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quarta-feira, 1 de junho de 2022

Mobilidade urbana sustentável: por uma política pública integrada


A mobilidade urbana sustentável é um direito essencial da população e se traduz no aproveitamento equitativo dos diversos modos de transporte, motorizados e não motorizados, norteado por princípios de democracia, solidariedade e justiça social. 

Desde meados do século XX, o modelo de urbanização das cidades brasileiras se apoia no transporte motorizado individual, especialmente no automóvel. O aumento exponencial de infraestrutura viária das cidades contribui para o espraiamento urbano, para a segregação socioespacial, para os longos deslocamentos casa-trabalho e, em um círculo vicioso, para a multiplicação de automóveis particulares, problemas de saúde pública, impactos no clima e, consequentemente, deterioração da qualidade de vida da população. 

Dentre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) formulados pelas Nações Unidas, destacam-se o ODS 3 -- Saúde e bem-estar -- e o ODS 11 -- Cidades e comunidades sustentáveis --, que se alinham aos preceitos da mobilidade urbana sustentável, com ênfase na mobilidade ativa. Ou seja, são objetivos que pressupõem o incentivo aos deslocamentos não motorizados, entre eles o andar a pé e de bicicleta. 

No Brasil, o conceito de mobilidade urbana sustentável vem sendo construído desde 2004 com a publicação do “Caderno Política Nacional de Mobilidade Urbana Sustentável” pelo Ministério das Cidades. No entanto, somente em 2012, com a instituição da Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei federal 12.587), é que o tema passa a ser incorporado na política de desenvolvimento urbano e incluído no sistema de planejamento urbano municipal, por meio da elaboração de planos municipais de mobilidade apoiados nos planos diretores. 

O Plano Diretor Estratégico de São Paulo (PDE, Lei Municipal 16.050/2014), principal instrumento de planejamento urbano da maior cidade do Brasil, propõe uma visão sistêmica entre transporte, uso do solo e desenvolvimento urbano. Apesar de sua importância, as diretrizes do PDE ainda vêm surtindo poucos efeitos no alcance da mobilidade urbana sustentável. 

Dados da última Pesquisa Origem -- Destino 2017, realizada a cada dez anos pela Companhia do Metrô de São Paulo, indicam que cerca de 67% das 42 milhões de viagens diárias produzidas na região metropolitana de São Paulo são realizadas por modos motorizados (coletivo + individual) e 33 % por modos não motorizados (a pé + bicicleta). Observa-se que, no período de dez anos (2007-2017), a taxa de motorização cresceu 15%; um aumento de 10,3% no total de viagens diárias; os deslocamentos por meios motorizados cresceram 12,4% e por não motorizados, 6,2%. O principal crescimento de viagens motorizadas ocorreu no modo individual (15%). Entre os modos não motorizados, as bicicletas cresceram 24%, mas representam apenas 1% do total das viagens, e os percursos a pé 6%, atingiram 32% de todos os deslocamentos, segundo o Metrô. 

É evidente que o uso dos modos não motorizados -- especialmente “a pé” e “bicicleta” -- vem, ainda que vagarosamente, se ampliando. No entanto, o espaço público da maioria das cidades brasileiras não se encontra preparado para ampliar a predisposição e a segurança dos pedestres e ciclistas, carecendo de atributos fundamentais à mobilidade ativa, entre eles: acessibilidade, conforto ambiental com arborização, mobiliários e equipamentos, pavimentação e dimensão adequadas, iluminação etc. Corrobora com esse cenário, a ausência de um planejamento integrado entre sistema de transporte e uso do solo, em interface com projeto e desenho urbano do espaço público, a descontinuidade das políticas públicas, para além das diversas gestões e a pouca conscientização dos motoristas em relação aos direitos do pedestre e do ciclista, e vice-versa. 

A mobilidade urbana sustentável requer uma visão sistêmica envolvendo o planejamento do uso do solo, com atividades e densidades diversificadas, o desenho do espaço urbano com implantação de infraestrutura completa para pedestres e ciclistas e outros modos não motorizados, e a integração dos diversos modos de transporte motorizados. Todos esses aspectos, em constante transformação na cidade contemporânea, dependem do contexto e das especificidades de cada lugar e de uma boa governança que integre agentes públicos, privados e a sociedade civil. Enfim, é preciso preparar as cidades para as pessoas com vistas à uma vida mais saudável, pressuposto básico da mobilidade ativa.
 

Angélica Tanus Benatti Alvim - Arquiteta e Urbanista, Mestre e Doutora em Arquitetura e Urbanismo, Professora e Diretora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM).
 

Viviane Manzione Rubio - Arquiteta e Urbanista, Mestre e Doutora em Arquitetura e Urbanismo, Professora e Coordenadora Adjunta da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM).

 

Como escapar das 'pegadinhas' durante uma entrevista de emprego

br.freepik.com
Estrategista em comunicação explica os 3 tipos mais comuns durante o recrutamento


Entrevistas de emprego podem ser um momento muito estressante para quem está em busca de recolocação no mercado de trabalho, principalmente quando se tem pouca experiência. O momento deste bate papo tão temido é o que define a contratação, por vezes mais até do que o currículo.

“O grande inimigo de um candidato à vaga de emprego é a falta de preparo, que pode causar o famoso ‘branco’ quando menos se espera”, explica Fabiana Teixeira, estrategista em comunicação e experiente repórter de televisão.

Ela esclarece que o entrevistador testa não apenas o seu conhecimento sobre o ofício em questão, mas também sua habilidade de comunicação e como você reage sob pressão em certos cenários ‘inesperados’. “Por isso são criadas algumas estratégias que são usadas durante a conversa, para avaliar seu desempenho sem que você saiba.”

Para que você não seja pego de surpresa e esteja despreparado, Teixeira explica as 3 ‘pegadinhas’ mais comuns em entrevistas de emprego:


  1. Momento de pausa no diálogo

Propositalmente, o entrevistador fica em silêncio após uma resposta sua, na intenção de analisar sua reação e certeza de sua fala. Pode até causar uma sensação de constrangimento e insegurança, mas mantenha a calma, não dê sinais de ansiedade e nem reformule sua resposta. Espere até que ele ou ela retome com o diálogo, o que demonstra confiança no seu discurso.

 

  1. “Por que você quer trabalhar nesta empresa?”

Este é um teste sobre a sua dedicação à vaga pela qual está sendo entrevistado. O recrutador quer saber se você fez a lição de casa e realizou uma pesquisa sobre a empresa. É essencial que você tenha essa resposta e alguns dados sobre a empresa na ponta da língua, por isso sempre antes de uma entrevista, dedique um tempo para essa busca.

 

  1. “Quais são os seus defeitos?”

Neste caso, de maneira alguma, mencione algo pessoal. Por outro lado, não é interessante, e nem sensato, responder que não tem nenhum. Então, escolha algo que realmente afete sua vida profissional, mas que já você já esteja trabalhando para melhorar. Por exemplo, dizer que tem ansiedade em falar em público, mas está realizando um curso de oratória. Isso demonstra autopercepção, mas também vontade de evoluir como profissional.

 

Fabiana Teixeira - jornalista formada pela PUC-SP e tem experiência como repórter em emissoras como Record TV, TV Bandeirantes, Rede TV e TV Cultura. Também é especialista em Comunicação Empresarial, Branding e posicionamento de marcas pela ESPM, e Marketing Digital pela Universidade de Columbia, em Nova York.

 

Se as empresas começaram um movimento de ESG, precisamos ressignificar o que é sucesso na carreira

 

 O que é ter sucesso na carreira? O termo mudou significativamente de uns anos para cá e, não por menos, necessita sempre ser redefinido e atualizado. É necessário pensar nesse assunto levando em consideração sua performance como indivíduo e seus resultados para a organização, mas não pode-se esquecer do impacto que será gerado no mundo, ressignificando assim o que é ter “sucesso na carreira” e trazer uma nova abordagem de liderança. 

Extremamente comuns atualmente, as escolas de negócios precisam começar a abordar a essência da liderança para modificar esse conceito e se desprender do passado. Temos que mergulhar na estrutura de conteúdos e formações que estamos dando para as próximas gerações de líderes, onde, de fato, a busca por autoconhecimento e inteligência emocional tem um começo, mas não tem um fim. Entender e compreender que as emoções fazem parte desse processo é um passo fundamental, e que quando aprendemos a enxergar nossos sentimentos, aprendemos como passar por diferentes situações e, principalmente, ampliamos nossa capacidade de empatia e influência. 

O ponto de partida para uma liderança que inspira e transforma essa autoconsciência é essa busca para sermos nossa melhor versão, ao mesmo tempo que cuidamos da nossa saúde de maneira integral. Esse autocuidado e autoconsciência vai inspirar as pessoas ao nosso redor pelo exemplo, mas também vai nos tornar lideranças mais sensíveis e atentas aos outros. O escritor Simon Sinek diz que o grande segredo da liderança é cuidar do seu time, enquanto o seu time cuida de seus negócios. Se não cuidarmos bem da nossa equipe, teremos dificuldade de liderar e engajarmos naturalmente. Se uma liderança para de aprender, ela automaticamente para de liderar. 

Líderes devem usar ferramentas e princípios para ampliar suas capacidades, mas o que faz a diferença é o quanto esse líder de fato está comprometido em alterar seu próprio estado de consciência. Por muitos anos as escolas de negócios focaram somente na parte executiva da gestão, e necessitamos de uma outra parte que nos humaniza, que amplia nossa consciência e que eleva nossas almas. Programas como o Young Leaders, que já formou mais de 100 jovens lideranças buscam tratar diferentes dimensões desse espectro, como a liderança de si, a liderança da organização e a liderança da sociedade. 

A síndrome de burnout foi considerada a doença do século, consequência das relações que temos, principalmente com os nossos líderes. É preciso ter muito cuidado, afinal, a liderança que não cresce, se torna a tampa que limita o crescimento do restante da organização. É necessário crescer, evoluir, melhorar e dessa forma se expandir. 

É preciso criar consciência de que somente quando houver lideranças mais humanas, vulneráveis e emocionais, de fato, teremos líderes de verdade. A partir do momento em que você se conhece, se ama e se aceita, você terá um poder de se conectar da maneira mais genuína possível, e assim gerar transformação. A forma como vemos o mundo, as pessoas e as organizações vão determinar a forma como interagimos com cada um desses elementos. Ao evoluir nossa consciência, evoluímos nossa capacidade de lidar com os diferentes elementos, por isso que evoluir nossa liderança tem relação total com a evolução da nossa humanidade.

 

Augusto Júnior - Diretor Institucional do Instituto Anga, organização que tem como propósito reduzir as desigualdades, trabalhando prosperidade social, econômica e coletiva no Brasil por meio de uma liderança mais consciente.
 

Código Florestal completa dez anos, mas ainda se mantém controverso e com uma série de questionamentos judiciais

 Norma continua dividindo opiniões e a aplicação de alguns dispositivos tem sido negligenciada, avalia Rebeca Stefanini Pavlovsky, advogada associada do Cescon Barrieu

 

“Na semana passada, o Código Florestal (Lei Federal nº 12.651/2012) completou dez anos, com a pacificação de algumas discussões, mas, sobretudo, intensa judicialização da aplicação de alguns dispositivos, com questionamentos judiciais e atividade normativa que geram insegurança jurídica ao país, a exemplo dos entraves envolvendo a metragem das faixas marginais ao longo de cursos de água urbanos”. O entendimento é de Rebeca Stefanini Pavlovsky, advogada associada do Cescon Barrieu na área de direito ambiental, ao fazer um balanço do Código em sua primeira década.

Segundo a especialista, um dos pontos que merece destaque se refere à possibilidade de cômputo das Áreas de Preservação Permanente no percentual destinado à constituição da Reserva Legal do imóvel. Este entendimento, em geral, tem sido aplicado, deixando-se a aprovação das medidas específicas de constituição da Reserva Legal à cargo dos órgãos ambientais. “Em alguns Estados, porém, o receio da atuação de órgãos de controle, tem motivado a inércia das autoridades em expressamente reconhecer essa possibilidade. Isso leva à necessidade de ajuizar ações judiciais para que este cálculo seja expressamente reconhecido pelo Judiciário. Isso acaba onerando o Judiciário que já é extremamente demandado”, diz Pavlovsky.

Outro ponto que deve ser apontado, segundo a especialista, é a metragem da Área de Preservação Permanente (APP) no entorno dos reservatórios artificiais para abastecimento público registrados ou concedidos antes da MP 2166-67/2001. “O Código Florestal de 1965 não era claro quanto à metragem da APP, o que abria espaço para que a regulamentação do tema fosse feita pela Resolução CONAMA nº 302/2002. O Código Florestal de 2012 estabelece a faixa das áreas de preservação de acordo com cada reservatório e a sua capacidade de operação”, esclarece a advogada do Cescon Barrieu. Ainda assim, segundo ela, há reiteradas decisões judiciais negando a aplicação deste dispositivo.

Para Rebeca Stefanini Pavlovsky, outro ponto converso refere-se às Áreas de Preservação Permanentes ao longo de cursos d’água em zonas urbanas. De acordo com entendimento recente do Superior Tribunal de Justiça, as faixas marginais no entorno de qualquer curso d’água natural são consideradas como APP e, assim, a faixa preservada deve atingir, a depender da largura do curso d’água, de 30 a 500 metros. “Na prática, isso significa que o Judiciário buscou consagrar a maior proteção do meio ambiente, conforme as disposições do Código Florestal. Porém, omitiu-se em relação à finalidade da manutenção das faixas marginais e à descaracterização da função ambiental de certos corpos d’água em área urbana”, diz.

A especialista ressalva ainda que como reação a este entendimento, em dezembro de 2021, foi publicada a Lei Federal n° 14.285, que estabelece que os limites das APP marginais de qualquer curso d'água natural em área urbana serão determinados nos planos diretores e nas leis municipais de uso do solo, após ouvidos os Conselhos estaduais e municipais de Meio Ambiente. “Entretanto, quatro partidos protocolaram no STF uma Ação Direta de Inconstitucionalidade que questiona a validade da norma. Ou seja, trata-se de um ponto que permanece bastante incerto e que evidencia tensão entre Legislativo e Judiciário”, avalia.

Para Pavlovsky, um dos grandes acertos do Código diz respeito ao Cadastro Ambiental Rural, que visa consolidar o registro de informações relativas aos imóveis rurais no país. Segundo ela, porém, ainda há desafios a serem superados. “Entre eles está a própria homologação do Cadastro e a implementação das Cotas de Reserva Ambiental, títulos representativos de áreas com vegetação nativa que podem ser negociados para compensar a falta de reserva legal em outra propriedade. Somente assim, conseguiremos alcançar o real objetivo do Código Florestal”, conclui.

 

Cescon Barrieu

www.cesconbarrieu.com.br


CCR AutoBAn inicia Movimento Afaste-se com foco na segurança das equipes de atendimento nas rodovias

A proposta é promover a mudança de comportamento dos motoristas, orientando a todos para mudar de faixa ou reduzir a velocidade ao avistar viaturas em ocorrências nas estradas

 

A concessionária CCR AutoBAn, responsável pelo Sistema Anhanguera-Bandeirantes, está iniciando uma ação inovadora no Brasil. Está sendo organizado pela concessionária o Movimento Afaste-se, que foi desenvolvido para proteger aqueles que trabalham prestando atendimento aos veículos que trafegam nas rodovias, proporcionando a estes profissionais condições mais seguras para realizar suas atividades. Esta iniciativa tem o apoio da ARTESP (Agência de Transportes do Estado de São Paulo). 

De acordo com Rogério Bahú, Diretor de Operações da CCR InfraSP, divisão do Grupo CCR responsável pela administração de rodovias paulistas, a proposta é que o condutor de veículo, ao perceber uma situação que envolva qualquer tipo de atendimento nas rodovias, principalmente no acostamento, mude de faixa sempre que for possível e seguro. Outra orientação é reduzir a velocidade do veículo em até 40 km/h a menos que o limite regulamentado para a estrada. “Também é muito importante estar sempre alerta para permitir que aqueles que estão afastando-se de uma via em atendimento consigam passar para a próxima faixa”, enfatiza. 

O ato de afastar-se dá à polícia, socorristas de emergência e outros veículos de serviço, espaço adequado para a realização do trabalho nas rodovias, reduzindo o perigo dos profissionais que estão atuando em uma ocorrência. No caso de um acidente grave, envolvendo vários veículos e múltiplas vítimas, podem ser acionadas diversas equipes de atendimento da concessionária, incluindo inspeção de tráfego, guincho leve e pesado, ambulâncias das equipes de Atendimento Pré-hospitalar e caminhão de combate a princípio de incêndio. 

Além desses recursos, que contam com mais de uma dezena de profissionais, também participam de atendimentos a Polícia Militar Rodoviária, ambulâncias do Samu e Corpo de Bombeiros. “É uma ampla estrutura envolvida nas ocorrências de acidente, sendo necessário garantir que o trabalho dessas equipes seja realizado com segurança”, ressalta Bahú. “A mesma preocupação e cuidado devemos ter quando observamos um guincho atendendo um veículo em pena mecânica no acostamento ou equipes realizando serviços de manutenção nas rodovias”, acrescenta. 

Para alertar os motoristas sobre essa prática de segurança e propor uma mudança no comportamento de quem está no volante, a CCR AutoBAn implantou ao longo do Sistema Anhanguera-Bandeirantes 25 faixas com as seguintes mensagens: “Ao observar viatura em atendimento, mude de faixa” e também “Ao observar viatura em atendimento, reduza a velocidade”. Essas mensagens também estarão presentes nos painéis eletrônicos, site da empresa e em banners implantados em todas as bases operacionais da concessionária. O Movimento Afaste-se também estará presente com orientações em material impresso que será distribuído aos motoristas nas praças de pedágio. 

“Quando avistamos uma ambulância pelo retrovisor do veículo, nossa atitude imediata é deslocar de faixa para abrir espaço necessário para a passagem do veículo, pois sabemos que é uma situação de emergência. Nosso objetivo é propor ao motorista que esse comportamento também aconteça quando ele observar viaturas em atendimento à frente nas rodovias”, completa o diretor de Operações. Segundo ele, esse Movimento está tendo início no Sistema Anhanguera-Bandeirantes, mas deve ser implementado também nas demais rodovias administradas pela CCR no Estado de São Paulo.

 

LEI NORTE-AMERICANA 

O Movimento Afaste-se desenvolvido pela CCR AutoBAn baseia-se na Move Over Law, uma lei originada dos Estados Unidos depois do falecimento do paramédico James Garcia, num acidente de trânsito, em 1994, na Carolina do Sul. Garcia estava trabalhando na rodovia no momento do acidente. A lei norte-americana exige que todos os condutores devem reduzir a velocidade e mudar imediatamente de faixa quando o motorista ver parado no acostamento ou no meio-fio, viaturas que estejam prestando serviços e que tenham as luzes de emergência acesas. O desrespeito a essa lei é passível de multa nos Estados Unidos. 

Em nosso país, o Código de Trânsito Brasileiro estabelece que o “o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do local, da circulação, do veículo e as condições climáticas”. No entanto, ainda não há legislação específica ou orientação equivalente à lei norte-americana para proteção das equipes de atendimento.


Dia Mundial do Meio Ambiente: Instituto Akatu aponta que cada brasileiro consome o equivalente a 160 andares de recursos naturais

 Para a principal ONG do país dedicada à sensibilização e à mobilização para o consumo consciente, viver em harmonia com a natureza é o único caminho para nossa sobrevivência

 

Pense em tudo que você compra, usa, descarta — e eventualmente desperdiça. Dependemos da natureza para sobrevivermos, desde a produção de alimentos que consumimos até mesmo itens que parecem distantes do meio ambiente — de um simples chiclete a um automóvel — na verdade tudo exige recursos naturais, como matéria-prima, água e energia para ser produzido. Viver em harmonia com a natureza, de forma mais sustentável, é o único modo possível para que haja o suficiente para todos e para sempre, aponta o Instituto Akatu.

Nesse Dia Mundial do Meio Ambiente (05/06), que este ano completa 50 anos, temos a oportunidade de refletir sobre a nossa relação com a natureza e sobre como nosso estilo de vida depende dela.

Quando a fauna, a flora, os rios e as matas estão sob risco, por questões como queimadas, desmatamentos, poluição, uso de agrotóxicos, caça e reflexos do aquecimento global, os ecossistemas entram em desequilíbrio afetando diretamente nossas vidas, seja no fornecimento de alimentos, na disponibilidade de água potável, na qualidade do ar e até mesmo no controle de pestes e doenças.  

Segundo estudo do Instituto AKatu, cada brasileiro consome, ao longo de sua vida, o equivalente a 160 andares de recursos naturais. Para se ter uma ideia, se o volume de todos esses recursos naturais fosse colocado em tambores de 1,8 metro x 1 metro e empilhados, eles alcançariam a altura do maior edifício do mundo, o Burj Khalifa, em Dubai, que tem mais de 800 metros de altura. 

“Proteger o meio ambiente, preservar ecossistemas e adotar hábitos de consumo mais conscientes e sustentáveis é uma tarefa inadiável”, comenta Bruna Tiussu, gerente de comunicação do Akatu.

 

Viver em harmonia com a fauna e com a flora

O Brasil possui uma das maiores biodiversidades do mundo, abrigando cerca de 20% de todas as espécies da fauna e da flora conhecidas do planeta. São mais de 116 mil espécies de animais e mais de 46 mil espécies vegetais, distribuídas por seis biomas distintos, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente. Porém, o número de animais ameaçados de extinção dobrou de 2014 para 2022 e já contabiliza 1.339 espécies, segundo a Comissão Nacional da Biodiversidade (Conabio).

A lista inclui animais que são símbolos do Brasil, como a onça-pintada, do Pantanal Sul-Matogrossense, que além da caça ilegal e do avanço da agropecuária, que desmata habitats naturais, recentemente foi identificado mais um fator que coloca esses animais em risco, o envenenamento por agrotóxicos.  

Também ameaçados de extinção, o tamanduá-bandeira, a ararinha-azul, o boto-cor-de-rosa e o lobo-guará, em geral são vítimas da caça predatória. Já a borboleta campoleta, que só existe no Rio Grande do Sul, por exemplo, está desaparecendo e se tornando cada vez mais rara nos Pampas. Assim como as abelhas, as borboletas são polinizadores importantes e sua extinção é prejudicial para o equilíbrio da reprodução de plantas com flores silvestres, terras agrícolas e safras alimentares.  

Além de animais, diversas espécies vegetais também estão em risco em todo o país, como a araucária, o pau-brasil, a bromélia, o jaborandi e o jacarandá paulista. Da Mata Atlântica original, por exemplo, só restaram meros 12,4%, de acordo com o INPE. E estima-se que até 85% das espécies da Amazônia em risco de extinção perderam parte substancial de seu habitat nas últimas décadas, devido a queimadas e desmatamento. 

Contudo, o risco ao meio ambiente se estende para nascentes, rios, lagos, mares e oceanos, ampliando a necessidade de uma transição para o desenvolvimento sustentável, em que se estabeleça estilos de vida sem excessos nem desperdícios.  

“Para poder nos orgulhar de tanta biodiversidade, torna-se necessário repensar nosso estilo de vida para não a prejudicar ainda mais e, sim, protegê-la, por meio de práticas de consumo consciente”, destaca Bruna.

 

Pratique o consumo consciente e proteja o meio ambiente

Abaixo, seguem alguns dos principais pontos levantados pelos especialistas do Instituto Akatu para a adoção das melhores escolhas de consumo, contribuindo para a preservação da natureza e para a sustentabilidade da vida no Brasil e no planeta:

 

- Reflita antes de cada compra e, se realmente precisar de um novo produto, priorize opções mais sustentáveis;

- Prefira alimentos orgânicos que dispensam o uso de agrotóxicos tão prejudiciais aos solos, nascentes e para diversas espécies animais e vegetais;

- Reduza o consumo de carne bovina e contribua para a preservação da natureza e combate da crise climática;

- Priorize produtos com origem certificada que ateste a sustentabilidade da sua origem e da cadeia produtiva;

- Separe seus resíduos para reciclagem e impulsione a economia circular que irá poupar recursos naturais na produção de novos itens.

 

Para saber mais sobre hábitos de consumo consciente e biodiversidade, acesse o guia digital do Instituto Akatu: Primeiros Passos: Biodiversidade.

 

Saiba mais
Em 2022, o Dia Mundial do Meio Ambiente completa 50 anos. A data foi criada na Conferência de Estocolmo de 1972, na Noruega, a primeira Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente Humano. Ao longo de cinco décadas, a data já teve como temas a proteção à camada de ozônio, o combate ao desperdício, a poluição do ar e da água, a desertificação e ameaças à biodiversidade. Este ano, o tema da data é “Uma Só Terra: vida sustentável em harmonia com a natureza”.

 

Sobre o Instituto Akatu

Criado em 15 de março de 2001, o Instituto Akatu é uma organização não governamental sem fins lucrativos que trabalha pela conscientização e mobilização da sociedade para um novo jeito de viver com consumo consciente e mais bem-estar para todos. As atividades do Instituto estão focadas na mudança de comportamento do consumidor em duas frentes de atuação: Educação e Comunicação, com o desenvolvimento de campanhas, conteúdos e metodologias, pesquisas, jogos e eventos. O Akatu também atua junto a empresas que buscam caminhos para a nova economia, ajudando a identificar oportunidades que levem a novos modelos de produção e consumo -- modelos que respeitem o ambiente e o bem-estar, sem deixar de lado a prosperidade. Confira.


Usinas solares de grande porte atingem 5 GW e R$ 26,7 bilhões de investimentos no Brasil, informa ABSOLAR

Desde 2012, empreendimentos fotovoltaicos geraram mais de 149 mil empregos acumulados


O Brasil acaba de ultrapassar a marca histórica de 5 gigawatts (GW) de potência operacional da fonte solar fotovoltaica em usinas de grande porte. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), as usinas de grande porte equivalem a 2,2% da matriz elétrica do País. Desde 2012, o segmento já trouxe mais de R$ 26,7 bilhões em novos investimentos e mais de 150 mil empregos acumulados, além de proporcionar uma arrecadação de R$ 8,2 bilhões aos cofres públicos.
 
Para o presidente executivo da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, o avanço da energia solar no País, sobretudo das grandes usinas conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN), é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil. A fonte ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco de ainda mais aumentos na conta de luz da população.
 
“As usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos no ano passado”, comenta. “Graças à versatilidade e agilidade da tecnologia solar, são menos de 18 meses desde o leilão até o início da geração de energia elétrica. Assim, a solar é reconhecidamente campeã na rapidez de novas usinas de geração”, acrescenta Sauaia.
 
Há grande descontentamento do setor fotovoltaico no País com o Ministério de Minas e Energia, diante da exclusão da fonte solar do leilão A-6 de 2022, marcado para acontecer em 16 de setembro deste, que não prevê a oferta de produtos para a energia solar.
 
Para o vice-presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Márcio Trannin, é preciso que as autoridades do governo garantam isonomia entre as fontes de energia no certame e incluam os projetos fotovoltaicos, justamente por se tratarem de empreendimentos com preços altamente competitivos e que podem ajudar a reduzir a conta de luz dos consumidores. “Não há justificativa técnica e nem econômica para deixar a solar de fora do A-6. A quem isso interessa?”, questiona Trannin.
 
“Energia elétrica competitiva e limpa é fundamental para o País recuperar a sua economia e conseguir crescer. A fonte solar é parte desta solução e um verdadeiro motor de geração de oportunidades, novos empregos e renda aos cidadãos”, conclui o vice-presidente da entidade.
 
Atualmente, as usinas solares de grande porte operam em nove estados brasileiros, nas regiões Nordeste (Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte), Sudeste (Minas Gerais e São Paulo) e Centro-Oeste (Tocantins).


História da Língua Portuguesa


Há mais de quinhentos anos, a língua portuguesa foi trazida ao Brasil. Nos séculos XVI a XVIII foi rotulada como o português no Brasil, pois era inteiramente lusitana e não tinha superado as línguas indígenas. A partir do século XIX, a língua portuguesa tornou-se majoritária, distanciando-se do português europeu, sendo então denominada português do Brasil. A partir dos anos 80 do século XX, suprime-se a preposição “do” e começamos a falar em português brasileiro. 

Neste começo de milênio, o português é a quinta língua do mundo em extensão territorial e a oitava em número de falantes, com mais de 200 milhões de praticantes. 

Estudos sobre o crescimento demográfico preveem que, por volta de 2025, o português subirá para a sétima posição, com 285 milhões. Para valorizar as culturas desses países, celebra-se em 10 de junho, Dia da Língua Portuguesa, data que marca a morte de Luiz de Camões, em 1580, considerado o maior escritor da história de Portugal. 

Olavo Bilac faz uma abordagem perfeita sobre o histórico da Língua Portuguesa:

 

Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...

 

Amo-te assim, desconhecida e obscura,
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o tom e o silvo da procela
E o arroio da saudade e da ternura!

 

Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,

 

Em que da voz materna ouvi: "meu filho!"
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!

 

A sua, a minha, a nossa Língua Portuguesa na prática 

As línguas são heterogêneas, pois por meio delas temos de dar conta das muitas situações sociais em que nos envolvemos em nosso dia a dia. Elas também são voltadas para a mudança, pois os grupos humanos são dinâmicos e as línguas que cada um fala, precisa adaptar-se às novas situações históricas. A língua não pode ser vista como apenas certo e errado ou como um conjunto de palavras que pertencem a determinada classe e que se juntam para formar frases, à volta de um sujeito ou predicado. A língua é muito mais que isso! É parte de nós mesmos, de nossa identidade cultural, histórica, social. 

Devemos desmistificar o fato de considerar a Língua Portuguesa difícil e complexa de aprender. Quando ouço isso de alguém, eu logo respondo: “Difícil, é? Curioso, estamos conversando já um tempo, você soube usar as classes de palavras e estamos nos entendendo, nos comunicando com perfeição e em português!” O grande erro é pensar na gramática fora da língua, ninguém aprende uma língua para depois aprender a sua gramática. Qualquer pessoa que fala uma língua, fala essa língua porque sabe a sua gramática, mesmo que não tenha consciência disso. 

Estudar mais que a gramática nos faz explorar o conhecimento de outras áreas, de outros domínios e assumir a certeza de que, ao lado do conhecimento da gramática, outros são necessários, imprescindíveis e pertinentes. É necessário ir além da gramática e empenhar também no estudo do léxico e do vocabulário da língua. Esse estudo pode contemplar as relações internas, de uma palavra com outras e inter-relações externas, das palavras com as coisas, os eventos, os fatos, os valores culturais que povoam os mundos em que vivemos.

 

Claudia Cintra - professora de Educação Básica do 5º ano do Colégio Presbiteriano Mackenzie Tamboré -- Internacional.

 

Crianças aprendem na prática como pesquisar usando fontes confiáveis

Alunos do Colégio Marista Arquidiocesano escolhem os temas, buscam e aprendem, utilizando diversas referências, como sites, revistas e livros 


O Projeto Jovens Pesquisadores em Ação - Plugados, desenvolvido pelos 5ºs anos do Integral, do Colégio Marista Arquidiocesano, um dos mais tradicionais da capital paulista, busca instigar o interesse dos pequenos por projetos de pesquisa. 

Nele, cada grupo ou trio, escolhe um tema de interesse para uma pesquisa, partindo da premissa da curiosidade que os alunos têm sobre os temas escolhidos. 

No percurso, os alunos aprendem sobre as diversas fontes de pesquisa: sites, documentários, entrevistas, livros. Na prática, também capacitam-se em como saber se a fonte de pesquisa é confiável ou não. 

Uma das duplas pesquisou sobre os tubarões Megalodontes, uma espécie extinta há cerca de dois milhões de anos, que possuía cerca de 60 toneladas e aproximadamente 18 metros de comprimento. Os alunos apresentaram um documentário para a turma sobre o tema, além de levar os colegas ao laboratório de Biologia para observarem mandíbulas, dentes e ovos de tubarões. 

Já um trio de alunos, contextualizou o conteúdo estudado em Ciências, sobre a importância da água potável, e no laboratório, construíram o passo a passo de um filtro caseiro, fazendo a experiência da filtragem na prática.  

Outros temas já foram sugeridos pelos pequenos, como robôs, fundo do mar, arte, jogos de videogame, a história dos livros, cultura japonesa-culinária, criação de jogos com personagens autorais, Pokémon, sistemas de segurança (uso de digitais), dinossauros, cobras, entre outros. Eles serão apresentados ao longo do ano. 

Segundo as professoras responsáveis pelo projeto, Agatha Fischer e Luana Ferlin, o objetivo do projeto é promover o aprofundamento em temas de interesse e desenvolver as habilidades do século XXI, como a resolução de problemas complexos, a criatividade, os relacionamentos interpessoais e a inteligência emocional. 

“Pautadas nos quatro pilares da educação, exploramos múltiplas linguagens para construirmos junto ao grupo, ricas experiências de aprendizagem, troca, parceria, respeito, empatia e companheirismo. É emocionante vê-los tão potentes, envolvidos e orgulhosos de suas produções. A conclusão do projeto acontece com uma apresentação do tema para a sala e uma vivência ou oficina mão na massa, além de livro da sala com um registro das atividades”, explicam as docentes.

 

Colégios Maristas

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Especialista lista 7 motivos para o empreendedor estar presente nas redes sociais

Camila Silveira também dá dicas para sua empresa fazer um bom uso das redes

 

Não é novidade que as redes sociais fazem parte do dia a dia dos brasileiros. No Brasil, são mais de 150 milhões de usuários de redes sociais. A taxa de usuários pelo total de habitantes é de 70,3%, uma das maiores dentre todos os países do mundo.

De acordo com a especialista em vendas nas redes sociais, Camila Silveira, as redes além de serem plataformas de entretenimento, são também ótimas ferramentas para fazer negócios. 

"O público que as utiliza, na maioria dos casos, também está sempre à procura de produtos ou serviços, e aproveita a comunicação das redes sociais, para ficar por dentro de promoções e novidades. Por isso, as redes sociais são ferramentas muito importantes para todo tipo de negócio e estabelecer presença nelas é fundamental".

Ela explica que os empreendedores, estando no início de seus negócios ou não, precisam estar cientes e preparados para os desafios que irão encontrar pela frente nas vendas de produtos ou serviços e na divulgação de suas marcas, principalmente as microempresas online.

"A ferramenta principal é o uso das redes sociais para fortalecer e promover seus negócios. Atualmente, as estratégias de marketing digital e de publicidade online fazem parte da rotina das empresas. E as redes sociais se tornaram ferramentas essenciais nesse processo, tanto no auxílio em campanhas de vendas como na aproximação de seus públicos, trazendo retorno necessário em termos de reconhecimento de marca e fidelização com clientes", pontua a especialista. 

Para começar a usar as redes sociais para empreender no seu negócio, você precisa entender o porquê de usá-las e como elas funcionam na prática. Camila elencou alguns dos motivos pelos quais você deve usar as redes sociais nas suas estratégias para empreender:

 

1. Seu público está presente em alguma rede social 

"Você já deve saber que é preciso conhecer o público-alvo da sua marca, para assim, oferecer produtos e serviços que interessam a eles. Além de conhecê-los, é preciso ir até onde eles estão, e eles certamente estão nas redes sociais. Sabendo disso, você deve descobrir em quais redes sociais seu público se encontra, ou seja, quais ele usa, para então, estabelecer presença nelas, e assim ser visto por eles. Além de atrair novos consumidores para sua marca, você poderá manter uma relação de fidelidade com as pessoas que já são clientes do seu negócio".

 

2. Produção de conteúdos

"As redes sociais são plataformas de interação e conteúdo, ou seja, não basta apenas estar presente nelas e não agir. Sua empresa deve fazer publicação de conteúdos que interessem o seu consumidor, lembrando que cada rede possui suas particularidades. Investir tempo e planejamento do que vai ser publicado nestes canais é fundamental para atrair a atenção da sua audiência, estabelecendo assim uma rotina de comunicação e relacionamento com eles nas redes sociais. Estude as redes sociais que seu público utiliza, para assim, produzir os conteúdos adequados para cada plataforma. Cada uma tem suas características e comportamentos, logo, as estratégias devem ser diferentes para cada rede".

 

3. Maior interação com o cliente

"Como dito anteriormente, para alcançar êxito na utilização das redes sociais, além de estar presente onde o seu público está e fazer com frequência a publicação de conteúdos, sua marca precisa estabelecer uma relação com eles. Buscar interagir com seus usuários fará com que sua empresa fique cada vez mais próxima deles. Portanto, estabeleça uma rotina para monitorar suas redes sociais e analisar curtidas, comentários, mensagens, menções e avaliações que sua empresa recebe, além, é claro, de respondê-las, para assim ter conversas e manter um relacionamento com seu público. Essa interação proporcionará um ótimo engajamento e ajudará a sua marca ficar mais conhecida".

 

4. Ter um diálogo mais positivo com o seu público

"Como existem diferentes tipos de redes sociais, com diferentes funcionalidades e comportamentos dos públicos que as utilizam, a forma como sua empresa se comunica com eles deve ser de acordo com o perfil do seu negócio e das características que cada rede apresenta. Conhecendo a forma que o público que acompanha suas redes sociais reage às suas publicações, você saberá como conversar com esse público, como tratá-lo e como manter uma comunicação mais acertada com eles".

 

5. O investimento é baixo

"As redes sociais, além de serem ótimas ferramentas de interação e de aproximação com o público de um negócio, dão a possibilidade de criar anúncios para alcançar ainda mais a sua audiência de forma segmentada, através de um baixo investimento. Isso ajuda muito a pequenos empreendedores que estão começando e possuem poucos recursos. Mais importante do que gastar pouco anunciando nas redes sociais, é saber fazer os anúncios da forma correta. Estudar e conhecer as ferramentas é essencial para planejar e executar campanhas adequadamente, além de evitar o desperdício de dinheiro e conseguir alcançar ainda mais o seu público".

 

6. Maior visibilidade para seu negócio

"Como as redes sociais são muito populares e utilizadas por pessoas ao redor do mundo, conforme suas ações forem colocadas em prática, seu negócio se tornará mais conhecido e alcançará mais visibilidade. O seu negócio pode ficar conhecido por todo o Brasil e até no exterior, podendo encontrar clientes de vários lugares e ganhando assim, a preferência deles entre seus concorrentes. Basta ir aprimorando cada vez mais suas ações nas redes sociais para crescer gradativamente e assim obter resultados satisfatórios".

 

7- Saiba o que seu público pensa sobre sua empresa

"Um dos grandes benefícios de usar as redes sociais, é a possibilidade de acompanhar e monitorar o que os seus consumidores falam sobre o seu negócio.

Nas redes sociais as pessoas adoram dar suas opiniões, fazer críticas, elogios, sugestões ou reclamações sobre qualquer coisa. Dessa forma, você saberá como melhorar suas estratégias e usar essas informações a seu favor, ajudando também a fortalecer o relacionamento com sua audiência. É simples e tranquilo empreender nas redes sociais. Independente do tamanho da sua empresa, é possível começar um trabalho online".

Camila explica que um fator que não deve ser deixado de lado, é sempre analisar e monitorar o que você está fazendo nas redes sociais. 

"Observe dados como: quantidade de postagens, alcance de publicações, melhores horários para postar, tipos de conteúdo, aumento de seguidores, quantidade de interações, entre outros. É importante sempre observar esses pontos e fazer os ajustes necessários nas suas ações com base nos resultados obtidos, para assim poder melhorar o desempenho cada vez mais e não cometer os mesmos erros", pontua.

Ela afirma que quanto mais sua empresa investir em estratégias nas redes sociais, mais seguidores, interações e vendas irão acontecer. "Não desperdice essa oportunidade", finaliza.


ViaQuatro e ViaMobilidade promovem ações especiais para a Semana do Meio Ambiente

Iniciativas com foco em temas ambientais estarão presentes ao longo de junho nas linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô e 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens


Equipe socioambiental do Programa Novo Rio Pinheiros em ação na Linha 5-Lilás

 

Celebrada entre os dias 31 de maio e 05 de junho, a Semana Nacional do Meio Ambiente busca ampliar a discussão sobre a preservação e os cuidados necessários com o patrimônio natural do Brasil. Para reforçar a importância da mensagem aos passageiros que circulam pelas suas estações, a ViaQuatro e a ViaMobilidade, concessionárias responsáveis pela operação e manutenção das linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô e 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens metropolitanos, oferecem ações especiais e exposições temáticas até o fim do mês. 

Nas duas linhas de metrô o público contará com a presença da equipe socioambiental do Programa Novo Rio Pinheiros, que atua na região do Alto Pirajuçara, para mais informações e dicas práticas sobre o cuidado com o meio ambiente, como economia de água e limpeza da caixa d'água, além de novidades sobre a despoluição do Rio Pinheiros. Sempre das 10h às 16h, na Linha 5-Lilás a ação passará pelas estações Vila das Belezas, no dia 06, Capão Redondo, no dia 07, e Campo Limpo, no dia 08. Na Linha 4-Amarela a iniciativa desembarca nas estações São Paulo-Morumbi, no dia 09, e Faria Lima, no dia 10. 

Quem circular especificamente pela Estação Vila Sônia até dezembro deste ano poderá contribuir com a campanha de arrecadação de lacres de latinhas de alumínio. Além de conscientizar sobre os benefícios que a reciclagem traz ao meio ambiente, o material arrecadado pela Associação Cultural “Juntos Somos Mais Fortes” será revertido em prol de pessoas com deficiência física que não têm condições de comprar equipamentos de acessibilidade, como cadeiras de rodas. 

Já na Estação Butantã, até 31 de julho poderão ser descartados corretamente embalagens plásticas, um dos itens que mais poluem córregos, rios e oceanos mundo a fora. O conteúdo arrecadado será destinado pelo Instituto Limpa Brasil a uma cooperativa de catadores de materiais recicláveis. 

Ainda na Linha 4-Amarela os passageiros poderão conferir a exposição “Nas Asas da Conservação”, instalada na Estação São Paulo-Morumbi entre 04 a 30 junho. Nos painéis é possível ver a beleza da arara-azul-grande e da arara-canindé em ninhos monitorados pelo projeto de conservação do Instituto Arara Azul. 

Na Linha 5-Lilás o tema também está presente em mostras fotográficas. Na Estação Moema, entre 04 e 30 de junho, a exposição “Só Você Muda. Juntos, a Gente Transforma” traz em 20 painéis alguns registros da trajetória do Greenpeace Brasil, organização que completa 30 anos em 2022 e se tornou referência no ativismo ambiental no país. 

Em outra ação, até o dia 15 de julho as estações Capão Redondo e Campo Limpo funcionarão como pontos de descartes de óleo de cozinha usado. A parceria com a RetiÓleo, empresa de preservação do meio ambiente, irá reciclar o conteúdo descartado e transformar em biodiesel. O valor arrecadado com a venda será destinado à ABAPE (Associação Batista da Penha), associação que atua com projetos que visam a garantia de direitos de crianças, adolescentes e suas famílias. 

Já na Linha 9-Esmeralda o público também poderá conferir duas exposições sobre o assunto: “As cores da Mata-Atlântica”, parceria com a ONG Save Brasil que levará para a Estação Primavera Interlagos, entre 04 e 30 de junho, imagens de espécies de aves que vivem na Mata Atlântica, e “Meio Ambiente em Cartuns”, uma série de desenhos do ilustrador do Luciano Meskita que usa o humor para retratar situações de degradação ambiental e estará instalada na Estação Grajaú no mesmo período.

 

Serviços -- Semana Nacional do Meio Ambiente 

Dicas sobre o cuidado com o meio ambiente - Equipe socioambiental do Programa Novo Rio Pinheiros, região do Alto Pirajuçara


Das 10h às 16h

06/06 -- Estação Vila das Belezas (Linha 5-Lilás)

07/06 -- Estação Capão Redondo (Linha 5-Lilás)

08/06 -- Estação Campo Limpo (Linha 5-Lilás)

09/06 -- Estação São Paulo-Morumbi (Linha 4-Amarela)

10/06 -- Estação Faria Lima (Linha 4-Amarela)

 

Campanha de arrecadação de lacres de latinhas de alumínio

Até 31 de dezembro -- Estação Vila Sônia (Linha 4-Amarela)

 

Campanha de arrecadação de embalagens plásticas

Até 31 de julho - Estação Butantã (Linha 4-Amarela)

 

Exposição “Nas Asas da Conservação”

De 04 a 30 de junho - Estação São Paulo-Morumbi (Linha 4-Amarela).

 

Exposição “Só Você Muda. Juntos, a Gente Transforma”

De 04 a 30 de junho -- Estação Moema (Linha 5-Lilás)

 

Campanha de arrecadação de óleo de cozinha usado

Até 15 de julho -- Estações Capão Redondo e Campo Limpo (Linha 5-Lilás)

 

Exposição “As cores da Mata-Atlântica”

De 04 a 30 de junho - Estação Primavera Interlagos (Linha 9-Esmeralda)

 

Exposição “Meio Ambiente em Cartuns”

De 04 a 30 de junho - Estação Grajaú (Linha 9-Esmeralda)

 

 

Balanço sustentável

A atenção às questões ambientais faz parte do dia a dia das concessionárias desde o início de suas operações e podem ser vistas em números como nas 10,5 toneladas de tampas plásticas arrecadadas com as “Tampinhas do Amor”, iniciativa destinada a ajudar pessoas em tratamento oncológico, e nos 200 kg de embalagens de cosméticos descartadas na ação Reciclo Beleza, voltada a gerar impacto social por meio da logística reversa. Destaque também para outras iniciativas como: recebimento de aparelhos eletrônicos sem utilidade; projetos artísticos em murais nas áreas externas das concessionárias; Projeto SustentaSom com oficinas de criação de instrumentos musicais a partir de materiais recicláveis; e Bike Spa, campanha de mecânica grátis em bicicletas, voltada a entregadores que utilizam o meio de transporte como ferramenta de trabalho. No período de 2 anos as concessionárias também disseminaram a conscientização sobre questões ambientais por meio de 12 campanhas informativas em cartazes e folhetos disponíveis nas estações, e 23 mostras temáticas.
 


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