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segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Lei que torna o teste da orelhinha obrigatório completa 11 anos de prevenção a doenças auditivas em recém-nascidos

Shutterstock
Especialista do Hospital Paulista de Otorrinolaringologia alerta para a importância do exame no desenvolvimento das crianças



Rápido, indolor e muito necessário. O exame de emissões otoacústicas ou "teste da orelhinha", como é popularmente conhecido, é uma triagem neonatal auditiva capaz de detectar problemas de audição em recém-nascidos e proteger este, que é um dos sentidos mais importantes para o desenvolvimento e comunicação.

A otorrinolaringologista Dra. Renata Christofe Garrafa, do Hospital Paulista, celebra a importância da Lei Federal 12.303, de 2 de agosto de 2010, que completa 11 anos de existência em 2021 e torna obrigatória a realização do teste ainda na maternidade.

"Mesmo crianças sem risco conhecido podem apresentar algum grau de perda de audição. Por isso, o teste da orelhinha deve ser realizado em todos os recém-nascidos ainda no primeiro mês de vida, para, no caso de alguma deficiência, ela seja tratada o mais precocemente possível", explica.

De acordo com a médica, um teste alterado pode significar perdas auditivas de diferentes causas e intensidades, capazes de trazer prejuízos para o desenvolvimento da criança. "E a lei garante que todos tenham acesso ao exame. Isso é de extrema importância, visto a diversidade e a desigualdade existentes em nosso país", complementa a especialista.

Formada em torno do quinto mês de gestação, a audição é um dos sentidos mais importantes para o desenvolvimento das crianças, já que, por meio deste sentido, elas ouvem a voz da mãe e os sons emitidos por ela.

Crianças que não passam pelo teste da orelhinha, e são portadoras de perda auditiva, podem ter seu desenvolvimento comprometido. Entre os danos que os problemas podem trazer, caso o tratamento não seja realizado precocemente, a médica destaca dificuldades de aprendizagem e compreensão, além de prejuízo na fala e na interação social.


Como é feito o teste da orelhinha?

Simples e prático, o teste da orelhinha pode ser realizado enquanto o bebê dorme, sem dor ou qualquer desconforto ao recém-nascido. O exame é realizado por meio da inserção de um minúsculo sensor dentro do canal auditivo, capaz de captar a resposta das células ciliadas externas da cóclea. Essas células participam da captação e da amplificação do som.

A realização do teste deve acontecer ainda nos primeiros 30 dias de vida e sua obrigatoriedade se deve ao fato de que, quanto antes for iniciado um tratamento, melhor será o desenvolvimento global da criança.

Caso o exame detecte a existência de algum problema ou perda auditiva, o bebê é encaminhado para um serviço de diagnóstico, onde são realizados avaliação otorrinolaringológica e exames complementares.


Teste falho

De acordo com a Dra. Renata, logo após o nascimento, a criança pode apresentar vérnix - líquido residual do parto - no conduto auditivo externo, o canal da orelha, prejudicando a leitura do exame. Nestas situações, o bebê deve realizar novo teste após 30 dias de vida.

A médica explica que crianças com risco conhecido de surdez ou que apresentem uma nova falha nas de emissões otoacústicas são encaminhadas para a realização de outro teste, o BERA, também conhecido como PEATE (Potencial Evocado Auditivo do Tronco Encefálico), que avalia de forma mais completa todo o sistema auditivo. Assim como o teste da orelhinha, ele também é completamente indolor.



Hospital Paulista de Otorrinolaringologia


SUS disponibiliza nova opção de tratamento para hemofilia A

Alternativa é indicada para pacientes com inibidores do fator VIII refratários à terapia de imunotolerância

Um grupo de pacientes com hemofilia A, terá uma nova opção de tratamento na rede pública de saúde, a terapia emicizumabe. O Ministério da Saúde finalizará as tratativas para o fornecimento do medicamento, em continuidade à decisão de incorporar a indicação ao Sistema Único de Saúde, publicada pela Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde no Diário Oficial da União.

A hemofilia A é uma doença que atinge cerca de 11 mil pessoas no Brasil, segundo dados de 2019 do Perfil das Coagulopatias Hereditárias no Brasil. Trata-se de uma doença rara e genética, caracterizada pela deficiência ou anormalidade do fator VIII da coagulação.

Até então, apenas os concentrados de fator VIII de origem plasmática e recombinante faziam parte das tecnologias ofertadas pelo SUS para o tratamento de pacientes com hemofilia A, juntamente com a indução de imunotolerância (ITI), terapia padrão recomendada para pacientes que apresentam inibidores ao fator na tentativa de dessensibilizar o paciente. Entretanto, 30% deles falham a ITI e alguns não possuem indicação para essa terapia por diversas razões, deixando-os sem alternativa terapêutica.

É esse cenário que a nova incorporação pretende mudar. O anticorpo terapêutico, que possui longa duração no organismo permite uma aplicação subcutânea a cada quatro semanas, recentemente incorporado reduz em 96% o índice de sangramento em pacientes sem inibidores e em 68% a taxa anual de sangramentos, por ser capaz de "imitar" a ação do fator de coagulação VIII sem ser bloqueado pelos inibidores, conforme publicado no estudo HAVEN 1.

O tratamento é indicado para aumentar a qualidade de vida de todas as pessoas com Hemofilia A. Vale ressaltar que o medicamento requer prescrição médica e que a relação de risco e benefício deve ser avaliada pelo profissional de saúde de acordo com o perfil e necessidade de cada paciente. É contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida a emicizumabe ou qualquer um de seus componentes.

 


Roche

www.roche.com.br

 

 

Referencial

• Emicizumabe para tratamento de indivíduos com hemofilia A e inibidores ao fator VIII refratários ao tratamento de imunotolerância: https://conitec.gov.br/images/Relatorios/2019/Relatorio_Emicizumabe_HemofiliaA_Inibidores.pdf

• Portaria STIE N. 62, de 26 de novembro de 2019: https://www.conass.org.br/conass-informa-n-185-publicada-a-portaria-sctie-n-62-que-torna-publica-a-decisao-de-incorporar-o-emicizumabe-para-tratamento-de-individuos-com-hemofilia-a-e-inibidores-ao-fator-viii-refrat/

• Remédio moderno para hemofilia agora pode ser aplicado em mais pacientes: https://saude.abril.com.br./medicina/remedio-moderno-para-hemofilia-agora-pode-ser-aplicado-em-mais-pacientes/

Semana Mundial da Amamentação: mitos e verdades que toda mãe precisa saber sobre o aleitamento materno

 Amamentar em público. Bombear leite materno no trabalho. Sacrificar a vida social e passar meses sem dormir quatro horas seguidas. Superar incontáveis mordidas, mastites, beliscões e julgamentos. Tudo vale para alimentar a pessoa mais importante do mundo. Só não precisava de tanto julgamento...

 

A Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM) acontece de 1º a 7 de agosto para promover e incentivar a amamentação - são 120 países abraçando a causa.

Apesar de ser a principal e melhor fonte de nutrição dos bebês, a amamentação é rodeada de muitos mitos, dúvidas, aflições e medos. Muitas mulheres que vivenciam ou vivenciaram esse momento se frustram por não contar com uma rede de apoio, com pessoas próximas que saibam da importância fundamental da amamentação.

No Brasil, em 2020,
mais de 54% dos bebês com até seis meses não têm o leite materno como o único alimento - a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o aleitamento exclusivo nos primeiros seis meses de vida. O índice está aumentando, mas ainda é baixo.

De acordo com a Cartilha de Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, 13% das mortes em crianças menores de cinco anos em todo o mundo poderiam ser evitadas com o aleitamento materno. Suas substâncias são capazes de diminuir o risco de alergias, diarréias, doenças respiratórias do bebê, entre outras.

Nesta semana de conscientização, é importante distinguir mitos e verdades sobre o assunto. Quem fala sobre isso é a Dra. Danielle Lopez Pera, médica da Sami, operadora de saúde digital com foco em PMEs e MEIs.


Aleitamento materno - Mitos e Verdades

Quando o leite é fraco, o bebê chora porque a amamentação não basta.

Mito. O leite humano é um alimento completo para o bebê, contém todos os nutrientes com qualidade e quantidade certas que ele precisa para crescer e se desenvolver. Nos primeiros meses de aleitamento os bebês choram muito, pedindo leite com uma frequência maior do que a esperada pela maioria dos pais, e isso dá a sensação de que o leite materno não está sendo "forte" o suficiente. Mas não é isso. O que ocorre é que o estômago do bebê é muito pequeno nos primeiros meses, assim, cabe pouco leite a cada mamada.

O leite humano é uma solução viva e, além de nutrir e prevenir doenças, também contribui para o desenvolvimento do cérebro e da inteligência do bebê. Além disso, o leite materno é melhor absorvido e tem uma digestão mais rápida que o leite de vaca. Justamente por isso, bebês que são alimentados exclusivamente com o leite materno mamam mais vezes que os alimentados com o leite de vaca.


Existem mães que simplesmente não produzem leite.

Mito . A pouca produção de leite, na maioria dos casos, é uma percepção da mãe relacionada à insegurança sobre sua capacidade de amamentar. Do ponto de vista fisiológico, as chances de uma produção de leite insuficiente ou uma contraindicação médica à amamentação são raras. Então, do que depende o sucesso da amamentação? A posição e a "pega" do bebê são fatores determinantes para a produção adequada de leite, já que o maior estímulo à produção de leite materno é a sucção do bebê. Isso mesmo, quanto mais o bebê sugar, mais leite será produzido. Outros fatores também interferem nesse processo, como o volume de água consumido pela mãe, por exemplo. O ideal é que uma mãe amamentando consuma, em média, de 2 a 3 litros de água ao dia.


Se a alimentação da mãe for ruim, o leite materno será fraco.

Mito. Hábitos de vida saudáveis trazem, sem dúvidas, benefícios tanto para a mãe quanto para o bebê, mas essa não é uma condição necessária para manter uma boa qualidade ou um estoque adequado de leite. O leite materno possui todos os elementos necessários para o desenvolvimento do bebê. A recomendação é de que o bebê seja amamentado até o sexto mês de vida exclusivamente com o leite materno. Nada de chás ou água, combinado? Dos seis meses em diante, apenas o leite materno não garante todos os nutrientes necessários ao crescimento e ao desenvolvimento da maioria dos bebês. Suas necessidades aumentam e, portanto, precisam de outros alimentos que complementam a amamentação. O leite materno, porém, ainda representa uma importante oferta de nutrientes e anticorpos que ajudam a criança a combater e se recuperar de episódios de doenças.



Algumas emoções atrapalham a produção de leite.

Verdade. Caso a pessoa que amamenta passe por situações de nervosismo, a produção de leite pode diminuir, isto porque o hormônio adrenalina liberado em excesso bloqueia o hormônio ocitocina, que é um dos hormônios que influenciam na amamentação. O estresse pode influenciar na liberação de ocitocina, afetando a transferência de leite e o vínculo entre a mãe e o bebê.



O bebê deve mamar em horários específicos.

Mito
. Segundo o Ministério da Saúde, a recomendação é de que o bebê possa mamar sempre que ele pedir o peito, sem horários delimitados. E, ainda, para ajudar na amamentação, é importante atentar-se ao bebê para que ele mame até se satisfazer por completo.



Existe um tipo de parto melhor para o leite materno.

Mito
. A via de parto não altera a qualidade do leite materno. Alguns estudos afirmam que o parto normal facilita o aleitamento na primeira hora de vida uma vez que, durante o trabalho de parto, a produção de ocitocina para o aumento da contratilidade uterina, estimula e ejeção do leite, facilitando assim o aleitamento.



Mamadeiras e chupetas prejudicam o aleitamento?

Verdade . Ao sugar o peito, o bebê precisa fazer um esforço muito maior do que o de mamar na mamadeira, por isso, caso ele se acostume com a mamadeira ou chupeta, há o risco dele não se habituar mais para mamar no peito. Além disso, o esforço dos músculos para ele mamar no peito serão cruciais na mastigação e na fala.


As mães também se beneficiam da amamentação?

Verdade. A amamentação auxilia o retorno do útero ao seu volume normal ajudando assim na transição pós parto. Amamentar também é um fator de proteção contra o câncer de mama e ovário. Ela funciona, se seguir algumas características específicas, como método contraceptivo nos primeiros seis meses de vida do bebê, chamamos isso de Método da Amenorréia Lactacional (LAM). Para isso, é necessário que o bebê esteja em aleitamento materno exclusivo (consumindo apenas leite materno 100% do tempo), sob livre demanda (ou seja, dar o peito sempre que o bebê pedir) e, por último, que a mãe não tenha menstruado ainda. Viu como amamentar é tudo de bom? Isso, sem mencionar em todos os benefícios psicológicos de diminuição da ansiedade e aumento da conexão mãe-bebê.


Se a mulher engravidar tem que parar de amamentar.

Mito. Para a maioria das mulheres a gestação não contraindica a amamentação. Sendo uma gestação de baixo risco em uma mulher saudável, não há problemas em continuar amamentando. No entanto, nos casos de gestações de maior risco, como na pré-eclâmpsia, restrição do crescimento uterino ou ameaça de parto prematuro, suspendemos a amamentação precocemente. Essa avaliação deve ser feita caso a caso, então é importante conversar com seu time de saúde antes de tomar essa decisão.


Muita coisa que a mãe come dá cólicas no bebê.

Mito. A "receita" do leite materno é sempre a mesma e independe da alimentação materna. Uma porcentagem bem pequena das proteínas circulantes na corrente sanguínea da mãe pode chegar ao leite materno, sendo insuficiente para causar uma reação intestinal no bebê, a não ser que ele já tenha sensibilidade a alguma proteína específica. É o que acontece quando o bebê tem alergia ao leite de vaca, por exemplo. Nesses casos, orientamos a mãe a restringir o consumo de leite e seus derivados.


Mulheres com mamoplastia não conseguem amamentar.

Mito. As mulheres com mamoplastia não necessariamente terão problemas na hora de amamentar, no entanto, as cirurgias mamárias têm sido elencadas como uma das causas associadas à interrupção precoce da amamentação. Isso pode acontecer por problemas na produção e ejeção do leite, pois, dependendo da técnica cirúrgica utilizada, pode haver alteração da integridade e do funcionamento da mama. Antes de optar pela cirurgia converse com seu cirurgião plástico sobre os possíveis efeitos e riscos para a amamentação.


A amamentação envolve o corpo da mulher, sua história de vida, sua relação com o parceiro(a), a família, e o contexto onde vive. Não nascemos sabendo amamentar, é um ato a ser aprendido pelas mães e pelos bebês. Converse com seu time de saúde desde o pré-natal sobre as suas dúvidas, angústias, medos e inseguranças. E lembre-se que está tudo bem se houverem desafios no meio do caminho.

 

 

Dra. Danielle Lopez Pera

Sami

https://www.samisaude.com.br


Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 - Quantas calorias um atleta precisa?

Os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, são o maior evento esportivo do planeta. A determinação para alcançar a tão sonhada medalha, é planejada nos mínimos detalhes. Com a alimentação não é diferente. São inúmeros atletas, competindo em diferentes modalidades com necessidades energéticas que variam muito entre eles.

Por exemplo, um corredor de maratona pode gastar até 2.500kcal durante a competição. No entanto, um atleta correndo os 100 metros rasos pode queimar menos de 10kcal durante a prova. No geral, as necessidades de energia de dependem do peso, altura, tempo de treinamento e da demanda de cada esporte, e podem variar de 2.000 kcal diárias para um esporte de curta duração (velocista ou salto em altura) até 10.000 calorias ou mais para esportes de alta demanda, como natação.

Os eventos esportivos são desafiadores e requerem recomendações individualizadas de alimentos e líquidos antes, durante, e após o exercício, para reduzir fadiga e permitir um desempenho ideal.

E com as Olimpíadas em foco, a nutricionista Adriana Stavro analisou as necessidades energéticas de 4 diferentes modalidades esportivas. Confira:



NATAÇÃO 

É um dos três esportes que mais gastam calorias, ficando logo atrás da corrida e do ciclismo. Estima-se que nado borboleta pode queimar entre 660 e 976kcal por hora, dependendo do peso do atleta.

Em média, um nadador masculino precisará de pelo menos 5.000 kcal por dia e potencialmente até 8.000kcal para períodos de treinamento mais intenso. As nadadoras serão um pouco menos, pode variar entre 4.000 e 6.000 kcal ao dia.

Estes números podem mudar para mais ou para menos, dependendo da intensidade de treinamento, altura e peso do competidor (a) Maratonistas Os corredores de longa distância precisam de uma quantidade de calorias semelhante aos nadadores. Homens de 5.000 a 8.000 calorias ou mais e as mulheres entre 4.000 e 6.000 ou mais. Durante uma competição de 4 horas, um atleta chega a gastar 2.400 kcal, de acordo com a Harvard Medical School.

Estes números podem mudar para mais ou para menos, dependendo da intensidade de treinamento, altura e peso do competidor (a)



Maratonistas

Os corredores de longa distância precisam de uma quantidade de calorias semelhante aos nadadores. Homens de 5.000 a 8.000 calorias ou mais e as mulheres entre 4.000 e 6.000 ou mais. Durante uma competição de 4 horas, um atleta chega a gastar 2.400 kcal, de acordo com a Harvard Medical School.

O ideal é uma dieta rica em carboidratos complexos, principalmente durante as sessões de treino e no dia da prova, para garantir que tenham energia suficiente durante toda a competição.

Alimentos de alto desempenho, como proteínas magras, grãos integrais, gorduras saudáveis, frutas e vegetais , são recomendados para todos os atletas olímpicos.



Ginástica

A maioria das ginastas deve comer no mínimo 2.000 kcal/dia. Se isso parece baixo em comparação com outros esportes olímpicos, pode ser porque a ginástica é um esporte que requer muito menos energia que um esporte de resistência como a natação. Por 30 minutos de ginástica, o gasto energético é de 120 a 168kcal, dependendo do seu peso (em média).

Além do mais, embora suas rotinas envolvam explosões de energia por um ou dois minutos, também há muitos momentos em que ficam parados esperando sua vez nos equipamentos, tanto durante o treinamento quanto durante as competições. Um treino de ginástica de 4 horas gasta apenas 1.000 calorias, muito menos que as 2.400 calorias queimadas durante uma corrida de 4 horas.



Levantamento de peso

Embora o levantamento de peso não queime uma quantidade significativa de calorias quando comparado a outros esportes olímpicos, os atletas ainda fazem dietas com alto teor calórico para aumentar a massa muscular. Em média, uma sessão de levantamento de peso intensa de 30 minutos queima entre 180 e 252kcal, dependendo do peso e da altura do competidor.

O número de calorias ingeridas vai depender de suas metas de peso, peso corporal atual, composição corporal, quantidade de gordura e plano de treinamento.

Os levantadores de peso menores podem consumir cerca de 1.800kcal/dia, em média. Levantadores de peso maiores, ou mesmo aqueles que tentam que ganhar peso , podem consumir até 4.000kcal/dia.

A energia dos carboidratos é a chave para os levantadores de peso, ajudando tanto no desempenho quanto na recuperação , junto com proteínas e gorduras.

Manter-se hidratado é essencial, uma vez que sem a reposição adequada de líquidos seu rendimento esportivo cai significativamente. A manutenção do balanço hídrico nos momentos antes, durante e após o exercício é um fator determinante para o desempenho esportivo.

No geral, a ingestão de energia deve ser adequada para apoiar o desempenho nos exercícios, prevenir lesões e manter a saúde, mas mudará com o tempo, dependendo da programação de exercícios e das metas de peso. O carboidrato é necessário para a reposição de combustível e glicogênio muscular, enquanto a proteína é necessária para o crescimento, reparo e os alimentos selecionados devem fornecer os requisitos adicionais de micronutrientes.


Adriana Stavro - Nutricionista Mestre pelo Centro Universitário São Camilo.
Especialista em Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) pelo Hospital Israelita Albert Einstein. Pós graduada em Nutrição funcional pela VP e em Fitoterapia pela Courses4U
Instagram -@adrianastavronutri


Palavra de especialista: médico comenta 9 sinais pouco conhecidos de câncer de cabeça e pescoço

A Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e pescoço e o Instituto Nacional de Câncer, estimam que até o final deste ano, de 40 a 50 mil brasileiros vão receber o diagnóstico da doença

 

O mês de julho já acabou, mas a conscientização e combate ao câncer de cabeça e pescoço precisa continuar. Pensando nisso, o médico especialista em cirurgia de cabeça e pescoço do Hospital Anchieta de Brasília, Pedro Tolentino elencou nove sintomas que podem indicar esse tipo da doença e oferecer mais chance de tratamento precoce e cura. Confira:

- Lesões (Aftas) na boca que não cicatrizam por mais de duas semanas (14 dias)

- Dor para deglutição (Odinofagia)

- Dificuldade para deglutição (Disfagia)

- Sensação de corpo estranho em garganta (espinho de peixe)

- Rouquidão que não melhora com duas semanas (Disfonia)

- Falta de ar (Dispneia)

- Otalgia acima de 40 Anos (Principalmente em tabagistas e etilistas)

- Nódulos em pacientes acima de 40 Anos (principalmente em tabagistas e etilistas)
- Etilismo principalmente com destilados fortes (whisky, pinga , vodca, Gin)

O médico destaca que mesmo com a pandemia e os cuidados com o novo Coronavírus, é imprescindível procurar um profissional qualificado para que possa ser realizada uma avaliação adequada e diagnóstico correto de preferência em estágio inicial. "O tratamento nas fases iniciais da doença confere excelentes resultados, com grandes possibilidades de cura, pois o tempo é extremamente importante, pois ao se fazer o diagnóstico precoce, as chances de cura são muito maiores", finaliza.


Na pandemia de covid-19, o número de casos de miopia em crianças aumentou, revela pesquisa inédita do Conselho Brasileiro de Oftalmologia

 

Durante a pandemia de covid-19, aumentou o número de casos de crianças com diagnóstico de miopia no País, bem como foi registrado o avanço do problema em pacientes já em acompanhamento. Estas são percepções reveladas a partir de pesquisa inédita realizada pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). O estudo, baseado em informações colhidas junto aos especialistas no atendimento dessa população, revela o impacto do coronavírus na saúde ocular da população infanto-juvenil.

Durante esse período de emergência epidemiológica, de acordo com 71,9% dos oftalmologistas entrevistados cresceu a quantidade de pacientes com idades de 0 a 19 anos com diagnóstico de miopia. Para 75,6% dos especialistas, essa situação tem como causa principal a exposição das crianças e dos adolescentes às telas dos aparelhos eletrônicos, seja por conta do ensino à distância, seja em atividades de lazer, como assistir televisão ou jogar videogames.

Essa situação exige que a exposição dos jovens às TVs, smartphones, tablets e computadores seja reduzida, afirmam os 98,6% oftalmologistas brasileiros. A recomendação é reduzir esse tempo diante das telas e também buscar atividades externas como forma de prevenir a miopia. Na avaliação de 43,2% dos especialistas, os jovens devem ter pelo menos duas horas de práticas off-line por dia. Outros 31% recomendam uma hora e 8% um mínimo de 30 minutos por período. No entanto, na percepção de 7,7% seriam necessárias ao menos três horas diárias longe das telas.

Para o coordenador da pesquisa, Fábio Ejzenbaum, que é especialista do CBO e presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP), temos uma epidemia de miopia e para contê-la, além da redução do uso de telas, é preciso também cuidado com os fatores ambientais. "É comprovado que se você ficar em média pelo menos duas horas em ambiente externo sua chance de ser míope pode ser reduzida em até 40%. O sol libera neurotransmissores que fazem o olho crescer menos. Por isso, recomendo menos telas e mais atividades ao ar livre, como jogar bola e andar de bicicleta. Não é tomar sol no olho, mas ficar em ambiente externo é muito importante. Atividade ao ar livre reduz a progressão da miopia", salienta.


Preocupação - Os dados foram coletados entre abril e junho deste ano, junto a 295 oftalmologistas. O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) considera a situação preocupante, pois revela que as mudanças de hábitos geradas pela pandemia estão afetando a saúde ocular dos jovens, com possibilidade de complicações no futuro. Isso ocorre porque o diagnóstico de miopia aponta uma situação de "fragilidade do olho" que pode avançar na forma de outras doenças, como descolamento de retina, catarata e glaucoma, que leva à cegueira. "Como na miopia o comprimento do olho é maior, é como se todas as estruturas oculares estivessem mais esticadas, alargadas. É um olho que tem um risco estatístico, a partir de 5, 6 graus de miopia a ter chances de problemas graves oftalmológicos, como estrabismo em adultos, entre outras doenças", explica Ejzenbaum.

O caminho apontado para contornar este problema está no reforço às medidas de prevenção. Além da redução no tempo de exposição às telas e o estímulo à prática de atividades ao ar livre, os oftalmologistas consideram importante que pais e professores fiquem atentos ao comportamento das crianças e adolescentes para encaminhá-los para avaliação médica de forma precoce.

Sinais como queda no rendimento escolar, mudança de comportamento social, apertar/fechar os olhos para ver objetos ou ler e mesmo se aproximar para identificar letreiros, situações ou objetos podem sugerir a existência de problemas. Com o diagnóstico, o paciente poderá iniciar o tratamento para controlar o transtorno.

O presidente do CBO, José Beniz Neto, acredita que o diagnóstico precoce da miopia, assim como de qualquer outro problema, seja ele estrutural ou de doença, tem melhor desfecho quanto mais cedo for descoberto. E aconselha como os pais e responsáveis devem se comportar diante da suspeita de um caso de miopia entre os filhos e qual o papel do médico oftalmologista neste processo.

"Os pais são os primeiros que podem detectar sinais e sintomas de baixa acuidade visual. Assim como os professores, em suas funções de reconhecimento de erros refracionais, os pais ao reconhecer tais atitudes dos filhos, devem imediatamente marcar uma consulta com médico oftalmologista para que seja feito o diagnóstico e o tratamento de possíveis problemas visuais. Esse profissional tem papel fundamental em reconhecer erros refracionais e fazer a prescrição de lentes ou associar a pretensa baixa de acuidade visual a outros problemas de saúde do olho, que não sejam apenas ametropias, ou seja, defeitos de correção dos graus de óculos", explica.


Políticas - Os cuidados com a prevenção são importantes, mas o CBO entende que o enfrentamento da miopia depende de ações apoiadas pelo Governo, em suas diferentes instâncias de gestão. Por isso, busca interlocução com os Ministérios da Saúde e da Educação para desenvolver estratégias que atinjam as crianças e os adolescentes em casa e na escola.

A proposta, que inclui o treinamento ou capacitação dos professores para a triagem de casos suspeitos em sala de aula, prevê parcerias com o Sistema Único de Saúde (SUS) para o aproveitamento das agendas livres nos consultórios privados. O CBO estima que um acordo neste sentido pode permitir o atendimento de cerca de 15 milhões de pessoas.

"O CBO, através de suas gestões anteriores, sempre lutou para que o atendimento oftalmológico da população brasileira fosse contemplado na atenção primária de saúde. Assim, buscamos sempre parcerias com os ministérios, como o Ministério da Saúde, para desenvolver estratégias que possam viabilizar o atendimento da nossa população na atenção primária. No momento, o CBO possui o programa Brasil que Enxerga e negocia com o Ministério da Saúde a possibilidade de inclusão da oftalmologia nesse tipo de atendimento", diz Beniz Neto.


Visão - A miopia é um erro de refração bastante comum. Ela acontece quando a imagem se forma antes da retina. A sua principal característica é a visão embaçada, que impede de enxergar com clareza o que está longe. Em alguns casos também pode provocar cansaço visual e dores de cabeça.

De acordo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 2,6 bilhões de pessoas convivem com a miopia em todos os países. Dessas, 59 milhões estão no Brasil. A projeção é de que em 2050 metade da população mundial pode ser afetada pelo problema.

Entre as causas da miopia, a herança genética é apontada como principal. Porém, hábitos ou o ambiente podem também influenciar em sua manifestação. Trata-se de uma doença cercada de mitos, que influenciam na forma como as famílias se relacionam com diagnósticos dentro de casa.

"O aparecimento ou desenvolvimento da miopia ocorre devido ao aumento, mesmo que milimétrico, do diâmetro ântero-posterior do olho. Isso ocorre mais em crianças, adolescentes e adultos jovens. Essa concentração em telas de aparelhos eletrônicos promove a liberação de agentes químicos no interior do olho que pode levar a esse aumento do globo ocular e consequente acréscimo na miopia. Há de se dizer que o principal fator da presença da miopia no ser humano é sua herança genética. Porém, alguns hábitos, como a questão da leitura em excesso, podem influenciar e aumentar a sua manifestação", afirma Beniz.


Mitos - Uma percepção incorreta é de que o uso de óculos pode piorar o problema. No entanto, este acessório é fundamental para corrigi-lo, assim como as lentes de contato. A cirurgia refrativa, outra alternativa de tratamento, só pode ser realizada após os 18 anos. "Os óculos são fundamentais para aliviar o desconforto da baixa acuidade visual e devem ser utilizados quando a pessoa tem o problema", enfatiza Cristiano Caixeta Umbelino, vice-presidente do CBO.

O consumo de cenoura é outro mito sobre miopia. Apesar de ser rica em betacaroteno, que é muito importante para a saúde dos olhos e do organismo como um todo, esta hortaliça não cura ou impede o avanço do comprometimento da visão. Também não é verdade que exercícios oculares resolvem o problema. A fisioterapia ocular atua nos músculos dos olhos, que nada têm a ver com a miopia.

"Notícias falsas são sempre um problema para deturpar a informação adequada que o ser humano deve seguir como pauta de ações em sua vida. Especificamente sobre a ingestão da cenoura, realmente é um mito achar que comer muita cenoura vai resolver o seu problema. Porque o organismo precisa apenas daquela quantidade de vitaminas e substâncias essenciais para o funcionamento dos nossos órgãos, de acordo com o que é absorvido pelo nosso intestino e passado para as outras partes do nosso corpo. Então, deficiências vitamínicas graves, sim, são problema. Mas, normalmente isso não ocorre em pessoas saudáveis, que têm uma alimentação normal e adequada", desmitifica Umbelino.


Aleitamento materno para crianças traz benefícios à saúde bucal

 

Amamentação é essencial para um bom desenvolvimento nos primeiros anos de vida


A amamentação é a base da alimentação e da saúde de toda criança em seus primeiros anos de vida. O aleitamento materno fornece os nutrientes necessários para a criança crescer e desenvolver uma boca saudável.

Além disso, o aleitamento é um importante fator para a maturação e o aumento da musculatura oral, promovendo o crescimento do sistema estomatognático, isto é, o conjunto de estruturas bucais, preservando suas funções vitais como a sucção, mastigação, deglutição e respiração.

Para a cirurgiã-dentista Sylvia Lavínia Martini Ferreira, presidente da Câmara Técnica de Odontopediatria do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), há diversos fatores determinantes (culturais, sociais e econômicos), que fazem a mulher e sua família optarem pelo aleitamento materno.  “Deve haver o envolvimento de vários setores da sociedade, desde diretrizes legais e políticas, proteção legal de apoio às mulheres que trabalham e amamentam, até a formação adequada de profissionais para qualificar a atenção dos serviços de saúde”, comenta.

Para chamar a atenção para esta importante iniciativa de saúde pública, entre 1º e 7 de agosto é celebrada a Semana Mundial do Aleitamento Materno (SMAM), que neste ano traz o tema “Proteja a amamentação: uma responsabilidade compartilhada”. A iniciativa foi criada pela Aliança Mundial de Ação Pró-Amamentação (WABA, sigla em inglês) e tem apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Os cirurgiões-dentistas têm papel fundamental no apoio e promoção do aleitamento materno. Por meio de consultas regulares, que devem iniciar antes mesmo do nascimento do bebê, os profissionais da saúde bucal podem orientar as famílias no desafio de melhorar as práticas com relação ao aleitamento materno e à alimentação complementar saudável, sempre destacando os seus benefícios.

“A amamentação previne também a má oclusão e a cárie dentária, por retardar a introdução de alimentos cariogênicos na dieta do bebê”, completa a cirurgiã-dentista.

A OMS e o Ministério da Saúde orientam que a amamentação seja exclusiva até 6 meses e complementada até 2 anos ou mais. Após os seis meses deve-se iniciar a introdução alimentar adequada, com alimentos in natura ou minimamente processados e manter a amamentação.De acordo com os resultados preliminares do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI) do Ministério da Saúde, os índices de aleitamento materno melhoraram. Após avaliação de 14.505 crianças menores de cinco anos entre fevereiro de 2019 e março de 2020, foi constatado que mais da metade (53%) das crianças brasileiras continua sendo amamentada no primeiro ano de vida. Ainda assim, é uma taxa que precisa alcançar índices maiores, atingindo cada vez mais crianças e famílias, a fim de ampliar seus benefícios.

 

 

Conselho Regional de Odontologia de São Paulo - CROSP

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Carboidratos de lenta absorção ajudam no controle da glicemia

A substituição do açúcar pela isomaltulose ajuda a controlar o nível de glicose no sangue e promove saciedade por mais tempo


Muitas vezes vistos como vilões na alimentação, os carboidratos são uma das principais fontes de energia para o corpo e essenciais na alimentação. No entanto, esse é um nutriente que afeta bastante a glicemia, uma vez que o açúcar nele presente termina sendo convertido em glicose. A questão é em quanto tempo essa conversão acontece, que pode variar de 15 minutos a 2 horas. Tudo depende do tipo de carboidrato ingerido.

Existem dois tipos de carboidratos, os carboidratos simples (de digestão rápida) elevam muito mais a glicemia do que alimentos com digestão mais lenta, também chamado de carboidratos complexos. "Os carboidratos simples, ou carboidratos refinados, são aqueles que possuem um menor conteúdo de fibras e, portanto, podem ser mais facilmente digeridos pelo nosso organismo. Com isso são absorvidos de forma mais veloz o que gera um pico de glicose mais pronunciado. Por conta disso apresentam um índice glicêmico mais alto. Alimentos com IG mais elevado, de maneira geral, devem ter seu consumo mais controlado por pessoas com excesso de peso, pré-diabetes e diabetes", explica o endocrinologista Roberto Zagury, Coordenador do Departamento de Diabetes, Exercício e Esporte da SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes).

Outro ponto que o endocrinologista destaca é o fato de os carboidratos simples terem a tendência de ter um teor mais baixo de vitaminas e minerais. São mais pobres do ponto de vista nutricional. Por outro lado, os carboidratos complexos, funcionam de forma oposta: apresentam índice glicêmico mais baixo, melhor composição em termos de micronutrientes, vitaminas e minerais bem como maior conteúdo de fibras o que dificulta o seu surgimento na corrente sanguínea.

Por isso que, quando ingerimos carboidratos simples, nossa saciedade dura pouco tempo, comparado à ingestão dos carboidratos complexos. Para quem tem Diabetes essa questão é mais perigosa, uma vez essa injeção rápida de açúcar no sangue pode causar problemas à saúde, provocando um pico de glicose no sangue.

Para estas pessoas, mesmo as frutas precisam ser consumidas com moderação, pois o açúcar presente nelas, conhecido também como frutose, deve ser consumido em quantidades bem moderadas. Sendo assim, sempre que possível, é interessante substituir açúcares (sacarose, frutose, glicose e lactose) por outros carboidratos de digestão lenta. A isomaltulose é um exemplo de carboidrato de absorção lenta e com baixo índice glicêmico, considerado um excelente substituto da sacarose, frutose, glicose, lactose e maltodextrina em produtos para diabéticos e pessoas com resistência à insulina.

"A isomaltulose é um tipo de carboidrato de baixo índice glicêmico desenvolvido a partir da beterraba e que apresenta um perfil de absorção lento e que pode auxiliar a controlar a glicemia de pessoas com diabetes e pré-diabetes. Ajuda a evitar tanto as hiperglicemias (elevações exageradas de glicose após a alimentação) bem como as hipoglicemias. Por estas razões, vemos hoje uma tendência de se incorporar a isomaltulose na formula dos suplementos específicos para pessoas com diabetes. Os suplementos mais modernos tendem a tê-la na composição", diz Zagury.

Um exemplo é o NUTREN® Control, lançamento da Nestlé Health Science (NHSc), unidade da Nestlé voltada para o desenvolvimento de soluções de saúde e alimentação. A novidade conta com uma fórmula exclusiva, cuja composição nutricional é superior às já existentes no mercado: possui carboidratos de lenta absorção (isomaltulose e amido de tapioca), que auxiliam no controle glicêmico, 15 gramas de proteína, sendo a fonte proteica caseína e whey protein, além de ômega-3 e fibras. O produto também é zero lactose, podendo ser consumido pelos intolerantes à substância.

O gosto da isomaltose é muito parecido com o sabor do açúcar e seu poder adoçante é cerca de metade da sacarose. A isomaltulose é inclusive muito usada por praticantes de atividades físicas, pois dispara a glicose aos poucos no organismo, mantendo o corpo com energia durante todo o exercício.

 

Nestlé


Inverno exige atenção com os olhos

Oftalmologista alerta da importância de não se esquecer dos cuidados com a saúde ocular na estação mais fria do ano. Especialmente por conta da diminuição de umidade do ambiente e da exposição ao vento, as conjuntivites alérgicas, virais e a síndrome do olho seco são os problemas que mais se intensificam


A estação mais fria está apenas começando e junto dela, o ar seco, um já conhecido vilão da saúde. A maioria das pessoas acaba focando e preocupando-se exclusivamente com os problemas respiratórios e com a famosa gripe. Essa tendência é ainda mais forte em tempos de Covid-19. Não que seja errado, mas, por outro lado, faz com que problemas dermatológicos e as doenças oculares fiquem, muitas vezes, em segundo plano.  

Segundo Dra. Anelise Nomura, oftalmologista e diretora médica da Alpha Diagnose, as complicações oculares no inverno podem ser tão delicadas quanto as de cunho respiratório e precisam ser tratadas. As conjuntivites alérgicas, virais e a síndrome do olho seco são as doenças com mais chances de intensificarem-se na estação mais fria do ano. 

Seus maiores vilões são a baixa umidade do ar e, consequentemente, o clima seco. Tanto que as doenças oculares no inverno tem maior incidência em regiões mais frias, como no sul do país. Isso ocorre porque, além de provocar maior concentração de poluentes – agentes que prejudicam sensivelmente a saúde visual -, esses dois fatores também contribuem para a evaporação da camada aquosa da lágrima. O resultado é a diminuição da lubrificação natural de nossos olhos. 

A síndrome do olho seco, por exemplo, tem como sintoma o olho vermelho e irritação ocular, exatamente pela falta de lubrificação. No caso da conjuntivite alérgica, ela pode vir simulando ou mesmo mascarando uma conjuntivite viral, que é transmissível, demandando assim um tratamento diferenciado, como o isolamento do paciente.  Pacientes que sofrem de rinite alérgica e sinusite crônica ou que coçam muito o nariz, tendem a ter uma alteração mais importante de conjuntivite alérgica, por isso devem redobrar o cuidado. 

“Como as demais doenças oculares, se não tratadas no tempo certo essas patologias podem causar consequências, como a evolução para uma conjuntivite mais crônica, de difícil tratamento. Já o olho seco, por exemplo, pode levar à incidência de uma úlcera corneana”, explica a oftalmologista. 

O tratamento depende do diagnóstico feito pelo oftalmologista, das causas e da gravidade, sempre olhando individualmente. Porém, no caso da síndrome do olho seco, saber o fato motivador é bem importante. Pois, existem  situações em que a causa é reumatológica, em outras por conta de um pós-operatório e, claro, em decorrência do tempo seco. Na maioria das vezes, o tratamento é feito com a aplicação de um colírio lubrificante, prescrito pelo médico conforme a necessidade do paciente. 

O mesmo vale para a conjuntivite alérgica, que além do tempo, pode ter como causa, ácaro, pólen, entre outros. O uso do colírio antialérgico é a indicação mais comum, mas em algumas situações é necessário um tratamento sistêmico com o otorrino.

“É bem importante lembrarmos que, como em tudo em nossa saúde, a prevenção é o melhor remédio. Mas, quando elas acontecem, procurar um oftalmologista é a saída mais segura, especialmente, para evitar confusão do diagnóstico, já que os sintomas são os mesmos em variadas situações. Outra dica importante, que ajuda a prevenir não somente as doenças oculares comuns no inverno, mas também outras, como a própria Covid-19, é não colocar as mãos nos olhos e lavá-las sempre antes de qualquer contato com a região ocular”, enfatiza.


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