A internet é uma revolução nas nossas vidas, em especial a conexão global que a ferramenta proporciona, mas também esconde riscos que podem prejudicar as pessoas, como aponta Jonathan Aprigio, Analista de Rede na Leste Telecom
Não há dúvidas de
que a internet é uma grande aliada no nosso dia a dia. Atualmente, com o mundo
cada vez mais conectado e online, fica difícil não dependermos dessa tecnologia
para tudo, da comunicação com as pessoas ao pagamento de contas e até mesmo
lazer, como assistir a séries e filmes.
Porém, a internet
também pode ser um meio para promover ataques cibernéticos, como a disseminação
de malwares e DDoS, a fim de danificar computadores e roubar dados sensíveis e
confidenciais. Apenas em 2023, o Brasil foi alvo de 60 bilhões de tentativas de
ataques cibernéticos, segundo dados do FortiGuard Labs, laboratório de
inteligência e análise de ameaças da Fortinet.
Ainda de acordo
com esse levantamento, a tendência é de que hackers e pessoas mal-intencionadas
explorem cada vez mais métodos sofisticados de ataques, bem como novas
variantes de malware e ransomware direcionadas. Neste cenário, Jonathan
Aprigio, Analista de Rede na Leste, primeira empresa provedora de internet no Leste Fluminense
a levar conexão em ultra velocidade com fibra óptica para seus clientes,
ressalta a importância de ter cuidado com a navegação online.
“Não só empresas,
mas pessoas também, precisam adotar medidas para prevenir que suas máquinas
sejam atacadas por esses arquivos maliciosos. Embora os métodos tenham evoluído
com o passar dos anos e o avanço tecnológico, ainda é comum que hackers e
pessoas mal-intencionadas apliquem golpes usando arquivos de Excel, Word e
PowerPoint, além de links falsos em e-mails e aplicativos de mensagens
instantâneas, por exemplo”, diz.
A
melhor forma de navegar é a segura
Tanto o Dia da
Internet, que foi celebrado em 17 de maio, quanto o Dia da Internet Segura,
promovido em fevereiro, debatem questões similares sobre como nós usamos a
internet, porém diferem em alguns aspectos. “O Dia da Internet foca mais em
debater tópicos como conectividade global, inclusão digital, direitos digitais
e uso ético da internet, isto é, tem um propósito mais socioeducativo. Mesmo
assim, também é uma data usada para discutir noções de segurança cibernética,
privacidade online, alfabetização digital e uso responsável da tecnologia”,
esclarece Jonathan.
O especialista
também comenta algumas dicas que podem ajudar as pessoas a usar a internet de
forma mais segura e consciente. Confira-as:
1.
Mantenha seu sistema operacional sempre atualizado. “Muitos usuários de Windows já devem estar carecas de saber
que as frequentes atualizações do Windows Update devem ser priorizadas. Elas
corrigem vulnerabilidades do sistema e garantem que sua máquina esteja
protegida contra as ameaças mais recentes - e a dica serve também para os
navegadores de internet e softwares de antivírus”, aponta.
2.
Redobre o cuidado ao utilizar redes públicas. “Alguns estabelecimentos comerciais, além de rodoviárias e
aeroportos, oferecem às pessoas acesso gratuito à rede wi-fi. Enquanto esta é
uma comodidade e tanto, usar redes públicas requer o máximo de cuidado
possível, já que sua máquina fica exposta a ataques de interceptação - uma boa
dica aqui é usar VPN para aumentar a proteção dos seus dados ao utilizar esses
pontos de acesso. E, em hipótese alguma, acesse contas bancárias ou informações
sensíveis em redes desconhecidas”, alerta.
3.
Crie senhas fortes e não as salve ou compartilhe em navegadores e dispositivos. “Criar senhas complexas, com caracteres especiais, letras
maiúsculas, minúsculas e números, não são histórias da carochinha, não. Quanto
mais improváveis de decifrar forem suas senhas, mais protegidos seus dados
estarão. Além disso, não as deixe salvas em aplicativos e navegadores,
especialmente computadores de uso público, para evitar exposição desnecessária
de suas credenciais”, ensina.
4. Se
não conhece a fonte, não clique no link.
“Infelizmente, o phishing ainda é uma prática muito comum para instalar
aplicativos indesejados e espalhar malwares. Por isso, mesmo que a curiosidade
seja grande, não clique em links suspeitos compartilhados por e-mail, mensagens
e nas redes sociais. O mesmo vale para softwares e suas atualizações: só os
baixe de fontes confiáveis, nunca de sites de terceiros. Para saber se um site
é seguro, há ferramentas disponíveis para isso, como o verificador de links da NordVPN”, avisa.
5.
Prefira a navegação anônima. “Esse
tipo de navegação impede que seu histórico de pesquisas e cookies de sites não
sejam salvos no navegador e, dessa forma, contribui para que você não seja alvo
de publicidade indesejada e também não tenha suas preferências expostas. Além
disso, mesmo em uma guia privada, não deixe de conferir se os sites acessados
são seguros e criptografados, isto é, possuem certificado SSL, indicado por
“https” na barra de endereço”, instrui.
6.
Verifique a URL. “Ao clicar em links, especialmente em
e-mails ou mensagens suspeitas, verifique cuidadosamente a URL antes de
prosseguir. Certifique-se de que o endereço corresponde à página legítima que
você espera visitar. Pequenas alterações na URL podem levar a sites maliciosos
projetados para roubar informações pessoais”, explica.
7.
Tome cuidado com remetentes de e-mails.
“Ao receber e-mails não solicitados ou de fontes desconhecidas, mantenha a
guarda alta. Não clique em links ou baixe anexos de remetentes suspeitos. Os
golpistas muitas vezes usam e-mails falsificados para induzir as pessoas a
revelarem informações confidenciais ou a instalarem malware em seus
dispositivos”, conclui.
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