Estrategista em
comunicação explica os 3 tipos mais comuns durante o recrutamentobr.freepik.com
Entrevistas de emprego podem ser um momento muito
estressante para quem está em busca de recolocação no mercado de trabalho,
principalmente quando se tem pouca experiência. O momento deste bate papo tão
temido é o que define a contratação, por vezes mais até do que o currículo.
“O grande inimigo de um candidato à vaga de emprego
é a falta de preparo, que pode causar o famoso ‘branco’ quando menos se
espera”, explica Fabiana Teixeira, estrategista em comunicação e experiente
repórter de televisão.
Ela esclarece que o entrevistador testa não apenas
o seu conhecimento sobre o ofício em questão, mas também sua habilidade de
comunicação e como você reage sob pressão em certos cenários ‘inesperados’.
“Por isso são criadas algumas estratégias que são usadas durante a conversa,
para avaliar seu desempenho sem que você saiba.”
Para que você não seja pego de surpresa e esteja
despreparado, Teixeira explica as 3 ‘pegadinhas’ mais comuns em entrevistas de
emprego:
- Momento
de pausa no diálogo
Propositalmente, o entrevistador fica em silêncio
após uma resposta sua, na intenção de analisar sua reação e certeza de sua
fala. Pode até causar uma sensação de constrangimento e insegurança, mas
mantenha a calma, não dê sinais de ansiedade e nem reformule sua resposta. Espere
até que ele ou ela retome com o diálogo, o que demonstra confiança no seu
discurso.
- “Por
que você quer trabalhar nesta empresa?”
Este é um teste sobre a sua dedicação à vaga pela
qual está sendo entrevistado. O recrutador quer saber se você fez a lição de
casa e realizou uma pesquisa sobre a empresa. É essencial que você tenha essa
resposta e alguns dados sobre a empresa na ponta da língua, por isso sempre
antes de uma entrevista, dedique um tempo para essa busca.
- “Quais
são os seus defeitos?”
Neste caso, de maneira alguma, mencione algo
pessoal. Por outro lado, não é interessante, e nem sensato, responder que não
tem nenhum. Então, escolha algo que realmente afete sua vida profissional, mas
que já você já esteja trabalhando para melhorar. Por exemplo, dizer que tem
ansiedade em falar em público, mas está realizando um curso de oratória. Isso
demonstra autopercepção, mas também vontade de evoluir como profissional.
Fabiana Teixeira - jornalista formada pela
PUC-SP e tem experiência como repórter em emissoras como Record TV, TV
Bandeirantes, Rede TV e TV Cultura. Também é especialista em Comunicação
Empresarial, Branding e posicionamento de marcas pela ESPM, e Marketing Digital
pela Universidade de Columbia, em Nova York.
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