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quarta-feira, 1 de junho de 2022

Usinas solares de grande porte atingem 5 GW e R$ 26,7 bilhões de investimentos no Brasil, informa ABSOLAR

Desde 2012, empreendimentos fotovoltaicos geraram mais de 149 mil empregos acumulados


O Brasil acaba de ultrapassar a marca histórica de 5 gigawatts (GW) de potência operacional da fonte solar fotovoltaica em usinas de grande porte. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), as usinas de grande porte equivalem a 2,2% da matriz elétrica do País. Desde 2012, o segmento já trouxe mais de R$ 26,7 bilhões em novos investimentos e mais de 150 mil empregos acumulados, além de proporcionar uma arrecadação de R$ 8,2 bilhões aos cofres públicos.
 
Para o presidente executivo da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, o avanço da energia solar no País, sobretudo das grandes usinas conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN), é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil. A fonte ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco de ainda mais aumentos na conta de luz da população.
 
“As usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos no ano passado”, comenta. “Graças à versatilidade e agilidade da tecnologia solar, são menos de 18 meses desde o leilão até o início da geração de energia elétrica. Assim, a solar é reconhecidamente campeã na rapidez de novas usinas de geração”, acrescenta Sauaia.
 
Há grande descontentamento do setor fotovoltaico no País com o Ministério de Minas e Energia, diante da exclusão da fonte solar do leilão A-6 de 2022, marcado para acontecer em 16 de setembro deste, que não prevê a oferta de produtos para a energia solar.
 
Para o vice-presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Márcio Trannin, é preciso que as autoridades do governo garantam isonomia entre as fontes de energia no certame e incluam os projetos fotovoltaicos, justamente por se tratarem de empreendimentos com preços altamente competitivos e que podem ajudar a reduzir a conta de luz dos consumidores. “Não há justificativa técnica e nem econômica para deixar a solar de fora do A-6. A quem isso interessa?”, questiona Trannin.
 
“Energia elétrica competitiva e limpa é fundamental para o País recuperar a sua economia e conseguir crescer. A fonte solar é parte desta solução e um verdadeiro motor de geração de oportunidades, novos empregos e renda aos cidadãos”, conclui o vice-presidente da entidade.
 
Atualmente, as usinas solares de grande porte operam em nove estados brasileiros, nas regiões Nordeste (Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte), Sudeste (Minas Gerais e São Paulo) e Centro-Oeste (Tocantins).


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