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quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Entenda a importância da higiene do sono

Confira dicas para ter noites mais tranquilas e de qualidade 


No Brasil, segundo o Instituto Brasileiro do Sono, a insônia atinge aproximadamente 4 a cada 10 brasileiros, ou seja, aproximadamente 40% da população brasileira está sofrendo com a má qualidade do sono, sendo essa a rotina de pelo menos, um terço da população mundial. Todos os dias nos preocupamos com uma boa higiene do corpo, ela é parte essencial da nossa rotina e com a higiene do sono não seria diferente. Ela deve fazer parte do dia a dia, sendo responsável com que o ato de dormir seja saudável e reparador. A técnica tem como função, ensinar os pacientes a evitarem que fatores externos ou ambientais gerem efeitos ao nosso sono, sendo as recomendações feitas normalmente por um profissional especializado.

Ela pode ser definida como a mudança ou organização de hábitos e atividades buscando a melhor indução e qualidade do sono, existem atividades que podem auxiliar ou prejudicar o sono, desde evitar o consumo de alimentos pesados, assim como a ingestão de bebidas que contenham cafeína ou alcoólicas e o uso de celular próximo ao horário de dormir. Já quando falamos em saúde mental, o sono não só está ligado a ela, como também a saúde física. A falta dele pode trazer complicações como obesidade, pressão alta, diabetes, depressão e ansiedade.

Para Anna Carolina Régoli, farmacêutica da Equaliv, comparecer a consultas médicas, associadas a hábitos saudáveis como alimentação balanceada, atividade física e até meditação, ajudam a tornar o nosso sono mais saudável. “Importante ressaltar que o sono é algo natural, necessário e esperado pelo nosso organismo, por isso os bons hábitos geram qualidade de vida e refletem no nosso dia a dia”.
 

Anna dá algumas dicas para obter um sono melhor:

- Se expor a luz solar pela manhã
- Praticar exercícios de corpo e mente regularmente
- Evitar barulho, luz em excesso e um ambiente com temperaturas elevadas
- Evitar comer em excesso antes de se deitar
- Estabelecer um horário para dormir e acordar, além de evitar a opção “soneca” do celular
 

Além dessas dicas, Anna ressalta que medicamentos não devem ser usados para dormir sem uma indicação médica. Já existem produtos no mercado como a melatonina, suplemento alimentar recém aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), hormônio fabricado naturalmente pelo corpo que é ligado ao ciclo circadiano (relógio biológico). Anteriormente, o produto só era encontrado em outros países, como nos EUA, por exemplo. Importante dizer que existem uma série de consequências ao se consumir melatonina sem orientação, inclusive o horário em que o hormônio deve ser tomado é muito importante. Se for consumido muito cedo, ele mexe com o organismo e seu excesso também é um problema. A produção de melatonina depende de cada indivíduo e a suplementação do hormônio, sem orientação médica, pode ser exagerada.


Equaliv


UniSul incentiva doação de sangue e esclarece principais dúvidas

Ato promove melhor qualidade de vida ao receptor e doador, prevenindo doenças e salvando vidas


Considerado um ato solidário e que pode salvar vidas, a doação de sangue é uma ação realizada por apenas 19% da população brasileira, segundo levantamento realizado pela farmacêutica Abbott em 2021. Para desmistificar o ato de doação e atrair mais voluntários, a professora do curso de Biomedicina da UniSul, Ana Cristo, explica como é o processo e a importância da doação de sangue.

Segundo a professora o ato vai além da doação. “Esse é um gesto solidário de doar uma pequena quantidade do próprio sangue para salvar a vida de pessoas que se submetem a tratamentos e intervenções médicas de grande porte e complexidade, como transfusões, transplantes, procedimentos oncológicos e cirurgias”, explica a biomédica. Confira abaixo os requisitos e cuidados necessários:


Para ser doador de sangue

  • Ter idade entre 18 e 69 anos, 11 meses e 29 dias;
  • Doadores com idade de 16 e 17 anos de idade são aceitos para doação mediante a presença e autorização formal dos pais e/ou responsável legal;
  • O limite de idade para a doação é de 60 anos;
  • O candidato à doação deve estar em boas condições de saúde, sem feridas ou machucados no corpo;
  • Pesar acima de 50kg (com descontos de vestimentas);
  • Apresentar documento original com foto atualizada (RG ou cópia autenticada, Carteira de Identidade de Profissional Liberal, Carteira de Trabalho e Previdência Social, Carteira Nacional de Habilitação, Título de eleitor digital desde que tenha foto e Passaporte brasileiro com filiação);
  • Ter repousado bem na noite anterior a doação;
  • Fazer refeições leves e não gordurosas nas 3h que antecedem a doação;
  • Evitar o uso de bebidas alcoólicas nas últimas 12h;
  • Não pode estar em jejum.


Processo de coleta

A professora Ana Cristo explica que o processo é simples e seguro. “Durante a coleta, realizada com instrumentos esterilizados e descartáveis, e feita por profissionais capacitados, é retirado aproximadamente 450ml de sangue do doador. Esse processo leva em torno de 55 minutos.”


Etapas da doação

1º passo: Recepção e cadastro: apresentação de documento, atualização de endereço, trabalho;

2º passo: Pré-triagem: verificação de peso, altura, pressão arterial e temperatura;

3º passo: Entrevista clínica: é confidencial e sigilosa. O doador assina um Termo de Consentimento onde atesta ter entendido as informações recebidas, ter respondido com sinceridade ao questionário, concorda com a coleta de sangue e afirma que está ciente de que se houver resultados sorológicos alterados será chamado pelo serviço de apoio ao doador;

4º passo: Coleta de sangue

5º passo: Lanche acompanhado por líquidos para repor o volume retirado na doação.


Tipagem sanguínea

Após a coleta, o sangue passa pela ‘Tipagem Sanguínea’, esse processo é utilizado para determinar o grupo sanguíneo do doador. Essa etapa permite classificar o sangue dentro do sistema ABO (divididos em A, B, AB e O) e Fator Rh (positivo ou negativo), o que é indispensável para precaver reações hemolíticas devido à incompatibilidade dos tipos sanguíneos nas transfusões sanguíneas, gestação e outros procedimentos médicos.


Exames

Conforme determina a legislação do Ministério da Saúde (Portaria nº 158, de 4 de fevereiro de 2016), o doador deve ser submetido aos seguintes exames: Hematologia, Imuno-hematologia (tipagem sanguínea), Sorologia (hepatites B e C, HIV, doença de Chagas, sífilis e HTLV) e genético com teste NAT (teste que identifica infecções por vírus ou bactérias).


Intervalo entre doações

Doadores do sexo feminino podem realizar o processo no máximo três vezes ao ano. Enquanto o sexo masculino é permitido a doação de, no máximo, 4 vezes ao ano.

“A importância deste ato de solidariedade pode salvar vidas, por isso incentivo a todos a doar sangue regularmente. Doar sangue é uma atitude necessária de cidadania e amor ao próximo”, conclui a professora da UniSul, Ana Cristo.

O HEMOSC (Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina), possui diversos postos de coleta em SC, é possível realizar doação nos seguintes próximos a UniSul:


Tubarão Unidade de Coleta

(48) 3626.7383

Telefone para agendar doação de sangue: (48) 3444-7410/7414

Rua Santos Dumontt, s/n 88.701-600
Segunda a sexta-feira: 7h30 às 12h30

 

Criciúma Hemocentro Regional

(48) 3444.7400

Telefone para agendar doação de sangue: (48) 3444 7410
Av. Centenário, 1.700 Bairro Sta. Bárbara - 88.804-001
Segunda a sexta: 9h às 18h

 

Fontes: Ministério da Saúde e HEMOSC (Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina)

 

UniSul


Trombose: doença silenciosa é responsável por uma a cada quatro mortes no mundo

Estilo de vida sedentário, má alimentação e até o uso de concepcionais podem causar trombose


Uma doença silenciosa e com difícil diagnóstico clínico é a responsável por uma em cada quatro mortes no mundo: a trombose. De acordo com pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), cerca de 180 mil brasileiros são acometidos pela doença. A trombose ataca principalmente as veias das pernas (Trombose Venosa Profunda) e os pulmões (embolia pulmonar). 

“Essa doença, que atinge principalmente pessoas com mais de 40 anos, tem como característica a formação de um coágulo sanguíneo que causa a obstrução e inflamação na parede do vaso, impossibilitando o fornecimento de sangue para o corpo”, explica Nívea Malafaia, fisioterapeuta e coordenadora do colegiado de Fisioterapia da UNEX.

Ainda de acordo com o especialista, os principais sintomas são dor, calor, vermelhidão e rigidez da musculatura no local em que se formou o trombo. 

 

Fisioterapia em pacientes com trombose

Os médicos separam os trombos de acordo com o tipo de vaso sanguíneo em que eles se desenvolvem. Se o trombo é formado em uma artéria, como o coração ou cérebro, é chamado de trombose arterial. Mas, se ele ocorrer em uma veia, é denominado de trombose venosa. “Quando esse tipo ocorre em veias profundas da perna, do braço, do abdômen e no cérebro, chamamos de Trombose Venosa Profunda (TVP)”, informa a especialista.

“A fisioterapia entra na prevenção da trombose, já que a mobilidade do paciente é o fator que podemos mudar durante a internação, assistência ambulatorial ou home care”, explica.

“É importante ressaltar que apenas 50% dos pacientes apresentam sintomas de trombose, antes que ela se torne um risco à vida”, salienta o especialista.

 

A fisioterapia também é indicada para o paciente que está internado em tratamento médico, já que auxilia na redução do inchaço, reduz a dor e, principalmente, faz os exercícios de respiração. “Através dessas atividades trabalhamos a prevenção da síndrome do imobilismo, que representa um fator importante de comprometimento da qualidade de vida”, explica Malafaia.

 

Causas da doença

A coagulação do sangue pode ser causada por diversas reações químicas entre as plaquetas e proteínas, chamadas de fatores de coagulação. “Se a pessoa está saudável, o próprio corpo regula o processo de coagulação de acordo com suas necessidades”, explica Hayana Leal, enfermeira e coordenadora do curso de Enfermagem da UNEX.

Porém, alguns casos aumentam as chances de trombose, como o ato de fumar, colesterol alto, obesidade, câncer, diabetes, estresse e sedentarismo. 

“Aliar um estilo de vida saudável e uma alimentação equilibrada, além de ter os exames em dia, facilitam para que a saúde permaneça forte”, finaliza Hayana.


Campanha AACD Teleton completa 25 anos de história em busca de mais engajamento na causa da pessoa com deficiência física

Uma das maiores campanhas de solidariedade multiplataforma do Brasil, realizada em parceria com o SBT, já deixou grande legado e quer continuar crescendo; objetivo é seguir colocando o tema inclusão na pauta e arrecadar fundos para os atendimentos realizados na Instituição


A Campanha AACD Teleton completa 25 anos de história e terá uma edição especial em 2022. Diversas atrações estão programadas para celebrar essa história de sucesso, que também segue com o desafio de aumentar o engajamento da sociedade, já que há uma queda significativa no número de doações de pessoas físicas nos últimos anos.
 

Além de colocar a causa da pessoa com deficiência física em pauta e levar para os lares brasileiros esse importante pilar de inclusão, o Teleton, de forma prática, já beneficiou muitas pessoas de diversas partes do País. O valor arrecadado ao longo da história permitiu cerca de 15 milhões de atendimentos e a construção de 10 unidades.

“Quando começamos essa trajetória, lá em 1998, a causa da pessoa com deficiência física não era prioritária. Claro que ainda precisamos evoluir muito, mas é fato que esse cenário mudou bastante, e tenho certeza de que essa visibilidade e os atendimentos realizados pela AACD a seus pacientes contribuíram significativamente. Hoje temas como inclusão e acessibilidade fazem parte do nosso dia a dia”, afirma Valdesir Galvan, CEO da AACD.
 

Em contraponto a esse legado, a Campanha AACD Teleton tem sofrido com a queda de doações de pessoas físicas nos últimos anos, principalmente após o início da pandemia da Covid-19. Comparando ano passado com 2018, por exemplo, a queda é de aproximadamente 60% - o equivalente a mais de 80 mil atendimentos na AACD.

“Com a tabela do SUS congelada há 15 anos e essa diminuição das doações, temos enfrentado dificuldade para manter os cerca de 800 mil atendimentos que realizamos anualmente. Essa edição do Teleton pode ser um marco nessa recuperação, contamos com a solidariedade e o engajamento do povo brasileiro”, reforça Galvan.

Hoje, além das sete unidades de reabilitação, cinco oficinas ortopédicas e um hospital ortopédico, a AACD conta com cinco parcerias de cooperação técnica, o que permite a outras entidades da sociedade civil atender com seus protocolos, por meio de capacitação de profissionais, troca de expertise e acompanhamento constante. 

Meta. Mais uma vez a meta da Campanha AACD Teleton será de R 30 milhões. “Desse montante, esperamos que pelo menos R 12 milhões venham de doações de pessoas físicas, algo que será fundamental para atingirmos nosso objetivo de arrecadação e não impactarmos negativamente nossos atendimentos para 2023. Observando a audiência do programa nos últimos anos chegamos à conclusão de que o potencial é muito maior. Por isso seguimos acreditando e temos confiança em, nesta edição, ter um maior número de doações da população”, diz Edson Brito, superintendente de Marketing e Relações Institucionais da AACD. 

“Iniciamos a campanha de doação a partir de hoje e o Pix, que estreou com sucesso ano passado, segue sendo uma forma simples e rápida de contribuir com qualquer valor”, complementa Brito. 

Para este ano há duas chaves em que é possível doar qualquer valor via Pix: pelo e-mail doeteleton@aacd.org.br e pelo número (11) 94311-0144. Também dá para doar por meio do site. 

O tradicional 0500, para quem quiser ligar e doar, estará disponível a partir de 26 de setembro: 0500 12345 05, para doar R 5, 0500 12345 20, para doar R 20, e 0500 12345 40, para doar R 40.

 

História de sucesso. A AACD está sempre em movimento e pretende seguir realizando o Teleton por muitos anos, para sempre colocar em evidência temas como inclusão, acessibilidade e combate ao capacitismo, além de continuar levando atendimento de qualidade e excelência para os brasileiros que mais precisam. 

Nos últimos anos o Teleton tem permitido a efetivação de parcerias através do modelo de cooperação técnica. Hoje já são cinco no total: ANPR (Associação Norte Paranaense de Reabilitação), de Maringá (PR), Centro de Reabilitação Nice Aguiar da Santa Casa de Jequié, em Jequié (BA), Instituto Baiano de Reabilitação, em Salvador (BA), Associação de Reabilitação da Criança Deficiente, em São José do Rio Preto (SP), e Associação dos Deficientes Físicos de Poços de Caldas, em Poços de Caldas (MG). 

“Estamos orgulhosos de, mesmo em um cenário de dificuldade econômica, seguirmos trabalhando para que mais pessoas pelo Brasil tenham acesso ao atendimento com nosso padrão de qualidade. Temos outras conversas em andamento com instituições de diversas partes do país, e precisamos de um Teleton bem-sucedido para efetivarmos novas parceiras no ano que vem”, declara a Dra. Alice Rosa Ramos, superintendente de Práticas Assistenciais da AACD.

 

Diversas atrações. Para celebrar os 25 anos e buscar mais engajamento da sociedade, várias atrações estão programadas. No último dia 12, foi realizado o Ballet Giselle, da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, no Teatro Alfa, em São Paulo, em evento exclusivo para os parceiros do Teleton. 

Já no dia 5 de Outubro, será realizado um evento inédito: a Noite Solidária AACD Teleton 25 Anos, a partir das 19h, no Tokio Marine Hall, em São Paulo. Quem for ao evento irá acompanhar ao vivo Zezé Di Camargo & Luciano e as participações especiais de Daniel, Gian & Giovani e Edson & Hudson. 100% do valor arrecadado será revertido à AACD - os ingressos já estão à venda neste link. 

Já em 18 de outubro, durante a coletiva de imprensa do Teleton, que será realizada no SBT, haverá o lançamento de “Laços de Gratidão”, projeto voluntário de memória institucional concebido pela agência CDI Comunicação que trará, em formato de livro, os principais momentos desses 25 anos de campanha, com depoimentos inéditos e exclusivos de grandes personalidades que já participaram do Teleton.

E o grande momento da campanha, como já é tradição, será o programa ao vivo diretamente dos estúdios do SBT, em São Paulo, em 4 e 5 de Novembro. Serão mais de 17 horas de programação ao vivo na TV e conteúdos exclusivos para a internet com participação de dezenas de artistas, incluindo atrações musicais.

 
Retorno especial. A edição deste ano contará com a volta da música “Depende de Nós”, de Ivan Lins, marco cultural da história do programa. Essa canção tema marcou os primeiros anos do Teleton.

“Essa foi a canção que mais vezes foi tema do programa na TV. Existe uma memória afetiva das pessoas. A letra e a melodia provocam uma reflexão sobre a importância de ajudar quem precisa”, analisa a diretora do programa televiso Teleton, Norma Mantovanini. 

Como já é tradicional, estarão no palco do Teleton grandes celebridades do Brasil -- nomes da música, artistas, apresentadores, jornalistas, influenciadores e outros convidados especiais. Presenças confirmadas também dos padrinhos e madrinhas da campanha: os apresentadores Eliana e Celso Portiolli, do SBT, o cantor Daniel e a atriz Maísa. 

Outra participação especial da edição de 2022 do Teleton é a paciente Nathália Lopes. Hoje com 29 anos, ela nasceu com deficiência física e ingressou na AACD com 2 meses de vida. Aos 4 anos, marcou presença no primeiro Teleton e, graças ao seu processo de reabilitação, permitiu ter uma vida plena, e é profissional bem-sucedida no mercado de trabalho. Ela volta à campanha nesta edição para contar a sua história.


Parceiros. Além das doações de pessoas físicas, a Campanha AACD Teleton tem importantes parceiros, engajados na causa da pessoa com deficiência física, que contribuem anualmente com a Instituição. Os principais já confirmados para a edição 2022 são: Assaí Atacadista, Bradesco, Brasilcap, Caedu, Droga Raia e Drogasil, Ekkogroup, Flora (com Neutrox e Minuano), Grupo Avenida, Hipercard, Nivea, Nova Fralda Turma da Mônica Baby e Bigfral, Riachuelo, Sodiê, Uninassau e 3 Corações.

“Temos muito orgulho dos nossos parceiros, comprometidos com o ESG, que estão conosco nessa empreitada. São mais de 250 ao longo da história. O Bradesco, por exemplo, marcou presença em todas as edições do Teleton, e muitos outros estiveram presentes conosco ao longo desses 25 anos como Votorantim, Assaí Atacadista, Riachuelo, Hipercard e Brasilcap”, destaca Brito.

Com tabela do IRPF desatualizada, mordida do leão alcança mais contribuintes

O imposto sobre a renda cobrado no Brasil é injusto e incompatível com tributo do mesmo gênero adotado por países da OCDE

Era 31 de dezembro de 1922, um domingo, quando uma edição extra do Diário Oficial da União informava a instituição do Imposto de Renda no Brasil, por meio da publicação da Lei 4.625, com apenas um artigo e oito incisos da lei orçamentária de 1923.

Pelo fato de ter sido criado em meio a críticas por sua complexidade e exigência de uma máquina administrativa eficiente, o tributo começou a ser cobrado um ano mais tarde, até a finalização de um regulamento e sistema arrecadador.

Nos primeiros anos de cobrança, a participação do imposto na receita tributária da União era tímida, em torno de 3%. Da lista de tributos federais, estava à frente apenas do imposto sobre loterias. Na década de 1930, passou a representar 8% da arrecadação. Na época, o imposto de importação liderava, seguido pelo imposto de consumo.

Com a queda do comércio internacional, decorrente da Segunda Guerra Mundial, e a consequente redução na receita dos impostos aduaneiros, o governo decidiu aperfeiçoar o sistema de arrecadação e investir no imposto de renda, com a criação da Comissão de Reorganização dos Serviços da Diretoria do Imposto de Renda.

Em cinco anos, a participação do tributo na receita tributária passou de 10% para 28%, até alcançar, em 1943, o primeiro lugar na arrecadação. Também contribuíram para essa performance o crescimento econômico e o enriquecimento de parcelas da população.


LIDERANÇA

Desde 1979, o imposto de renda cobrado das pessoas físicas é um dos campeões em arrecadação na lista de tributos administrados pela União, façanha que se repete nos dias de hoje, sobretudo pela falta de correção da tabela do Imposto de Renda, reajustada pela última vez em 2015.

Segundo levantamento da Unafisco (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal), a defasagem acumulada da tabela do IR das pessoas físicas é de 147,4%. Hoje, a isenção alcança quem ganha menos que R$ 1.903,98 por mês.

Atualizadas pela última vez em 2015, as faixas de renda, que servem como base para a cobrança do IR, têm sido defasadas cada vez mais pela inflação. Com isso, brasileiros com renda cada vez menor têm caído nas garras do Leão.

Por conta da defasagem acumulada, para o exercício de 2023, caso a tabela permaneça a mesma, 15,4 milhões de contribuintes vão suportar o ônus do imposto no ano que vem, quando deveriam estar na faixa de isenção.

A falta de atualização atinge em cheio a classe média. Atualmente, a maior alíquota de IR, de 27,5%, incide sobre a renda mensal acima de R$ 4,6 mil. Se houvesse o reajuste com base nos valores da inflação, o trabalhador com esse rendimento pagaria alíquota bem menor, de 7,5%.


DESEMPENHO

Abrangente e incidente sobre o total de rendimentos da população, o IRPF ainda é uma importante fonte de receitas para a União. De acordo com os dados mais atuais da Receita Federal, de janeiro a julho deste ano, a arrecadação com o IRPF atingiu R$ 36,64 bilhões.

Já o imposto retido em fonte (rendimentos do trabalho, capital e de residentes no exterior), somou R$ 188,87 bilhões, o que representa uma alta de 16,39% na comparação com o mesmo período do ano passado e uma participação de 14,43% do total da receita tributária da União, maior que a da Cofins, de 14,16%. Do total do imposto retido em fonte, a maior parcela, de R$ 103 bilhões, corresponde aos rendimentos do trabalho.


O CÁLCULO

O Imposto de Renda é cobrado sobre o total de rendimentos da população. As regras sobre a cobrança envolvem diferentes alíquotas (7,5%, 15%, 22,5% e 27,5%), listas de isenções e uma tabela de deduções para cada faixa de renda.

O tributo é calculado com base na soma de todos os rendimentos tributáveis e na faixa de renda do contribuinte. O valor cobrado e eventuais restituições (devolução do que foi recolhido a maior durante o ano) vão depender não só do total de rendimentos e da faixa de renda de cada contribuinte, como também da quantidade de fontes pagadoras, número de dependentes e total de despesas passíveis de dedução, relacionadas à saúde e educação.

Pela tabela em vigor, estão isentos aqueles que recebem até R$ 1.903,98 por mês, descontada a contribuição previdenciária. A partir deste valor, as retenções são calculadas com base em alíquotas de 7,5%, 15%, 22,5% ou 27,5%, aplicadas sobre o valor dos rendimentos, descontada a parcela dedutível (desconto fixo) para cada faixa de rendimento.


DISTORÇÕES

Estudo coordenado pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), intitulado “O sistema tributário dos países da OCDE e as principais recomendações da entidade”, aponta várias distorções na tributação sobre a renda no Brasil, considerada regressiva, o que torna impossível o ingresso do País como membro da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

De acordo com o estudo, os países de economia avançada da OCDE costumam ter imposto de renda com tabela progressiva e alíquotas que começam entre 10% e 20%, com alíquotas máximas que atingem entre 40% e 50%. A parcela isenta se situa ao redor de 1.200 dólares internacionais mensais (cerca de R$ 6 mil).

Nos três países da América Latina que fazem parte da OCDE - Colômbia, Chile e México -, a alíquota máxima do imposto de renda – 39%, 35% e 35%, respectivamente, se restringe a níveis muito elevados de renda. Já as alíquotas iniciais são, em geral, menores que nos países de economia avançada.

Já no Brasil, a alíquota inicial, de 7,5%, é mais baixa na comparação com países de economia mais avançada. E a maior alíquota, de 27,5%, está bem abaixo da praticada pelos países da Organização, e incide sobre um nível de renda baixo. 

O estudo aponta, por exemplo, que o sistema de deduções da base de cálculo, como adotado no Brasil para gastos em saúde, é muito mais vantajoso, proporcionalmente, aos contribuintes mais ricos, que podem abater parcela maior do gasto nas suas declarações, além de incentivar esses gastos de maneira ineficiente.

Para corrigir distorções no imposto sobre a renda e apontar caminhos para uma tributação mais justa, o documento faz inúmeras recomendações. Sugere, entre outros pontos, a concessão de créditos tributários para qualquer tipo de gasto com saúde, no lugar do sistema de deduções atual, incluindo medicamentos (hoje proibidos de serem abatidos); aumento do limite de isenção do IR em 50%, ou seja, dos atuais R$ 1.903,98 para algo em torno de R$ 2.800 e R$ 3.000; aumento da alíquota máxima para 40% ou 45%; eliminação da alíquota de 7,5% e criação de uma ou duas faixas na tabela.   


CURIOSIDADES

A história do Imposto de Renda no Brasil traz fatos curiosos, alguns com vieses machistas. Em 1932, por exemplo, um decreto do governo determinava que, na declaração em separado, só os homens podiam considerar os filhos como dependentes e terem, portanto, um abatimento no pagamento do imposto.

Outra legislação a escancarar o machismo exacerbado da época foi o Decreto 4.419, publicado em 1942, que tratava da criação do quadro permanente do Ministério da Fazenda, com 150 cargos de contadores, exclusivamente homens, na Divisão do Imposto de Renda.

Naquela época, a fiscalização era exercida pelos contadores. O sinal verde para o ingresso de mulheres na fiscalização do imposto de renda só foi permitido em meados da década de 1950, quando se discutiu a criação do cargo de Fiscal do Imposto de Renda.


FORA DO RADAR

Durante 30 anos, algumas profissões estiveram fora do radar do Leão por determinação legal. Isso porque a Constituição Federal de 1934 estabeleceu imunidade para vencimentos de escritor, jornalista e professor. “Nenhum imposto gravará diretamente a profissão de escritor, jornalista ou professor”, previa o artigo 113.

A imunidade prevista para essas categorias profissionais só foi revogada em 1964, por meio da Emenda Constitucional nº 9 de 22 de julho de 1964, quando o governo reavaliava a legislação que tratava do tributo e estudava um amplo projeto de reforma tributária.


IR DO SOLTEIRO

Em 1941, o Decreto-lei nº 3.200 de 19 de abril de 1941 institui medidas sobre a organização e proteção da família. Uma delas ficou conhecida como imposto de renda do solteiro. Um dos artigos determinava o pagamento adicional de 15% do imposto para solteiros ou viúvos, sem filhos, maiores de 25 anos. 

O mesmo dispositivo previa o pagamento adicional de 10% para os contribuintes casados, sem filhos, maiores de 25 anos. Já os contribuintes com mais de 45 anos, com apenas um filho, eram obrigados a pagar um adicional de 5%.


ROUPAS ÍNTIMAS NA DECLARAÇÃO

A partir de 1963, o contribuinte passou a ser obrigado a apresentar, como parte da declaração anual de rendimentos, uma descrição dos respectivos bens, como prédios, terrenos, direitos reais sobre imóveis, veículos, joias e metais preciosos.

Em 1982, a declaração de um contribuinte, em especial, chamou a atenção da Receita Federal. Isso porque na relação de bens, ele fez questão de relacionar as peças íntimas de seu vestuário, quantidade de talheres, pratos, louças, panelas, camisas, calças, lâmpadas, móveis, material de cama e mesa, discos e livros. 


Silvia Pimentel

Fonte: https://dcomercio.com.br/publicacao/s/com-tabela-do-irpf-desatualizada-mordida-do-leao-alcanca-mais-contribuintes


Pesquisa traz perfil dos consumidores pós-pandemia

Estudo da Mosaiclab é tema de debate sobre o comportamento dos consumidores no Latam Retail Show, evento que acontece em São Paulo até 15 de setembro

 

Em razão das mudanças impostas pela pandemia nos padrões de comportamento das pessoas, os hábitos de consumo sofreram mudanças drásticas nos últimos anos. Mas até onde essas transformações ditarão o futuro do consumo? Quanto de fato esse comportamento mudou? Essas são algumas das questões que a nova edição da pesquisa sobre o consumidor do amanhã procurou responder durante o painel no primeiro dia do Latam Retail Show. 

O estudo realizado em formato online no mês de setembro foi divulgado em primeira mão no painel ‘Consumidor do Amanhã no Admirável Mundo Novo’, com apresentação da sócia da Mosiclab, Karen Cavalcanti. O estudo da Mosaiclab analisou 3.620 casos, entre homens e mulheres na faixa etária de 18 a mais de 51 anos e de todas as classes sociais de 14 países latinos, incluindo México, Brasil e outros países sul-americanos e da América Central. 

Entre os pontos mais relevantes da pesquisa, a executiva explica que o estudo olha para o comportamento ampliado do consumidor ano a ano, com mudanças profundas durante a pandemia: “Qual é o futuro do consumo, será que hoje é mesmo mais racional? Eu diria que não, o consumidor é mais reflexivo e leva em conta todas as mudanças presentes. Os padrões de comportamento estão mudando desde 2020 e se solidificaram agora. O medo da pandemia caiu entre as maiores preocupações da sociedade e não teremos uma volta ao normal”, afirma. 

Segundo os dados da pesquisa, os consumidores estão mais exigentes e buscam cada vez mais por conveniência, serviços gratuitos, conforto e soluções mais rápidas, ampliando a conectividade e a imersão das marcas. Outros números importantes dão conta do crescimento da preocupação das pessoas com o ambiente social, o desenvolvimento sustentável das marcas e o papel da tecnologia. Para Karen Cavalcanti, as empresas precisam olhar para os novos padrões de comportamento para serem mais atrativas a esse novo consumidor. A executiva da Mosaiclab afirma que os impactos causados pelos problemas emocionais são influenciadores diretos nos negócios e a preocupação com questões relacionadas ao ‘global wellness’ precisam ser ainda mais consideradas.   

A divulgação da pesquisa foi seguida do Painel ‘O Comportamento do Novo Consumidor’ com participação de importantes nomes do varejo e mediação do diretor-geral da Gouvêa Ecosystem, Marcos Gouvêa de Souza. A pesquisa feita pela empresa especializada em inteligência de mercado do Ecossistema Gouvêa faz parte do pacote de 8 novas pesquisas do setor de varejo que serão apresentadas durante o evento, mostrando tendências de hábito e comportamento de consumo em diferentes segmentos de mercado. A 7ª edição do evento mais importante de varejo e consumo B2B da América Latina acontece em São Paulo até o dia 15 de setembro, em formato figital.

 

Painel discute padrões de comportamento 

O setor de roupas, calçados e acessórios é a categoria com mais alto potencial de crescimento, segundo a pesquisa. Com 46 anos de atuação no Brasil, a C&A quer melhorar a experiência digital de seus consumidores e vai investir mais em experiências de conexões para trazer uma jornada online e offline mais completa, sem deixar de lado as características positivas da empresa, como afirma o CEO Paulo Corrêa: “Temos histórico, somos democráticos e acessíveis a todos, é só lembrar do Sebastian nos anos 90, nosso garoto-propaganda era bailarino, negro e muito carismático. Acreditamos que a moda é uma plataforma de expressão e vamos investir em capacidades tecnológicas e inteligência dos dados porque ninguém vai querer comprar em uma loja que não houver conhecimento do consumo dele próprio. Estamos na infância dessa jornada tecnológica e estou empolgado com as possibilidades”. 

 

Vida e alimentação saudável  

Já o setor de alimentos sofreu com a pandemia. No entanto, os números mostram que a categoria figura entre as mais importantes no crescimento do consumo, sobretudo em relação a produtos funcionais e saudáveis. Sobre esse perfil de consumo, a Nestlé investe cada vez mais em ações de sustentabilidade, reforçando o compromisso de acompanhar as transformações no comportamento de seus consumidores: “Por termos 99% de penetração nos lares do Brasil, temos grande responsabilidade e não podemos decepcionar nossos consumidores. Nossas ações vão além da sustentabilidade para produção de alimentos mais nutritivos. Estamos preocupados com a saúde, o bem-estar e o envelhecimento de nossa população, queremos satisfazer cada vez mais suas necessidades”, afirma o CEO Marcelo Melchior.

 

Mudanças de hábito

As mudanças de hábito dos consumidores é o ponto-chave para a evolução das operações da BFFC, segundo o CEO Ricardo Bomeny. O executivo das marcas Bob´s, Yoggi, Pizza Hut e KFC considera que a pandemia foi bastante prejudicial aos negócios do grupo, mas o momento agora é de reversão: “Após esses anos, estamos todos com maior desejo de entretenimento e diversão. Temos um cenário difícil de desemprego e falta de investimentos, mas estamos otimistas com os números atuais e pensamos no futuro. O momento é de crescimento de alimentação fora de casa e precisamos investir nas experiências de consumo para termos equilíbrio nos próximos anos”.

O CEO da Leroy Merlin Brasil, Ignácio Sánchez Villares, também está otimista com o futuro. Para o executivo, as empresas precisam de confiança para ajudar a sociedade a se transformar e isso passa pela formação dos profissionais: Desde 2008 que investimos em ações inovadoras para crescer. Talento não tem gênero, nacionalidade, idade e pensar em diversidade é agir de formas diferentes em todos os aspectos. É inteligente reconhecer excepcionalidades nas pessoas para inspirar a todos fazerem o mesmo. Vamos engajar mais as pessoas para desenvolver talepontos a longo prazo, com vontade de se transformar e transformar o entorno, procurando pessoas inteligentes e dando autonomia a elas”, afirma.

 

Latam Retail Show

https://latamretailshow.com.br/

Tecnologia: o ingrediente que faltava para o sucesso dos restaurantes


A tecnologia voltada ao setor de restaurantes já percorreu um longo caminho. Da simples caixa registradora a um ponto central de controle para todas as operações, as ferramentas tecnológicas desempenham hoje um papel crucial no segmento de food service, principalmente na área de operações. Atualmente, o setor de delivery de comida movimenta globalmente mais de US 150 bilhões, tendo mais que triplicado desde 2017.

Há muitas tarefas que o proprietário ou o gestor de restaurante deve se preocupar, desde a compra do ingrediente de qualidade certo e do fornecedor certo até a garantia de que a cozinha nunca fique sem estoque, além do acompanhamento constante das tarefas de todos os funcionários. É uma gestão complexa e, provavelmente, impossível que o administrador faça tudo isso sozinho sem o apoio das ferramentas adequadas.

É aqui que entra a tecnologia. Ela ajuda o empreendedor a otimizar todas as operações do seu restaurante e garantir o controle firme de todas as atividades, agilizando as operações de ponta-a-ponta e ajudando o estabelecimento a oferecer um atendimento consistente ao cliente. No entanto, muitos restaurantes, serviços de delivery, dark kitchens e até mesmo redes de franquias ainda não conhecem todos os recursos que podem auxiliá-los a administrar os estabelecimentos com facilidade.

Hoje, os restaurantes e serviços de delivery de comida precisam de presença digital para potencializar suas vendas, principalmente em um cenário de pandemia. Além de ter o seu canal digital, é fundamental que o restaurante também marque presença em todos os marketplaces, como iFood, 99 Food e Rappi, por exemplo.

Na retaguarda da operação está a preparação da comida. Como informações sobre estoque, cardápio, tempo de preparo dos pratos, limpeza e higiene precisam ser checadas constantemente, a tecnologia assume um papel central nessa orquestração.

Ter rígido controle desse fluxo de informações melhora a experiência do cliente e reduz a chance de erros por parte da equipe da cozinha. Por meio de software que envia alertas em tempo real, por exemplo, fica mais fácil ter controle do estoque. Isso garante que a cozinha nunca fique sem um item essencial em uma hora movimentada do dia ou que o gestor do restaurante faça o pedido de um item que já esteja disponível no estoque.

Já os quiosques de autoatendimento estão ficando cada vez mais populares, permitindo que os clientes peçam comida sem a necessidade de um garçom para anotar seus pedidos. Os menus digitais também são uma maneira atraente de exibir rapidamente os itens do menu.

Para receber tornar a operação mais eficiente e minimizar os erros, o food service deve priorizar a tecnologia cloud. Esse sistema oferece mais segurança às informações geradas pelo negócio, além de um ambiente constantemente atualizado e com informações em tempo real, disponível para acesso de qualquer lugar.

Isso mostra que as operações de um restaurante podem ser simplificadas e se tornar mais eficientes com a ajuda das soluções adequadas. A combinação entre tecnologia e boa comida tem um grande raio de possibilidades que pode ser mais explorada pelo setor de alimentação. Afinal, toda a operação envolve tecnologia, desde o momento que o cliente entra na loja ou acessa um canal digital até quando a conta do serviço é emitida. Quando utilizada estrategicamente, a tecnologia é uma divisora de águas, ajudando os restaurantes a reduzir o tempo de espera dos clientes e proporcionar uma experiência mais rápida e personalizada que encanta e retém negócios.


 

Edson Oliveira - CEO e confundador da OPDV, empresa especializada em soluções de gestão de vendas para restaurantes e franquias de todo o Brasil.

6 em cada 10 dívidas de consumidores inadimplentes foram recuperadas em maio quando comunicadas por meios digitais, revela Serasa Experian

No cenário geral, 55,2% das contas negativadas foram quitadas no país; Serasa prorroga até 12 de setembro ação de parcelamento sem juros para consumidores

 

Em maio, o Indicador de Recuperação de Crédito da Serasa Experian revelou que 62,1% das dívidas de consumidores inadimplentes cobradas por meios digitais foram recuperadas em até 60 dias após esse mês de negativação. O formato de cobrança por carta teve menor aderência, com 54,0%. 

De acordo com economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, conhecer o perfil dos clientes inadimplentes é fundamental para entender qual o melhor método de cobrança a ser utilizado. “Com o avanço da tecnologia e da interação das pessoas com o mundo digital, o recebimento de pendências através desse meio tornou-se algo mais prático e acessível. Dessa forma, é previsível que o modelo de cobrança por carta se torne cada vez mais ineficaz, embora ainda alcance parte significativa dos consumidores”. Rabi também explica que, “uma dívida pode acabar sendo negativada por esquecimento ou falha no pagamento via débito automático, por exemplo. Por isso, um simples comunicado de negativação pode ser o suficiente para impulsionar a recuperação de crédito”.

No cenário geral, 55,2% das dívidas de consumidores inadimplentes foram pagas em até 60 dias a partir do mês de referência (maio/2022). Além disso, dentre todas as dívidas negativadas, a avaliação por setor mostrou que o de Utilities teve a maior recuperação, marcando 64,2%. O segmento de Bancos e Cartões também foi destaque, com 60,0%. Confira os dados na íntegra nos gráficos a seguir:



Para Rabi, a alta adesão do pagamento de dívidas negativadas nos setores de destaque mostra a necessidade dos consumidores em limpar o nome nos segmentos que dispõe de serviços fundamentais, como água e luz em Utilities e as linhas de crédito em Bancos e Cartões”.

 

Região Sul foi a que mais teve dívidas recuperadas em maio 

Nas regiões brasileiras, a Sul foi a que registrou o maior percentual de recuperação de dívidas, com 58,5%. Em sequência está o Sudeste (57,5%), Nordeste (55,3%), Centro-Oeste (51,6%) e Norte (42,1%).

Na distribuição por Estados, nove registraram percentuais maiores que a alta geral (55,2%) em relação a quitação de dívidas inadimplentes em até 60 dias após o mês de negativação. Em ordem decrescente: Rio Grande do Sul (66,7%), Paraíba (62,7%), Rio Grande do Norte (61,8%), Minas Gerais (59,6%), São Paulo (57,6%), Pernambuco e Goiás, ambos com (56,9%), Rio de Janeiro (56,2%) e Espírito Santo (55,5%). Veja no gráfico abaixo os números completos sobre a recuperação de crédito dos demais estados. 

 


Serasa Experian

 www.serasaexperian.com.br


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