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quinta-feira, 3 de março de 2022

Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo (10/03): tecnologia pode auxiliar na prática esportiva

Portal Curitiba em Movimento facilita o acesso aos espaços de esporte e de lazer gratuitos da capital paranaense
Créditos: Divulgação

Aplicativos, equipamentos e até mesmo roupas têm incorporado novas funcionalidades que incentivam os exercícios e melhoram a saúde

Fazer exercício físico escutando música no smartphone. Busca por espaços para atividades e assistência on-line de treinos. O relógio avisando quantos quilômetros foram percorridos. Cada dia mais, a tecnologia tem se mostrado muito útil à prática de atividades físicas. A inteligência artificial no esporte está presente desde a música que acompanha a corrida até a procura por treinos e ajuda profissional. 

A tecnologia vem mudando o esporte todos os dias, e ajudando os profissionais dessa área. E isso vai além do VAR (Video Assistant Referee), que veio para ficar nas partidas de futebol. No dia a dia, equipamentos e roupas também estão sendo utilizados para monitorar a taxa cardíaca, distância percorrida e velocidade dos esportistas. Além disso, alguns aplicativos aproximam as pessoas dos profissionais de saúde e, consequentemente, do esporte. Praticantes de atividades físicas conseguem encontrar, por exemplo, nutricionistas e personal trainers pelos aplicativos. 


Incentivo ao esporte nas cidades inteligentes

Em Curitiba (PR), uma plataforma tem facilitado o acesso aos espaços de esporte e de lazer gratuitos na cidade. Em um mapa, é possível encontrar os endereços dos 36 centros esportivos, academias e quadras ao ar livre. Pelo portal Curitiba em Movimento, é possível ainda fazer a matrícula para as aulas dos espaços mantidos pela prefeitura. A ferramenta foi lançada pela Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude (Smelj) e desenvolvida pelo Instituto das Cidades Inteligentes (ICI). “Cada vez mais o esporte e a tecnologia caminham como aliados na melhora da saúde da população. E uma cidade inteligente precisa se preocupar cada vez mais em facilitar a prática e a busca por essas iniciativas”, comenta a coordenadora do projeto no ICI, Mariane Ramalho.

Os exercícios físicos auxiliam a saúde mental, perda de peso, qualidade de sono, diminuem o risco de doenças crônicas, fortalecem o sistema cardiovascular e promovem a sensação de bem-estar. “A tecnologia precisa ser vista como aliada e potencializadora também nessa área. Uma cidade mais saudável é uma cidade mais inteligente”, finaliza Mariane.

 


ICI – Instituto das Cidades Inteligentes

 www.ici.curitiba.org.br

 

Anvisa aprova uso de monoterapia com anticorpo monoclonal humanizado, da GSK, para tratar câncer de endométrio no Brasil

O Jemperli (dostarlimabe), da GSK, é um imunoterápico para uso em pacientes adultas com câncer endometrial avançado ou recorrente


Pacientes com câncer de endométrio agora tem uma nova esperança. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu aprovação regulatória para o Jemperli (dostarlimabe) da GSK. Trata-se de uma imunoterapia para uso em pacientes adultas com câncer endometrial avançado ou recorrente. Com a aprovação, o Jemperli torna-se a primeira terapia com anticorpo monoclonal humanizado disponível no Brasil em monoterapia para câncer de endométrio com deficiência de enzimas de reparo (dMMR) ou instabilidade de microssatélite (MSI-H) - uma alteração genética que predispõe a melhor resposta a imunoterapia.

O Jemperli é uma nova terapia importante contra um tipo de câncer que possui opções limitadas de tratamento. A aprovação dessa terapia traz uma nova esperança para essas pacientes, que têm necessidades significativas de tratamentos mais eficazes”, afirmou Vanessa Fabrício, Diretora Médica de Oncologia da GSK.

A aprovação é relevante, pois o medicamento é um tratamento para pacientes diagnosticadas com esse tipo raro de tumor cuja média de vida dificilmente passa de 12 meses.


Câncer de endométrio

O câncer endometrial é encontrado no revestimento interno do útero, conhecido como endométrio. É um tipo de câncer que afeta os órgãos reprodutivos femininos e é o sexto câncer mais prevalente em mulheres em todo o mundo. O câncer endometrial tem a maior taxa de fenótipo MSI-H de todos os tumores.

A eficácia e a segurança de Jemperli foram avaliadas no GARNET, o maior estudo de imunoterapia de braço único, aberto, que incluiu 129 pacientes com carcinoma de endométrio, demonstrando uma taxa de resposta objetiva de 43,5% (95% IC 34.0% a 53.4%). As análises de Kaplan-Meier (metodologia usada para prever a sobrevida) indicaram que, dentre as pacientes que responderam, as probabilidades de manter a resposta em seis e 12 meses foram de 97,8% e 90,6%, respectivamente e a taxa de controle da doença foi de 55,7% (IC 95%: 45,7 a 65,1).

O dostarlimabe apresentou um perfil de segurança tolerável sendo náusea (13,8%), diarreia (13,8%) e fadiga (17,6%) as reações adversas mais comuns observadas durante o estudo. O tratamento foi descontinuado em 5,5% das pacientes e reações adversas com grau > 3 foram observadas em 13,2% das pacientes, a maioria sendo relacionados ao sistema imunológico, comuns a essa classe terapêutica.

“Estamos focados em ampliar a qualidade de vida e maximizar a sobrevida dos pacientes com câncer através de medicamentos transformacionais, como Jemperli”, destacou Deborah Soares, diretora da unidade de negócio Oncologia da GSK.


Dia Mundial da Obesidade - 4 de março

Individualização do paciente é fator determinante para o sucesso do tratamento da obesidade, presente na vida de 26% dos brasileiros1 

  • Dados apontam que até 70% das causas da obesidade podem estar associadas a fatores hereditários relacionados à genética, histórico familiar e etnia, não apenas à falta de hábitos saudáveis2,3
  • Ator Marcus Majella é embaixador da nova campanha da Merck que promove educação científica e comunicação empática sobre o tema

 

Apesar da obesidade ser considerada uma doença crônica pela OMS (Organização Mundial da Saúde), ainda existe muita desinformação e falta de consenso sobre o tratamento da condição -- o que acaba prejudicando o manejo adequado da doença que afeta 1 em cada 4 pessoas no Brasil¹. Para educar sobre esse cenário e promover a divulgação de dados confiáveis e de qualidade, a Merck, empresa líder em ciência e tecnologia, dá início à campanha “No Seu Ritmo”, neste Dia Mundial da Obesidade (04/03). 

A condição é definida como a presença de gordura corporal em quantidade que representa riscos à saúde do paciente, seja ele criança, adulto ou idoso4. O excesso de gordura no corpo pode desencadear ou agravar doenças³ como diabetes tipo 2, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral, hipertensão, problemas no fígado, infertilidade, entre outras inúmeras comorbidades que são responsáveis por 74% dos óbitos no Brasil5.

Um dos critérios utilizados para avaliar se a pessoa tem obesidade é o Índice de Massa Corporal (IMC) -- de acordo com a OMS6, um indivíduo está com obesidade quando seu IMC é maior ou igual a 30 kg/m2. Além disso, o diagnóstico pode ser composto pela medida das pregas cutâneas, bioimpedância e medida da circunferência abdominal7. 

Dados apontam que 70% das causas da obesidade podem estar associadas a fatores hereditários relacionados à genética, histórico familiar e etnia, não apenas à falta de hábitos saudáveis2,3. “É importante ressaltar que a obesidade não pode ser resumida ao que a pessoa vê no espelho -- existem diversas questões por trás desse diagnóstico. Como profissionais da saúde, precisamos estar preparados para aprofundar essa conversa com o paciente, que muitas vezes já se sente culpado e envergonhado diante da forma que a obesidade é tratada socialmente”, comenta o endocrinologista Henrique Suplicy. 

O tratamento adequado para a obesidade combina reeducação alimentar; atividade física; acompanhamento multidisciplinar que ampare tanto o lado físico, quanto emocional; e, dependendo do caso, medicação7. ”O paciente precisa estar disposto, mas não é só uma questão de força de vontade ou falta de esforço. Fora isso, é muito importante que a pessoa com obesidade seja tratada de maneira individualizada, respeitando o ritmo de cada um”, complementa Suplicy.



Tratando a obesidade #NoSeuRitmo

Um dos principais objetivos da campanha No Seu Ritmo, da Merck, é promover o entendimento de que a obesidade não é uma questão estética, e sim uma questão de saúde. Para isso, a empresa de ciência e tecnologia convidou Marcus Majella, ator e comediante, para ser o embaixador da campanha. 

“No ano passado eu decidi buscar ajuda médica e os resultados dos meus exames vieram muito alterados. Com apoio de um time de especialistas, comecei a mudar os meus hábitos para melhorar a minha saúde. Como consequência, perdi peso e ganhei bastante qualidade de vida”, comenta Marcus Majella. “Eu sigo com o acompanhamento médico, porque é um tratamento de longo prazo, precisa de muita dedicação. O apoio da minha família, amigos e fãs tem sido muito importante nesse momento”, finaliza o ator.



Merck

https://www.merckgroup.com/br-pt

@grupomerckbrasil)

Instagram (@merckbrasil)

LinkedIn (Merck Brasil)

 

Referências
1 Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2020. IBGE.
2 Loos, R.J.F., Yeo, G.S.H.
The genetics of obesity: from discovery to biology. Nat Rev Genet 23, 120--133 (2022).

3 Hruby, A., Hu, F.B. The Epidemiology of Obesity: A Big Picture. Pharmacoeconomics. 2015 Jul; 33(7): 673--689. doi: 10.1007/s40273-014-0243-x

4 Obesity and overweight. World Health Organization.

5 Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2017. Ministério da Saúde.

6 Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2018. Ministério da Saúde.

7 Diretrizes Brasileiras de Obesidade 2016. ABESO.


OMS indica que mais de 1,5 bilhão sofrem de diminuição auditiva durante a vida

Shutterstock
No Dia Mundial da Audição, Hospital Paulista alerta à importância de buscar um otorrinolaringologista preventivamente


Relatório Mundial sobre Audição, publicado em 2021 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), indica que mais de 1,5 bilhão de pessoas passam por algum declínio em sua capacidade auditiva -- diminuição na audição que não é considerada deficiência, mas que pode evoluir com o tempo -- durante a vida e, deste montante, ao menos 430 milhões precisarão de cuidados.
No entanto, conforme a OMS, ao menos 1 bilhão contam com algum grau de deficiência auditiva. A estimativa é que, até 2050, este número chegue a 2,5 bilhões em todo o mundo. 

O Dia Mundial da Audição, lembrado em 3 de março, destaca a importância da saúde auditiva e da comunicação em todas as fases da vida, além fazer um alerta para o papel fundamental que a especialidade de Otorrinolaringologia exerce no diagnóstico precoce de doenças que possam afetar o ouvido.

Não à toa, a mesma data foi definida para celebrar o Dia Nacional do Otorrinolaringologista, especialista responsável pelo diagnóstico de problemas do ouvido (oto), nariz (rino) e garganta (laringo). 

Segundo o otorrinolaringologista Fabiano Haddad Brandão, do Hospital Paulista, nas grandes cidades, além do uso excessivo de fones de ouvido, é cada vez maior a exposição das pessoas a ruídos elevados.

“Somado à não realização periódica de exames auditivos, este cenário tem o potencial de gerar cada vez mais pacientes com perda parcial e até definitiva da capacidade de ouvir”, afirma. “No caso das crianças, quase 60% das perdas auditivas se devem a causas evitáveis, como doenças preveníveis por vacinas”, reitera o especialista.

 

Cuidados básicos  

Em 2019, Pesquisa Nacional de Saúde apontou que 2,3 milhões de brasileiros -- 1,1% da população total -- declararam possuir muita dificuldade ou não conseguir de modo algum ouvir.

Dr. Fabiano ressalta que os riscos de perda auditiva permanente podem ser evitados através de recomendações simples a serem seguidas no dia a dia.

Segundo o especialista, a população precisa tratar corretamente as infecções de ouvido. “Quando surgir qualquer tipo de problema, é importante buscar um otorrino o quanto antes. Deve-se sempre evitar a automedicação, independentemente se ela for ingerida ou pingada. Para qualquer tipo de medicação, é imprescindível a orientação médica.” 

Por fim, deve-se evitar som excessivamente alto e o uso de hastes flexíveis para a limpeza das orelhas. Para lugares com alto índice de ruídos, o médico indica o uso de protetores auditivos.

 

Sintomas

Dr. Fabiano recomenda que as crianças façam uma consulta anual com o otorrinolaringologista e, depois, sigam a programação passada pelo especialista.  

Para adultos, o médico destaca que não há uma referência específica no que se diz respeito à frequência. No entanto, listou alguns sintomas que podem servir de alerta para a necessidade de uma visita ao especialista, e que valem para todas as faixas etárias: 

· Falar muito alto;

· Pedir para repetir o que foi dito e falar com frequência a expressão "o que?”;

· Não responder quando chamado;

· Assistir TV ou ouvir rádio com volume muito alto;

· Ter dificuldades para compreender em locais com ruído ou ao telefone;

· Ter a sensação de que ouve, mas não entende;

· Perceber o aparecimento de zumbido.

“Em crianças, comportamentos associados à desatenção, atraso na aquisição da fala, baixo desempenho escolar e dificuldades no aprendizado também podem indicar a existência de algum problema auditivo”, finaliza.

 

Hospital Paulista de Otorrinolaringologia


Em 10 anos, população adulta com obesidade cresce 42,3% e os diagnósticos de diabetes aumentam 36,6% nas capitais brasileiras

90% dos casos de diabetes no mundo são do tipo 2, uma condição que é resultado do acúmulo de gordura abdominal

No dia mundial da obesidade, entenda a relação entre o excesso de peso e o diabetes


A Organização Mundial da Saúde estima que até 2025, cerca de 700 milhões de pessoas tenham obesidade, caracterizada pelo índice de massa corporal (IMC) acima de 30. Nesta sexta-feira (04) as discussões são marcadas pelo Dia Mundial da Obesidade, uma data destinada à conscientização sobre os perigos do excesso de peso. Dados da Vigitel divulgados no final de 2021 apontam que entre 2010 e 2020, a população adulta com obesidade cresceu 42,3% nas capitais do Brasil e Distrito Federal. Nesse mesmo período, o relatório indica um aumento de 36,6% nos diagnósticos de diabetes. 

O médico endocrinologista André Vianna explica que o aumento dos casos de obesidade no país interfere diretamente no número de diagnósticos de diabetes. “90% dos casos de diabetes no mundo são do tipo 2, uma condição que é resultado do acúmulo de gordura abdominal, sedentarismo e maus hábitos alimentares. Quanto maior o índice de pessoas obesas, maiores as chances de os diagnósticos de diabetes aumentarem”, afirma Vianna. 

O diabetes é uma doença que consiste na alta concentração de açúcar no sangue. A insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, auxilia o organismo no processo de absorção da glicose. Segundo Vianna, o acúmulo de gordura abdominal afeta diretamente o funcionamento dessa insulina. “O sobrepeso e a obesidade diminuem a capacidade do pâncreas de produzir insulina ou faz com que o organismo crie uma resistência a esse hormônio. Essas duas situações caracterizam o diabetes tipo 2. Se não controlado, a pessoa pode ter graves complicações, como perda visual e problemas renais e cardiovasculares”, explica. 

As orientações médicas para evitar os picos de hipo e hiperglicemia em pacientes com diabetes, além do uso de medicamentos prescritos, é a prática de atividade física regular junto com uma alimentação saudável e balanceada. Essas mesmas recomendações são válidas para evitar a obesidade. “O essencial é manter hábitos saudáveis. Quando a pessoa cuida da alimentação e pratica exercícios físicos há um melhor controle do peso e gordura corporal, podendo evitar o diabetes ou futuras complicações da doença”, orienta Vianna que reforça a importância do acompanhamento com endocrinologista. 

“É importante lembrar que a obesidade é uma doença crônica e pode ser o resultado de uma predisposição genética e alterações metabólicas. Muitas pessoas mantêm hábitos saudáveis e mesmo assim não conseguem perder peso. Esses casos devem ser acompanhados por um médico endocrinologista para tratamento adequado da doença”, finaliza André Vianna.



Os cinco maiores desafios de gestão nas PMEs

Conquistar espaço em um mercado competitivo faz parte do desejo de todo empreendedor – mas, nem sempre é uma missão simples. Em um cenário adverso como o da pandemia, esse objetivo se torna ainda mais desafiador para empresas dos mais diversos portes e segmentos – especialmente, para os donos de PMEs. Liderar um negócio rumo ao sucesso é uma busca trabalhosa, mas completamente possível mediante um planejamento minucioso e, acima de tudo, uma boa gestão interna rumo ao crescimento do negócio.

Manter um gerenciamento assertivo é indispensável para o sucesso das pequenas e médias pequenas. Sua falta, por outro lado, traz severos prejuízos no controle efetivo de seus serviços prestados, impactando seu fluxo de caixa, ocasionando perdas de receitas e, muitos outros danos. Como prova disso, um estudo feito pelo IBGE, mais de 50% das empresas que são abertas no país, fecham as portas antes de completarem cinco anos de vida. O motivo é justamente a falta de gestão adequada.

Não há como negar os desafios em administrar uma companhia. Mas, saber como lidar com estes empecilhos se torna uma ação indispensável para a prosperidade do empreendimento. Desta forma, listo os cinco principais desafios a serem enfrentados na hora de consolidar o gerenciamento das PMEs.


#1 Fluxo de caixa: ter um controle do caixa eficiente é fundamental, pois é através dele que a empresa consegue ter uma visibilidade de como está o andamento da produção, entrada, saída e métricas a serem batidas. As informações ali contidas permitem que o empreendedor veja com precisão aquilo que precisa ser melhorado e substituído, possibilitando que as PMEs tenham recursos para crescer e prosperar no mercado.


#2 Estudo de mercado: um dos grandes erros cometidos pelos administradores está que, ao invés de estudarem o mercado, simplesmente vendem seus serviços ou produtos sem ter um direcionamento específico. Conhecer os possíveis clientes para o seu segmento faz total diferença na hora de impulsionar as vendas de forma estratégica para alcançar os resultados.


#3 Investimento em marketing: não há mais como dispensar o uso das estratégias de marketing para as empresas. Com estes recursos, as PMEs conseguem prospectar um melhor desempenho no reconhecimento de sua marca, divulgando seus serviços para seu público-alvo e, conquistando um melhor desempenho frente a concorrência.


#4 Controle de estoque: a falta de um controle assertivo do estoque acaba trazendo ainda mais gastos para o investidor, uma vez que sem um sistema que informe a real situação do nível de produção, cria-se a necessidade de se investir ainda mais recursos financeiros. Para as PMEs, esta gestão se torna primordial para atender as demandas de seus clientes, direcionando o foco em distribuir o que já foi produzido para o mercado.


#5 Oferta de benefícios: a remuneração ofertada deixou de ser o único diferencial valorizado pelos profissionais. Uma ampla oferta de benefícios é extremamente favorável para as PMEs – mas, ainda pouco vista no mercado. Sua disponibilidade possibilitará que as empresas se destaquem, atraiam cada vez mais profissionais qualificados e, acima de tudo, retenham estes talentos para sua maior produtividade.

Em um mercado competitivo e, fortemente impactado pela pandemia, solucionar estes desafios de gestão pode parecer complicado para muitas pequenas e médias empresas. Principalmente, levando em consideração a falta de mão de obra qualificada encontrada para gerir tais funções. Por isso, o investimento em um ERP completo e moderno se torna a melhor alternativa para automatizar e elevar a eficiência dos processos internos.

Ao implementar uma ferramenta do software de gestão, a empresa deixa de ser refém de armadilhas recorrentes na busca por otimização de tempo, lucros e resultados – passando a ter uma maior autonomia na hora de administrar os seus serviços. Ainda, permite que sejam identificadas as dores da companhia e, como solucioná-las para a expansão de suas operações.

Manter o gerenciamento em dia, seguindo estratégias que visam o crescimento das PMEs, envolvem custos para que se obtenham os resultados esperados. Entretanto, ao investir na solução correta, a empresa evitará erros que impeçam seu destaque no mercado, trazendo uma tomada de decisões mais assertiva, agilidade aos processos e, principalmente, seu crescimento.



Bruna Sullivan - gerente comercial na G2 Tecnologia, consultoria especializada em SAP Business One.

 

G2

https://g2tecnologia.com.br/


Estudo revela impacto financeiro e organizacional em empresas que adotaram o Zoom

Companhias que utilizam a plataforma destacam os benefícios das ferramentas de comunicação unificada


 

Uma pesquisa realizada pela Forrester Consulting, e divulgada nesta semana, indica o impacto financeiro do Zoom em organizações, incluindo economia de custos e outros benefícios para os usuários. Entre os destaques está o fato de que a plataforma proporciona aos empreendimentos a oportunidade de gerar conexões mais significativas, evolução da produtividade e um retorno sobre investimento - ROI - de até 261% em menos de seis meses.

 

O levantamento foi feito com a colaboração de líderes empresariais que utilizam a plataforma para desenvolverem seus negócios. Eles destacam o impacto que o Zoom tem em suas organizações e suas conexões com clientes. 

 

O Zoom fornece uma estrutura para empresários que desejam entender seu investimento em comunicações unificadas. “O Impacto Econômico Total da Plataforma de Comunicações Unificadas Zoom” - estudo conduzido pela Forrester Consulting - revelou que uma organização usando o Zoom pode: 

  • Melhorar a produtividade dos colaboradores, adicionando até 52 minutos de rendimento por funcionário por semana, o que equivale a uma média de 4 horas por semana.
  • Acelerar a eficácia do ciclo de vendas, melhorando o tempo de retorno dos negócios em 70%
  • Simplificar a manutenção em questões referentes à tecnologia,  reduzindo o tempo de solução de problemas em 75%
  • Eliminar soluções redundantes e reduzir as viagens para economizar milhões anualmente

 

Para quantificar esses indicadores, a Forrester Consulting entrevistou diversos tomadores de decisão em organizações que usam o Zoom. Embora toda empresa varie em tamanho e segmento, muitas registraram economias significativas e outros benefícios foram conquitados com a implementação do Zoom.

 

Esses dados também ajudaram a Forrester Consulting a construir um modelo financeiro que comprova como uma organização usa o Zoom e dispõe de US$ 46,23 milhões ao longo de três anos versus custos de US$ 12,81 milhões, somando um valor presente líquido de US$ 33,42 milhões e um ROI de 261%. 

 

O estudo ressalta ainda que o Zoom oferece recursos que proporcionam melhor desempenho organizacional, com destaque para o período durante a pandemia da COVID-19. Isso aumentou a satisfação dos colaboradores e clientes e confirma o que o mundo testemunhou quanto ao crescimento de clientes e do uso do Zoom. 


Para conferir o estudo completo da Forrester Consulting clique aqui


Aeronaves executivas: a opção ideal para deslocamentos a lazer e de negócios

Ter uma aeronave para chamar de sua e se locomover sem preocupação para os destinos de lazer ou de negócios está se tornando cada vez mais comum no Brasil graças à aviação executiva. 

Quem viaja de jatinho ou helicóptero não perde tempo com filas de check-in, aguardando pelo embarque e desembarque, no despacho ou na recuperação de malas. E tampouco enfrenta, como ocorre atualmente, aglomerações e inconvenientes causados pela redução dos voos na malha comercial e pelos cancelamentos frequentes registrados em função da pandemia da Covid-19.

Modernidade, conforto, segurança e flexibilidade também são imperativos na aviação executiva. É possível cruzar os ares com mais agilidade e privacidade, podendo descansar, interagir com a família e amigos ou até mesmo trabalhar durante o voo.

Os aviões executivos também voam para aeroportos onde a aviação comercial nem passa perto. De acordo com a ABAG (Associação Brasileira de Aviação Geral), as linhas aéreas atendem a pouco mais de 100 aeroportos previamente aprovados pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), e a aviação executiva opera em todos os três mil aeródromos do País. Tudo isso, quando estamos falando em ganhar tempo, em chegar rapidamente e em segurança onde quer que seja, ou mais próximo ao seu destino, são fatores em que a aviação executiva ganha pontos, e, para o usuário final, a torna ainda mais vantajosa frente à aviação comercial.

Esses são alguns dos fatores que vêm impulsionando a aviação executiva. A WingX, empresa de consultoria especializada em tendências do setor aeronáutico, aponta um aumento, apenas na América do Sul, de 52% nas decolagens de aviões executivos nas últimas quatro semanas de 2021, comparado ao mesmo período de 2019. Na Prime You, o crescimento do número de voos é expressivo nos dois últimos anos. Em 2020, o crescimento já tinha sido de 20% e, em 2021, o número de voos cresceu mais 96%.

Esse comportamento foi acelerado pela crise sanitária mundial, pois diversas empresas, executivos e pessoas físicas optaram por utilizar o transporte executivo, por ter um menor contato com outras pessoas, inclusive com flexibilidade de horários e destinos.

Nesse contexto, a aviação executiva decolou e, consequentemente, a propriedade compartilhada ganhou força, tornando-se uma opção diante da aviação comercial, e também do modelo de propriedade exclusiva de aeronaves. No modelo de compartilhamento de aeronaves, além dos ganhos já mencionados acima, outros benefícios podem ser adicionados, como o menor valor investido, a flexibilidade, o atendimento personalizado e a conveniência dos serviços.

No modelo de propriedade compartilhada, mesmo que a aeronave esteja em manutenção ou até mesmo voando com outro cotista, o usuário do sistema pode ter a sua disposição outra aeronave da frota para voar.

Na Prime You, o proprietário da cota pode escolher o período e a data em que deseja utilizar a aeronave. No caso dos jatos, eles são compartilhados por apenas três cotistas permitindo oferecer um atendimento superexclusivo e uma alta disponibilidade da aeronave. Além disso, a empresa cuida da gestão da aeronave, incluindo a contratação de tripulação, o serviço de hangaragem, a manutenção e toda a gestão do bem.

Destinos de lazer, como o Sul da Bahia, litoral fluminense e paulista, estão entre os trechos que os usuários da Prime You têm se deslocado com maior frequência, enquanto, os deslocamentos mais curtos são utilizados para viagens de negócios e também para evitar os transtornos do trânsito e garantir a segurança no trajeto. Em períodos em que estradas e aeroportos estão lotados, a aviação executiva garante o conforto, a rapidez e a segurança que os usuários Prime desejam.

 

Marcus Matta - CEO e fundador da Prime You


Volta às aulas: 5 dicas para minimizar risco de contágio por Covid-19 no transporte público

 De apps de mobilidade urbana a bilhetes eletrônicos, diversas iniciativas garantem um deslocamento mais ágil e seguro para quem voltou a estudar de forma presencial

 

Com o avanço da vacinação contra a Covid-19, a retomada gradativa das atividades presenciais já é uma realidade, principalmente nas instituições de ensino do País. Em 2022, 12 capitais e 11 estados aderiram à modalidade totalmente presencial, que volta a ser predominante pela primeira vez desde o início da pandemia.  

Apenas no estado de São Paulo, está previsto o retorno de cerca de 1.500 escolas municipais. Grandes universidades, como Unicamp, USP, e Unesp, também já sinalizaram a adesão ao modelo no mês de março.  

Na prática, se no ápice da pandemia observou-se uma queda na utilização do sistema de transporte público, a tendência agora é que a demanda aumente. Em São Paulo, por exemplo, o fluxo de passageiros da região metropolitana da capital paulista caiu 62% em 2021, mas já aponta para um aumento com uma expectativa de voltar aos níveis pré-pandêmicos em 2022, de acordo com o governo do Estado.  

Outro ponto de atenção é que, segundo estudo da Deloitte, jovens utilizam 7 vezes mais o transporte coletivo do que o particular. Então, o cenário traz à tona um receio em comum: o que pode ser feito para minimizar os riscos de contágio por Covid-19 neste momento?  

Confira abaixo 5 recomendações da equipe da Quicko, ecossistema de mobilidade urbana, para obter o máximo de agilidade e segurança nos deslocamentos diários:
 

1. Planeje sua rota: invista em aplicativos que fornecem informações em tempo real 

Os imprevistos acontecem o tempo todo, mas a tecnologia é uma grande aliada para evitá-los. Por meio dos aplicativos de mobilidade urbana, já é possível receber informações e alertas em tempo real sobre o que está acontecendo no transporte público, assim, é possível planejar sua rota para que seja o mais rápida e segura possível, reduzindo o tempo de exposição aos possíveis riscos de contágio por Covid-19. O app da Quicko, por exemplo, aposta em reportes de problemas como greve, mudanças de linha ou horários, alagamentos, linhas com lentidão, entre outras, permitindo uma maior previsibilidade na rotina.

 

2. Aposte na integração de modais para evitar aglomerações  

Uma forma de evitar as aglomerações é a diversificação de modais, ou seja, utilizar diferentes formas de deslocamento. A integração é importante para otimizar a infraestrutura das cidades neste momento e promover maior segurança, aumentando a agilidade e a conveniência. Além disso, dá ao usuário o poder de escolha do meio de transporte em que se sentirá mais confortável no momento. Ele pode optar por fazer parte do trajeto de metrô e outra de bicicleta, por exemplo, caso julgue possível e necessário.  

 

3. Evite filas optando pela bilhetagem eletrônica  

Com o objetivo de evitar aglomerações, que podem causar uma maior disseminação do vírus causador da Covid-19, o ideal é evitar pegar filas nos transportes públicos, comuns durante os horários de pico. Uma das formas é optar pela bilhetagem eletrônica. O aplicativo de mobilidade urbana Quicko, por exemplo, oferece em cidades como São Paulo, Salvador e Rio de Janeiro, a compra e recarga de bilhetes móveis com integração entre os modos de transporte, como ônibus, metrô e trem. O usuário pode comprar os créditos para o seu bilhete de transporte de forma digital via cartão de crédito ou PIX. Depois, basta ir até uma estação de metrô ou terminal e ativá-los para o bilhete. As tarifas são debitadas sem contato e eliminam completamente a necessidade de lidar com qualquer dinheiro físico ou cartões - bastante conveniente em tempos de pandemia.

 

4. Se possível, evite os horários de pico. Antecipe-se!  

Com as cidades brasileiras retomando suas atividades presenciais, os picos de demanda por transportes públicos voltaram a ser uma realidade. Então, para fazer o possível para manter o distanciamento social, uma das principais medidas empenhadas para achatar a curva de contágio por Covid-19, o ideal é evitar os horários de maior deslocamento e tentar se antecipar sempre que possível. Além de ajudar a prevenir os riscos, chegar alguns minutos antes pode gerar mais tempo para rever alguma matéria, adiantar uma atividade ou fazer as tarefas do dia.


 5. Esteja sempre com seus EPIs e siga as recomendações de segurança

Máscara adequada e álcool gel continuam sendo parceiros fundamentais para o dia a dia. Principalmente nos ônibus e metrôs, que recebem muitos passageiros diariamente, não coloque a mão no rosto, boca ou olhos e faça o possível para ficar perto de janelas ou áreas em que a circulação de ar seja maior.

 

Quicko

https://www.quicko.com.br/


Brasil atinge a marca de 5 milhões de investidores na Bolsa de Valores de São Paulo.

 Dados da Bolsa de São Paulo aponta crescimento de 21% de Dezembro de 2021 para Janeiro de 2022

 

  Ser investidor da bolsa de valores do Brasil tornou-se uma realidade possível para qualquer um com acesso à internet e um CPF válido. De acordo com dados da B3 (Bolsa de Valores de SP), em Janeiro deste ano o país atingiu a marca de 5 milhões de pessoas investindo em equities na Bolsa. As pessoas físicas já representam 17% do total de recursos investidos, chegando a um total de R$501 bilhões no mercado brasileiro. A divisão de gênero dos investidores chama atenção. Do número total de pessoas investindo na Bolsa, 3.8 milhões são homens, enquanto apenas 1.2 milhões são mulheres. 

 A popularização dos investimentos e as facilidades em aplicar dinheiro na Bolsa tem atraído muitos investidores não profissionais que geralmente decidem investir encorajados por influenciadores e especialistas em finanças. Alguns preferem iniciar suas operações com menos dinheiro para evitar riscos.  Os dados divulgados pela B3 também apontam que os primeiros investimentos das pessoas em renda variável estão sendo feitos com valores cada vez mais baixos. Um movimento que demonstra que a Bolsa pode ser acessada por tipos diferentes de investidores. Em dezembro de 2021, a mediana do primeiro investimento foi de R$ 44, o menor valor observado desde janeiro de 2014.

 De acordo com o investidor profissional Jonathas Freitas, a falta de informação sobre o mercado financeiro fez com que por muitos anos esse tipo de operação fosse reservada apenas para um grupo restrito de pessoas, mas que essa realidade mudou: ‘’Alguns anos atrás eu lembro de ler uma matéria jornalística, que dizia haver mais brasileiros na cadeia do que CPF inscritos como investidores na bolsa, (O número de investidores no Brasil não passava de 600 mil pessoas).

 Muito disso era por conta de um longo período de juros reais altos e também pela falta de conhecimento sobre o mercado financeiro. Antes, saber operar no mercado financeiro, parecia um segredo guardado a 7 chaves que somente o pessoal da Faria Lima conhecia, porém, hoje vivemos na era da informação, onde qualquer pessoa pode compartilhar seus conhecimentos práticos e ensinar a todos, de forma acessível como qualquer pessoa pode operar seu próprio dinheiro e faturar todos os dias nesse mercado’’ disse o especialista que é um dos fundadores da TouroClass, principal plataforma de streaming de conteúdos de educação financeira do Brasil com cerca de 70 mil alunos.  

 A era digital, as novas plataformas de conteúdo, as redes sociais e a consolidação de influenciadores financeiros de prestígio como Thiago Nigro, Natalia Arcuri e Carlos Magno foram fatores decisivos para que tantos novos investidores surgissem. De Dezembro de 2021 para Janeiro de 2022 houve um aumento de 27,1% de brasileiros investindo e as expectativas são de que estes índices sejam ainda maiores neste ano, o que pode colocar o Brasil no topo da lista de países com maior número de investidores ativos. O país ocupa atualmente a terceira posição.

 


Fonte: https://www.b3.com.br/pt_br/noticias/5-milhoes-de-contas-de-investidores.htm


Os impactos das modernas formas de corrupção nas democracias

Historicamente, a corrupção tem sido vista como facilitadora de alguns tipos de crimes econômicos e do crime organizado, por exemplo, através do pagamento de subornos para agências ou órgãos governamentais ou através da influência indevida na tomada uma decisão por agentes públicos. No entanto, as formas modernas de corrupção – que as mídias interpretam como transnacionais por natureza – estão ainda mais entrelaçados com o crime econômico. Ambos os conjuntos de crimes compartilham impulsionadores semelhantes, contam com mecanismos similares para movimentar e lavar fundos ilícitos e privar as sociedades de recursos financeiros tão necessários, ameaçando não apenas a estabilidade econômica e social de outros países em todo o mundo, mas também o Estado de direito e a democracia.

De acordo com o Grupo de Trabalho do G20 sobre Anticorrupção, a atual ênfase nas “formas modernas de corrupção”, que está cada vez mais ligada ao crime econômico e organizado. Este artigo entende “formas modernas de corrupção” como:

  • de natureza transnacional;
  • e/ou possivelmente envolvendo o uso de tecnologia para adquirir, movimentar ou alienar bens ilicitamente.

Na medida que o mundo se tornou cada vez mais conectado, o mesmo aconteceu com o conceito de corrupção”. A globalização econômica e política fez com que a corrupção se tornasse mais transnacional por natureza, uma vez que as empresas se expandem para o exterior visando competir nos mercados internacionais. Ou seja, os jogadores corruptos conspiram cada vez mais além de suas próprias fronteiras.

No entanto, quando redes corruptas se sobrepõem a grupos criminosos organizados, é provável que exibam várias características comuns, subjacentes mecanismos e consequências. Estes incluem:

  • o uso de veículos jurídicos anônimos, como “shell companies”;
  • dependência de uma série de profissionais respeitáveis, como advogados, banqueiros e consultores de investimento;
  • uma tendência de tentar cooptar instituições estatais e partidos políticos para reduzir o risco de ações de fiscalização que prejudicar seus interesses.

A combinação de corrupção e crime econômico pode frustrar os sistemas regulatórios e de governança. Uma governança fraca permite que criminosos se infiltrem em instituições estatais e cooptar agentes públicos, o que permite que os criminosos se expandam com impunidade. Além disso, a captura progressiva de poder político por poderosos atores privados representa uma ameaça à democracia e à segurança nacional como indivíduos ou grupos moldam as políticas nacionais e leis.

A corrupção descontrolada e crime econômico proporcionam um ambiente propício para os criminosos limpar e lavar lucros de negros ilícitos. O submundo do crime e os regimes autoritários da mesma forma confiam na corrupção para desviar seus ganhos, financiar suas atividades ilegais ou até mesmo financiar organizações terroristas no exterior.

A estabilidade econômica também é afetada, pois os recursos necessários para o desenvolvimento são saqueados. A capacidade do governo de cumprir suas obrigações e os direitos socioeconômicos de cidadãos e proporcionar um ambiente propício para o crescimento econômico é prejudicado. Em extremo circunstâncias, o governo pode até se tornar ilegítimo aos olhos dos cidadãos, levando agrave instabilidade política e econômica.

Concluindo, tanto a corrupção, quanto o crime econômico, representam e oferecem um terreno fértil para uma infinidade de ameaças à estabilidade do Estado de Direito e para as democracias.

 


Patricia Punder - advogada é Compliance officer com experiência internacional. Professora de Compliance no pós-MBA da USFSCAR e LEC – Legal Ethics and Compliance (SP). Uma das autoras do “Manual de Compliance”, lançado pela LEC em 2019 e Compliance – além do Manual 2020.

 

Mercy For Animals fará ato em São Paulo contra a exportação de animais vivos

Mobilização ocorrerá na Avenida Paulista a partir das 13h30 de domingo (6) e também chamará atenção para o embarque do maior navio de transporte de animais vivos do mundo, previsto para começar nesta quinta-feira (3) no Pará

 

A Mercy For Animals (MFA) realizará no próximo domingo (6), em São Paulo, um ato público e pacífico contra a exportação de animais vivos por via marítima. A mobilização começará a partir das 13h30, com concentração na Avenida Paulista, nº 2031 - próximo à estação de metrô Consolação - e seguirá os protocolos e regras de prevenção contra a Covid-19.

A ação também chama atenção para a chegada, no Brasil, do maior navio de transporte de animais vivos do mundo. A previsão é de que o embarque no porto de Vila do Conde, em Barcarena (PA), envolva mais de 30 mil bois e ocorra entre esta quinta-feira (3) e a próxima terça-feira (8) - o navio Mawashi Express está em águas brasileiras há uma semana (24/2)

"Em 2019, o Brasil foi o segundo maior exportador de bovinos por via marítima do mundo. Na viagem, os animais passam por imenso sofrimento físico e psicológico, já que são confinados em espaços minúsculos e obrigados a viver entre as próprias fezes e urina por semanas. Nos países de destino, são frequentemente manejados de forma brutal e abatidos enquanto ainda estão conscientes. Além de comprometer o bem-estar dos animais, a atividade agrava crises sociais e ambientais, conforme relatório detalhado feito pela MFA. Com a mobilização e apoio da sociedade, estamos dando importantes passos na construção de um mundo mais justo e compassivo para os animais e todos os seres", afirma Cristina Mendonça, diretora executiva da Mercy For Animals no Brasil.

"A organização do ato levará em conta todos os protocolos sanitários, e os ativistas levarão nossa mensagem às ruas, mostrando que a exportação de animais vivos é algo inaceitável. Haverá uma pequena marcha com cartazes e faixas, alertando a população sobre o que acontece nesses navios e pedindo para que a petição seja assinada. A expectativa é de que o ato tenha duas horas de duração. Será uma manifestação e todos serão bem-vindos", ressalta Diogo Fernandes, gerente de Voluntariado da MFA no Brasil.


Representação ao MPF

Na semana passada, a Mercy For Animals, junto com as ONGs Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal (Fórum Animal) e Princípio Animal, apresentou uma representação pedindo que o Ministério Público Federal (MPF) fiscalize no Pará o maior navio de transporte de animais vivos do mundo.

A solicitação é para que uma equipe técnica do MPF acompanhe o embarque, avalie as condições de transporte, o bem-estar dos animais e os riscos ambientais da operação, e que os responsáveis pela exportação apresentem planos de viagem e contingência.

Dentre os argumentos apresentados, estão o alto risco para o bem-estar dos animais, tendo em vista que serão submetidos a uma viagem longa em uma embarcação bastante antiga e que a operação ocorrerá em período de intenso calor. As ONGs também alertam para os riscos ambientais da operação, citando o caso do navio Haidar, que naufragou no porto de Vila do Conde em 2015 com 5 mil bois a bordo, provocando um dos maiores desastres ambientais do Pará.


Sobre a Mercy For Animals

A MFA é uma das maiores organizações sem fins lucrativos do mundo dedicada ao fim da exploração animal em fazendas industriais e na indústria da pesca. Fundada há 21 anos nos EUA e presente no Brasil desde 2015, a MFA atua em outros países da América Latina, no Canadá, na Índia e está expandindo operações no leste e sudeste asiático, para construir um sistema alimentar mais justo e sustentável.

Em 2021, a MFA lançou em parceria com a ativista Luisa Mell a campanha Exportação Vergonha. Além de denunciar e detalhar a realidade do transporte marítimo de animais vivos no Relatório Investigativo Exportação de Animais Vivos no Brasil, a iniciativa incluiu uma petição para que o Congresso Nacional proíba a exportação de animais vivos destinados ao abate - o documento já conta com mais de 540 mil assinaturas.


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