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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Como aproveitar o Carnaval sem sofrer para retomar a rotina?

 Nutricionista dá dicas para conseguir passar pelo feriado comprometendo menos o retorno das atividades
 

Com a chegada do Carnaval, muitas pessoas se preparam para a maratona dos quatro dias de folia. Nesse período, é importante pensar não só no preparo da fantasia, mas também nos cuidados que o corpo precisa para suportar o desgaste físico do feriado. Segundo a nutricionista especialista da orienteme, plataforma que oferece saúde psicológica, nutricional e física aos colaboradores de empresas, existem alguns cuidados que minimizam os efeitos de sair da rotina nesse período e facilitam o pós-Carnaval.  

O consumo de bebidas alcoólicas e alimentos calóricos aumenta no feriado. O ritmo nesses dias torna-se mais intenso e, como consequência, o corpo perde muita água, especialmente se não estiver hidratado e o consumo de álcool for excessivo. A nutricionista alerta que algumas pessoas podem sentir indisposição para comer devido ao calor e as temperaturas mais elevadas.  

Esse incômodo também pode ser resultado de alimentação inadequada, bem como ficar horas sem comer, pular refeições, ingerir alimentos gordurosos e não beber água suficiente. Os sintomas clássicos são: dores de cabeça, fadiga, cansaço, náuseas e dores no corpo. Além, é claro, da sensação de ressaca e indisposição no dia seguinte.

“Inovar com pratos exóticos em um momento como este pode trazer ainda mais desconforto gástrico. Alimentos muito manipulados como salada de maionese, tortas, pastéis, cremes e molhos também podem aumentar os riscos de contaminação cruzada, causando efeitos como distensão e dor abdominal, gases, má digestão e até mesmo quadros mais graves de infecções no trato gastrointestinal”, explica nutricionista parceira da orienteme, Bruna Lopes Paschoal. 

O consumo de frutas auxilia no aporte de carboidratos ricos em fibras que podem garantir uma boa quantidade de energia para nos intervalos, ótimo para a ocasião. O gengibre, a hortelã e os chás naturais como hibisco, boldo, alecrim, dente-de-leão também podem auxiliar no funcionamento do fígado e do estômago. Se for possível, é interessante realizar uma refeição balanceada antes de sair de casa, assim, o aporte de nutrientes necessários é garantido e o consumo de alimentos seguros. Caso a opção seja por fazer refeições fora de casa, é interessante escolher restaurantes que já fazem parte do cotidiano, evitando permanecer longos períodos sem se alimentar. 

“Apostar no consumo elevado de água, garantindo a hidratação adequada do corpo, é o passo mais importante. Se for consumir bebidas alcoólicas, tente revezar com a ingestão de água para diminuir os efeitos da ressaca e também evitar os sintomas clássicos da desidratação”, ressalta a especialista. 

No dia seguinte, o mais importante é retomar a rotina, já que o corpo responde bem a um dia a dia repleto de cuidados com a saúde e isso auxilia a volta das atividades, como trabalho e estudo. Retomar a alimentação balanceada, os horários das refeições, as atividades físicas e a correta ingestão de água pode parecer difícil e realmente é, mas é a melhor escolha para diminuir os efeitos do pós-festas.  

“O corpo vai responder aos efeitos dos dias seguidos de festa, mas os efeitos são menos intensos e passam mais rápido quando retomamos nossa rotina de autocuidado”, finaliza Bruna.

 

orienteme



Especialista do Senac indica alimentos para curtir o Carnaval de maneira saudável

Para encarar os dias intensos de Carnaval é preciso ter a preocupação redobrada com a alimentação e manter o corpo bem nutrido. Convidamos Roseli Rodrigues Ferreira, docente do curso Técnico em Nutrição e Dietética do Senac São Paulo, para indicar os alimentos saudáveis que garantem a energia e evitam a ressaca do folião que vai aproveitar os bloquinhos e bailes carnavalescos.  

“Cuidar da alimentação é muito importante para aproveitar o Carnaval sem prejuízos. O ideal é pensar em alimentos mais nutritivos para auxiliar na imunidade e equilíbrio da flora intestinal, evitando assim transtornos sem previsão", diz Roseli.

 

Bloquinho Matinal

Inicie o dia bebendo água e pense no café da manhã com combinações de nutrientes que trarão energia.

  • Carboidrato: pães integrais, aveia, tapioca, bolachas de arroz, flocos de milho sem açúcar.
  • Proteínas: laticínios, bebida vegetal (extrato de soja, castanhas, amêndoas) ou ovos mexidos.
  • Frutas: prefira frutas cítricas por conter vitamina C.

 

Bloquinho a tardezinha

Evite ficar longos períodos sem comer e não ingira alimentos gordurosos.

Antes do bloco, almoce um prato equilibrado com 50% de legumes e vegetais, 25% de proteínas e 25% de carboidratos.

  • Prefira carnes brancas, grelhadas ou assadas.
  • As verduras e legumes são boas opções de alimentos antioxidantes que possuem vitaminas e minerais.
  • Leve para o bloquinho barra de cereal proteicas ou de castanhas, frutas secas ou desidratadas.

 

 Para curtir o baile ou sambódromo

Faça uma refeição leve e com produtos que garanta energia e não traga desconfortos.

  • Faça um prato de salada com uma boa fonte de proteína: ovos, peixes ou frango.
  • Invista em carboidratos como batata doce ou inglesa, macarrão de arroz, mandioca ou arroz.
  • Pizza integral de queijo branco, tomate e orégano + suco de frutas.

 

Dicas para evitar (e curar) a ressaca

  • Não exagere no consumo de bebidas alcoólicas!
  • Mantenha o corpo hidratado antes, durante e após a folia. Água é a melhor opção!
  • Intercale o consumo de álcool com água e evite estar com o estomago vazio.
  • Leve frutas congeladas ricas em água como melancia, morango, abacaxi, melão e kiwi.
  • Acrescente gengibre no suco ou na água. O gengibre possui ação antiemético, anti-inflamatória e antioxidantes, acalmando o organismo do efeito adverso do álcool.
  • Água de coco ajuda a repor os sais minerais e hidratação.
  • Banana é fonte de potássio e carboidratos que auxilia no combate aos enjoos.

 

Banco de Sangue de São Paulo funcionará no Carnaval e convida doadores para a #FoliaSolidária

Imagem da Campanha #FoliaSolidaria

O GSH Banco de Sangue de São Paulo informa que estará aberto durante todo o período do Carnaval, atendendo aos doadores em seu horário normal, das 7h às 18h, inclusive no domingo e na terça-feira, na Rua Tomás Carvalhal, 711, no Paraíso.

Em razão do feriado prolongado e o recesso no trabalho, as doações de sangue tendem a cair e o apelo do Banco de Sangue é para que as pessoas reservem um tempinho, em meio à folia, para fazer a sua doação.

Segundo a instituição o procedimento é rápido, não dói, e ainda sobra tempo para cair na folia com os amigos.

“A sensação de bem-estar para quem doa é algo muito gratificante, pois uma única doação de sangue pode salvar até quatro vidas. Convidamos a população a entrar nessa ‘folia do bem’ pela vida”, ressalta Mayara Santos, líder de captação do Banco de Sangue de São Paulo.

Para engajar os doadores nesta ação, o Banco de Sangue veicula nos próximos dias uma campanha alusiva ao Carnaval em suas redes sociais, com a hashtag #FoliaSolidária, com a mensagem: “Além de escutar música, festejar e curtir bons momentos, venha doar sangue também! Afinal, ajudar alguém e salvar até quatro pessoas é a melhor forma de celebrar a vida!”.

Para doar, basta comparecer à unidade, ou agendar previamente, observando os requisitos abaixo.


Requisitos básicos para doação de sangue:
 

• Apresentar um documento oficial com foto (RG, CNH etc.) em bom estado de conservação;

• Ter idade entre 16 e 69 anos desde que a primeira doação seja realizada até os 60 anos (menores de idade precisam de autorização e presença dos pais no momento da doação);

• Não é permitido realizar doação acompanhado de menores de 12 anos (exceto se o menor estiver acompanhado de dois adultos, sendo necessário o revezamento dos mesmos enquanto acontece a doação);

• Estar em boas condições de saúde, se sentindo bem, sem qualquer sintoma;

• Pesar no mínimo 50 kg e ter dormido ao menos 6h na última noite;

• Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;

• Após o almoço ou ingestão de alimentos gordurosos, aguardar 3 horas. Não é necessário estar em jejum desde que evite alimentos gordurosos;

• Se fez tatuagem e/ou piercing, aguardar 12 meses. Exceto para região genital e língua (12 meses após a retirada);

• Em caso de diabetes, deverá estar controlada e não fazer uso de insulina;

• Se passou por endoscopia ou procedimento endoscópico, aguardar 6 meses;

• Não ter tido Doença de Chagas;

• Não ter tido Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST);

• Candidatos que apresentaram sintomas de gripe e/ou resfriado devem aguardar 10 dias após cessarem os sintomas e o uso das medicações;

• Aguardar 48h para doar caso tenha tomado a vacina da gripe, desde que não esteja com nenhum sintoma;

• Candidatos que viajaram para o exterior devem entrar em contato com o Banco de Sangue para entender o período que não pode doar (varia de país a país).

Consulte nossa equipe em casos de hipertensão, uso de medicamentos e cirurgias.


Critérios específicos para o Coronavírus:

  • Pessoas com diagnostico ou suspeita de Covid, deverão aguardar 10 dias após completa recuperação e sem o uso de medicamentos;
  • Pessoas com teste positivo para Covid sem sintomas deverão aguardar por 10 dias após a data da coleta do exame;
  • Se teve contato com paciente positivo ou com suspeita de COVID-19 e/ou realizou isolamento voluntário ou por orientação médica aguardar 10 dias após o último contato/término do isolamento;
  • Aguardar 48h caso tenha tomado a vacina Coronavac/Sinovac e 7 dias caso tenha tomado a Astrazeneca, Pfizer ou Janssen.

 

Serviço:

Banco de Sangue de São Paulo

Endereço: Rua Tomas Carvalhal, 711 - Paraíso

Tel.: (11) 3373-2000

Atendimento: Diariamente, das 7h às 18h - Estacionamento

 

Álcool e energéticos: uma associação de risco

Especialista do Pró-Cardíaco explica por que a mistura pode ser perigosa  



Os blocos já começaram a ocupar as ruas das cidades com o esquenta para a chegada do Carnaval. O consumo de bebidas energéticas para aproveitar toda a programação, por vezes, também associado ao álcool, merece atenção sobre as consequências para o coração. Daniel Setta, coordenador da Linha de Cuidado de Infarto Aguado do Miocárdio (IAM) do Hospital Pró-Cardíaco, da rede Americas, alerta a população sobre o tema que pode impactar diretamente na saúde cardiovascular.

De acordo com o especialista, algumas arritmias cardíacas podem ser ocasionadas pelo consumo exagerado de bebidas alcoólicas somadas aos energéticos. Pessoas portadoras de cardiopatias, por exemplo, apresentam riscos ainda mais elevados. Essa combinação também pode causar aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial.

“Uma latinha contém, em média, 70mg de cafeína, o que equivale entre três e quatro xícaras de café. Associada a outros componentes das bebidas, levam a liberação de adrenalina e noradrenalina, que propiciam o aumento não só da frequência cardíaca e da pressão arterial, como também podem causar espasmo dos vasos sanguíneos do coração, resultando em um infarto agudo do miocárdio”, explica o médico.

O especialista aponta, ainda, que algumas pessoas podem ser portadoras de problemas cardíacos silenciosos, ainda não diagnosticados, estando sob maior risco desses eventos indesejáveis. Indivíduos com mais de 35 anos, com fatores de risco para doenças cardiovasculares como hipertensão arterial, diabetes, colesterol elevado, sedentarismo ou tabagismo, apresentam risco ainda mais elevado.

O álcool em exagero pode levar a diversos problemas. Quando misturado à energéticos e outras substâncias seus riscos podem causar desidratação, alterações do comportamento, tonturas, vertigens, coma, arritmias e descompensação de doenças cardiovasculares, levando à quadros extremos como infarto e insuficiência cardíaca.

“A recomendação é que a diversão e a folia sejam pautadas por práticas saudáveis. Hidratação correta, diante das altas temperaturas, intervalos para uma alimentação balanceada e, no caso de qualquer sintoma, consulte o médico imediatamente. Assim, há mais segurança de que a alegria não vá se transformar em preocupação”, finaliza.
  


Americas
www.americasmed.com.br


Consumo de álcool está relacionado ao aparecimento de três tipos de câncer

Tumores de fígado, esôfago, cabeça e pescoço têm relação direta com o alcoolismo e reforçam apelo para o controle dos hábitos no Carnaval


A data mais alegre do ano para os brasileiros é cercada de alertas ligados à saúde. O Carnaval é um momento de descontração, em que muitas vezes negligenciamos alguns hábitos e assumimos algumas práticas que podem se tornar permanentes ao longo da vida. O consumo de álcool nessa época do ano tende a aumentar, assim como o tabagismo e pode desencadear um ciclo vicioso entre as pessoas. O cigarro é a maior causa evitável de morte no mundo e responsável por aumentar de 5 a 25 vezes o risco de desenvolvimento de cânceres nas pessoas que fumam. Já o álcool, pode aumentar de 5 a 6 vezes o risco de câncer. Quando associados, esses hábitos se tornam ainda mais nocivos e responsáveis pelo desenvolvimento de tumores no fígado, no esôfago, na cabeça e no pescoço. Para se ter uma ideia, um estudo, publicado pela revista The Lancet Oncology, aponta que o álcool foi responsável por cerca de 740 mil tumores no mundo apenas em 2020. Isso significa que mais de 4% dos cânceres globais se devem à ingestão de bebidas alcoólicas, sendo, portanto, totalmente evitáveis e passíveis de prevenção.

Hábitos de vida saudáveis têm sido cada vez mais recomendados por médicos como forma de prevenir uma série de doenças. Alimentação balanceada e atividade física regular fazem parte desse combo que nos leva à fórmula da vitalidade. David Pinheiro, oncologista do Grupo SOnHe, reforça a importância dessas práticas ao longo da vida e pede atenção ao período de Carnaval. Embora sejam apenas cinco dias, as práticas adotadas podem representar muito futuramente. “A gente sabe que o fumante desenvolve o hábito em algum momento da vida. O Carnaval pode ser esse gatilho tanto para o cigarro quanto para o álcool. O que começa como uma brincadeira pode se tornar um vício futuramente”, explica.


Sexo seguro: uma necessidade

O período de festa também traz a preocupação com o sexo desprotegido, que pode desencadear não apenas as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), mas também outros tipos de tumores ligados à prática do sexo oral, como os de cabeça e pescoço. Para se ter uma ideia, esse tipo de câncer é o terceiro mais frequente no Brasil entre homens e mulheres, sendo transmitido pelo vírus HPV. “Nesse caso, temos um apelo ainda mais forte ligado à prevenção pela vacina. A imunização já existe na rede pública, faz parte do calendário anual e é voltada para crianças e adolescentes”, explica David que ainda reforça a importância da vacina para erradicação dos tipos de cânceres provocados pelo HPV, como o do colo do útero, de vagina, vulva, ânus, pênis e garganta.

O câncer relacionado ao HPV apresenta algumas diferenças se comparado aos relacionados ao cigarro e bebidas alcoólicas. “Geralmente ocorre em pessoas mais jovens, os tumores primários são menores e apresentam maiores chances de cura. Uma das formas de contaminação é o sexo oral desprotegido, por isso a importância do uso de preservativo durante essa prática sexual”, explica o oncologista.


Grupo SOnHe - Oncologia e Hematologia
www.sonhe.med.br

Porque a obesidade precisa ser tratada

As pessoas estão cada dia mais com suas vidas agitadas e com suas agendas comprometidas. Seja com o trabalho, com os estudos, com a casa, com os filhos ou, até mesmo, com tudo junto. Com a falta de tempo para uso pessoal, as pessoas ficam condicionadas a realizar tarefas o dia inteiro, e sequer olhar para o espelho e notar a sua imagem, tanto do aspecto externo como interno.

A sobrecarga de tarefas gera uma cadeia de desorganização na vida pessoal do indivíduo. As principais consistem em dormir pouco, comer tranqueiras, ser estressado, e, possivelmente, sedentário. Essa vida acima descrita é a rotina atual de milhões de pessoas pelo planeta. O botão do automático está ativo praticamente 24 horas – o que já se tornou uma prática comum e inconsciente.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2025, a projeção é de que 2,3 bilhões de adultos ao redor do mundo estejam acima do peso, sendo 700 milhões de indivíduos com obesidade, ou seja, com um índice de massa corporal (IMC) acima de 30.

O resultado é que as pessoas estão sofrendo muito com a obesidade e com o sobrepeso e o mercado do emagrecimento e opiniões diversas vem confundindo as pessoas que ficam sem direcionamento, arriscando a vida tentando o fazer sozinhos, como: tomar medicação da moda sem prescrição (OZEMPIC) e/ou fazendo horas de jejum, e/ou cortando algum alimento das suas refeições. O corpo precisa ser nutrido de alimentos importantes e só profissionais especializados para orientar de forma personalizada e correta.

Pós pandemia, mais precisamente, pós confinamento, aumentou muito a busca das pessoas em melhorar seu bem estar tanto fisicamente quanto esteticamente. O motivo foi porque as empresas voltaram para o presencial e a aparência voltou de novo a ser importante para os relacionamentos interpessoais.

 Aumentou demais também a quantidade de pais trazendo os filhos adolescentes, que se tornaram obesos no período de confinamento, sem atividade física e à  livre demanda de fast food. Este período da vida que já é complexo, por conta das inúmeras mudanças acontecendo no corpo, e o agravante do excesso de peso mexe muito com a auto-estima dos jovens.

É de extrema importância a abordagem e acompanhamento de uma equipe multidisciplinar para TRATAR a obesidade e o sobrepeso, que desde 2020, entrou na lista de risco de vida segundo a OMS devido a grande lista de comorbidades metabólicas.

Atuo há 5 anos coordenando uma equipe com: Nutricionista, Personal trainer e psicólogo e esteticistas, tratando o todo, in e out, afinando mente e corpo. Uma equipe alinhada e que aborda o paciente numa mesma linguagem e com propósito de ensinar, que é possível sim, reprogramar novos hábitos saudáveis, independente da idade e sexo, a conquistarem uma melhora de qualidade e estilo de vida. Só assim, é possível se sustentar magro, uma vez incorporado e treinado estes novos hábitos.

 

Adriana Mariano - fisioterapeuta dermato funcional e estrategista em emagrecimento


O que é inteligência neuromuscular e quais são os seus ganhos à saúde

 Inteligência Neuromuscular é o conhecimento que se adquire ao compreendermos as propriedades dos músculos, em especial os músculos esqueléticos. Por exemplo: como se contraem e geram força, como se relaxam, como ocorrem as hipertrofias, as atrofias, as hipertonias e hipotonias. Além disto, aprendemos a reconhecer a unicidade do ser humano, como determinada pessoa reage aos exercícios e, por fim, as principais definições fisiológicas que ocorrem nos músculos nessas situações. 

Utilizamos este conhecimento para o tratamento e a reabilitação de pacientes, com a finalidade de melhorar a qualidade de vida. Aos atletas, mostramos o caminho seguro para competições de alto rendimento.

Estes conhecimentos são colocados em prática nos tratamentos de reabilitação de pacientes com doenças neuromusculares degenerativas, de pacientes que sofreram acidentes e perderam movimentos, ou até mesmo na prevenção de outras doenças ou da sarcopenia, alteração da musculatura esquelética pela redução da força e da massa muscular secundária. 

O tratamento integrado e de alta performance promove uma melhora expressiva na qualidade de vida, na autonomia dos pacientes (com o objetivo de eliminar a dependência para fazer atividades rotineiras, como vertir-se, banhar-se) e no aumento da longevidade das pessoas que possuem doenças neuromusculares degenerativas. Importante ressaltar que, muitos destes pacientes, haviam sido desacreditados anteriormente, em outros diagnósticos e condutas diversas. 

Para desenhar cada tratamento, são necessários estudos clínico e fenotípico de cada paciente. Sendo assim, é possível identificar a real condição clínica de cada um e sua vida atual psicossocial, que reflete significamente no resultado da reabilitação. 

Conheça alguns dos tratamentos que fazem parte da inteligência neuromuscular:
 

Atividade física

A atividade física provoca o estímulo através de um movimento voluntário. A partir disto, temos a ativação do neurônio motor superior, que ativa o neurônio motor inferior para o músculo contrair. Tudo começa e termina no sistema nervoso. Além dos diversos benefícios da atividade física, também podemos destacar a melhora grande na memória do aprendizado e na parte cognitiva. O que traz um benefício enorme no tratamento de doenças neuromusculares degenerativas.

Fisioterapia aquática

A fisioterapia aquática é indicada para pacientes que apresentam qualquer dificuldade na marcha, seja por sarcopenia muscular ou por desequilíbrios. Portanto, são executados exercícios proprioceptivos e outros para o fortalecimento muscular, proporcionando ganho de massa muscular magra, confiança e autonomia.
 

Fisioterapia motora

Consiste em exercícios no solo que proporcionam o ganho de massa muscular através da inteligência neuromuscular, auxiliando no tratamento de doenças osteomusculares e melhorando o equilíbrio e a propriocepção de quem sofreu algum trauma ou tem alguma doença neuromuscular degenerativa.
 

Musicoterapia

A musicoterapia utiliza a música e instrumentos musicais como ferramentas terapêuticas, possibilitando o desenvolvimento por meio do potencial criativo de cada ser humano. É como permitir que o fluxo sonoro modifique padrões físicos e psíquicos de comportamento, atuando diretamente nos sistemas neurossensorial, rítmico e metabólico.

Quando cantamos e tocamos algum instrumento, ativamos áreas cerebrais que controlam a fala, o movimento, a memória, dentre outros sentidos. Os sons e a música acessam 'mecanismos' orgânicos possíveis de 'reparos'. Portanto, conseguimos obter melhoras na fala, no movimento físico, na memória, na concentração, além do aumento dos sentidos que proporcionam bem-estar, amenizando aspectos de ansiedade e depressão.

Não podemos deixar de ressaltar a importância do olhar humanizado do médico patologista neuromuscular e neurologista, assim como de toda a equipe multidisciplinar que cuidará dos pacientes.

A valorização da dignidade humana, envolvendo uma relação de confiança, empatia, aliança e assistência, é de extrema importância para um tratamento eficaz. Podemos dizer, com tranquilidade, que é possível nascer, viver e envelhecer com saúde.

Dessa forma, resgatamos a esperança e o prazer pela vida.

 

Beny Schmidt - patologista neuromuscular da UNIFESP e do centro Almaā Healing Group


Especialistas em Saúde Mental alertam para comportamentos de risco no Carnaval

 Para que o excesso de álcool e outras drogas não estrague a festa, é preciso moderar o consumo e estar atento


O carnaval sempre foi sinônimo de extravasar, esquecer dos problemas e brincar nas avenidas, nos trios e blocos de rua. Esses momentos são muito importantes para a saúde mental, mas desde que haja responsabilidade na diversão. Para Livia Castelo Branco e Lara Cannone, psiquiatra e psicóloga da Holiste Psiquiatria, há, principalmente por parte dos foliões mais jovens, uma grande expectativa em relação às festas, mas também ao consumo de bebidas alcoólicas e outras substâncias, sem se atentar para os riscos deste comportamento.

"É comum que depois, muitos contem com orgulho o quanto beberam, quantos beijaram e o quão "loucos" ficaram. As vivências são importantes para a construção da personalidade, da história de vida e como passagem para novas fases de amadurecimento, mas muitas vezes os resultados geram intenso sofrimento. Por conta disso, para aproveitar tamanha liberdade, é preciso ter alguns limites, como moderar o consumo de substâncias, mas também dar suporte aos amigos que beberam demais e podem estar mais vulneráveis a golpes e outras situações de risco", esclarece Livia.


Folia coletiva, responsabilidade coletiva

O alto consumo de álcool, por exemplo, pode gerar euforia, desinibição, irritabilidade e redução da noção de perigo - um importante sintoma que não deve ser menosprezado, já que a pessoa pode se colocar em situações de perigo físico e emocional eminentes. Já o uso de outras drogas pode gerar paranoia e agressividade, além do risco de quedas e problemas físicos, como intoxicação, alertam. 

O carnaval é uma festa que acontece em uma multidão; é uma responsabilidade coletiva estar atento aos cuidados consigo mesmo e com os outros. “Isso vale para identificar se um amigo passou do ponto, se estamos sofrendo abuso ou, até mesmo, sendo abusivo com alguém. Daí a importância de campanhas como a "não é não". Se alguém nega uma investida, verbalmente ou não, é a hora de parar. Principalmente os sinais corporais devem ser levados em consideração para ajudar pessoas que possam estar passando por alguma situação de assédio ou outros crimes", alerta Lara.

Alguns sinais importantes que ajudam a identificar se uma pessoa está sendo constrangida, coagida ou mesmo desconfortável durante uma abordagem nos blocos de carnaval, são:

  • A pessoa está em condições para decidir ou o uso de alguma substância está prejudicando droga o seu senso de consciência?
  • A pessoa está se esquivando, demonstra constrangimento e desconforto?
  • Há algum tipo de imobilização (encurralar na parede, segurar pela cabeça/cabelo)?

Não importa se é um casal com relacionamento anterior ao carnaval ou se acabaram de se conhecer, o não é válido da mesma forma. "Estar atento a essa questão é uma forma de se divertir de verdade, preservar a integridade alheia e se proteger de situações danosas. A diversão só é saudável se de fato todos estiverem se divertindo", finaliza Livia. 



Holiste - clínica de excelência em saúde mental, c sediada em Salvador, Bahia, com atendimento nacional.
www.holiste.com.br


Apenas 22,8% dos brasileiros usam preservativo durante as relações sexuais

Urologista acende alerta para doenças sexualmente transmissíveis no Carnaval

 

Vídeo release disponível em: https://drive.google.com/file/d/1H22OCtBild_zE3VobEpcpNOUI7nvkYKW/view?usp=sharing 

Entra ano, sai ano, a preocupação com doenças e infecções sexualmente transmissíveis (DSTs e ISTs) se intensificam durante o Carnaval e começam as campanhas de prevenção. Em sua última pesquisa sobre o tema, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que apenas 22,8% de brasileiros acima de 18 anos usam preservativo durante as relações sexuais. Ou seja, aproximadamente 26,6 milhões de pessoas.

Outro dado importante vem do Ministério da Saúde: entre jovens de 15 a 24 anos, apenas 56,6% usam camisinha. Por isso é cada vez mais importante conhecer quais são essas doenças e infecções, assim como os cuidados que é preciso ter para se prevenir e não precisar deixar de lado os momentos de diversão. 

“As doenças mais comuns são as verrugas genitais, a sífilis e a gonorréia, que causa uma inflamação na uretra com corrimento bem característico. Em segunda ordem, mas não menos importante, temos a herpes genital, a pediculose, a escabiose e a tricomoníase. Outras menos comuns são a infecção pelo HIV, o linfogranuloma venéreo, conhecido como bulbão, a donovanose, e as hepatites B e C”, explica o médico urologista Heleno Diegues Paes. 

Ele afirma que a melhor maneira de prevenção das DSTs ainda é usar camisinha em todas as relações sexuais, seja vaginal, anal ou oral, e faz um alerta: “Mesmo com o uso de preservativo, é possível contrair algumas doenças como as verrugas genital e a herpes genital, desde que haja lesões em áreas não cobertas”. 

Outras maneiras de se proteger consistem em evitar a promiscuidade, ou seja, a troca frequente de parceiros sexuais. Até porque, elas podem ser transmitidas por qualquer pessoa, mesmo as que aparentam ser saudáveis. 

O Dr. Heleno destaca ainda que o contágio de algumas ISTs não acontece exclusivamente pelo sexo. Por exemplo, é possível contrair HIV, sífilis e hepatites por transfusão sanguínea, ou pediculose e escabiose por meio do contato com roupas contaminadas. 

Mas e quem teve uma relação desprotegida, deve se preocupar? O urologista é direto: “se foi uma relação de risco, por exemplo, com profissionais do sexo, ou com pessoas sabidamente promíscuas, ou ainda, com lesões genitais visíveis, o melhor a fazer é procurar um médico. O profissional irá solicitar sorologias daquelas doenças que podem não manifestar sintomas em estágios iniciais. Basicamente testamos o HIV, a sífilis e as hepatites B e C. Também é possível fazer tratamento profilático com anti-retrovirais quando há risco de exposição ao HIV”.

 

Assim, não há segredo! O especialista diz que, para curtir o Carnaval com segurança, a dica é fazer sexo sempre com camisinha, manter a boa hidratação e cuidado com uso de álcool e drogas, e claro, qualquer sinal estranho procurar um médico de confiança.

 

 

Heleno Paes - começou a se interessar pela medicina no final do ensino médio, quando precisou socorrer um amigo com cólica renal. Posteriormente esteve em uma excursão promovida pela escola para ajudar os estudantes a escolher a profissão, e conheceu a faculdade de medicina da USP. Ficou maravilhado com o estudo do corpo humano, com as peças do laboratório de patologia, e decidiu que era isso que queria fazer. Assim, ingressou na Faculdade de Medicina do Centro Universitário Lusíada, em Santos, em 1997.


Osteogênese imperfeita: Doença rara pode ser detectada ainda no útero

28 de fevereiro é o Dia Mundial das Doenças Raras

 

Osteogênese imperfeita é uma doença congênita, uma falha que acontece no osso, deixando-o muito frágil a ponto de fraturar muitas vezes sem nenhuma queda ou qualquer tipo de trauma. A doença, na sua forma mais leve e frequente, é causada pela mutação do gene do colágeno tipo 1, que é a principal proteína que forma o osso. 


A osteogênese imperfeita mais leve é hereditária, também chamada de autossômica dominante. Nestes casos, metade da família tem a doença, ou seja, há 50% de risco de um filho ter a doença.

 

Mas ela também pode não ser hereditária e, quando isso ocorre, dificilmente esse paciente poderá ter filhos, já que carrega a forma mais grave da doença.

 

Quando a osteogênese é detectada no bebê ainda dentro do útero da mãe já é possível ver fraturas e, durante o parto, elas também podem acontecer. Nas formas mais graves é incompatível à vida, já que pode resultar em óbito no momento do parto devido à quantidade de fraturas.

 

Tratamento - Sendo uma doença genética, não tem cura, porém há tratamento que reduz o número de fraturas e melhora a qualidade de vida do paciente, devendo ser feito na fase do crescimento rápido, ou seja, na infância e adolescência. Com base no uso de bisfosfonatos, podem ser indicadas para as crianças terapias com o pamidronato, o primeiro medicamento a ser utilizado por meio de infusões na veia em 2 a 4 horas, a cada quatro meses.

 

“Agora também contamos para o tratamento da doença com o ácido zoledrônico, que é também administrado na veia, mas em um tempo menor (30 minutos), e com um prazo maior entre uma aplicação e outra, a cada seis meses. Já há outros medicamentos em fase de testes, aguardando aprovação para serem indicados como tratamentos”, explica a Dra. Marise Lazaretti Castro, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP).

 

A resposta com o uso desses medicamentos disponíveis para as formas leves e intermediárias da osteogênese imperfeita costuma ser positiva, com a diminuição das fraturas e das deformidades que a doença pode ocasionar.

 

Dra. Marise explica ainda que, após a puberdade, há uma melhora significativa na qualidade dos ossos, diminuindo a quantidade de fraturas. Porém, é preciso fazer o acompanhamento com o especialista ao longo da vida. “Uma paciente com osteogênese imperfeita precisa ter um cuidado muito especial durante a gestação. Ao longo da vida, também podem surgir outros problemas relacionados, como os cardiovasculares, auditivos e visuais. Por isso, a importância do acompanhamento permanente de um especialista”, alerta Dra. Marise.

 



SBEM-SP - Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Estado de São Paulo
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Hábito de roer unhas pode causar riscos para a saúde bucal

Mãos contaminadas na boca, além de causar prejuízo aos dentes, podem levar bactérias para a mucosa

 

 De acordo com um estudo publicado em 2018 pela revista PubMed.com cerca de 30% da população mundial rói ou mordisca as unhas, independentemente da idade do indivíduo. A chamada onicofagia, termo técnico utilizado para o hábito de roer ou morder unhas e cantos de dedos, está atrelada à fatores múltiplos que vão desde a ansiedade até vício ou tédio. Entretanto, dentistas alertam para os perigos de quebra, trinca e perda de dentes, geralmente, de forma prematura, ou até mesmo infecções bucais já que as mãos contaminadas podem levar bactérias para a mucosa.  

A mesma pesquisa também aponta que 45% dos adolescentes têm o hábito de roer as unhas. Para a coordenadora do curso de Odontologia da Faculdade UNINASSAU Redenção, em Teresina, Carolina Tavares, a deformação nos dentes, desgaste e alteração de posição são os principais transtornos de quem tem o hábito. "Os dentes da frente e os caninos são os que primeiro recebem o contato com a unha. São os mais afetados e podem até ser fraturados. No público infantil e adolescente a situação pode ser pior, pois nessa fase os dentes estão se alinhando e se tornando permanentes. Além disso, o hábito de roer vai desgastando as peças dentárias ao ponto de mudar a mordida, comprometendo a mastigação, o falar e até o respirar”, explicou Tavares.  

Ainda segundo a cirurgiã-dentista essa prática pode não ser simples de tratar e uma equipe multidisciplinar com dentistas e psicólogos devem acompanhar o processo.  O negligenciamento da situação é outra questão negativa porque é essencial o estudo do problema para saná-lo pois do contrário, os tratamentos não surtirão efeito e podem piorar o caso.  “É imprescindível que as pessoas procurem tratamento com mais de um profissional. Em casos de onicofagia, precisamos descartar as variáveis e estudar causas para traçar estratégias de tratamento. Caso seja ansiedade, um psicólogo deve ser consultado em sintonia com um dentista. Em casos de crianças, um pediatra deve ser consultado também. Já em casos mais severos, com feridas nos cantos de unha e dedos, um dermatologista é indicado”, finaliza. 

Várias doenças ou traumas podem acometer o paciente quando o hábito de roer unhas está presente. Retração gengival, mau hálito, cárie, infecções e inflamações bucais são frequentes neste público.

 

Quadro de doenças respiratórias aumenta 128% em crianças de 1 a 4 anos no período de flexibilização da pandemia

Divulgação banco de imagem
Estudo do IESS traça cenário epidemiológico em crianças de 0 a 14 anos beneficiárias de planos de saúde entre 2019 e 2021


Entre 2020 e 2021, período de flexibilização da pandemia, as crianças na faixa etária entre 1 a 4 anos foram as mais afetadas por quadros relacionados a doenças respiratórias no País. Na oportunidade, os casos cresceram de forma substancial, de 1.308 para 2.994 (alta de 128,9%). As informações são do Texto para Discussão nº 93 – Covid-19 e Doenças Respiratórias em Crianças: 2019 e 2021, desenvolvido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).

A faixa etária pediátrica de 1 a 4 anos também foi a que teve mais registros de infecções por Covid-19. Em 2020 foram 492 casos, número que saltou para 1.260 ano seguinte (+156,1%).

A análise foi desenvolvida a partir de 19.789 observações extraídas do banco de dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O estudo tem como objetivo traçar um cenário epidemiológico em crianças de zero a 14 anos beneficiárias de planos de saúde no Brasil entre 2019 e 2021.

“Nota-se que com a flexibilização e retomada das atividades, o número de casos de infecções respiratórias em crianças cresceu de forma representativa entre 2020 e 2021, com maior intensidade nas regiões Sudeste e Sul. No entanto, ao observamos o cenário geral, houve queda, entre 2019 a 2021, na maioria das regiões, reflexo de medidas restritivas adotadas como a do isolamento social”, aponta o superintendente executivo do IESS, José Cechin.


Sudeste e Sul

As regiões Sudeste e Sul foram as que apresentaram maiores variações em relação ao aumento de incidência de doenças respiratórias em crianças no País, entre 2019 e 2021. Considerando todas as faixas etárias pediátricas analisadas, o número total de casos no Sudeste foi de 5.160 (2019), 2.689 (2020) e 5.226 (2021). No Sul foram registrados 774 (2019), 292 (2020) e 757 (2021).   


Cenário pré-pandemia

Levando-se em conta o cenário pré-pandemia, em 2019, o número de casos de doenças respiratórias em crianças de 1 a 4 anos foi de 4.639. Porém, devido as medidas de combate à Covid, no ano seguinte houve redução de 71,8%, caindo para 1.308. Já os casos positivos para o coronavírus tiveram aumento representativo, de 3 para 492, no mesmo período.

Além de detalhar os casos de doenças respiratórias, bem como de Covid por faixa etária (menor que 1 ano, de 1 a 4 anos, de 5 a 9 anos e 10 a 14 anos), o estudo do IESS também traz os dados por região e apresenta as variáveis de dias de internação das crianças durante o período de três anos apurado.

Clique aqui para acessar o TD 93 na íntegra.

 

IESS - Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS)

 

Dia Mundial do Alcoolismo busca conscientizar a sociedade sobre números alarmantes da doença

Entidades alertam sobre excesso do consumo de álcool e outras drogas, principalmente durante uma data festiva, como o Carnaval



No próximo dia 18 de fevereiro, sábado de carnaval, é celebrado o Dia do Combate ao Alcoolismo. Portanto, importante alerta faz a ABTox aos foliões ou àqueles que vão aproveitar o feriadão para pegar a estrada: o uso de álcool ou qualquer outra substância psicoativa altera seus sentidos e reações têm se tornado um problema muito sério de saúde pública.

De acordo com Fernando Pedrosa, co-fundador da ONG TRANSITOAMIGO, Associação de Parentes, Amigos e Vítimas de Trânsito, a situação é alarmante. “Bebidas alcoólicas sempre estão presentes nas celebrações, sendo consideradas uma importante forma de socialização, indo muito além de festas, como o Carnaval, onde o exagero já é conhecido e exaltado. Mas, atualmente, vemos um aumento rotineiro do consumo exagerado do álcool, aliado ao uso de drogas indiscriminadamente, com grandes chances de se desenvolver a dependência química. E, por isso mesmo, durante o Carnaval, devemos estar atentos para os prejuízos causados pelo uso irresponsável do álcool e de outras substâncias psicoativas”, afirma.

Os números comprovam que o alcoolismo tem se tornado uma preocupação em todo o mundo. Segundo um estudo realizado pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), cerca de 85 mil mortes a cada ano são 100% atribuídas ao consumo de álcool nas Américas. O levantamento realizado no período de 2013 a 2015, e divulgado em abril de 2021, apontou também que o consumo per capita é 25% superior à média global.

No Brasil, dirigir sob os efeitos de substâncias que afetam o Sistema Nervoso Central, aí incluídas as bebidas alcoólicas, é proibido por lei referendada pelo STF. A tolerância para o consumo de álcool por quem dirige nas ruas e estradas do país é zero. Além disso, caso o condutor se recuse ao teste do bafômetro será penalizado da mesma forma, com multa e terá a carteira de habilitação suspensa.

Portanto, é urgente e necessário que a sociedade se conscientize sobre a importância do comportamento responsável no carnaval e no trânsito. Principalmente os motoristas das categorias profissionais dos quais se exige o exame toxicológico de larga janela de detecção para a sua própria segurança e dos que estão em seu trajeto.

“O exame toxicológico é um dos principais meios de redução de ocorrências trágicas nas vias de circulação e preservação da vida. Sem contar que a periodicidade do exame contribui para não confundir o usuário eventual com o consumidor regular. O condutor que faz uso frequente de substâncias psicoativas está inabilitado para dirigir porque os índices de drogas presentes no seu organismo afetam a sua capacidade de tomar decisões seguras ao volante. O mesmo ocorre em caso de abstinência”, observa Renato Borges Dias, presidente da Associação Brasileira de Toxicologia (ABTox), completando: “ a droga é a maior inimiga de uma sociedade saudável”.



Sobre o exame toxicológico de larga janela de detecção

O exame toxicológico de larga janela de detecção identifica a presença de substâncias psicoativas que se depositam nos fios de cabelo ou pelos por um período mínimo de 90 dias até seis meses, permitindo a avaliação de hábitos de consumo dessas substâncias pelo doador.



Associação Brasileira de Toxicologia - ABTox



Saúde e folia devem andar de mãos dadas

Confira dicas de como aproveitar o carnaval sem descuidar do corpo


Muito sol, música alta, ânimos aflorados e pessoas para lá e pra cá, nas ruas, dançando e aproveitando dias e dias de folia como se não houvesse o fim. Chegou o carnaval, a época mais animada do ano. Depois de dois anos ausentes da festa mais popular do mundo, os foliões estão de volta com tudo e fervorosos para dar a largada ao carnaval.

Ainda que a saudade do carnaval intensifique a vontade de aproveitar a farra, um cuidado não deve ser esquecido em momento algum: a saúde. Cortejos, festas e desfiles não precisam ser sinônimo de descuido, afinal, o carnaval uma hora passa e o corpo fica.

Para evitar que essa passagem deixe o corpo pedindo socorro, existe uma série de recomendações que especialistas costumam deixar para foliões. Rodrigo Felipe, presidente do Grupo First, responsável pela You Saúde, operadora de planos de saúde, pontua algumas dicas para manter a saúde em dia ao longo do período carnavalesco.

“A primeira dica e uma das mais importantes é não esquecer de cuidar da alimentação e da hidratação. Não consuma bebida alcoólica de estômago vazio para evitar a hipoglicemia. Nada de pular as refeições durante o dia; também evite alimentos gordurosos e frituras”, aconselha.

Outro ponto que, muitas vezes, passa despercebido é o cuidado com a pele. “Estamos no verão e independente se vai passar o feriado prolongado na praia ou nos blocos de rua, o protetor solar é indispensável. Para aumentar a proteção e evitar queimaduras e insolação, use acessórios como chapéu ou boné e óculos de sol, bem como roupas leves”, acrescenta o gestor especializado em saúde.

Já para os intensos foliões de plantão que querem aproveitar os quatro dias com festas, animação e pular bastante com as marchinhas e blocos, o lembrete é para descansar. “O sono é fundamental para repor as energias. O ideal é dormir de seis a oito horas por dia. No dia seguinte, estará com força e ânimo para curtir. Não esqueça de dar atenção ao seu corpo quando ele demonstrar sinais de cansaço”, indica Rodrigo.

Por último, e não menos importante, a recomendação para o cuidado com o uso do preservativo em relações sexuais. “Sei que parece clichê, mas como gestor em saúde preciso lembrar que o preservativo não apenas previne uma gravidez, mas também evita o contágio de doenças sexualmente transmissíveis”, finaliza.

 

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