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terça-feira, 20 de junho de 2023

Poupatempo oferece 10,8 mil vagas no último mutirão de renovação CNH deste mês

Grade para agendamentos gratuitos estará disponível nos canais digitais a partir desta quarta-feira, dia 21 

 

O Poupatempo, em parceria com o Detran-SP, realiza neste sábado (24) o último mutirão de junho para renovação de CNH. Serão 10,8 mil vagas oferecidas nesta edição, que tem como foco atender motoristas que precisam regularizar a situação das habilitações até o final deste mês. Os condutores interessados podem realizar o agendamento gratuito, que é obrigatório, a partir desta quarta (21).   

Os postos localizados nas cidades de Atibaia, Bebedouro, Bertioga, Caçapava, Capivari, Ibaté, Itatinga, José Bonifácio, Laranjal Paulista, Lucélia, Mirandópolis, Olímpia, Pirapozinho, Rio Claro, Santa Fé do Sul e São João da Boa Vista não funcionarão no dia 24, devido a feriados municipais e, por isso, não participarão da ação deste sábado. Mas quem desejar realizar o atendimento presencial nessas unidades, pode marcar data e horário pelos canais digitais do Poupatempo durante toda a semana. O funcionamento dos postos é de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados, das 9h às 13h.  

Nos mutirões realizados de janeiro a junho deste ano, os postos do Poupatempo contabilizaram 102,5 mil atendimentos, sendo cerca de 9,6 mil só no último sábado, (17/06). Em 2023, o Poupatempo já registrou quase 3 milhões de atendimentos para renovação de CNH, entre serviços presenciais e eletrônicos.  

Desde o início de 2023, condutores com vencimento da CNH ao longo do ano precisam seguir o cronograma habitual de renovação, conforme a data prevista em cada documento. Ou seja, quem tem a habilitação válida em junho deve renovar em, no máximo, 30 dias após o vencimento ou de forma antecipada, 30 dias antes da validade.  

Importante lembrar que os motoristas com as CNHs vencidas em outubro de 2022 e que tiveram prazo estendido de renovação por deliberação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) têm até o próximo dia 30 como oportunidade final para regularizar a situação.  O calendário vigente com vencimentos de 2022 termina em agosto deste ano, conforme abaixo:   

Mês/Ano de Vencimento    

Prazo Máximo    

Outubro/2022    

Junho/2023    

Junho/2023    

Novembro/2022    

Julho/2023    

Julho/2023    

Dezembro/2022    

Agosto/2023    

Agosto/2023    

Agendamento obrigatório 

O agendamento para o atendimento presencial no Poupatempo é obrigatório e pode ser feito gratuitamente nos canais oficiais do programa – portal www.poupatempo.sp.gov.br, aplicativo Poupatempo Digital, totens de autoatendimento e assistente virtual chamado "P", disponível também no WhatsApp pelo número (11) 95220-2974.  

A renovação simplificada deve ser feita preferencialmente de forma remota, seja via Poupatempo ou nos canais do Detran-SP. Para isso, o motorista só precisa seguir o passo a passo do atendimento online e realizar exame médico na clínica indicada. O novo documento é enviado pelos Correios ao endereço de cadastro da CNH.  

Os motoristas com CNH nas categorias C, D ou E precisam fazer o exame toxicológico em laboratório credenciado pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) com antecedência. O exame é válido por dois anos e meio para quem tem menos de 70 anos e tem a mesma validade da CNH para aqueles com 70 anos ou mais. O condutor também pode solicitar a mudança de categoria nos canais digitais, inclusive durante o processo de renovação simplificada. 

 

Renovação da CNH

Para renovar a CNH, basta acessar o portal www.poupatempo.sp.gov.br ou aplicativo Poupatempo Digital, clicar em Serviços > CNH > Renovação de CNH. Após confirmar ou atualizar os dados, o motorista agenda o exame médico em uma clínica credenciada indicada pelo sistema.  

Quem exerce atividade remunerada ou optar pela inclusão desta modalidade na CNH também precisa passar por avaliação psicológica e será direcionado a um profissional credenciado.  

Após a aprovação nos exames, é necessário pagar a taxa de emissão e aguardar as orientações que serão enviadas por e-mail pela Senatran para acessar a CNH Digital. Ela tem a mesma validade do documento físico e fica disponível pelo aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT). O código de segurança para acessar a CNH digital também pode ser consultado nos canais eletrônicos do Poupatempo. 

  

Serviço: 

Mutirão Poupatempo para renovação de CNH com 10,8 mil vagas distribuídas entre os postos 

Data: sábado, dia 24 de junho  

Horário: das 7h às 13h ou das 9h às 13h, de acordo com a unidade escolhida. Para consultar os endereços e horários, basta acessar www.poupatempo.sp.gov.br 

 

Férias de verão de 2024: agora é o momento certo para começar a organizar a sua viagem

 Especialista em finanças pessoais explica que fazer um planejamento com antecedência é a melhor forma de conseguir se preparar financeiramente para todos os gastos

 

Julho é um mês marcado pelas férias, em sua maioria escolares, e costuma ser um período onde muitas pessoas decidem viajar. Porém, engana-se quem acredita que fazer o planejamento faltando pouco tempo é o mais adequado. É por isso que, apesar do tempo de organização variar conforme o tamanho do objetivo a ser alcançado, agora é o momento certo para começar a se organizar para as férias de verão de 2024.

De acordo com o especialista em finanças pessoais, João Victorino, planejar as férias com antecedência é algo fundamental para qualquer pessoa que deseja aproveitar uma viagem e não quer ver parte dos gastos comprometidos com longos parcelamentos que ultrapassam o período do descanso. Quem consegue se planejar com uma boa antecedência consegue descontos consideráveis ao fechar pacotes de passagens e hospedagens.

João explica que outra vantagem desta prática está relacionada com a questão psicológica. “Planejar os detalhes traz a sensação de estar atingido uma meta traçada com antecedência, além de não ter que lidar com o sentimento de culpa por ter que ficar pagando parcelas de uma viagem de uma semana, por exemplo, pelos próximos 10 meses. Se você se acostumar ao planejamento, vai contaminar positivamente outras áreas da sua vida”, diz.

Por essa razão, conseguir reservar uma parte do orçamento para o planejamento das férias é o ideal, sem comprometer gastos essenciais e investimentos. João destaca que entrar em contato com agências de viagens com meses de antecedência é uma alternativa interessante para quem gosta de praticidade ou pesquisar os preços de passagens e hospedagens nos mais diversos lugares, para fechar a compra por um bom preço.

Aliado a isso, o especialista ressalta a importância de reservar dinheiro para os passeios e os restaurantes. “Também é fundamental guardar uma quantia para pequenas emergências, visto que você estará longe de casa, distante de pessoas próximas, em lugares que poderão não ter acesso à internet. Fazer o planejamento junto com a família pode ajudar no processo de organização, quem tem filhos deve envolvê-los na discussão”, reforça.

Visto este cenário, o principal erro quando se trata de viagens de férias consiste em não se planejar e deixar tudo para a última hora, o que não permite fazer comparação de preços e consequentemente buscar alternativas mais baratas. Quando isso acontece, o preço a ser pago por produtos e serviços será bem mais alto, e muitas vezes com acesso apenas ao que sobrou. 

No entanto, em relação às férias de julho de 2023, o especialista pontua que não se planejar não é impeditivo para a diversão e descanso. Afinal, um tempo para recarregar as energias e focar em outras áreas da vida é essencial. Quando a pessoa tem noção disso e, por algum motivo de causa maior, não pôde marcar a viagem com antecedência, não tem problema, desde que os custos mais caros não comprometam seu orçamento.

João afirma que é preciso traçar um raciocínio antes de decidir o que é melhor a se fazer. “Pense: será que vale a pena comprometer os próximos 12 meses do orçamento para uma aventura de 5 dias? Não valeria a pena escolher um destino mais próximo de sua residência, com diversão garantida, e manter a mente livre de preocupações financeiras nesse período? Tente fugir dos destinos da moda, sempre estão mais caros na alta estação”, finaliza.

 

João Victorino é administrador de empresas e especialista em finanças pessoais, formado em Administração de Empresas, tem MBA pela FIA-USP e Especialização em Marketing pela São Paulo Business School. Após vivenciar os percalços e a frustração de falir e se endividar, a experiência lhe trouxe aprendizados fundamentais em lidar com o dinheiro. Hoje, com uma carreira bem-sucedida, João é líder em diversidade e inclusão na Visa, atuando em prol de pessoas com deficiência. O especialista busca contribuir para que pessoas melhorem suas finanças e prosperem em seus projetos ou carreiras. Para isso, idealizou e lidera o canal A Hora do Dinheiro com conteúdo gratuito e uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.

 

Após ciberataque, empresas sofrem queda média de 7,5% nas ações e apenas 30% se recuperam bem um ano depois

O Security Design Lab (SDL), laboratório francês com atuação no Brasil, compilou dados internacionais que mostram que o impacto dos ataques é 62% maior nas empresas com baixa maturidade em cibersegurança. Perda média de capitalização de mercado chega a US$ 5,4 bilhões

 

Quando uma tentativa de ataque cibernético a uma empresa de capital aberto é bem-sucedida e vem a público, o efeito é instantâneo: o preço das ações da companhia cai vertiginosamente, não importa se a tendência anterior era de alta ou de baixa, e a queda média chega a 7,5% do valor, juntamente com uma perda média de capitalização de mercado que chega a US$ 5,4 bilhões, segundo estudo publicado pela Harvard Business Review em maio deste ano. O que as análises gráficas desses casos mostram de ainda mais alarmante é que o impacto sobre o valor de mercado das empresas atacadas é não só de curto, como de médio prazo. Um levantamento deste mês, reunindo dados recentes de vários estudos internacionais, feito pelo Security Design Lab (SDL) – rede global de pesquisa e desenvolvimento de cibersegurança com operação na América do Sul e Europa – destaca que a maior queda nas ações ocorre não no primeiro ou segundo dia, mas geralmente no 59º dia após o ataque, segundo publicou em outubro de 2022 o Morningstar Sustainalytics e, um ano depois, 7 entre cada 10 empresas nessa situação ainda têm dificuldades em se recuperar e alcançar os níveis dos seus respectivos setores de atuação.  

Segundo Paulo Moura, co-fundador do SDL na França, é notável a diferença na velocidade de recuperação ao se comparar o nível de conformidade das empresas com as melhores práticas, políticas de segurança e Lei Geral de Proteção de Dados. "Vemos que as que estão mais avançadas em medidas preventivas e reativas e investem mais em segurança cibernética e compliance mantiveram o ritmo de seu benchmark do setor um ano depois dos ciberataques. Por outro lado, aquelas com menor nível de conformidade tiveram um desempenho significativamente inferior, com movimentos ascendentes tímidos. Os investidores ficam bem mais cautelosos para investimentos de longo prazo nessas companhias", afirma. Moura conta que, em média, o declínio máximo de empresas com baixo nível de conformidade chega a ser 62% maior em comparação ao grupo de empresas com altos índices de conformidade. 

O SDL atua no mercado de cibersegurança como uma rede de colaboração entre entidades de pesquisa, centros de inovação, polos de competitividade, governos e empresas. Junto com a Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), o SDL começou, no início de maio, a coleta de dados para a primeira pesquisa sobre cibersegurança entre as empresas de capital aberto do país. O objetivo do Cyber Score é entender a maturidade de cada uma e apoiar as áreas técnicas e de compliance para disseminar a importância do tema entre os C-levels, Conselhos de Administração e Acionistas. O resultado poderá ajudar no desenvolvimento de políticas públicas em prol de mais segurança para as empresas e os investidores. 

 

Empresas atacadas têm desempenho inferior à Nasdaq em 8,6% após um ano, diz SDL  

Dados compilados pelo SDL mostram que as empresas que sofrem um incidente significativo de violação de dados apresentam desempenho inferior ao índice NASDAQ em 8,6% após um ano do incidente, sendo que essa diferença pode aumentar para 11,9% após dois anos.  

Em outubro de 2022, o ataque cibernético sofrido pela Medibank (ASX:MPL) na Austrália resultou na suspensão da venda das ações por uma semana e, na retomada ao mercado, o preço despencou 15% e permanece bem abaixo do preço pré-ataque até hoje.  

No Brasil, o Grupo Fleury (FLRY3), uma das maiores redes de laboratórios de exames do país, foi alvo de dois ataques, em 2021 e em maio de 2023, reportando queda de 12% no lucro líquido no 4T22. Horas após o incidente de 2021, os papéis apresentaram queda de 2,34%. No mesmo ano, as Lojas Renner (BVMF:LREN3) também foram alvos de ataques cibernéticos e queda logo depois do anúncio de 1,5%. “Outro caso emblemático foi o ataque contra a JBS (BVMF:JBSS3), paralisando diversas plantas da Companhia em diversos continentes. Andre Nogueira, CEO da JBS USA, confirmou em comunicado o pagamento de USD$ 11 milhões aos hackers para retomar as operações”, lembra Cristiano Iop, fundador da Sikur, empresa fabricante de soluções de cibersegurança.  

“O sequestro de dados pode impactar 26 vezes o tamanho do ecossistema de negócios de uma empresa. O que definitivamente é um desastre para ela, pode se tornar também para toda sua cadeia de suprimentos”, enfatiza Flávia Brito, CEO da Bidweb, empresa especialista em cibersegurança. No caso do Fleury, o ataque ao seu sistema afetou não apenas a operação da companhia, que foi paralisada, como também a sua cadeia de suprimentos, em especial diversos hospitais que utilizam, prioritariamente, seus serviços. 

 

Custo ou investimento? 

De acordo com o último Relatório de Custo da Violação de Dados da IBM Security, em 2022, o custo médio global de uma violação atingiu US$ 4,35 milhões e continua aumentando. Essas despesas podem incluir desde pagamentos de resgate e perda de receitas até tempo de inatividade da empresa, honorários advocatícios, sem considerar os custos intangíveis, como reputação. “Os custos de auditoria após um ciberataque podem ser 13,5% mais caros do que aqueles para empresas que não sofreram violações. Além disso, 60% das organizações que foram vítimas de violações de dados aumentaram os preços de seus produtos e serviços para tentar recuperar os prejuízos financeiros”, reforça Cristiano Iop da Sikur. 

A falta de segurança cibernética também pode resultar em rebaixamento da classificação de crédito, afetando a capacidade e o custo de uma empresa para garantir financiamento. Em 2018, a Moody's anunciou que avaliaria as práticas de segurança cibernética das empresas ao atribuir classificações de crédito. De fato, a gigante de avaliação de risco reduziu a classificação de crédito da Equifax em 2019 após o incidente cibernético que a empresa sofreu em 2017.

 

Dados do Cibercrime Global  

Atualmente, os crimes cibernéticos custam à economia mundial mais de US$ 1 trilhão por ano, o que representa cerca de 1% do PIB global, de acordo com relatório elaborado pela McAfee Corp. e o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS). Em casos de violações de dados, os custos médios estão atingindo recordes históricos, partindo do valor médio de US$ 4,35 milhões em 2022 para a perspectiva de ultrapassar US$ 5 milhões em 2023 (IBM Security). Em 2022, o Brasil foi o segundo país mais atingido da América Latina, com mais de 103 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos, um aumento de 16% com relação a 2021, atrás apenas do México, que sofreu com 187 bilhões de tentativas (FortiGuard Labs).

 

Security Design Lab


O que as empresas estão "perdendo" sobre o trabalho híbrido

Uma desconexão entre as expectativas dos funcionários e o investimento corporativo decorre da falta de dados e de tecnologia adequada


Enquanto os números de ocupação dos escritórios aumentam nos principais polos corporativos ao redor do mundo, algumas empresas ainda estão encontrando dificuldades e quebrando a cabeça para adotar estratégias relacionadas ao trabalho híbrido. 

Um exemplo claro disso é a indefinição sobre os dias de trabalho presencial e remoto. De acordo com a Forbes, abordagens menos flexíveis, com mandatos para estar no escritório a maior parte da semana estão causando alvoroço entre os funcionários. Além disso, essa não é uma tendência que os dados sugerem ser o melhor para a produtividade. 

Hoje em dia, existem empresas que se concentram apenas em investir em um escritório central e não contar com outros locais de trabalho espalhados, como espaços flexíveis ou mesmo o sistema remoto. Segundo um estudo desenvolvido pela Logitech, isso enviou mensagens confusas sobre estratégias híbridas, bem como desafios tecnológicos e ergonômicos para os trabalhadores. 

“Está claro que o híbrido veio para ficar. Os funcionários esperam isso e os empregadores estão tentando responder a isso. No entanto, a realidade é que as empresas ainda estão buscando descobrir como gerenciar todo esse cenário de forma adequada”, diz Hannah Dwyer, líder de Pesquisa e Estratégia para a dinâmica de trabalho da JLL EMEA. 

Dwyer aponta que há muitas razões por trás da desconexão: as abordagens não são centradas nas pessoas; a propriedade em estratégias híbridas não é compartilhada; e não há investimento suficiente em tecnologia necessária para um ambiente de trabalho híbrido. 

“Um dos maiores obstáculos que a liderança enfrenta é uma discrepância em como o escritório físico é projetado e como os funcionários o usam agora”, explica.

Por exemplo, os funcionários podem dizer que só querem ir ao escritório como um local para colaborar com os colegas. No entanto, os dados mostram que a maioria das pessoas usa o escritório como um espaço para se concentrar no trabalho. 

“Estamos operando em um mundo de mudanças significativas do ponto de vista imobiliário de escritórios. Mas também é um mundo onde todos estão sob pressão para cortar custos, que estão aumentando”, diz Dwyer. “Portanto, quando se trata de híbrido, há um equilíbrio entre o que as empresas estão investindo e a garantia de que esses investimentos tenham o máximo impacto.”


Investir em tecnologia 

Durante a pandemia, ficou claro que os funcionários de escritório podiam gerenciar muitas de suas tarefas de praticamente qualquer lugar. O modelo evoluiu, com o escritório se tornando um centro de colaboração, enquanto a casa e outros lugares terceiros se tornaram locais de foco. As empresas planejavam investir pesadamente no “novo escritório”, trazendo mais salas de conferência e tecnologia para combinar trabalhadores presenciais e remotos. 

“Enquanto todos estão operando em um período de pressão de custos, as empresas estão examinando suas estratégias imobiliárias”, comenta Dwyer. “Não esperamos os enormes níveis de atividade de expansão a que estávamos acostumados no passado, mas, em vez disso, vemos empresas procurando otimizar seu espaço existente e torná-lo adequado ao propósito”. 

No entanto, Dwyer diz que ainda há um nível de atualização necessário quando se trata de avanços tecnológicos. Uma área principal que as empresas ainda não abordaram é a captura das métricas corretas. O relatório Technology and Innovation in the Hybrid Age, da JLL, analisa 15 tipos diferentes necessários para um escritório híbrido totalmente funcional. Os pesquisadores descobriram que a maioria das empresas implementou apenas cerca de quatro deles. 

A pesquisa Future of Work, da JLL, também compartilha que, das empresas pesquisadas, apenas 13% se colocaram em uma perspectiva avançada quando se trata de sua jornada tecnológica.

 

Escritórios à prova de futuro 

Quando se trata de perguntas que os clientes estão fazendo, Dwyer diz que está constantemente ouvindo: “como respondemos ao híbrido para tornar nossos espaços corporativos à prova de futuro?” 

Ter uma abordagem robusta para métricas é imperativo, porque dados parciais e anedóticos precisam ser mais precisos. À medida que as empresas aceleram seus investimentos em tecnologia para enfrentar os desafios de um escritório híbrido, os pesquisadores dizem que é cada vez mais difícil entender o cenário, quais ferramentas estão alinhadas com seus objetivos específicos e a melhor forma de integrá-las às suas operações. 

A tecnologia permite que as empresas capturem novos tipos de dados que não estávamos olhando há cinco anos. Quando as empresas analisam o gerenciamento de instalações, provavelmente pensam em limpeza, segurança e serviços. Agora é olhar o espaço. É eficiente? O que é uso de energia? Qual é o custo imobiliário corporativo por pessoa? O escritório é inclusivo? É diverso? 

“Um nível totalmente novo de métricas surgiu”, explica Dwyer. “E é isso que deve orientar as decisões dos clientes. Dá mais agilidade, transparência e capacidade de resposta.”


JLL
jll.com.br


Mesmo com instabilidade econômica, mulheres mantém orçamento de beleza

Levantamento da beauty tech B4A, o Beauty Plan 2023, contou com mais de 30 mil participantes e traz tendências, comportamentos e planos de beleza de homens e mulheres para o ano


Novidades do setor de cosméticos e beleza são mapeadas todo ano pela área de inteligência de dados da B4A – Beauty for All, detentora de várias marcas, como glam (antes, Glambox) e Men’s Market . Em sua versão 2023, o Beauty Plan, dedicado a identificar os diferentes perfis de consumo e as mudanças de comportamento dos consumidores, revela o novo cenário do segmento e antecipa o que está por vir. 

Entre os dados que mais se destacaram no estudo deste ano, chamou atenção o fato de que boa parte das mulheres (39%), com a volta ao presencial, afirmaram gastar mais com produtos de beleza em 2022. Além disso, entre as que investiram mais nesses itens, 42% optaram por marcas mais caras no período – no estudo anterior, eram 37%. Outro ponto interessante identificado pelo levantamento foi que, apesar da instabilidade econômica, 58% das consumidoras irão manter em 2023 o mesmo orçamento mensal dedicado aos produtos cosméticos no ano passado, e não estão dispostas a migrarem para marcas mais econômicas, principalmente em categorias como cabelo, com 62% em 2021 e 56% em 2022;  e maquiagem, com 55% e 50%, respectivamente. Apesar disso, quando questionadas sobre critérios para compra, a maioria ainda valoriza o preço quando busca por produtos de beleza (56%). 

Para tomadas de decisão de compra, 53% das mulheres são influenciadas por amigas e influenciadoras digitais, 41% por suas médicas dermatologistas e 32% por reviews de outras consumidoras Quando questionadas sobre os gastos para 2023, entre a parcela de mulheres que pretendem diminuir os custos (24%), 55% afirmaram que irão adquirir somente os itens essenciais, daqueles que “não dá para viver sem”. Sobre o mesmo tema, todas as respondentes da pesquisa citaram os cuidados com a pele, facial (63%) e corporal (57%), como as principais preocupações em 2023.

Entre os produtos da chamada “cesta básica de beleza”, que envolve o conjunto de itens que mais de 50% das participantes da pesquisa afirmam não abrir mão, mesmo em momentos de contenção de gastos, são priorizados aqueles dedicados aos cuidados com os cabelos, com shampoo e condicionador ocupando o topo da lista de escolha das consumidoras desde a edição do ano de 2020 (79%). Sobre 2022, foram 63% das consumidoras elegendo esses produtos, em todas as faixas etárias, independentemente da renda.


Homens estão mais vaidosos

Na contramão do público feminino, o mercado de beleza para os homens segue em um processo de expansão e experimentação, com mais de 90% dos entrevistados afirmando que eles mesmos decidem sobre a compra de seus produtos cosméticos e a maioria utiliza a internet como principal influenciadora nas tomadas de decisão de compra, em sites especializados (50%) e reviews de outros consumidores (49%). Há, ainda, uma parcela dos homens (26%) influenciada pela recomendação de amigos. 

Além disso, em 2022, a maioria (52%) aumentou os gastos com a beleza em comparação com o ano anterior, comprou mais produtos do que costumava comprar (72%), e muitos ainda (45%) mantiveram os mesmos custos dedicados a esse tipo de cuidado no período. 

Pela primeira vez, a cesta básica de beleza dos homens aparece com uma lista mais extensa e completa que das mulheres investigadas. Agora, além dos produtos de higiene básica e perfume, que apareceram de forma inédita no levantamento de 2022, aqueles destinados aos cuidados com a barba (61%) e de limpeza facial (50%) também foram priorizados. 

Para se ter uma ideia, até o momento, em 2023, as vendas de planos de assinaturas e produtos masculinos da B4A já representam o dobro das realizadas no mesmo período no ano passado.

Para a edição deste ano, o estudo contou com a maior base de consumidores já investigada pelo projeto, com um total de 33.433 pessoas, entre mulheres e homens, que responderam a questões que envolviam seu cuidado pessoal no último ano, a previsão de gastos para 2023, os produtos que compõem sua cesta básica de beleza, entre outros assuntos. A pesquisa foi realizada entre 1º de dezembro de 2022 e 15 de fevereiro de 2023.


Referência em dados para o setor

De acordo com Jan Riehle, CEO e fundador da B4A, o Beauty Plan funciona como uma espécie de guia, não só “dentro de casa”, mas para todo o segmento de beleza, beneficiando e norteando investidores, a exemplo da XP Investimentos, que já utilizou o material, e as diversas marcas no mercado: “contando com nossa expertise na digitalização e coleta e análise de dados, as marcas recebem uma boa base de informações úteis nas tomadas de decisões estratégicas, podendo obter desde um suporte para o desenvolvimento de novos produtos, como lançar mão de envios segmentados a seus clientes, com produtos para experimentação”.

Foi graças a pesquisas realizadas pela startup para o Beauty Plan que a startup pôde conhecer os pontos essenciais envolvidos em uma boa experiência de compras, de acordo com os consumidores, para então criar sua plataforma para venda de produtos lá em 2020: “já iniciamos nossa atuação no e-commerce com assinatura de itens selecionados a partir do perfil individual do nosso cliente, com uma jornada personalizada e descontos diferenciados na loja, atendendo às necessidades dos nossos consumidores”, explica o executivo.

Para viabilizar esses estudos, a empresa utiliza a B4A Connect, uma plataforma própria criada para conectar consumidores interessados em produtos de beleza, influenciadores digitais e marcas do segmento. Atualmente, a ferramenta é utilizada para analisar características próprias de seus clientes, por meio de algoritmos de machine learning, customizando os serviços oferecidos, personalizando a coleção de produtos a serem enviados pelos planos de assinatura e definindo a vitrine e as recomendações dos itens na loja. 


B4A - Beauty tech brasileira que tem como propósito tornar a beleza acessível para todos. Por meio de sua plataforma própria B4A Connect, conecta consumidores, influenciadores e marcas, criando network effects e sinergias entre eles, e gerando valor para todos os participantes do ecossistema. 

Você sabe exatamente o que o seu negócio vende?

Por melhor que seja a qualidade daquilo que uma empresa faz, isoladamente, o produto ou serviço podem não ser suficientes para gerar desejo de compra no consumidor. O sucesso da padaria Greyston Bakery (foto) não está, necessariamente, nos brownies que ela vende, mas na redenção de moradores de rua contratados para produzir os brownies

 

A Patagonia, marca de roupas esportivas, anunciou no ano passado a doação de 100% do seu negócio à causa da proteção climática no mundo. Também nos Estados Unidos, a Greyston Bakery, padaria famosa por seus brownies, emprega exclusivamente sem-tetos e ex-presidiários. Os dois exemplos retratam bem uma linhagem de negócios que não vendem exatamente aquilo que aparentam.

Mais do que roupas, o que a Patagonia verdadeiramente vende é a defesa do meio-ambiente. Por sua vez, quem compra da Greyston não está simplesmente levando um pão para casa, mas sim criando empregos para melhorar a situação de moradores de rua.

Essa linha de raciocínio foi defendida por Eduardo Yamashita, COO da Gouvêa Ecosystem, que durante a 11ª edição da Retail Conference, promovida pela Associação Comercial de Campinas (Acic), provocou empresários perguntando se eles sabem, de fato, o que vendem.

Ao procurar formas de se posicionar no mercado, o mais comum é que as empresas se concentrem em seus produtos e serviços. E embora sejam importantes, uma campanha de marketing deveria estar mais centrada em divulgar propósito do que lançamentos e preços.

“As pessoas não compram o que você faz. Elas compram por que você faz isso”. A frase de Simon Sinek, autor do livro Start With Why, em português Por Que?: Como grandes líderes inspiram ação, foi relembrada por Yamashita.

Nesse sentido, o especialista aponta que por maior que seja a qualidade daquilo que uma empresa faz, isso de forma isolada não é suficiente para funcionar como razão de compra. Entretanto, quando uma marca passa a ser reconhecida pelos seus “porquês”, as ações de marketing passam a fluir de maneira quase natural.

"Conceitos claros ajudam a entender 'quem' a empresa é e com quem quer falar. Esse diálogo faz com que o público passe a ter maior disposição para criar e manter relacionamentos com a marca", diz.

Um exemplo popular desse pensamento é o trabalho desenvolvido pela Dove. A concorrência do mercado de sabonetes é enorme, disputado por grandes marcas, mas é a Dove que associamos àquelas propagandas com diferentes corpos e mulheres.

Fazer um produto cheiroso que hidrata a pele, de certa forma, é fácil. No entanto, ser associado a um movimento de autoconfiança feminina ficou restrito à marca que trabalha, desde 2004, a autoestima das mulheres explorando o belo em diferentes padrões de beleza em suas campanhas.

Na prática, e de forma generalista, a Havaianas não vende chinelo, e sim materializa a alegria de viver do brasileiro de um jeito simples. A Nike não vende tênis, mas traz inspiração e inovação para cada atleta do mundo. Com mais de 11 mil itens nas prateleiras, o Wallmart vende mais barato para as pessoas viverem melhor.

GREYSTON BAKERY E O IMPACTO LOCAL

"Não contratamos pessoas para assar brownies. Assamos brownies para contratar pessoas". É a partir desse mote que a Greyston Bakery se apresenta ao consumidor.

Fundada na década de 1980, em Yonkers, no estado de Nova York, por Bernie Glassman, a padaria se empenha em não só fornecer empregos, mas também eliminar barreiras ao emprego enquanto brownies são assadas em sua cozinha.

Com sua política de contratação aberta, que aceita pessoas sem fazer perguntas, sem verificações de antecedentes e nenhuma pré-triagem, qualquer pessoa que queira um emprego terá a chance de trabalhar. Quando uma vaga se torna disponível, a próxima pessoa na lista de espera a recebe.

Avaliada em US$ 12 milhões e com 130 funcionários, além de ter a Ben&Jerry’s como sua maior cliente, a marca faz brownies e biscoitos para distribuição no atacado e no varejo - sempre com fila na porta da loja.

Ao longo dos últimos 30 anos, o impacto dessa política tem sido imenso. A Greyston é muito importante para melhorar a mão de obra local por meio de treinamentos e primeiros empregos. Entre outras realizações, fornece moradia acessível a 530 moradores de Yonkers – 35% deles ex-sem-teto – além de cuidar de 130 crianças.

Apesar do título de padaria, o negócio é mesmo focado na produção de brownies - e não à toa. Com o tempo, Bernie Glassman foi percebendo que uma produção de pães, como se esperava originalmente, limitaria a quantidade de trabalhadores não qualificados contratados. 

Em uma conversa com dirigentes da Ben&Jerry's, o empresário falou sobre seu desejo de absorver mais funcionários sem qualificação. Foi então que surgiu a parceria da marca com a padaria, e que levou a produção de brownies a outra escala. Com preparos mais simples, o processo do brownie pode ser facilmente ensinado a quem deseja trabalhar.

A Greyston criou a contratação aberta em 1985. Hoje, qualquer um que quiser um emprego pode aparecer e, se houver vaga, está automaticamente contratado. Se não, o nome é colocado em uma lista e chamado quando houver uma vaga.

Registros criminais, status de imigração, falta de experiência de trabalho: nada disso importa. Para o executivo, o que vale é a necessidade de cada um naquele momento, como a pessoa se sair no treinamento e como desempenha seu trabalho.

PATAGONIA PELO MUNDO

Adorada por quem a conhece, a Patagonia consegue definir seu sucesso por meio de práticas contra-intuitivas de se fazer negócios. Anticonsumo e recommerce são palavras de ordem no vocabulário de uma empresa de roupas que cresce convencendo seus consumidores a comprar menos.

Há pouco menos de um ano, o fundador da Patagonia, Yvon Chouinard, convenceu toda a sua família - única dona da empresa - a transferir toda a marca a um fundo e a uma organização sem fins lucrativos que irá dedicar todos os lucros gerados pela empresa à defesa do meio ambiente.

O anúncio veio por meio de uma carta da família Chouinard, com o título ‘Earth is now our only shareholder’ (A Terra é agora nosso único acionista). Desde então, 100% do capital votante da Patagonia pertence à Patagonia Purpose Trust, entidade criada pela própria empresa para proteger seus valores.

Famosa pelo mundo, a marca de vestuário outdoor é avaliada em cerca de US$ 3 bilhões.

As ações que não dão direito a voto foram doadas à Holdfast Collective, instituição que se compromete a combater a crise ambiental e demais questões do tipo. A decisão reforça o propósito da empresa desde seu surgimento, em 1973, e levanta a bandeira de que, mais do que adotar o ESG na teoria, é preciso levá-lo para ações práticas.

"A Patagonia não vende roupas. Vende um modelo de consumo mais responsável e justo. Se o zíper quebrou ou o tecido rasgou, eles consertam na loja. Não induzem a comprar algo novo", diz Yamashita.

Fabricando e vendendo roupas de qualidade e de alto preço, a Patagonia não incentiva que as pessoas comprem seus produtos. Entre as principais mensagens para quem entra no site da empresa está: "Vendemos coisas feitas para durar e serem úteis. Pedimos aos nossos clientes que não comprem de nós o que não precisam ou podem realmente não usar. Tudo o que fazemos custa mais ao planeta do que devolve".

Há décadas, a empresa conserta de graça roupas velhas dos clientes e, quando eles querem se desfazer delas, ajuda a vendê-las em formato de bazar. A justificativa é que como são roupas de alta durabilidade, a margem de lucro em itens individuais são maiores e suficientes para manter a empresa viva.

Mesmo assim, todo esse movimento anticonsumismo reforça ainda mais o volume de vendas da Patagonia. Há alguns anos, durante a black friday, a empresa encorajou os consumidores a manterem as roupas em vez de comprar novas.

Como parte da campanha, organizaram festas e eventos de roupas usadas e lançaram um curta sobre o tema. Enquanto as vendas do segmento cresceram 2,3% em relação ao ano anterior, a Patagonia aumentou suas vendas em 42%.

Há quem não concorde, mas Yamashita destaca que os novos comportamentos de consumo, aliados à importância da diversidade e sustentabilidade, vêm sendo mais observados pelo consumidor e cobrados das marcas.

Encontrar uma conexão com clientes pode ir muito além de uma questão de estilo de vida - seja qual for o segmento. Os exemplos de líderes como Chouinard e Glassman servem de inspiração para criar marcas mais genuínas.

O compromisso de vender o melhor produto ou serviço nem sempre passa somente pela alta qualidade dos materiais. Pensar em processos reparáveis e sustentáveis pode tirar o protagonismo da marca e dá-lo a quem realmente interessa: o consumidor.

 

Mariana Missiaggia
https://dcomercio.com.br/publicacao/s/voce-sabe-exatamente-o-que-o-seu-negocio-vende


Os impactos dos fogos de artifício em crianças autistas durante festas juninas

Freepik
Psicóloga explica como ajudar os indivíduos com TEA nesta época

 

Os fogos de artifício são um dos principais elementos das festas juninas. Entretanto, eles acabam causando alguns impactos negativos, especialmente em crianças diagnosticadas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Durante essas festas, a iluminação e o som intenso causado pela explosão desses artefatos podem provocar sensações desagradáveis, tanto no corpo como na mente dos pequenos. 

A psicóloga, neuropsicopedagoga e coordenadora do curso de Psicologia do UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Paulista, Márcia Karine Monteiro, explica que as crianças autistas apresentam algumas particularidades que, em determinadas épocas do ano, precisam ser observadas com mais cuidado. “As festas juninas são um exemplo, pois o cenário vivenciado é diferente do habitual. As mudanças na rotina precisam ser conversadas, explicadas e orientadas. As celebrações contam com muitos barulhos e ainda há os fogos de artifício”, ressalta. 

Algumas pessoas com TEA sofrem com a hipersensibilidade. Ou seja, elas têm dificuldade de controlar a quantidade de estímulos que tentam processar ao mesmo tempo. Dessa forma, quando as crianças são expostas ao barulho e luzes dos fogos, tudo se torna ainda mais intenso, sobrecarregando seus sistemas sensoriais. Por isso, é recomendado que as famílias façam esforços para que os pequenos possam aproveitar a festa junina sem sofrer com os desconfortos e desagrados provocados pelo forte som e pela iluminação intensa. 

Existem maneiras simples de minimizar os impactos desses estímulos, como camuflagem de ruídos, guias sensoriais ou audioguia. Todos os cuidados e estratégias ajudam a deixar as comemorações mais acessíveis para as crianças autistas, possibilitando que elas aproveitem essa divertida e colorida festa.

“O trabalho terapêutico da equipe multiprofissional auxilia na melhor adequação desses pequenos diante dos desafios do dia a dia, trabalhando com o som, os possíveis acontecimentos e os medos para que o impacto seja menor quando a situação de estresse for vivenciada. Cada criança reage de uma maneira, de acordo com seu nível de suporte (grau do autismo). A conscientização da sociedade é necessária, bem como o respeito pelas crianças também", explica Márcia.


Qual é a sensação de estudar em um país diferente? Veja as 5 fases de um estudante após embarcar em um intercâmbio!

Qual é a sensação de estudar em um país diferente? Veja as 5 fases de um estudante após embarcar em um intercâmbio!

 Segundo a pesquisa Selo Belta 2023, 75% dos estudantes entrevistados têm interesse em fazer intercâmbio ainda este ano

 

Se preparar para estudar fora é sempre o primeiro passo
para qualquer intercambista, mas também é importante estar pronto
 para os sentimentos que surgem quando a viagem acontece.
(Imagem: Unsplash)

A ideia do intercâmbio se solidifica nos planos dos estudantes todos os anos. Estudar no exterior é uma meta e um sonho de muitos jovens espalhados pelo país, e por conta disso, a procura por agências de intercâmbio se torna crescente, conforme aponta a pesquisa Selo Belta 2023, no qual 75% dos estudantes entrevistados têm interesse em fazer intercâmbio ainda este ano.



O setor de intercâmbio tem um crescimento constante. As buscas por cursos no exterior se tornam maiores à medida que os jovens passam a entender a importância que isso pode ter em sua vida pessoal e profissional, e a escolha do curso e do destino passa a ser um ponto relevante.

Segundo a pesquisa Selo Belta 2023, constatou-se que cursos de idiomas com trabalho temporário (29,9%), pós-graduação (13,5%) e graduação (12,7%) lideraram a lista de motivação para o intercâmbio entre os estudantes no ano de 2022. E os países conhecidos como “queridinhos” ainda são as escolhas principais de quem quer embarcar nessa jornada. O Canadá (25,3%), os Estados Unidos (23,9%) e o Reino Unido (8,0%) seguem liderando as escolhas dos intercambistas.

Na hora de planejar sua viagem, os sentimentos são sempre de emoção, alegria e empolgação. Mas quando ela finalmente acontece, o que um intercambista pode encontrar? O presidente da Belta, Alexandre Argenta, listou as 5 fases do estudante quando ele finalmente aterrissa em outro país:

1. Ansiedade. O medo do novo, a sensação de estar longe de casa e desconhecer o que está por vir nessa nova etapa; tudo isso causa aquela aceleração no coração e o frio na barriga. Agora é hora de arriscar.

2. Adaptação. Se adaptar ao novo país é uma das fases mais difíceis do intercâmbio. As tradições, a nova cultura e os novos costumes serão coisas que afetarão o intercambista, mas com o tempo, se adaptar não é mais uma necessidade, mas sim algo que acontece naturalmente.

3. Choque de cultura. Para os brasileiro, o café da manhã é baseado em pão com manteiga e café com leite. Mas o que um estudante pode sentir quando à mesa tiver bacon e ovos fritos, logo de manhã? As culturas se diferem drasticamente, mas com a adaptação, tudo se encaixa em seu devido lugar.

4. Socialização. Depois de se deparar com uma nova rotina, o intercambista passa a se sentir mais integrado com o local. Conhecer pessoas novas, novos lugares, novas experiências e um novo idioma é o que fará com que a viagem seja inesquecível.

5. Vontade de não querer voltar para casa. Quando todos os medos vão embora e não existem mais inseguranças sobre a viagem, retornar para casa se transforma em frustração. Afinal, depois de viver a melhor experiência da sua vida, quem iria querer voltar?

Para ter uma experiência enriquecedora e segura, vale ressaltar que a agência de intercâmbio escolhida faz toda a diferença. Por oferecerem a segurança que o estudante precisa e cumprirem com todos os requisitos legais, as agências de intercâmbio garantem a proteção necessária para quem almeja estudar em outro país. Mas para isso, é necessário se atentar na hora de escolher!

“O intercâmbio é mais do que uma meta, e sim um sonho. Embarcar nessa jornada pode ser perigoso quando as suas opções de agências não mostram ter prioridade com a sua segurança.” comenta o presidente da Belta, Alexandre Argenta.

As agências com Selo Belta são opções incríveis para esses estudantes que pensam em se tornarem intercambistas por apresentarem prioridade a segurança deles durante a viagem, além de terem a garantia do respaldo do Código do Consumidor.



Belta – Associação Brasileiras de Agências de Intercâmbio



Lançado na Itália, novo Topolino impulsiona buscas por Fiat 500 no grande comércio varejista brasileiro em maio

Levantamento realizado pela startup Simplex também destaca alta na procura por chocolates e viagens 

 

Apresentado na Itália, o novo minicarro elétrico sem portas da Fiat, batizado de Topolino na Europa, ainda nem chegou ao Brasil mas já movimenta o mercado automotivo. A novidade da marca, abertamente inspirada na primeira geração do Fiat 500 dos anos 30, impulsionou a procura dos brasileiros na Internet pelo Cinquecento elétrico, comercializado no país desde 2021. É o que aponta a edição de maio do Radar Simplex, levantamento criado pela startup franco-brasileira Simplex, que monitora as buscas realizadas por consumidores nos maiores e-commerces do Brasil e capta tendências através de uma plataforma de inteligência artificial. A versão eletrificada do Cinquecento, que pertence à nova geração da icônica linha da marca, alcançou a vice-liderança dos dez itens mais desejados do último mês, com uma alta de 1.750% em relação a abril.

 

O crescimento vem na esteira de uma tendência mundial de eletrificação do transporte terrestre. Segundo a Agência Mundial Internacional de Energia (AIE), a venda da modalidade automotiva elétrica em 2023 deve atingir a marca de quase um em cada cinco carros comercializados no mundo. No Brasil, a tecnologia ganha gradativamente força, em meio a discussões sobre incentivos fiscais a veículos elétricos.

 

"O anúncio de um novo modelo elétrico no exterior ter mobilizado o nosso mercado mostra que o brasileiro se informa cada vez mais sobre essa tendência. Reflete o aumento de interesse do consumidor por novas tecnologias e por uma mobilidade mais sustentável”, observa João Lee, CEO da Simplex, pioneira na abordagem tecnológica de SEO (Search Engine Optimization) para aumento de tráfego online qualificado, conversão e vendas na Internet.


 

Dia das Mães e temporada de férias também movimentaram varejo

 

No topo do ranking do Radar Simplex, o campeão de buscas foi “chocolate”, apresentando crescimento de 1.810% em comparação a abril, mês da Páscoa. Segundo João, a evolução pode ser resultado da corrida por presentes para o Dia das Mães.

 

De olho nas férias de junho/julho e nos feriados, por sua vez, o consumidor também já está garantindo seu destino. Na terceira colocação, o termo “viagem” aparece com um aumento de 1.027% no volume de cliques se comparado a abril.

 

Confira, abaixo, o ranking completo com os dez itens que mais despertaram o interesse do brasileiro no mês de maio e seus respectivos crescimentos em relação a abril:

 

1 – Chocolate (+1.810%)

 

2 – Fiat 500 (+1.750%)

 

    3 – Viagem (+1.027%)

 

4 – PC (+675%)

 

5 – Whey (+455%)

 

6 – Smartphone (+447%)

 

7 – SSD (+397%)

 

8 – TV (+396%)

 

9 – Geladeira frost free (+ 355%)

 

10 – Carrinho de bebê (+352%)

 

 

Radar Simplex

Simplex
https://simplex.live/


Como obter a cidadania italiana: Wagner Carvalho, CEO da Terra Nostra explica o passo a passo

O consultor da Terra Nostra Cidadania também explicou a diferença entre dupla cidadania italiana e naturalização 



Segundo os últimos dados divulgados pela Fondazione ISMU, o número de aquisições de cidadania italiana teve um crescimento de quase 10% em 2022. E os brasileiros ocupam o 4° lugar entre os principais grupos que conseguem obter o documento.

Wagner Cardoso, CEO da Terra Nostra, uma consultoria com mais de 22 anos de experiência no mercado, diz que para obter a cidadania italiana é necessário comprovar, através das certidões, o vínculo de descendência com um antenato italiano. As certidões exigidas são as de nascimento, casamento e óbito da linha de parentesco. Ele explica o passo a passo.

"O processo de reconhecimento da cidadania italiana envolve alguns passos importantes. Primeiramente, é necessário reunir a documentação completa, tanto do antenato italiano quanto dos envolvidos na linha de descendência até os requerentes. Em seguida, é feita uma análise minuciosa dos documentos, verificando sua autenticidade e conformidade. Depois, é preciso providenciar a tradução juramentada para o italiano e o apostilamento de Haia desses documentos. O próximo passo é apresentar o dossiê e solicitar a cidadania italiana no consulado italiano, na Itália ou em um tribunal italiano. Uma vez aprovado, o reconhecimento oficial é concedido, permitindo que o requerente obtenha sua cidadania. O processo pode variar em termos de prazos, custos e exigências dependendo do tipo de processo, da região e da situação específica de cada indivíduo".

Segundo Wagner, obter a cidadania italiana traz uma série de vantagens significativas. "Primeiramente, o reconhecimento permite a livre circulação dentro dos países membros da União Europeia, facilitando viagens. Além disso, os cidadãos italianos têm acesso aos benefícios sociais oferecidos pelo país, como saúde e educação. Há também a possibilidade de viver, trabalhar e estudar na Itália e em outros países da União Europeia, ampliando as oportunidades pessoais e profissionais".

O especialista também falou sobre a diferença entre dupla cidadania italiana e naturalização."A dupla cidadania italiana ocorre quando um indivíduo obtém a cidadania italiana por meio do reconhecimento de sua descendência, mantendo sua cidadania de origem. Já a naturalização é o processo de obtenção da cidadania italiana por pessoas que não têm descendência italiana, mas que atendem a requisitos específicos, como tempo de residência legal na Itália ou via matrimônio", esclarece.

Ao solicitar a cidadania italiana, é importante evitar alguns erros comuns. "Um deles é a falta de documentação adequada, como certidões de nascimento, casamento e óbito desatualizadas. Erros de tradução, ausência de retificação ou preenchimento incorreto de formulários também podem causar atrasos e problemas no processo. Por isso, é recomendável contar com o apoio de profissionais especializados", finaliza.

 

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Vai viajar? Passageria tem as melhores opções no Brasil e exterior

Com abordagem imparcial, plataforma apresenta os melhores resultados de preços de passagens, hotéis, pacotes e passeios

 

Somente em 2022 o turismo brasileiro faturou R$ 208 bilhões, 28% a mais do que no ano anterior, conforme levantamento do Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio SP), com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com a diversidade de destinos e atrativos, tanto no Brasil quanto no exterior, muitos turistas pesquisam por preços mais atrativos ou melhor custo/benefício. Para auxiliar esse público a encontrar as melhores soluções de viagem, a plataforma https://passageria.com/pt-br tem essa proposta.  

O diferencial do Passageria em relação à concorrência é a abordagem imparcial e foco no melhor para o consumidor. Ao contrário de outras plataformas, o Passageria não possui compromisso com empresas específicas, buscando apresentar os melhores resultados em termos de preço, confiança e qualidade, independentemente da origem das informações. “Isso permite uma ampla seleção de opções e uma maior liberdade de escolha para os usuários”, explica o Engenheiro de Software Luiz Guilherme Rosa, do Grupo BluCrow Labs, que detém vários sites no Brasil. 

A plataforma oferece opções tanto para viagens dentro do Brasil quanto para viagens internacionais. Portanto, se o usuário da plataforma morar fora do Brasil como, por exemplo, em Roma, poderá encontrar opções de retorno para o Brasil no site. “O objetivo é fornecer soluções de viagem para todos os brasileiros, independentemente de sua localização geográfica”, garante Luiz Guilherme.  

Segundo ele, o objetivo do Passageria é tornar o processo de planejamento de viagens mais fácil e conveniente para os usuários. “Oferecemos ampla gama de opções em passagens, hotéis, pacotes e passeios, com o objetivo de atender às necessidades individuais de cada cliente. O site busca simplificar a pesquisa e a reserva de viagens, fornecendo informações confiáveis e soluções personalizadas”, afirma.  

A confiabilidade da compra feita no Passageria pode ser garantida por meio de algumas medidas. Primeiro, a plataforma se esforça para apresentar opções confiáveis e seguras, selecionadas por sua equipe de especialistas em viagens. Além disso, o site pode fornecer informações sobre as empresas ou provedores de serviços específicos, permitindo que os usuários avaliem sua reputação e confiabilidade.  

“É sempre recomendável ler avaliações, políticas de cancelamento e reembolso, e entrar em contato diretamente com as empresas em caso de dúvidas antes de fazer uma compra”, comenta Luiz Guilherme.


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