e janelas abertas e fechadas. 

As médicas também deixam duas receitas de solução nasal para fazer em casa:

 

SOLUÇÃO NASAL CASEIRA 

Hipertônica

  • 240 ml água filtrada/fervida ou água mineral
  • 1 colher de chá rasa de sal (melhor sal marinho), mais ou menos 2,2 gramas
  • 1 colher de chá rasa de bicarbonato de sódio, mais ou menos 2 gramas 

Isotônica

  • 240ml água filtrada/fervida ou água mineral
  • 1 colher de café rasa de sal (melhor sal marinho), mais ou menos 1 grama
  • 1 colher de café rasa de bicarbonato de sódio, mais ou menos 1,5 grama

 

Dra. Maura Neves – Otorrinolaringologista. Formação: Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Graduado em medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP. Residência médica em Otorrinolaringologia no Hospital das Clinicas Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP. Fellowship em Cirurgia Endoscópica Nasal no Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP. Título de especialista pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial - ABORL-CCF. Doutorado pelo Departamento de Otorrinolaringologia do Hospital das Clinicas Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – US 


Dra. Roberta Pilla - Otorrinolaringologia Geral Adulto e Infantil. Laringologia e Voz. Distúrbios da Deglutição; Via Aérea Pediátrica. Médica Graduada pela PUCRS- Porto Alegre/ Rio Grande do Sul (2003). Pesquisa Laboratorial em Cirurgia Cardíaca na Universidade da Pensilvania – Philadelphia/USA (2004). Título de Especialista em Otorrinolaringologia pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (2009). Mestrado em Cirurgia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS- Porto Alegre/RS) (2012-2016). Membro da Diretoria da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial (ABORLCCF) (2016). Membro do Comitê de Educação Médica Continuada da ABORLCCF (2017-2022
2019-2020: Presidente do Comitê de Educação Médica Continuada da ABORLCCF
2021- 2022: Secretaria Comitê de Educação Médica Continuada da ABORLCCF
Médica do Grupo de Otorrinolaringologia e Via Aérea Pediátrica do Hospital Infantil Sabará (SP/São Paulo). Médica do Grupo de Otorrinolaringologia e Via Aérea Pediátrica dos Hospitais do Grupo Maternidade Santa Joana e Pró-Matre (SP/ São Paulo), Médica do Grupo de Otorrinolaringologia do CDB Diagnósticos, Médica Otorrinolaringologista do Hospital Moriah (SP/São Paulo), Médica Otorrinolaringologista do Ambulatório da Rede Record de Televisão (SP/ São Paulo)


Ciclistas em alta: Lesões nos ombros e cotovelos se destacam na prática

Aderir à bicicleta traz benefícios para o meio ambiente e saúde,
porém, é preciso atenção aos impactos que a
 prática pode ter nas articulações
 Pexels
Com o ciclismo ganhando popularidade e como alternativa ao Dia Mundial sem Carro, neste mês, Sociedade Brasileira de Cirurgia de Ombro e Cotovelo destaca impactos nessas articulações



As bicicletas estão se tornando uma alternativa cada vez mais popular para locomoação e, para quem não a usa com frequência, é uma alternativa para aderir ao Dia Mundial Sem Carro, celebrado em 22 de setembro, iniciativa global que visa incentivar a redução do uso de veículos motorizados e promover alternativas mais sustentáveis de transporte.

 

No entanto, enquanto a adesão ao ciclismo traz muitos benefícios, tanto ambientalmente falando, como para a saúde, é importante considerar também os riscos associados à prática. Pilotar uma bicicleta pode impactar diretamente as articulações, especialmente os ombros e cotovelos, explica o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC), Carlos Henrique Ramos.

 

“Durante a condução, o ciclista pode sentir tensão nos ombros e cotovelos devido à posição prolongada e ao esforço físico necessário para controlar a bicicleta e absorver os impactos do terreno. Essa tensão pode levar a desconfortos e, eventualmente, a lesões se não houver uma atenção adequada à postura e à ergonomia”, fala.

 

Algumas dicas para evitar o problema é manter os ombros relaxados e abaixados, evitando tensioná-los enquanto pedala. “Uma postura ereta e alinhada reduz a pressão nos ombros”, pontua o ortopedista. Já os cotovelos, mantenha-os ligeiramente dobrados para absorver os impactos e reduzir o estresse nas articulações. Evite estender os braços completamente”, acrescenta.

 

Outro ponto de risco são as quedas. “Uma das lesões mais comuns em quedas de bicicleta é a fratura da clavícula, que ocorre frequentemente quando o ciclista cai e o ombro atinge o chão com força. Luxações e contusões nos ombros também são comuns em acidentes com bicicleta. Nos cotovelos, fraturas, entorses e contusões podem ocorrer. Essas lesões geralmente são resultado de impactos diretos com o chão ou a tentativa de amortecer a queda com os braços”, diz o presidente da SBCOC.

 

Os tratamentos variam conforme o tipo de lesão, mas, de forma geral, os ciclistas precisam ser afastados da prática por algum tempo. Seja em caso de dores pelo esforço ao pilotar a bicicleta, seja em caso de algum acidente, o ideal é procurar acompanhamento médico de um especialista na área de ombro e cotovelo, para o diagnóstico e a abordagem terapêutica corretos.

 

 

No trânsito, muita atenção!

 

No trânsito, os ciclistas devem manter total atenção a todo o redor, para evitar colisões que podem trazer consequências mais sérias. “Como os ciclistas são uma das partes mais vulneráveis no trânsito, é muito importante estar atento para evitar ou até prever acidentes”, salienta o médico.

 

Confira algumas dicas fundamentais:

 

- Respeite sinais de trânsito e semáforos, e esteja atento às placas e indicações específicas para ciclistas.

 

- Sempre que possível, utilize ciclovias e ciclofaixas. Se não houver infraestrutura dedicada, ande na mesma direção do tráfego, preferencialmente no meio da faixa.

 

- Esteja visível. Use roupas de cores brilhantes e itens refletivos para aumentar sua visibilidade para motoristas e outros ciclistas.

 

- Utilize sinais manuais para indicar suas intenções de mudança de direção ou parada. Isso ajuda os motoristas a antecipar suas ações.

 

- Evite distrações. Não use o celular ou fones de ouvido enquanto pedala, pois isso pode diminuir sua percepção dos riscos ao redor. 

 

Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo

 

Amigdalite e faringite: entenda a diferença

Especialista do Hospital Paranaense de Otorrinolaringologia (IPO), maior referência do segmento na América Latina, explica os sintomas de cada doença
 

Duas doenças causadas por vírus e bactérias estão entre as causas mais comuns de queixas dos brasileiros e trazem confusão devido a similaridade dos sintomas. Enquanto a amigdalite atinge cerca de 10 milhões de pessoas ao ano apenas no Brasil, a faringite alcança cerca de 15% dos adultos e 30% das crianças. 

O que torna as doenças parecidas é o local da inflamação, visto que ambas atingem a garganta. “As duas doenças podem ser ocasionadas tanto por vírus quanto por bactérias. Ambas têm tratamento com antibióticos, se forem causadas por bactéria, ou anti-inflamatórios e analgésicos. E para serem diferenciadas precisam de uma avaliação com um otorrinolaringologista”, explica o médico otorrinolaringologista Diego Pizzamiglio, do Hospital Paranaense de Otorrinolaringologia (IPO), maior referência do segmento na América Latina. 

De acordo com o especialista, a amigdalite geralmente causa mais febre, enquanto a faringite mais dor ao engolir. A amigdalite também traz mais mal-estar, inclusive com possibilidade de dor de barriga, ânsia de vômito e dores no corpo. Já a faringite apresenta quadro de tosse, com dores na nuca e ouvido, além de incômodo na garganta e ao engolir. 

“Na faringite também é mais comum a rouquidão, o que é pouco comum na amigdalite. Porém, a amigdalite tem pus visível e mau hálito”, completa Pizzamiglio. Na dúvida, ou em caso de qualquer sintoma, o especialista recomenda sempre procurar por um médico de confiança.

Artéria 90% obstruída: Entenda como estava a condição de saúde de Fábio Arruda antes da morte

Fábio Arruda já vinha realizando procedimentos para a saúde do coração e havia recebido alta 

 

O consultor de etiqueta Fábio Arruda faleceu neste sábado (7), aos 54 anos. Recentemente, ele revelou nas redes sociais que havia descoberto, após um check-up, que precisava de um procedimento devido a uma artéria 90% obstruída.  

De acordo com a revista Quem, uma amiga próxima informou que, após um cateterismo realizado três dias antes e a alta hospitalar, Arruda foi encontrado sem vida em sua casa por sua funcionária. 

A Polícia Civil de São Paulo confirmou ao Portal Leo Dias a morte de Fábio Arruda. Segundo o site, suspeita-se que ele tenha sofrido um infarto. 

“Setembro é o mês de prevenção das doenças do coração, e eu não fiz cenário não. Quando recebi esse convite, não podia imaginar que os resultados de alguns exames que eu fiz, graças a um checkup, me colocaram aqui, num leito de hospital, esperando pela minha cirurgia no coração”, contou Fábio.

 

O que é o cateterismo?

Segundo o médico cardiologista Dr. Roberto Yano, o procedimento, feito por Fábio Arruda pouco antes de morrer, tem como objetivo diagnosticar artérias entupidas no coração, ou seja, avaliar as coronárias. 

“O cateterismo é um procedimento usado para examinar as coronárias, as artérias do coração, e verificar se há entupimentos, como placas de gordura, que estão bloqueando o fluxo sanguíneo”. 

“Dependendo do resultado do cateterismo, pode ser necessário colocar um ou mais stents. Esses stents são pequenas malhas de metal que, quando expandidas, se ajustam às paredes arteriais, abrindo o vaso e restaurando o fluxo de sangue”, explica Dr. Roberto Yano.


Ultragenyx anuncia aprovação do Evkeeza® (evinacumabe) pela Anvisa para o tratamento da hipercolesterolemia familiar homozigótica (HFHo)

Evkeeza® (evinacumabe) é o primeiro medicamento para essa forma hereditária e ultrarrara de colesterol elevado

 

A Ultragenyx Pharmaceutical Inc., biofarmacêutica focada no desenvolvimento e comercialização de terapias inovadoras para doenças genéticas raras e ultrarraras, anuncia a aprovação regulatória do Evkeeza® (evinacumabe) no Brasil. O Evkeeza® (evinacumabe) foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Registro 1.3964.0004, para o tratamento de pacientes adultos e pediátricos com mais de cinco anos de idade diagnosticados com hipercolesterolemia familiar homozigótica (HFHo). A HFHo é a forma mais rara da hipercolesterolemia familiar (HF), uma condição genética que impede o corpo de eliminar o excesso de colesterol LDL-C, conhecido como “colesterol ruim”. Sem tratamento, os pacientes com essa doença correm o risco de desenvolver graves problemas cardiovasculares, como infarto do miocárdio e doença da válvula aórtica, além de xantomas tendinosos e cutâneos, lesões caracterizadas por depósitos de gordura, entre outras comorbidades, já na primeira e segunda décadas de vida.1 

“A aprovação do Evkeeza pela Anvisa oferece uma nova opção para a comunidade de HFHo e reflete o nosso compromisso de trazer terapias inovadoras para pessoas que vivem com doenças genéticas raras e ultrarraras. Agora, que temos a aprovação regulatória, o nosso empenho será para apoiar o reembolso para os pacientes que vivem com HFHo no Brasil,” diz Márcia Moscatelli, farmacêutica e gerente geral da Ultragenyx Brasil. 

O medicamento Evkeeza® (evinacumabe) atua como um adjuvante à dieta e outras terapias redutoras de colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL-C). O anticorpo monoclonal é administrado por infusão intravenosa a cada quatro semanas e age como um inibidor da angiopoietina-símile 3 (ANGPTL3), proteína que auxilia na regulação dos níveis de colesterol no sangue. 

“A hipercolesterolemia familiar homozigótica é uma doença devastadora que pode levar a ataques cardíacos, doenças das válvulas cardíacas ou outros problemas em idade precoce. O tratamento com Evkeeza, combinado com uma dieta adequada e exercícios físicos, pode ajudar a reduzir o LDL-C em pessoas com HFHo," explica o Prof. Raul Santos, cardiologista e diretor da Unidade de Clínica de Lípides do Instituto do Coração (InCor) da Universidade de São Paulo e Pesquisador do Hospital Israelita Albert Einstein.

 

Sobre a hipercolesterolemia familiar homozigótica (HFHo) 

A HFHo é uma forma devastadora de hipercolesterolemia hereditária, que afeta 1 em cada 300 mil pessoas em todo o mundo. A HFHo ocorre quando duas cópias dos genes causadores da hipercolesterolemia familiar (FH) são herdadas, uma do pai e outra da mãe, resultando em níveis perigosamente altos (>400 mg/dL) de LDL-C, ou colesterol ruim. Pacientes com HFHo têm o risco de desenvolver doenças ateroscleróticas e ocorrências cardíacas em idade precoce. 

Para mais informações sobre HFHo, visite o Link

 

Sobre Evkeeza® (evinacumabe) 

O evinacumabe, substância ativa do Evkeeza, se liga a uma proteína no corpo chamada ANGPTL3 e bloqueia seus efeitos. A ANGPTL3 está envolvida no controle dos níveis de colesterol, e ao bloquear seu efeito, reduz o nível de colesterol no sangue. O Evkeeza® (evinacumabe) é administrado por infusão intravenosa durante 60 minutos, uma vez a cada 4 semanas. 

A Regeneron Pharmaceuticals, Inc. criou e desenvolveu o Evkeeza® (evinacumabe) e comercializa o produto para HFHo nos Estados Unidos da América sob o nome genérico evinacumab-dgnb, com "dgnb" como sufixo designado de acordo com a orientação da agência reguladora dos Estados Unidos, Food and Drug Administration (FDA), para a nomenclatura de produtos biológicos. A Ultragenyx é responsável pelas atividades de comercialização do Evkeeza® (evinacumabe) para HFHo em países fora dos EUA.

 

Resumo das Informações de Segurança 

Na análise de dados agrupados, 243 pacientes receberam doses intravenosas de Evkeeza® (evinacumabe) em estudos controlados por placebo ou em estudos abertos. Destes, 139 pacientes tinham HFHo, dos quais 138 foram tratados com Evkeeza® (evinacumabe) 15 mg/kg a cada 4 semanas por pelo menos 24 semanas, 120 pacientes foram tratados por pelo menos 52 semanas, e 78 pacientes foram tratados por pelo menos 104 semanas.

 

Reações adversas em pacientes adultos e adolescentes (12 a 17 anos de idade) 

Os dados de segurança são baseados nos resultados agrupados de dois estudos randomizados, duplo-cegos e controlados por placebo, com duração de 24 semanas. Um total de 117 pacientes foi randomizado (1 paciente não recebeu a dose), dos quais 81 pacientes receberam Evkeeza® (evinacumabe) 15 mg/kg por via intravenosa a cada 4 semanas e 35 pacientes receberam Evkeeza® (evinacumabe) 5 mg/kg por via intravenosa a cada 4 semanas. A faixa etária variou de 12 a 76 anos. Sessenta e cinco (65) pacientes tinham HFHo. 

As reações adversas mais comuns foram nasofaringite (13,7% vs. 13,0% no placebo), doença semelhante à gripe (7,7% vs. 5,6% no placebo), tontura (6,0% vs. 0% no placebo), dor nas costas (5,1% vs. 3,7% no placebo) e náusea (5,1% vs. 1,9% no placebo).

 

Reações adversas em pacientes pediátricos (≥ 5 a 11 anos de idade) com HFHo 

A segurança do Evkeeza® (evinacumabe) foi avaliada em 20 pacientes pediátricos (≥ 5 a 11 anos de idade). O perfil de segurança do Evkeeza® (evinacumabe) observado nesses pacientes foi consistente com o perfil de segurança observado em pacientes adultos e adolescentes com 12 anos ou mais, com a adição da reação adversa de fadiga. A fadiga foi relatada em 3 (15%) pacientes pediátricos. 

Evkeeza é vendido sob prescrição médica e tem seu uso restrito a estabelecimentos de saúde.

  

Referência

1 FloraM. C. do V., BracciG. de A. C., AzeredoL. M., CuryN. T., EggerP. A. L., & SiqueiraE. C. de. (2023). Hipercolesterolemia Familiar Homozigótica. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 23(6), e12732. https://doi.org/10.25248/reas.e12732.2023

 

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