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quinta-feira, 3 de março de 2022

Dia Mundial da Obesidade - 4 de março

Individualização do paciente é fator determinante para o sucesso do tratamento da obesidade, presente na vida de 26% dos brasileiros1 

  • Dados apontam que até 70% das causas da obesidade podem estar associadas a fatores hereditários relacionados à genética, histórico familiar e etnia, não apenas à falta de hábitos saudáveis2,3
  • Ator Marcus Majella é embaixador da nova campanha da Merck que promove educação científica e comunicação empática sobre o tema

 

Apesar da obesidade ser considerada uma doença crônica pela OMS (Organização Mundial da Saúde), ainda existe muita desinformação e falta de consenso sobre o tratamento da condição -- o que acaba prejudicando o manejo adequado da doença que afeta 1 em cada 4 pessoas no Brasil¹. Para educar sobre esse cenário e promover a divulgação de dados confiáveis e de qualidade, a Merck, empresa líder em ciência e tecnologia, dá início à campanha “No Seu Ritmo”, neste Dia Mundial da Obesidade (04/03). 

A condição é definida como a presença de gordura corporal em quantidade que representa riscos à saúde do paciente, seja ele criança, adulto ou idoso4. O excesso de gordura no corpo pode desencadear ou agravar doenças³ como diabetes tipo 2, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral, hipertensão, problemas no fígado, infertilidade, entre outras inúmeras comorbidades que são responsáveis por 74% dos óbitos no Brasil5.

Um dos critérios utilizados para avaliar se a pessoa tem obesidade é o Índice de Massa Corporal (IMC) -- de acordo com a OMS6, um indivíduo está com obesidade quando seu IMC é maior ou igual a 30 kg/m2. Além disso, o diagnóstico pode ser composto pela medida das pregas cutâneas, bioimpedância e medida da circunferência abdominal7. 

Dados apontam que 70% das causas da obesidade podem estar associadas a fatores hereditários relacionados à genética, histórico familiar e etnia, não apenas à falta de hábitos saudáveis2,3. “É importante ressaltar que a obesidade não pode ser resumida ao que a pessoa vê no espelho -- existem diversas questões por trás desse diagnóstico. Como profissionais da saúde, precisamos estar preparados para aprofundar essa conversa com o paciente, que muitas vezes já se sente culpado e envergonhado diante da forma que a obesidade é tratada socialmente”, comenta o endocrinologista Henrique Suplicy. 

O tratamento adequado para a obesidade combina reeducação alimentar; atividade física; acompanhamento multidisciplinar que ampare tanto o lado físico, quanto emocional; e, dependendo do caso, medicação7. ”O paciente precisa estar disposto, mas não é só uma questão de força de vontade ou falta de esforço. Fora isso, é muito importante que a pessoa com obesidade seja tratada de maneira individualizada, respeitando o ritmo de cada um”, complementa Suplicy.



Tratando a obesidade #NoSeuRitmo

Um dos principais objetivos da campanha No Seu Ritmo, da Merck, é promover o entendimento de que a obesidade não é uma questão estética, e sim uma questão de saúde. Para isso, a empresa de ciência e tecnologia convidou Marcus Majella, ator e comediante, para ser o embaixador da campanha. 

“No ano passado eu decidi buscar ajuda médica e os resultados dos meus exames vieram muito alterados. Com apoio de um time de especialistas, comecei a mudar os meus hábitos para melhorar a minha saúde. Como consequência, perdi peso e ganhei bastante qualidade de vida”, comenta Marcus Majella. “Eu sigo com o acompanhamento médico, porque é um tratamento de longo prazo, precisa de muita dedicação. O apoio da minha família, amigos e fãs tem sido muito importante nesse momento”, finaliza o ator.



Merck

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Referências
1 Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2020. IBGE.
2 Loos, R.J.F., Yeo, G.S.H.
The genetics of obesity: from discovery to biology. Nat Rev Genet 23, 120--133 (2022).

3 Hruby, A., Hu, F.B. The Epidemiology of Obesity: A Big Picture. Pharmacoeconomics. 2015 Jul; 33(7): 673--689. doi: 10.1007/s40273-014-0243-x

4 Obesity and overweight. World Health Organization.

5 Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2017. Ministério da Saúde.

6 Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2018. Ministério da Saúde.

7 Diretrizes Brasileiras de Obesidade 2016. ABESO.


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