Em um País que segundo a SeniorLab e seu contador populacional a
cada 26 segundos alguém completa 60 anos, o tema bem-estar ao longo da vida
ganha cada vez mais importância e interesse. Com 30 anos em atividade, a mais
longa pesquisa de coorte populacional sobre longevidade do Brasil acaba de
virar uma Trilha de estilo de vida e um livro que revela os 21 principais
platôs comuns entre os longevos estudados pelo Instituto Moriguchi. Todos eles
são vitais e ajudam a explicar como em 1994 a expectativa de vida ao nascer em
Veranópolis/RS, base da pesquisa, era de 77,4 anos, enquanto no Brasil era de
68,3.
Há quase três décadas, bem antes de você ouvir falar nas “blue
zones” e quando o termo longevidade não despertava o mesmo interesse como hoje,
os pesquisadores e geriatras Dr. Emilio Hideyuki Moriguchi e a Dra. Elizabete
Michelon, resolveram investigar as causas da grande quantidade de longevos no
município de Veranópolis/RS. Iniciou aí a mais importante pesquisa sobre
longevidade no País. Vivendo o dia a dia dos longevos, comendo a mesma comida,
bebendo a mesma água e degustando moderadamente do mesmo vinho. Tudo
catalogado, medido, com análises bromatológicas das características e
componentes das dietas diárias de cada participante. Tudo foi observado. As
descobertas são aparentemente muito simples e óbvias, porém a vida moderna
transforma hábitos e atitudes simples em grandes desafios e este é o desafio
para cada pessoa encontrar seu ritmo e sua Trilha da Longevidade.
O Terra da Longevidade Negócios e o Instituto Moriguchi
começaram a transformar os 28 anos da pesquisa que desvendou os segredos da
longevidade brasileira em uma trilha de estilo de vida, alimentação, atitude,
propósito e alegria com base no mais importante e revelador estudo sobre
longevidade no Brasil e América Latina. Ao descobrir como viviam e vivem os
longevos brasileiros da região de Veranópolis no Rio Grande do Sul, ficaram
ainda mais claros os motivadores da vida longa, plena e feliz. A boa notícia é
que a receita da longevidade pode ser repetida em qualquer lugar. É sobre isso
que vamos falar aqui de agora em diante.
A Longevidiet tem como alicerce de saudabilidade a origem o mais
orgânica possível das suas proteínas, verduras, legumes e frutas. Afinal eram
nos pomares, hortas e galinheiros das casas dos longevos estudados, que se
originava, e ainda se originam em muitas famílias, os ingredientes das
refeições. Uma das características dos municípios em que a área rural se
confunde com a zona urbana é a troca entre os vizinhos. Quem colhia mais mandioca
do que necessitava, trocava por alguns litros de leite, queijo ou manteiga. Os
galinheiros mais produtivos em ovos ou proteína de frango, viraram moeda para
uma ou mais caixas de laranjas e assim por diante. O senso de pertencimento e
de comunidade regia estas trocas. Nada se perdia, tudo supria a quem faltava e
este, dentro desta sutil economia de manutenção da subsistência de todos, fazia
o alimento circular.
Nos grandes centros urbanos as feiras do produtor, as feiras
livres e até os supermercados de grandes redes fazem as vezes da horta ou do
pomar. Neles se encontram várias linhas de gêneros alimentícios de origem
orgânica. O preço ainda é diferenciado em relação aos gêneros produzidos em
grande escala e com métodos não tão orgânicos. Há uma década o preço dos
orgânicos era de 50% a 60% superior. Hoje oscila entre 15% e 25% e em alguns
casos como nas bananas orgânicas vendidas em grandes redes, o preço é até menor
que o dos produtos com controle de pragas por métodos “convencionais”.
Vale conhecer o roteiro de estilo de vida e as atitudes na
TRILHA DA LONGEVIDADE BRASILEIRA para entender que a LONGEVIDIET não faz tudo
sozinha. O prêmio para alcançar a vida longa, plena e feliz exige equilíbrio
entre o eu, a família, os amigos, a comunidade, o propósito e nossas escolhas
alimentares.
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Há muito conhecimento e aprendizado pronto para ser aplicado no
desenvolvimento e apresentação de produtos. Neste momento em que há tanta
oferta de produtos voltados ao bem-estar, entendemos que podemos colaborar
inovando ao trazer o básico de volta. Como aprendemos na pesquisa de 28 anos
sobre longevidade no Brasil. Nosso objetivo é transformar este conhecimento
poderoso em informação, orientações, produtos e serviços, sempre em parceria
com a indústria que tenha excelência e propósitos alinhados com os nossos, finaliza
Martin Henkel, cofundador do Terra da Longevidade Negócios e Fundador da
SeniorLab mercado & consumo 60+. O fenômeno identificado e documentado na
Serra Gaúcha com os longevos acompanhados pode, e este é nosso sonho, ser
reproduzido em qualquer lugar. A receita está pronta, a trilha definida, vamos
percorrê-la da melhor forma possível para termos mais chances de encontrar a
vida longa, plena e feliz, finaliza Henkel.
A responsabilidade do nome e do legado do Pai da Geriatria
no Brasil
O Instituto Moriguchi é um centro de estudos e aplicações práticas voltados ao processo de envelhecimento, buscando compreender e promover a qualidade de vida com plenitude ao longo de todos os estágios de desenvolvimento do ser humano. Seu nome homenageia o Professor Doutor Yukio Moriguchi, pai da Geriatria no Brasil e precursor da Geriatria Preventiva. A sede, centro de pesquisas, laboratórios e centro de atendimento multidisciplinar à população idosa fica em Veranópolis/RS.
Fonte: Pesquisa Projeto Veranópolis e Instituto Moriguchi – Centro de Estudos do Envelhecimento e Terra da Longevidade.
Martin Henkel - especialista em marketing e consumo para o público 60+, pioneiro no mercado da longevidade no Brasil. Fundador da SeniorLab Mercado e Consumo 60+ e professor convidado na Fundação Getúlio Vargas, ele criou o conceito Aging in Market, ajudando empresas a entenderem melhor o mercado prateado. Autor de A Trilha da Longevidade Brasileira e SHOPPER60+, ele também cocriou o Terra da Longevidade Produtos. Henkel atua como consultor de grandes empresas e é cofundador de eventos focados em negócios e inovações na economia prateada, como o Senior Living Meeting.
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