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quarta-feira, 19 de julho de 2023

Explorando o mundo das finanças: 5 lições de educação financeira para ensinar as crianças nas férias

Descontração das férias escolares também pode guardar ensinamentos; veja como preparar as crianças para uma vida financeira saudável


 

Com a chegada das férias escolares, muitos pais estão em busca de atividades complementares para seus filhos. Uma oportunidade valiosa que pode ser explorada durante esse período é ensinar sobre educação financeira; afinal, compreender os conceitos básicos de economia desde cedo é fundamental para fornecer uma base sólida de conhecimento, preparando-as para um futuro financeiramente saudável.

 

“Ao aprender sobre educação financeira, as crianças poderão desde cedo exercitar a tomada de decisões conscientes e responsáveis em relação ao dinheiro, desenvolvendo uma compreensão mais profunda sobre seu valor. Quanto mais cedo se puder ensinar e aprender conceitos financeiros básicos, como distinguir entre necessidades e desejos, maior é a chance que se está dando às futuras gerações para gerenciar suas finanças de forma eficaz e saudável”, explica Thaíne Clemente, executiva de Estratégias e Operações da Simplic, fintech de crédito pessoal.

Para ajudar os pais a introduzirem o assunto na rotina dos filhos, a executiva elenca cinco dicas práticas para as férias. Confira:

 

Incentive o planejamento financeiro

Durante as férias, envolva seus filhos no processo de planejamento financeiro familiar, explicando a importância de estabelecer metas, como economizar para uma viagem, um brinquedo ou qualquer outro objetivo. Ajude-os a criar seu primeiro plano de ação, definindo passos para atingir essas metas; por exemplo, sugira economizar uma parte do dinheiro que recebem para comprar algo que desejam. É uma ótima oportunidade para mostrar como estabelecer um objetivo específico, definir prazos e acompanhar o progresso.

 

Diferencie necessidades de vontades

É importante que seus filhos compreendam a diferença entre necessidades e desejos, ajudando a reconhecer que algumas coisas são essenciais, como alimentação, moradia e educação, enquanto outras são apenas desejos, como itens de luxo e entretenimento. Explique como fazer escolhas conscientes sobre como gastar o dinheiro, priorizando o que realmente é necessário e considerando as vontades dentro de um orçamento estabelecido.

 

Promova o hábito de economizar

Estimule seus filhos a economizarem dinheiro, seja por meio de um cofrinho ou uma conta bancária própria, mostrando como pequenas economias podem se acumular ao longo do tempo. Explique que guardar uma parte do dinheiro recebido pode ser útil para alcançar objetivos futuros, como a compra de um brinquedo especial, um jogo mais caro ou qualquer item que esteja na lista de desejos.

 

Mantenha o diálogo sobre finanças

Promova regularmente conversas sobre finanças, oferecendo a oportunidade para tirar dúvidas, propondo discussões sobre o assunto para a criança exercitar os conhecimentos adquiridos e também compartilhando experiências pessoais suas para ensinar pelo exemplo. Falar sobre dinheiro abertamente ajuda as crianças a desenvolverem uma mentalidade saudável em relação ao tema e a tomarem decisões financeiras informadas.

 

Jogos e atividades educativas

Utilize jogos, aplicativos e atividades lúdicas relacionadas à educação financeira para envolver as crianças durante as férias. Existem diversos recursos disponíveis, como jogos de tabuleiro, aplicativos de simulação financeira e atividades práticas para ensinar sobre finanças de forma divertida e interativa.

 

“Os pais desempenham um papel fundamental no desenvolvimento da vida financeira de seus filhos. Ao inserir dicas práticas durante as férias, eles proporcionam um ambiente de aprendizado estimulante, onde as crianças podem adquirir habilidades fundamentais. Além disso, a educação financeira é um processo contínuo, não se limita a um único momento. À medida que as crianças crescem, é importante adaptar as lições de acordo com sua idade e capacidade de compreensão”, finaliza a executiva.


Simplic


Executiva Top Voice dá dicas para criar um perfil de destaque no LinkedIn

Bruna Marques, que também é head de Atração, Comunicação Institucional e Employer Branding do Pravaler, explica o que é necessário destacar na rede profissional para conseguir o primeiro emprego



Em um momento, no contexto global, em que o mercado de trabalho utiliza, cada vez mais, novas tecnologias e soluções digitais, aqueles que buscam uma brecha para ingressar no mundo corporativo devem estar atentos a essas mudanças. Segundo a Kinsta, atualmente, cerca de 87% dos recrutadores utilizam o LinkedIn regularmente para realizar seu trabalho e encontrar novos colaboradores em meio aos mais de 850 milhões de usuários da plataforma.

Por isso, para ampliar as chances de, de fato, conseguir uma nova oportunidade profissional, perfis coerentes e bem organizados têm mais chances de se destacarem, e ferramentas de IA podem ser de grande ajuda, como explica Bruna Marques, que além de ser head de Atração, Comunicação Institucional e Employer Branding do Pravaler, é Top Voice de Equidade de Gênero no LinkedIn. “Muito tem se falado do ChatGPT e como essa inteligência artificial se popularizou para produção de conteúdos. Utilizada com coerência, essa ferramenta pode ser uma forte aliada na construção de um perfil profissional mais atrativo, para que o usuário tenha mais visibilidade e seja assertivo na venda do currículo digital”.

Redes como essa, hoje, são mais do que comunidades sociais. São mecanismos poderosos, que podem fazer toda a diferença para as pessoas que buscam o primeiro emprego. Inúmeros recrutadores, CEOs e outros profissionais recorrem à plataforma para expandir o networking e, a partir daí, criam-se oportunidades de contratação. Por isso, aqueles que acabaram de iniciar sua jornada profissional, ou desejam fazê-lo, devem utilizar todos os recursos possíveis para se destacarem entre os demais candidatos.

Bruna Marques, que faz parte da lista de vozes que utilizam o LinkedIn para conscientizar e levantar o debate do que é preciso superar para avançarmos em direção a um mercado de trabalho com equidade de oportunidades, lista 8 dicas para potencializar seu perfil na rede profissional.



· Vá além do necessário

Ter um perfil completo e atualizado não é um diferencial, e sim o esperado. Entretanto, a forma com que esses dados são preenchidos e apresentados são fatores que aumentam a atratividade de um perfil para os recrutadores. E, assim como ocorre no ambiente presencial, a primeira impressão da página profissional é fundamental.



· Escolha uma boa foto

Além de aumentar significativamente as chances de o perfil ser visualizado, a foto será a primeira associação na mente dos recrutadores, entre a imagem pessoal e os históricos profissional e acadêmico. Por isso, é essencial que a imagem do usuário reflita a postura no ambiente de trabalho de uma forma positiva: imagens bem iluminadas e que realçam o rosto, que transmitem profissionalismo ao mesmo tempo em que pareçam amigáveis são as mais indicadas.



· Mantenha o título e o resumo sempre bastante assertivos

Nestes espaços, cabe ao usuário se apresentar ao mercado de trabalho, geralmente por meio do cargo atual e um resumo das experiências passadas. Para aqueles que estão em busca de sua primeira oportunidade, o espaço do título pode ser utilizado para informar as especialidades e/ou destacar atributos da jornada acadêmica. O resumo, por outro lado, é o local perfeito para informar os recrutadores quais foram as conquistas, marcos e realizações relevantes. É nessa etapa de descrição que o uso da IA pode contribuir para uma narrativa mais efetiva.



· Cite experiências diversas, até mesmo aquelas que não são profissionais

É importante que o máximo de experiências possíveis seja inclusa no perfil, até mesmo aquelas que não estão necessariamente ligadas à esfera profissional da vida de um indivíduo, uma vez que elas auxiliam os agentes de RH a terem uma melhor ideia do nível de familiaridade ou vivência com determinado tópico. Além disso, dados sobre a localização e setor de atuação são fundamentais para guiar os recrutadores que buscam por profissionais que se enquadrem em um determinado perfil.



· Utilize as palavras-chave a seu favor

Uma excelente sugestão é a inserção de palavras-chave e competências adquiridas ao longo da jornada acadêmica. A prática tende a deixar a página profissional em destaque aos olhos dos recrutadores que buscam por pessoas que estejam alinhadas ao propósito da empresa. Isso facilita que o perfil seja encontrado, uma vez que o torna mais completo para que o próprio algoritmo do LinkedIn faça seu trabalho de busca.



· Deixe suas qualidades em evidência

Mesmo aqueles que não possuem um longo histórico profissional podem - e devem - incluir outros aspectos da personalidade e vivência do candidato. Compartilhar informações acadêmicas, cursos livres que vão além da graduação, e outras competências que sejam relevantes para área de atuação profissional, além de destacar proficiência em outros idiomas ou em softwares como o pacote Office são diferenciais que, segundo o próprio LinkedIn, podem aumentar o número de visualizações em até 13 vezes.



· Faça conexões

Enquanto, sim, o perfil pode aparecer como resultados de busca de forma orgânica, é possível aumentar ainda mais as chances de conseguir contatos relevantes ao estabelecer uma rede de conexões, seja com outros profissionais da área de atuação, colegas de sala e professores. Esses contatos irão contribuir, direta ou indiretamente, para o crescimento profissional, uma vez que podem servir como ponte entre o usuário e terceiros que também sejam relevantes no segmento de interesse.



· Mantenha sua rede sempre atualizada

Para aqueles que procuram por uma primeira oportunidade, persistência e foco são primordiais. Manter-se interessado, pesquisar vagas, oportunidades, contatos relevantes e permanecer ativo na plataforma, construir uma presença é o caminho para se destacar cada vez mais.


Pravaler


Três tendências econômicas para acompanhar no segundo semestre

Passou rápido. Essa é a sensação que temos ao ver que já avançamos a metade de 2023. O ano que iniciou repleto de incertezas, considerando o atual cenário econômico do país, transição para um novo governo e o fim da pandemia, pode se dizer que teve um primeiro semestre repleto de reviravoltas que impactaram, principalmente, a economia brasileira.  E, ao que tudo indica, nos próximos seis meses, tais movimentos terão continuidade, reforçando ainda mais a necessidade de líderes e gestores estarem atentos às tendências que continuarão ganhando força.

O atual cenário econômico é o mais diferente das últimas décadas. Contrariando o pessimismo que foi criado com a chegada de 2023, os números da economia brasileira são diferentes daquilo que era o esperado. De acordo com o IBGE, o país obteve um crescimento econômico de 1,9% nos primeiros três meses do ano – surpreendendo positivamente o estimado pelo mercado.

Em contrapartida, a economia mundial atravessa um período difícil. Segundo um relatório divulgado pelo FMI em abril, a previsão é que a inflação que foi de 8,7% em 2022, caia para 7% até o final deste ano, sendo colocado como a principal justificativa para isso, o atual contexto de incertezas acerca do futuro, após impactos deixados pela pandemia. Isso é, enquanto alguns países tiveram uma recuperação rápida, outros estão com a economia estagnada, principalmente, com a nova crise oriunda do aumento da inflação, resultando, consequentemente, na alta de juros.

Contudo, em meio ao momento de instabilidade que afeta o mundo, fatores internos e externos podem favorecer economicamente o Brasil, criando oportunidades promissoras para alavancar os negócios e fortalecer o seu crescimento. Confira três importantes tendências:


#1 Queda do dólar: a moeda mais proeminente do mundo sofreu nesse primeiro semestre sua maior queda desde 2016. De acordo com o Ptax para venda, índice de referência para as operações de câmbio no mercado financeiro calculado pelo Banco Central, foi registrado um recuo de 8,38%. Essa queda traz impactos significativos para economia brasileira, uma vez que o real mais valorizado ajuda que as exportações do país se tornem mais competitivas, impulsionado a balança comercial. Além disso, atrai o interesse de investimentos estrangeiros beneficiando o crescimento em diversos setores e, sem dúvidas, auxiliando no controle da inflação – reduzindo o custo da importação de produtos.


#2 Desinflação: o cenário de desinflação é mais uma tendência que deve continuar, porém, de forma mais lenta neste segundo semestre. De acordo com o IBGE, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) passou de 0,51% registrado em maio, para 0,04% em junho. Contudo, mesmo que agora venha em um ritmo desacelerado, ainda assim, o processo será seguido de forma gradual, fortalecendo a da economia. Afinal, com a queda dos preços e aumento do poder de compra, a criação de empregos e serviços prestados para a população é favorecida.


# 3 Reforma tributária: certamente, a complexidade tributária do Brasil está entre os fatores que mais impedem o crescimento econômico sustentável do país. Mediante a isso, as empresas estão sujeitas a terem mais gastos do que outros países. Por isso, a proposta da reforma tributária prevê que sejam alteradas as leis e formas de cobranças de tributos que devem ser pagos pelos contribuintes em todo território nacional, permitindo uma maior transparência. Assim, com um sistema mais simplificado, automaticamente as organizações passarão a ter uma redução expressiva de custos, criando oportunidades para investimentos e mantendo acessível a relação entre oferta e demanda beneficiando o país.

As três tendências em si são excelentes notícias para o ambiente corporativo do Brasil. Contudo, de nada adianta vislumbrar oportunidades, sem que tenha em mãos os recursos fundamentais para usufruir de tais benefícios na prática. Deste modo, aliado a esse novo cenário que se constitui, as organizações têm a missão de adequarem os seus modelos de gestão frente a tais resoluções do mercado.

Neste aspecto, contar com o apoio de um ERP, sem dúvidas, fará toda a diferença. Afinal, a ferramenta possui inclusa funcionalidades desde adequação com diversas moedas estrangeiras, até o alinhamento com o sistema tributário e índices inflacionários de cada país de sua operação – favorecendo a tomada de decisões mais seguras e estratégicas para o crescimento da empresa, eliminando possíveis erros e gargalos.

Se, no início de 2023, o medo tomava conta do cenário econômico do Brasil, agora, o otimismo segue prevalecendo. Diferentemente de muitos anos, o clima no país é de oportunidades, mas exige cautela e estratégias efetivas para acompanhar as tendências que surgem a todo instante. Até o fim deste ano, muitas coisas estão por vir, porém, estar preparado sempre foi e será a melhor forma para obter o tão almejado sucesso. 



Glaucia Vieira - sócia proprietária da G2, consultoria especializada em SAP Business One.


G2
https://g2tecnologia.com.br/


4 razões para você digitalizar o seu negócio agora

A digitalização no foodservice já é uma realidade, garantindo novas experiências, que vão além do paladar

 

A implementação da tecnologia na indústria de food service está se tornando cada vez mais popular, devido à busca pela otimização do serviço e, consequentemente, resultados entregues. Oferecer um serviço composto por práticas que vão desde agilidade a um bom armazenamento é extremamente importante para impulsionar o surgimento e a consolidação da empresa neste segmento. 

 

Sendo assim, a digitalização da indústria alimentícia - que consiste na realização das atividades por meios digitais - é um impulso fundamental para que os negócios alcancem estabilidade e consolidação no mercado. 

Segundo uma pesquisa realizada pela consultoria Galunion, pela Associação Nacional de Restaurantes (ANR) e pelo Instituto Foodservice Brasil (IFB), os investimentos atuais focam em ferramentas digitais no planejamento do cardápio e gestão do menu (34%)gestão financeira (32%)sistema integrado de vendas (24%)equipamentos com mais automação na produção (22%) e indicadores-chave do negócio (20%).

Outra pesquisa realizada pela Fispal Food Service aponta que, no Brasil, 75,5% dos operadores de foodservice acreditam, em algum nível, que precisam de mais tecnologia em seus empreendimentos. A pesquisa também mostra que as empresas que usam menos a tecnologia têm a propensão de perder 24% do lucro.

“É importante entender que a experiência no foodservice vai além do paladar. Inclui também a prática consciente”, comenta João Alfredo Pimentel, fundador da 6place - plataforma digital de abastecimento para o foodservice. Portanto, para se firmar no setor de food service, Pimentel destaca 4 razões para promover a digitalização:

 

1.   Prática inteligente

Com clientes cada vez mais engajados com questões sustentáveis, os processos tecnológicos da digitalização, focados em criar soluções inteligentes, reduzem o desperdício na indústria, refletindo na diminuição de impactos negativos ao planeta.

 

2.          Eficiência

Em decorrência da mudança de comportamento do cliente, devido à pandemia, os consumidores passaram a buscar, além de um atendimento satisfatório, alimentos que proporcionem qualidade. A digitalização no food service garante alimentos mais frescos, uma vez que proporciona melhor organização de estoque, por meio da tecnologia que gerencia melhor o tempo.

 

3.          Personalização 

Trabalhar com um sistema automatizado que personaliza a demanda, tanto de tempo quanto de atendimento, ajuda a identificar as novas tendências e necessidades do mercado e, ainda, pode resultar em análises comportamentais, que ajudam aos negócios a pensarem em novas estratégias para inovar e surpreender os clientes. 

 

4.           Consolidação no mercado 

A implantação da digitalização no foodservice garante melhor usabilidade dos lucros e do faturamento, o que resulta em novas possibilidades sobre onde aplicar no negócio, garantindo assim, além de consolidação no mercado, melhor competitividade em relação a outras marcas.

 

6place



Cooperativas de crédito atraem os pequenos negócios

Freepik
No primeiro trimestre de 2023, dos quase R$ 150 bilhões emprestados a empresários por essas instituições financeiras, 52% tiveram as micro e pequenas empresas como destino 

 

As cooperativas de crédito estão em alta entre os pequenos negócios. Levantamento do Sebrae revela que dos R$ 149,2 bilhões contratados por pessoa jurídica no primeiro trimestre de 2023, 52% foram destinados para micro e pequenas empresas, o que corresponde a R$ 78,26 bilhões.

Segundo Enio Meinen, diretor de Coordenação Sistêmica e Relações Institucionais do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob), o empreendedor está deixando os bancos tradicionais em busca das cooperativas por causa das taxas menores (juros e tarifas), maiores chances de aprovação do crédito e a qualificação do portfólio de ofertas para os pequenos negócios. 

Meinen acredita que o bom momento deve continuar, apesar dos sinais de instabilidade do mercado. “Embora a indústria bancária, no geral, sinalize uma involução na oferta do crédito – em parte associada aos alertas de inadimplência –, as cooperativas não irão desamparar os seus cooperados empreendedores. Nem podem fazê-lo, pois o associado é o dono da entidade”, diz. 

O diretor do Sicoob avalia que as cooperativas costumam ter participação decisiva em cenário de adversidades. “É o momento em que o cooperativismo costuma assumir papel anti ou contracíclico, o que, aliás, tem permitido ao segmento ganhar participação mais expressiva de mercado.”

O Sebrae orienta que a tomada de crédito esteja associada a novos investimentos ou à manutenção do negócio e que, antes de buscar financiamento, o empreendedor tente alternativas, como fazer uma liquidação para zerar o estoque e negociar novas condições com os fornecedores, por exemplo.

“Tornar-se associado a uma cooperativa de crédito é uma decisão que deve levar em conta não somente a tomada de empréstimo, mas a participação em uma instituição financeira que pode disponibilizar produtos e serviços em melhores condições. Na hora de escolher uma cooperativa, é necessário analisar a sustentabilidade da instituição, quem são os gestores e sua área de atuação”, orienta Adalberto Luiz, coordenador do Núcleo de Garantias da Unidade de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae Nacional.


Como funcionam as cooperativas de crédito?

As cooperativas de crédito são instituições financeiras formadas pela associação de pessoas para prestar serviços financeiros exclusivamente para os seus associados. Ou seja, os cooperados são ao mesmo tempo donos e usuários da cooperativa, participando de sua gestão e usufruindo de seus produtos e serviços. E, assim como outros agentes financeiros, as cooperativas de crédito são autorizadas e supervisionadas pelo Banco Central.

Todos os principais serviços disponíveis em bancos tradicionais também estão presentes nas cooperativas, como conta-corrente, aplicações financeiras, cartão de crédito, empréstimos e financiamentos. 

O site da Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebrás) contém mais informações e lista as cooperativas que atuam em cada cidade brasileira.

 

Agência Sebrae


Vilões da inadimplência: especialista diz que é preciso ter cautela quando o assunto é empréstimo consignado

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Utilização do empréstimo consignado como recurso para solucionar problemas financeiros exige planejamento, afirma especialista

 

O número de brasileiros em situação de inadimplência vem crescendo no Brasil desde o último ano, de acordo com um recente estudo realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Os dados mostram que o cartão de crédito foi a principal causa da inadimplência, sendo responsável por 31% das dívidas em atraso. Outros fatores que contribuem para o endividamento incluem crédito em bancos ou financeiras (26%), crediário (21%), cheque especial (15%) e telefone (11%).

Nesse cenário, o empréstimo pessoal ganha força, já que se tornou mais acessível nos últimos anos, podendo ser solicitado em poucos minutos, de forma totalmente online. Contudo, recorrer ao crédito exige planejamento.

“Muitas vezes, as pessoas acabam contraindo um empréstimo sem traçar com antecedência qual será o destino desse dinheiro. É importante ser consciente, não pedir crédito por impulso e planejar como ele será aplicado, antes de fazer a solicitação. Assim, o empréstimo se torna solução e não mais um problema”, comenta Túlio Matos, sócio fundador da iCred, fintech sergipana que facilita o empréstimo pessoal e consignado.

O especialista orienta que, seja qual for a necessidade do dinheiro (pagar uma reforma, despesas de educação, viagens ou urgências inesperadas), antes de solicitar o empréstimo, é preciso ter certeza de que, em longo prazo, será possível pagar as parcelas e ainda guardar uma reserva para imprevistos.

"Primeiramente, a pessoa deve avaliar se tem como pagar as parcelas e os juros. E em segundo lugar, é importante não comprometer toda a renda disponível nesse parcelamento, garantindo que sobre algo como reserva de segurança. Por isso, é fundamental conhecer as próprias contas e seguir um planejamento, para não aumentar o endividamento, em vez de saná-lo", orienta Matos.

Outra dica do executivo é manter uma lista de prioridades de contas a serem quitadas e de novos planos, para se ter uma visão do todo e facilitar uma aplicação inteligente do dinheiro. "É necessário estabelecer prioridades. Pagar o carro ou a reforma da casa? Quitar contas antigas ou fazer novos investimentos? É provável que existam diversas vontades, mas é fundamental analisar o que é mais urgente e importante para a família, levando em conta, principalmente, a saúde financeira", explica o sócio-fundador da iCred.

Por fim, o especialista aponta que é essencial escolher instituições de confiança para solicitar o empréstimo e que ofereçam condições de negócio alinhadas com os objetivos pessoais. “Muitas instituições podem agir de má fé e enganar o cliente, iludindo-o acerca das condições de contratação e da liberação do dinheiro. É preciso estar atento e fazer escolhas prudentes, sobre quando e onde solicitar o crédito. Esse recurso deve ser o fim de problemas e não um risco de mais endividamento desnecessário”, finaliza Matos.

 

ICred - Fintech


Como escolher o regime de bens mais adequado ao casar?

Segundo Luiz Fernando Gevaerd, especialista na área de Direito da Família, além de requisito legal, regime de bens é um dado essencial na vida das pessoas 

 

Quando duas pessoas se casam, um dos requisitos a ser definido no casamento é o regime de bens que vai vigorar para aquela união. Ou seja, a forma como os cônjuges irão dispor dos bens que cada um tinha antes de se casar e dos bens acumulados durante o casamento. Trata-se de uma escolha importante, mas que, muitas vezes, não recebe a devida atenção. 

De acordo com Luiz Fernando Gevaerd, especialista na área de Direito da Família com mais de 40 anos de carreira, mais de 10 mil casos atendidos e diretor do escritório Gevaerd Consultoria Jurídica, é preciso que cada parte entenda muito bem as especificidades do regime escolhido. “Quando as partes não determinam especificamente uma forma, prevalecerá entre elas o regime legal de bens que, atualmente, é o da comunhão parcial de bens. Até a Lei do Divórcio, ou seja, até 1977, o regime legal era o da comunhão universal de bens. É por isso que muita gente não compreende porque a maioria das pessoas mais velhas casava-se em comunhão universal de bens, sendo que agora o mais comum é a comunhão parcial”, explica. 

Caso o casal não queira adotar para o seu casamento o regime legal, ou seja, a comunhão parcial de bens, é preciso celebrar um “pacto antenupcial”, ou seja, fazer uma escritura convencionando o regime do casamento com relação aos bens. “O pacto antenupcial, para ter valor jurídico, tem que ser por escritura pública, lavrada em cartório. É importante saber que o regime de bens atualmente pode ser modificado, desde que haja um processo expondo os motivos ao juiz”, afirma o Dr. Gevaerd. 

O especialista sugere que é sempre bom consultar um advogado antes do casamento, mesmo no caso de duas pessoas jovens, que ainda não tenham patrimônio, para que o casal fique bem informado a respeito dos direitos decorrentes do casamento, as obrigações e as responsabilidades recíprocas.

Confira as principais características de cada regime de comunhão de bens:


  • Comunhão universal de bens: São divididos em partes iguais bens presentes e futuros dos cônjuges, inclusive heranças, doações etc., assim como as dívidas do casal. Caso haja separação, existem algumas exclusões, em casos especiais que a lei determina como, por exemplo: os bens recebidos por herança com cláusula de incomunicabilidade, os instrumentos de profissão etc.

 

  • Comunhão parcial de bens: Entram na comunhão os bens adquiridos durante o casamento, mesmo que sejam registrados em nome de um só dos cônjuges e as benfeitorias em bens particulares de cada cônjuge. Não entram os bens que cada cônjuge já possuía ao se casar, nem os bens adquiridos com valores exclusivamente pertencentes a um deles por venda dos bens particulares e as heranças e doações, mesmo recebidas durante o casamento.

 

  • Separação de bens:  Os bens presentes e futuros pertencerão àquele cônjuge que os adquiriu. Em caso de separação, serão divididos apenas os bens que estiverem registrados em nome de ambos. Ao contrário da separação de bens, que é firmada por opção do casal, em um pacto antenupcial, este regime é obrigatório para os homens e mulheres com mais de 70 anos que decidem se casar e também para pessoas divorciadas ou viúvas enquanto não estiver concluído o inventário dos bens do casamento anterior. Por ser obrigatório nesses casos, não é alterável por pacto antenupcial, nem durante a vigência do casamento.

 

  • Participação final dos aquestos: Este novo regime de bens, implantado no Brasil desde 2002, se assemelha à comunhão parcial de bens, porém com algumas características da separação de bens. Ele dispõe que cada cônjuge terá um patrimônio próprio, com administração exclusiva, porém, na hipótese de divórcio, os bens adquiridos pelo casal a título oneroso na constância da união caberão a cada um na proporção de 50%. 

 

Luiz Fernando Gevaerd - Especialista na área de Direito de Família, o advogado Luiz Fernando Gevaerd possui 40 anos de carreira e mais de 10 mil casos atendidos. Gevaerd é graduado em Direito, Economia, Administração de Empresas, Contabilidade e especialização em Mediação de Conflitos. Por sua grande expertise, o profissional é fonte constante das grandes mídias (programas de TV, rádios, revistas, jornais e sites) em assuntos diversos. Um de seus diferenciais é a experiência em outras áreas relacionadas com o Direito de Família: Economia, Contabilidade e Negócios, permitindo-lhe falar sobre as repercussões do divórcio em grandes patrimônios.


Gevaerd Consultoria Jurídica
https://gevaerd.com.br/

 

Polos Sebrae de Referência compartilham conhecimento e inteligência de mercado

Iniciativa permite o acesso a estudos, pesquisas e conteúdos especializados, além de acompanhamento de tendências e oportunidades de conexões empresariais

 

Os pequenos negócios que desejam se tornar mais competitivos precisam conhecer e monitorar o mercado. Para isso, quem empreende pode contar com os Polos Sebrae de Referência que reúnem a expertise das unidades estaduais do Sistema Sebrae, gerando conhecimento e trocas de saberes em temas estratégicos para o fomento do empreendedorismo. Para encontrá-los facilmente, o Sebrae disponibiliza uma nova página em seu Portal onde é possível conhecer cada uma das iniciativas. Clique aqui para acessar.

Ao todo são 14 unidades de inteligência distribuídos pelas cinco regiões do país, divididos por setores, temas ou segmentos empresariais. São disponibilizados estudos, pesquisas e conteúdos especializados que podem ajudar o dono do pequeno negócio a tomar decisões mais assertivas para a empresa, como também possibilitam acompanhar tendências e participar de iniciativas realizadas pelo Sebrae e parceiros. A maior parte dos materiais estão disponíveis em plataformas digitais específicas, mas alguns polos oferecem espaços físicos para atendimento presencial dos empreendedores. 

“Os conteúdos podem ser acessados tanto pelos empreendedores que procuram por informações ou insights, quanto pelos colaboradores do Sebrae que estejam buscando inteligência sobre algum tema”, explica Luciana Macedo, analista da Unidade de Gestão de Soluções do Sebrae.

Para disseminar conhecimentos atualizados sobre temas considerados estratégicos para o desenvolvimento dos pequenos negócios, o Sebrae possui seis Polos de Referência Temáticos. São eles:


Educação empreendedora – liderado pelo Sebrae Minas

O Centro Sebrae de Referência em Educação Empreendedora (CER) é uma plataforma digital com estudos, pesquisas e ferramentas com foco no desenvolvimento e fomento no tema.


Liderança – liderado pelo Sebrae Paraná

Oferece aos empreendedores a possibilidade de se aperfeiçoar como líder e desenvolver as principais características da liderança com programas e metodologias exclusivos.


Startups – liderado pelo Sebrae Santa Catarina

Com uma equipe especializada, o centro também oferece recursos, mentorias e conexões estratégicas para o desenvolvimento e crescimento de negócios inovadores e de base tecnológica em todo o Brasil.


Sustentabilidade – liderado pelo Sebrae Mato Grosso

 O Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSS), é a unidade de referência nacional do Sistema Sebrae em temas voltados à sustentabilidade. Localizado em Cuiabá (MT), o polo existe para compartilhar conhecimentos e disseminar novos caminhos em busca de um modelo de sociedade que equilibre os valores financeiros, sociais e ecológicos.


Energias Renováveis – liderado pelo Sebrae Rio Grande do Norte

Com um projeto pioneiro, o polo é responsável por gerar conhecimentos, conexões e negócios para turbinar pequenas empresas e startups que atuam ou queiram ingressar nos setores de energia eólica, solar fotovoltaica, de biogás e hidrogênio verde.


Bioeconomia – liderado pelo Sebrae Pará 

Lançado no ano passado, o polo é sediado na região do Baixo Amazonas e busca promover o desenvolvimento sustentável da região amazônica, valorizando os recursos naturais e criando produtos inovadores com base nesses componentes.

 

No caso dos Polos Setoriais, destacam-se o Polo do Agronegócio e o Polo da Indústria:


Agronegócio – liderado pelo Sebrae Goiás

É formado por uma ampla rede de colaboradores e parceiros no tema Agro, atuando como curadoria, desenvolvendo e disseminando soluções para o Sistema Sebrae. O Polo disponibiliza publicações especializadas, relatórios de inteligência do setor, entre outros conteúdos.


Indústria – liderado pelo Sebrae Rio Grande do Sul

A plataforma do polo oferece infográficos, e-books, mapeamentos e conteúdos relacionados à promoção de pequenos negócios do setor da indústria em atividades como gestão de finanças, por exemplo. 

 

Já os empreendedores que querem entender mais sobre determinado segmento empresarial podem acessar os Polos Segmentos Empresariais. Conheça os seis polos em funcionamento:


Artesanato – liderado pelo Sebrae Rio de Janeiro

O Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB) foi idealizado como uma vitrine que revela a importância cultural, social e econômica do artesanato, promovendo o aumento do seu valor de mercado e transformando essa arte em objeto de desejo com o reposicionamento estratégico de sua cadeia produtiva.


Óleo e Gás Onshore – liderado pelo Sebrae Bahia

 Disponibiliza a plataforma PetroSupply, uma iniciativa do Sebrae em parceria com a Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo e Gás (ABPIP), para aproximar empresas compradoras e fornecedoras – de todos os portes – da cadeia de óleo e gás onshore, além de facilitar o acesso a informações e tendências do mercado.


Petróleo e Gás Offshore – liderado pelo Sebrae Rio de Janeiro

Tem como propósito o desenvolvimento de ações estratégicas que visam fomentar a geração de conhecimento e a disseminação das melhores práticas no setor de óleo e gás offshore. Por meio de pesquisas, estudos de mercado e análises, o polo contribui para o fortalecimento das empresas e para o desenvolvimento de soluções inovadoras.


Ecoturismo – liderado pelo Sebrae Mato Grosso do Sul

Dedica-se à produção e disseminação de conteúdos voltados a ajudar diversas pessoas interessadas e envolvidas no setor do Turismo a implementar conhecimento às suas práticas, contribuindo assim para a construção de bases mais sustentáveis nos destinos turísticos brasileiros.


Turismo de Experiência – liderado pelo Sebrae Espírito Santo 

Por meio de uma equipe especializada, o Polo oferece suporte técnico, consultorias, mentorias e acesso a ferramentas e recursos que auxiliam os empreendedores a aprimorarem seus produtos, serviços e estratégias.


Economia Criativa - liderado pelo Sebrae São Paulo

O Polo de Economia Criativa promove o crescimento deste segmento através de estudos, pesquisas e soluções diversas ao cliente Sebrae.


terça-feira, 18 de julho de 2023

Audiência Pública discute as dificuldades de acesso ao diagnóstico e ao tratamento adequado da retinopatia diabética no Estado de São Paulo

As filas de espera pelo oftalmologista podem chegar a 13 meses em muitas cidades paulistas


Dados do último Atlas da Federação Internacional do Diabetes, o Brasil têm 16 milhões de pessoas com a condição e cerca de 50% de pessoas, entre 20 e 79 anos, que não sabem que têm o diagnóstico da condição*.

Um estudo não muito recente, mas que na prática os dados não fogem muito da realidade brasileira é: Prevalência e Correlações do Controle Glicêmico Inadequado: resultados de uma pesquisa nacional em 6.671 adultos com diabetes no Brasil. Os dados mostram que o controle glicêmico inadequado foi de uma média de 76%, sendo que 90% das pessoas com diabetes tipo 1 e 73% em indivíduos com diabetes tipo 2.

A junção do diagnóstico precoce e a falta de adesão ao tratamento traz um resultado alarmante: o gasto com saúde relacionado à condição atingiu 42,9 bilhões de dólares em 2021, no Brasil*. Em curto prazo, o mau controle do diabetes pode levar à maior suscetibilidade da pessoa com diabetes a desenvolver complicações com diabetes, entre elas a Retinopatia Diabética.

O estudo “As Condições de Saúde Ocular no Brasil”, publicado em 2019 pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia, ressalta que a retinopatia diabética é responsável por 4,8% dos 37 milhões de casos de cegueira devido a doenças oculares, o que equivale a 1,8 milhão de pessoas. 

No Brasil, segundo as diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes (2019-2020), a retinopatia afeta 4 milhões de pessoas, correspondendo de 35% a 40% dos indivíduos com a condição. A melhor forma de evitar a retinopatia diabética ou diagnosticá-la precocemente é controlar a glicemia adequadamente, visitar o oftalmologista com a descoberta do diagnóstico do diabetes e ter um acompanhamento anual com este profissional. Se houver alguma alteração da visão, é necessário visitá-lo o mais rapidamente possível.

”Com base nas informações via lei de acesso à informação, em Presidente Prudente, há 18.823 pessoas esperando a primeira consulta do oftalmologista, o que leva a uma espera de 13 meses. Em Rio Preto, há uma demanda reprimida no sistema para consultas na especialidade de oftalmologia de 35.528 pacientes com tempo médio aproximado de espera de 272 dias. Em Araçatuba, há 17.963 pessoas que aguardam as consultas com oftalmologistas” relata Vanessa Pirolo, coordenadora da Coalizão Vozes do Advocacy em Diabetes e Obesidade.

Como desdobramento desta fila, temos conhecimento de que várias pessoas com diabetes se encontram com estágio bem avançado da doença, em que o oftalmologista não consegue reverter a perda de visão com qualquer tratamento disponível no SUS. Sabemos que se todas as pessoas com diabetes visitassem o oftalmologista uma vez ao ano, preventivamente, haveria uma diminuição do gasto, principalmente no SUS ”, complementa Vanessa.

Pensando nisso, a Deputada Estadual Maria Lúcia Amary se sensibilizou com a causa e convocou a Audiência Pública para discutir as dificuldades de acesso ao diagnóstico e ao tratamento adequado da retinopatia diabética no SUS, na esfera estadual. A iniciativa será realizada no dia 9 de agosto, às 11h, no Plenário Tiradentes, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

A Comissão de Saúde da Assembleia convocou: Vanessa Pirolo, coordenadora da Coalizão; Maria Julia Araújo, diretora Da Retina Brasil, Dr. Paulo Henrique Morales, diretor do Instituto da Visão; Dr. Arnaldo Bordon, presidente da Sociedade Brasileira de Retina In Vitro; Dr. Levimar Araújo, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes; Dr. Eleuses Paiva, secretário de saúde do Estado de São Paulo; Dra. Carmela Grindler, Coordenadora do Projeto de Implantação do Programa Estadual de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras; e Raquel
Zaicaner, Diretora de Regulação da Secretaria Estadual de Saúde.

O endereço da Assembleia Legislativa é: Avenida Pedro Álvares Cabral, 201, em Moema, em São Paulo.

 

 Sobre a Coalizão Vozes do Advocacy em Diabetes e em Obesidade

Com a participação de 21 associações e de 2 institutos de diabetes, o projeto promove o diálogo entre os diferentes atores da sociedade, para que compartilhem conhecimento e experiências, com o intuito de sensibilizar a sociedade sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoces do diabetes da obesidade e das complicações de ambas as doenças, além de promover políticas públicas, que auxiliem o tratamento adequado destas doenças no país.

 

Referência:

*Federação Internacional de Diabetes: https://diabetesatlas.org/

 

Vai viajar nas férias? Lembre-se de conferir a carteira de vacinação

Estar com a carteira de vacinas em dia é fundamental para uma viagem saudável e tranquila

 

Escolha do destino, arrumação de mala, checklist de documentos e, carteira de vacinação em dia. Sim! Para curtir os dias de folgas em família, uma das partes mais importantes para o bem-estar de todos é a vacinação. Afinal, ninguém quer passar as férias de "molho” sem poder aproveitar.

“No caso das crianças, é essencial manter a rotina de visitas ao pediatra em dia para que seu filho viaje com saúde e com todas as vacinas em dia. Longe de casa, o organismo pode ficar mais exposto a microorganismos diferentes do que estamos acostumados no dia a dia. Por isso, é preciso se certificar de que todas as imunizações recomendadas para a faixa etária de crianças e adultos estejam atualizadas, incluindo as vacinas de rotina e as que são recomendadas para o destino de viagem, se for o caso”, explica Raquel Conceição, executiva médica com especialização em saúde de populações e empresas.

Segundo o Ministério da Saúde, pelo menos 10 dias antes da viagem é preciso atualizar a vacinação de acordo com as orientações do Calendário Nacional de Vacinação. Uma atenção especial deve ser dada para o sarampo, hepatites A e B, e a febre-amarela.

A vacinação desempenha um papel crucial na segurança das viagens, tanto para o indivíduo como para a comunidade em geral. “Ao receber as vacinas recomendadas, você se protege contra doenças infecciosas específicas que podem ser encontradas em determinadas regiões, o que reduz o risco de contrair formas graves, e contaminar outras pessoas durante o passeio”, complementa Raquel.

Se você vai viajar pelo Brasil, com as temperaturas mais baixas em boa parte do país nesta época de inverno, a vacina contra a gripe é essencial. A tetravalente, que está disponível em 290 farmácias da Droga Raia e Drogasil, protege contra quatro subtipos do vírus Influenza, dois subtipos de Influenza A (H3N2 e H1N1) e dois subtipos de Influenza B. 

Para que você tenha uma viagem tranquila, a Droga Raia e Drogasil disponibilizam a opção de agendamento prévio da vacina tetravalente nos sites https://www.drogasil.com.br/vacinacao/gripe ou https://www.drogaraia.com.br/vacinacao/gripe e no app da Droga Raia ou Drogasil (disponível para Android e iOS).

Se você vai viajar para áreas onde há risco de doenças transmitidas por mosquitos, como a malária, a dengue ou a febre-amarela, consulte um especialista – que pode ser um médico, farmacêutico ou profissionais de enfermagem – para obter orientações sobre a proteção adequada. Isso pode incluir o uso de repelentes de mosquitos, roupas protetoras e, se necessário, vacinação específica.

 

RD-RaiaDrogasil


Especialista fala sobre a importância do acompanhamento odontológico na infância e adolescência

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Para garantir saúde e qualidade de vida durante a fase adulta, é preciso cuidar da saúde bucal desde cedo 

 


A higiene oral na infância e adolescência é de extrema importância, pois é nessa fase que os hábitos são desenvolvidos e podem impactar ao longo da vida. Em 2022, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou o relatório global da situação da saúde bucal, mostrando que cerca de 3,5 bilhões de pessoas, a maioria delas em países em desenvolvimento ou subdesenvolvidos, sofrem com doenças orais.

A mestre em Hebiatria e professora do curso de Odontologia da UNINASSAU Olinda, Gabriela Brito, explica que a infância e adolescência configuram-se como fases essenciais para aquisição de hábitos saudáveis que definirão a longevidade e qualidade de vida ao percorrer dos anos. O uso adequado do fio dental e a escovação dentária, como também a orientação profissional, são hábitos essenciais.

“As diferentes faixas etárias são marcadas por algumas principais doenças bucais. De acordo com dados do relatório da OMS citado anteriormente, os dentes de leite das crianças são propensos a cáries, com pico de prevalência por volta dos 6 anos de idade. A cárie permanente aumenta durante a juventude e o início da idade adulta, podendo causar gengivite e periodontite, as quais permanecerão estáveis pelo resto da vida. Na meia idade, a inflamação dos tecidos que suportam os dentes atinge a maioria das pessoas. A sua piora ainda leva ao edentulismo (perda dentária), que é comum em faixas etárias mais avançadas”, ressalta.

A cárie e a gengivite são os principais problemas de saúde bucal causados pela falta de higiene oral. Na infância, muitos pais não se preocupam com os dentes de leite por pensarem que eles não precisam de cuidados. Essa atitude, aliada a uma alimentação rica em açúcares, leva ao surgimento de cáries.

É importante que os pais incentivem e orientem corretamente seus filhos desde cedo, além de acompanharem de perto as visitas ao dentista. “É fundamental que todos os educadores e cuidadores nas creches, escolas e comunidades envolvidas no desenvolvimento infanto-juvenil estejam conscientes da importância da higiene oral. Para isso, é necessário estabelecer parcerias com universidades, unidades de saúde da família e profissionais da Odontologia, de forma a garantir uma instrução adequada sobre a promoção da saúde bucal”, diz Gabriela.


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