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quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Healthech lista os principais tratamentos aplicados nas lentes oculares

Confira como aplicações antirrisco, antirreflexo, proteção UVA e UVB, tratamento hidrofóbico, oleofóbico e contra luz azul podem tornar o uso do óculos mais confortável

 

Ao sair de um consultório oftalmológico com uma receita de óculos, muitas pessoas sentem dificuldade em entender o que está escrito ali e o que é mais indicado para elas. Além de especificações de grau, o médico também pode apontar diferentes tratamentos para as lentes que irão oferecer características específicas proporcionando uma série de benefícios ao utilizador. Entre as aplicações mais comuns estão: tratamento antirrisco, antirreflexo, proteção UVA e UVB, tratamento hidrofóbico e oleofóbico contra sujeira, além do tratamento contra luz azul. 

De acordo com um levantamento feito pela Fundação Abióptica, cerca de 104 milhões de brasileiros possuem alguma disfunção visual, mas apenas 36 milhões utilizam óculos. Com o aumento constante no uso de computadores, smartphones e outros aparelhos eletrônicos, as perspectivas para o futuro no campo visual também não são animadoras: segundo uma pesquisa publicada no Opthalmology Journal, quase 50% da população mundial precisará de óculos até 2050, por conta da exposição excessiva às telas. 

Ao se receber o diagnóstico de alguma disfunção visual que necessite o uso de óculos, é importante entender qual o tipo lente e as especificações mais adequadas para o caso, que irão proporcionar mais conforto ao utilizador. Pensando nisso, Makoto Ikegame, CEO e Fundador da Lenscope, healthtech que criou uma jornada 100% digital na aquisição de lentes para óculos em um processo simples, eficiente e funcional, preparou uma lista com os tratamentos para lentes oculares mais comuns no mercado, bem como quais são os benefícios de cada um deles. Confira: 

  • Tratamento antirrisco - oferece às lentes uma resistência maior contra riscos e arranhões. 
  • Tratamento antirreflexo - garante uma barreira extra contra reflexos indesejados. Este tratamento permite que os utilizadores possam tirar fotos com mais conforto, por exemplo, evitando o reflexo das luzes e do flash fotográfico. 
  • Tratamento com proteção UVA e UVB - protege os olhos contra luzes nocivas à saúde, auxiliando na prevenção de doenças como degeneração macular e catarata. 
  • Tratamentos hidrofóbico - oferece menos embaçamento em contato com o vapor d'água. 
  • Tratamento oleofóbico - garante menos aderência à sujeira e lentes mais fáceis de limpar.
  • Tratamento contra luz azul - protege os olhos das luzes emitidas por telas de aparelhos digitais e lâmpadas de LED.

“É importante ressaltar que os tratamentos aplicados nas lentes não alteram em nada a sua espessura ou composição de grau. Pensando no conforto dos consumidores, a Lenscope ainda oferece tratamentos inclusos em todos os casos de ametropias (miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia)”, afirma Ikegame. 

Graças a tecnologia de lentes da Lenscope, seus produtos são fabricados com resina de alto índice de refração, permitindo o uso de menos material na composição das lentes, o que as torna mais finas do que as demais lentes comuns no mercado. Ainda pouco conhecidas no Brasil, as lentes oftálmicas mais finas do mercado, chamadas Tokai 1.76, são oferecidas em território nacional com exclusividade pela Lenscope. A tecnologia de lentes de resina com índice de refração de 1.76 permite que esse produto seja pelo menos 30% mais fino que as lentes para alto grau mais comuns no mercado brasileiro. 

Transtornos Alimentares: Conheça as Diferenças de Cada Tipo e os Sintomas

 

Os transtornos ou distúrbios alimentares são perturbações relacionadas a alimentação, caracterizados por alterações na forma de se alimentar, o que normalmente ocorre devido a uma preocupação excessiva com o peso e a aparência do corpo. Assim, é possível que a pessoa fique várias horas sem se alimentar, faça uso frequente de laxantes e evite sair para comer em locais públicos, por exemplo. 

A médica nutróloga Dra. Marianna Magri fala que normalmente a desconfiança de um problema de perturbação alimentar, começa no consultório do nutrólogo, mas quem fecha o diagnóstico é o médico psiquiatra.
Os transtornos alimentares podem trazer consequências sérias para a saúde, como problemas nos rins, no coração e pode levar até a morte, já que pode haver falta ou excesso de nutrientes, dependendo do transtorno alimentar, o que pode interferir no funcionamento de alguns órgãos. 

"De forma geral, surgem com mais frequência nas mulheres, especialmente durante a adolescência, os transtornos alimentares costumam estar ligados a problemas como falta de aceitação do próprio corpo, baixa autoestima, ansiedade, depressão.” explica. 
“Existem diversos tipos de transtornos alimentares, mas os três principais são: anorexia, bulimia e transtorno de compulsão alimentar. 90% dos casos de diagnósticos do transtorno alimentar se enquadram dentro desses três casos.” complementa Marianna Magri.

 

Diferença dos casos dos transtornos alimentares: 

A anorexia ou anorexia nervosa é um distúrbio no qual a pessoa vê seu corpo sempre com excesso de peso, mesmo que ela esteja claramente com baixo peso, desnutrida e com o seu consumo alimentar bem abaixo de suas necessidades. Existe um medo intenso de ganhar peso e uma obsessão para emagrecer, sendo a sua principal característica a rejeição a qualquer tipo de comida. 

De acordo com Marianna uns dos principais sintomas da anorexia é olhar no espelho e se sentir gordo, não comer para não engordar, contar as calorias da refeição antes de comer, evitar comer em público, fazer exercícios em excesso para emagrecer e tomar remédios para emagrecer sem necessidade alguma. 

A bulimia é caracterizada por episódios frequentes de compulsão alimentar, nos quais há um consumo de grandes quantidades de comida, seguido de comportamentos compensatórios como forçar o vômito, usar laxantes ou diuréticos, ficar sem comer e praticar exercícios em excesso para tentar controlar o peso. 

Os principais sintomas da bulimia são, inflamação crônica na garganta, refluxo gástrico, cáries e sensibilidade nos dentes, praticar muito exercícios físico, comer grandes quantidades escondido, desidratação e problemas gastrointestinais.

A principal característica da compulsão alimentar são episódios frequentes de comer exageradamente, mesmo quando não se tem fome ou a ingestão de alimentos hipercalóricos. 

Existe uma perda do controle sobre o que se comer, mas não existe comportamentos compensatórios como vômitos ou uso de laxantes. 

Alguns dos principais sintomas da compulsão são, comer exageradamente até quando não se tem fome, dificuldade para parar de comer, comer muito rápido, consumir alimentos estranhos, como arroz cru ou feijão gelado, por exemplo, e excesso de peso. 

A especialista alerta que caso você tenha alguém da sua família ou algum conhecido que tenha qualquer problema de perturbação com a alimentação, procure ajuda de uma profissional qualificado. “Os transtornos alimentares possuem cura e podem ser tratados, e quanto mais cedo forem diagnosticados mais eficaz pode ser o tratamento.” finaliza Marianna Magri.

 


Marianna Magri - Médica titulada pela Associação Médica Brasileira e Colégio Brasileiro de Radiologia. Médica Nutróloga - Formação Hospital Albert Einstein. Food and Health (Stanford)


Estudos mostram que as meninas com excesso de peso tendem a antecipar a puberdade

O bloqueio puberal em alguns casos deve se dar pelo ajuste psicossocial


“Atualmente, com o aumento de casos de crianças e adolescentes com excesso de peso, tem sido observado também uma antecipação do início da puberdade”, declara Dra. Cristiane Kochi, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo – SBEM-SP.

 

Os estudos mostram que as meninas com excesso de peso tendem a antecipar a puberdade. Já em meninos, os estudos são controversos, alguns sugerindo que a puberdade é antecipada nos meninos com sobrepeso e atrasada nos meninos com obesidade.

 

“Os mecanismos por trás da puberdade alterada nestas crianças não são totalmente elucidados, mas sugerem interferências das adipocitocinas (substâncias secretadas pelo tecido adiposo) no hipotálamo, alterando o controle da puberdade”, comenta a endocrinologista.

 

O alerta fica para as consequências para a saúde da criança em decorrência da obesidade e da puberdade alterada. Além do risco já conhecido de evolução para doenças crônicas como hipertensão, dislipidemia, diabetes tipo 2, as crianças e adolescentes com obesidade podem desenvolver alterações ortopédicas, dermatológicas, psicossociais e síndrome dos ovários policísticos, no caso das meninas.

 

A antecipação da puberdade em meninas pode levar à menstruação mais precoce. Estudos mostram que quando a menstruação ocorre mais cedo, isso está associado à gestação mais precoce também. Já nos meninos, o atraso puberal pode estar associado a alterações psicossociais: são meninos grandes, sem desenvolvimento puberal, o que pode gerar bullying.

 

Segundo a médica, existem alguns estudos nacionais em escolas, mostrando a idade da menarca (1ª menstruação) mais cedo em meninas com excesso de peso. “Publicamos estudo mostrando que tanto meninas quanto meninos com excesso de peso são altos na fase pré-puberal, com avanço da idade óssea, mas crescem menos durante a puberdade, atingindo o padrão genético da altura”, explica a endocrinologista.

 

Para ela, é importante fazer um alerta sobre a conduta médica: “Em relação às meninas, em alguns casos, há necessidade de bloquear a puberdade, quando essa ocorre precocemente (antes dos 8 anos de idade), mesmo que não haja previsão de perda de estatura. Nesse caso, a indicação do bloqueio é o ajuste psicossocial. Importante sempre orientar a perda de peso, para reduzir os riscos de saúde”, finaliza a médica.

 

SBEM-SP - Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Estado de São Paulo

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Primavera Intensifica Sintomas Alérgicos

Nariz escorrendo, coceira nos olhos e espirros... deve ser a primavera chegando e sim, suas alergias podem estar realmente piorando.

 

A primavera está chegando e nesta época do ano, algumas pessoas sofrem com pioras em sintomas de conjuntivite, rinite, asma e até lesões na pele. Isso ocorre devido ao pólen de árvores e gramas, que é carregado de um lado ao outro pelo vento. A polinização das árvores começa mais no início da primavera, que é seguida pela polinização da grama já no fim dela. Os padrões de sensibilização a alérgenos inalantes podem variar de acordo com a área geográfica do paciente. 

De acordo com o Dr. Javier Ricardo Carbajal Lizárraga, especialista em Alergia e Imunologia, a alergia é uma doença resultante de uma alteração do sistema de defesa do nosso organismo. Com isso, ela aparece quando os nossos anticorpos reagem de forma exagerada ao contato com substâncias normalmente inocentes. 

As alergias, em geral, são responsáveis direta ou indiretamente por até 40% das consultas nos prontos socorros e, até 30% das internações hospitalares. Afetando, assim, a população em geral, independentemente da idade ou sexo. Mas a co-exposição sazonal aos poluentes atmosféricos e ao pólen alergênicos pode aumentar a suscetibilidade à infecção viral respiratória em crianças.

 

Sensibilidade a flor da pele 

A sensibilização aos pólens de árvores frutais pode predispor para alergias alimentares, o que ocorre mais frequentemente durante a primavera. Já a anafilaxia grave (sensibilidade) às frutas é mais frequente na primavera. Alguns pólens são conhecidos pela sua reatividade cruzada com frutas (maçã, ameixa, pêssego), nozes (amêndoa, avelã) e vegetais (damasco, cenoura), que induz a síndrome alérgica oral. 

“A reatividade cruzada aos pólens é uma explicação potencial que deve ser considerada. Embora a síndrome de alergia oral pode ser induzida em outras pessoas por frutos do mar, também é preciso considerar, que na primavera os apiários (locais de criação de abelhas) iniciam o manejo com novas abelhas, aumentando fatores de risco como as reações sistêmicas induzidas pelo veneno de abelha”, explica o Dr. Javier Carbajal.

 

Ações e tratamentos que podem ajudar pessoas alérgicas 

Segundo o Dr. Javier Carbajal, algumas ações podem diminuir as crises alérgicas e ajudar no controle das alergias de primavera. Evite o contato com substâncias alergênicas como poeira, pelos de animais, fumaça e cheiros fortes. Deixe os ambientes arejados, troque as roupas de cama semanalmente e coloque os colchões e travesseiros ao sol para evitar o acúmulo de ácaros e fungos. 

No tratamento dos processos alérgicos é fundamental identificar o fator ou fatores desencadeantes das crises. Para tanto, além de uma entrevista rigorosa com o paciente, para saber sobre os seus hábitos, são realizados diversos exames e testes para realizar o diagnóstico de alergias respiratórias, alergias a veneno de inseto, alergias alimentares e alergias de contato. 

“Os cuidados para o tratamento das alergias incluem medidas de controle ambiental e medicação para o controle dos sintomas. Converse com seu médico especialista em alergia e imunologia sobre testes, diagnósticos e opções de tratamento, incluindo vacinas contra alergias. Não há razão para sofrer quando há opções para tratar os sintomas de alergia. A imunoterapia pode ser uma eficiente modalidade de tratamento, especialmente para alergia aos ácaros da poeira doméstica ou rinite alérgica/asma induzida por pólen e anafilaxia do veneno de abelha, finaliza o Dr. Javier Ricardo Carbajal Lizárraga, especialista em Alergia e Imunologia.

 

Conheça alguns mitos e verdades sobre alergias: 

Mito: Na primavera a exposição às flores carregadas de pólens produzem o agravamento dos sintomas das alergias respiratórias.

Fato: Flores coloridas não produzem pólens alergênicos (que provoquem alergias). O pólen das plantas com flores é grande e pegajoso, não sopra muito longe e requer de aves e insetos como abelhas para o seu transporte. Já os pólens de árvores verdes e gramíneas (grama) precisam ser muito leves, para conseguirem serem levantados e propagados pelos ventos. Isto resulta na fácil inalação deles. Em consequência, a alergia ao pólen tende a ser devida ao pólen de gramíneas, arbustos e espécies de árvores verdes.

 

Mito: Nós tendemos a associar o início da temporada de alergia ao momento quando árvores e plantas estão enchidas de folhas e flores.

Fato: A verdade é que a temporada de alergia começa muito mais cedo, algumas semanas antes, quando os botões em árvores nuas começam a liberar seu pólen.

 

Mito: Dias e horários com vento são ideais para passeios fora de casa porque o vento “limpa” a atmosfera.

Fato: As contagens de pólen tendem a ser particularmente altas em dias ventosos, quando o vento pega esses grãos indutores de espirros e os transporta pelo ar. Dias chuvosos, por outro lado, lava os alérgenos.

 

Mito: Algumas pessoas são alérgicas à poluição do ar das cidades e não aos pólens.

Fato: Estudos epidemiológicos demonstraram que a urbanização, os altos níveis de emissões de veículos e o estilo de vida ocidentalizado estão correlacionados com um aumento na frequência da alergia respiratória induzida pelo pólen em áreas urbanas, em comparação com aquelas que vivem em áreas rurais. Partículas (PM), dióxido de enxofre (SO2) e dióxido de nitrogênio (NO2) têm uma função de aprimoramento na persistência de pólen no ar, aumentando a concentração e a duração da temporada da polinização. 

 

Mito: Mudar para outra região pode curar alergias.

Fato: As alergias respiratórias podem ser desencadeadas por pólen soprado pelo vento, principalmente, na primavera e no verão, ou por outros alérgenos, como ácaros da poeira doméstica, animais e esporos de mofo durante todo o ano. Afastar-se da fonte do alérgeno (como mudança interestadual ou das áreas interiores para a costa e vice-versa), só pode aliviar temporariamente as alergias. As pessoas alérgicas também são propensas a desenvolver novas alergias, e muitas vezes os sintomas reaparecem dentro de alguns anos com a exposição a novas plantas ou outras fontes de alérgenos, como fungos ou ácaros da poeira doméstica.

 

Mito: É essencial saber quais tipos de pólen desencadearão seus sintomas de alergia.

Fato: No Brasil, quase todos os pólens alergênicos correspondem a gramíneas com “reação cruzada”. Significa que são similares para o sistema imune, então, o indivíduo pode responder indiferentemente a uma outra.

 

Mito: Eu só preciso tomar meu remédio para alergia quando estou me sentindo muito mal.

Fato: A maioria dos medicamentos para alergia funciona melhor se tomados diariamente. Se a sua alergia é sazonal, procure começar cerca de 1-2 semanas antes do início da sua temporada de alergia. Quando o medicamento já está em seu corpo, ele pode funcionar de forma mais eficaz que quando você já foi exposto a um alérgeno. Portanto, gerenciar a alergia ao pólen de grama ou outros sintomas de alergia da primavera significa entender o momento dos seus sintomas de alergia. Isso permite que você comece seu remédio mais cedo.

 

Mito: Tudo o que preciso para controlar minhas alergias dentro de casa é um purificador de ar.

Fato: Um purificador de ar ou purificador só removerá alérgenos flutuando no ar. Eles não fazem nada por pólen e esporos de mofo em suas roupas, sapatos ou cabelos que você traz de fora. Os filtros de ar fazem parte de uma estratégia geral para reduzir os alérgenos em ambientes fechados. Manter as janelas fechadas quando a contagem de pólen é alta é essencial. Tomar banho depois de estar do lado de fora e tirar o pó e aspirar regularmente também podem ajudar a controlar os sintomas de alergia.

 

Mito: Mudar-se para um clima mais seco resolve as alergias de primavera.

Fato: Realmente não há zonas livres de alergias. As alergias ao pólen podem ocorrer em qualquer lugar. Os sertões têm muitas plantas que produzem pólen, como sálvia, algodão e oliveiras. Quando a contagem de pólen é alta, você pode sentir sintomas. A mudança pode oferecer alívio temporário. Mas alergias às plantas locais podem-se desenvolver em pouco tempo. O momento de suas alergias sazonais e seus sintomas alérgicos podem variar em climas diferentes, mas eles podem não desaparecer completamente. Então, antes de considerar se mudar para ajudar a gerenciar suas alergias ao pólen, converse com um profissional de saúde sobre as opções de tratamento.

 

Mito: Eu nunca tive alergias antes, então esse nariz escorrendo deve ser um resfriado.

Fato: Você pode desenvolver novas alergias a qualquer momento, mesmo quando adulto. Seus olhos, nariz e garganta estão coçando? Você tem um nariz entupido, narinas inflamadas ou escorrendo com gotejamento nasal claro e fino? Seus sintomas duram mais de duas semanas? Estes são sinais de alergias respiratórias.

 

Mito: Os medicamentos para alergia me deixam com sono, então eu resolvi tolerar meus sintomas porque não há nada que eu possa fazer para detê-los.

Fato: Medicamentos para alergia não sedativos estão disponíveis e eficazes para aliviar os sintomas. Estes incluem alguns anti-histamínicos e sprays nasais de corticosteroides. Muitas pessoas também encontram alívio eficaz das lavagens nasais com sprays nasais contendo soro fisiológico.

 


Dr. Javier Ricardo Carbajal Lizárraga – ALERGISTA E IMUNOLOGISTA - RQE 21798 - CRM-SP 92607 - Formado pela USP e Sociedade Brasileira de Alergia e Imunologia. Médico Consultor em Imunologia e Alergia de Crianças e Adultos na Rede de Hospitais São Camilo; Diretor da Clínica de Alergia e Imunologia – Dr. Javier Carbajal; Membro da Sociedade Brasileira de Alergia e Imunologia ASBAI; Membro da Academia Europeia de Alergia e Imunologia Clínica EAACI; Membro da Sociedad Latinoamericana de Immunodeficiencias LASID; Membro da Clinical Immunology Society CIS. - A Clínica de Alergia e Imunologia Dr. Javier Carbajal é referência em São Paulo por sua orientação voltada ao diagnóstico e tratamento de Doenças Imunológicas Complexas, como Imunodeficiências Primárias, Alergias de difícil controle, Dermatite Atópica Severa, Urticária e Angioedema, Reações Adversas a Fármacos, Doenças Autoimunes e Autoinflamatórias.


O aumento de doenças cardiovasculares devido ao pós-covid

Professor do curso de Medicina da UNICID explica a presença da enfermidade em diversas pessoas que foram infectadas pelo vírus da Covid-19


Mesmo com a chegada das vacinas, o coronavírus continua circulando pelo Brasil, e apesar do número de mortes ter sido reduzido consideravelmente, as sequelas da enfermidade ainda afetam diversas pessoas, um grande exemplo é a presença das doenças cardiovasculares. 

Segundo o cardiologista e professor do curso de Medicina da Universidade Cidade de S. Paulo -- UNICID, Fernando Sergio Oliva de Souza, as condições cardiovasculares evidenciadas nos pacientes com COVID-19 resultam de vários mecanismos que vão desde lesões diretas pelo vírus até complicações secundárias à resposta inflamatória e trombótica, desencadeadas pela infecção. 

Tem se observado que pacientes infectados por Covid, mesmo os com sintomas leves, podem desenvolver miocardite, ou seja, possuem maior chance de apresentarem infarto agudo do miocárdio e tromboembolismo pulmonar, mesmo algumas semanas após a infecção”, explica. 

Outra doença cardiovascular que tem sido diagnosticada com mais frequência, mesmo nos pacientes sem fatores de risco, segundo Fernando, é a hipertensão arterial sistêmica, que também atinge pessoas que foram infectadas pelo vírus. O especialista ressalta que a incidência ainda é considerada baixa. Porém, quando não tratada adequadamente, as doenças podem levar a um quadro de insuficiência do órgão, influenciando tanto na qualidade como na quantidade de vida. 

“Nenhuma faixa etária está livre desse tipo de sequelas, no entanto, pacientes que apresentaram alguma comorbidade, doença cardiovascular prévia ou ainda que desenvolveram a forma mais grave da enfermidade, estão mais predispostos a desenvolverem estas complicações”, comenta. 

A Covid-19 é capaz de ocasionar diversos efeitos posteriores e se tratando dos distúrbios cardiovasculares, o professor do curso de Medicina da UNICID, explica que até o momento, não existe tratamento profilático que evite este tipo de sequelas nos pacientes que já foram infectados pelo vírus. “Quem teve Covid e adquiriu alguma doença cardiovascular deve procurar um cardiologista para receber um acompanhamento adequado, visto que este é o profissional mais capacitado para o tratamento da doença”, finaliza. 

Apesar do uso de máscaras não ser mais obrigatório em alguns lugares, utilizar as mesmas, manter o distanciamento social e higienizar as mãos com frequência, são as melhores armas contra a Covid-19, o que evita doenças posteriores.

 

Universidade Cidade de São Paulo -- Unicid

https://www.unicid.edu.br/


Apoio familiar é essencial para pacientes com perda auditiv

Familiares precisam entender o processo de tratamento e acolher o indivíduo



Perder a audição pode impactar e trazer muitos desafios na vida de uma pessoa, incluindo, seus relacionamentos. “A família tem um importante papel na reabilitação auditiva do paciente. Após o processo de seleção e adaptação do aparelho auditivo, vem o período de habituação. O apoio dos familiares e amigos é fundamental”, explica a fonoaudióloga Tatiana Guedes.

 

A dificuldade em se comunicar tem reflexo na qualidade de vida e autoestima.  Por isso, as pessoas em torno do paciente precisam entender como é o processo de adaptação. “Ao contrário do que alguns imaginam, não basta apenas começar a usar o AASI (Aparelho de Amplificação Sonora Individual) e pronto. Primeiro, é preciso entender que escutamos com o ouvido, mas, na verdade, quem ouve é o cérebro. Ele é o responsável por decodificar os sons. Dependendo do tempo em que o paciente ficou em privação sonora, pode ocorrer um declínio cognitivo. O famoso ‘estou escutando tudo, mas, não entendo nada’, ou seja, o cérebro perdeu a capacidade de dar sentido aos sons”, diz a especialista.

 

Portanto, a reabilitação auditiva exigirá maior paciência e persistência tanto do usuário quanto da família. “Repito, o aparelho de audição não funciona como um passe de mágica, fazendo com que a compreensão da fala melhore de maneira imediata”, completa.


 

O tratamento

 

A utilização do aparelho auditivo é um tratamento seguro e eficaz. "O que ocorre de maneira instantânea é a capacidade de ouvir todos os sons que não se escutava mais como o barulho do chinelo, da chuva, o tic-tac do relógio, o pássaro cantando, o som da TV muito mais baixo ou a campainha, por exemplo”, frisa a especialista.

 

Ao se iniciar o uso do aparelho auditivo, o cérebro volta a ser estimulado. “Por meio da neuroplasticidade cerebral, novas conexões são estabelecidas. Dessa forma, é como se o paciente fosse reaprendendo a ouvir, ou melhor, o cérebro começa a decodificar os estímulos sonoros que estão chegando até ele, agora, de maneira efetiva. A tendência, com o uso constante do aparelho, é uma melhora significativa na compreensão da fala”, esclarece.

 

Para ter uma boa resposta só com tratamentos é preciso utilizar o aparelho de forma correta. “A forma como as pessoas que convivem com o usuário do AASI e interagem com ele é fundamental. Regras simples de comunicação são muito eficazes e motivam o paciente.  Podemos citar como exemplo: falar devagar, olhando para o paciente para que ele tenha apoio na leitura labial; conversar uma pessoa de cada vez para que não haja competição sonora; frequentar ambientes sem muito ruído e, aos poucos, à medida que for ocorrendo a habituação cerebral, ambientes com sons mais intensos. E lembrar sempre: por melhor e mais moderno que o aparelho auditivo seja, infelizmente, ele não é o mesmo que uma audição natural”, aconselha Tatiana.  

Por fim, a fonoaudióloga ressalta que o uso do aparelho auditivo melhora a qualidade de vida por completo. “Vai muito além de ouvir ou não, como disse anteriormente, está diretamente relacionado ao fato de manter o cérebro ativo. Recebendo os estímulos sonoros de maneira adequada, a função cognitiva é exercitada, melhorando inclusive a atenção, memória e concentração. Além do fato de que estudos científicos comprovam que o não uso do aparelho em quem tem perda auditiva acelera o processo de desencadeamento de doenças como Alzheimer e demência. Portanto, o aparelho auditivo é sinônimo de bem-estar, proporcionando um envelhecimento mais saudável”, finaliza.

 

Fonte: Tatiana Guedes Santólia Martini - Fonoaudióloga, CRFa 6-3289. Sócia e diretora clínica da SONORITÀ Aparelhos Auditivos. Especialista em Audiologia, com vasta experiência em Seleção, Indicação e Adaptação de Aparelhos Auditivos.

Rinite: doença que atinge cerca de 30% dos adolescentes

Coceira frequente no nariz e/ou nos olhos estão entre os sintomas

15/09 – Dia Nacional da Rinite

 

Sintomas, tratamento e prevenção são os principais temas a serem abordados durante o Dia Nacional da Rinite, que acontece no dia 15 de setembro. 

A Dra. Maria Cândida Rizzo, Coordenadora do Departamento Científico de Rinite da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), detalha abaixo como o paciente pode ter qualidade de vida desde que siga as orientações do especialista.

 

O que é Rinite?

É uma doença NÃO contagiosa e que, como outras alergias, pode ser hereditária. Um bebê que tenha pais alérgicos terá aumentada de 50% a 70% a chance de desenvolver a rinite alérgica. 

A rinite alérgica é mais comum após os 2 anos de idade e atinge cerca de 26% das crianças.  

Em adolescentes, esse percentual vai a 30%, de acordo com dados do ISAAC (Estudo Internacional de Asma e Alergias na Infância).

 

Quais os sintomas da Rinite?

Coceira frequente no nariz e/ou nos olhos;

Espirros seguidos, principalmente pela manhã e à noite;

Coriza (nariz escorrendo) frequente;

Obstrução nasal.

Esses sintomas são frequentes sem a presença de resfriados.

 

Existe tratamento para a rinite?

Sim e se bem orientado, o paciente pode ter um controle importante da doença. Explico alguns desses tratamentos: 

Evite ambientes empoeirados, já que a causa mais comum de crises alérgicas é o contato com a poeira de casa. Além disso, evite ambientes mal ventilados e com muita poluição, incluindo o cigarro; 

O uso de medicamentos deve ser analisado pelo médico e a indicação é individualizada; 

Imunoterapia, também conhecida como VACINA para ALERGIA, é o único tratamento capaz de controlar e modificar a evolução da rinite alérgica, em longo prazo.

 

É possível prevenir as crises de rinite?

Sim, adotando algumas práticas importantes dentro de casa, como:

·         Os colchões e travesseiros devem ser colocados dentro de capas impermeáveis aos ácaros;

·          As roupas de cama devem ser trocadas e lavadas regularmente e secadas ao sol ou ar quente;

·         Evite tapetes, carpetes, cortinas e almofadões, especialmente nos dormitórios;

·         Dê preferência aos pisos de cerâmica, vinil e madeira e às cortinas do tipo persiana ou de material que possa ser limpo com pano úmido.

·         O dormitório deve ser o mais livre possível de objetos que acumulem poeira. Todos os objetos devem ser colocados dentro de baús e guarda-roupas fechados, de modo que a limpeza diária seja fácil e feita com pano umedecido;

·         Passe pano úmido diariamente na casa ou use aspirador de pó com filtros especiais (HEPA) 2 vezes na semana;

·         Evite banhos extremamente quentes e oscilação brusca de temperatura, assim como a inalação de odores fortes como perfume, aromatizador de ambiente, incenso e cigarro.

 

A higienização nasal é indicada para pacientes com rinite?

A higienização é muito importante à medida que remove da cavidade nasal muco em excesso e alérgenos depositados na mucosa nasal. Pode ser realizada uma vez ao dia ou mais vezes, se houver excesso de muco. Esta medida vai auxiliar a uma melhor desobstrução nasal, em especial em crianças pequenas.

 

Que produtos podem ser usados para este fim?

O ideal é que a higiene nasal seja realizada com soro fisiológico. O soro pode ser aplicado na cavidade nasal com o auxílio de um conta-gotas, em forma de spray, seringas ou frascos. o método de higiene nasal mais antigo e conhecido.

 

De que forma a higienização nasal pode prevenir doenças respiratórias?

A higiene das cavidades nasais e mesmo a lavagem nasal (quando indicada) previnem complicações respiratórias como, por exemplo, sinusite aguda e otite média. A higiene remove muco, alérgenos, agentes microbianos e melhora a desobstrução nasal.

 

Em lactente e nos primeiros anos de vida, a cavidade nasal apresenta um volume pequeno e que pode facilmente ser obstruída com secreções provenientes de quadros de rinite alérgica ou mais comumente por quadros de resfriados comuns. Sabemos que os eventos respiratórios virais são muito mais comuns quanto menor for a criança, uma vez que seu sistema imunológico se encontra em desenvolvimento, por isso a importância dos cuidados locais.

 

A criança com obstrução nasal mantida vai tender a um padrão de respiração pela boca, o que pode se perpetuar até a idade adulta. Nestes casos, as infecções virais serão ainda mais frequentes, pela falta de filtração nasal.

 


ASBAI - Associação Brasileira de Alergia e Imunologia

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Manchas roxas na pele: por que elas podem aparecer?

 Dermatologista e professor do curso de Medicina do Unipê, Dr. Jader Freire explica as possíveis causas das chamadas púrpuras 

  

Quando surge uma mancha roxa no corpo, muitas pessoas acreditam que deve ser por conta de uma batida leve em algum objeto, ou então devido ao nervosismo. Porém quando isso acontece, o paciente deve ficar atento.

Segundo o dermatologista e professor do curso de Medicina do Centro Universitário de João Pessoa -- Unipê, Dr. Jader Freire Sobral Filho, esse tipo de mancha nem sempre se caracteriza por ser uma doença, mas pode sim ser decorrente de um distúrbio no sangue ou uma anormalidade que afeta os vasos sanguíneos. E justamente esse aparecimento exige cuidados específicos, porque as causas podem ser diferentes. 

“As manchas roxas na pele são denominadas de púrpura, termo usado para descrever o surgimento de cores vermelhas ou roxas na pele e que não desaparecem quando pressionadas, sendo causadas pelo acúmulo de sangue debaixo da pele”, explica. 

Assim, Jader diz que um dos fatores causadores de púrpura são as doenças do sangue. “Neste caso, se trata de enfermidades que alteram a coagulação sanguínea, gerando diversas manchas roxas. Isso acontece por conta de: disfunção nas plaquetas, púrpura trombocitopênica idiopática (PTI), trombocitopenia secundária por leucemia, câncer ou medicamentos e irradiação que levam a parada da medula óssea, anormalidades da coagulação (hemofilias) e desequilíbrio das proteínas plasmáticas (macroglobulinemia), por exemplo”, comenta. 

Além das doenças do sangue, o professor Jader ressalta que existem outras causas possíveis para o surgimento de manchas, entre eles:
 

- Defeitos dos vasos sanguíneos (fragilidade capilar): causado por defeitos congênitos das paredes dos vasos, como a síndrome de Ehleers-Danlos, permeabilidade vascular aumentada (deficiência de Vitamina C), fragilidade das paredes dos vasos (idade, solar, uso de esteroides) e lesão das paredes dos vasos, como trauma, vasculite ou embolia;
 

- Púrpura trombocitopênica imunológica: é uma doença autoimune que se caracteriza pela destruição das plaquetas, células produzidas na medula óssea e ligadas ao processo de coagulação inicial do sangue;
 

Púrpura trombocitopênica trombótica (PTT): é um distúrbio sério que envolve a formação de pequenos coágulos de sangue por todo o corpo, bloqueando o fluxo de sangue para órgãos vitais, como o cérebro, o coração e os rins. Aqui os sintomas estão relacionados ao local do corpo em que os coágulos de sangue se formam. 

“Quando as manchas aparecem nas pernas e glúteos, é devido a fatores como: distúrbios das plaquetas, macroglobulinemia, púrpura de Henoch-Schonlein e miningoccocemia. Em regiões como dedos e artelhos, geralmente é por conta de êmbolos, temperaturas baixas, vasculite por válvulas, endocardite e próteses infectadas, já quando surge nas mãos e nos braços, pode ser devido a púrpura senil, por esteroides ou exposição solar.” 

Por fim, Jader Freire reforça que a melhor forma de identificar se o surgimento das manchas é grave é se dirigindo até um especialista. “Sempre que identificar a presença de manchas roxas na pele as pessoas devem procurar um dermatologista ou hematologista, que são os profissionais capacitados para identificação e tratamento das púrpuras, pois essas manchas podem ser devido a um simples trauma, deficiência de vitamina C, envelhecimento, até causas mais graves como: Leucemia, Hemofilia, Meningite, Embolia, doenças de natureza genética, entre outras”, finaliza.

 

Unipê

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