Sensibilizar gestores e
investir em capacitação é fundamental para a inclusão na construção civil
O
Seconci-SP (Serviço Social da
Construção) desempenha um papel essencial na promoção da saúde, segurança e
inclusão dos trabalhadores do setor. Oferece apoio que vai desde consultas
médicas, capacitação profissional e mobilizações para conscientizações sobre os
males do racismo estrutural, “pois nós profissionais da saúde, em especial o
Serviço Social, sabemos que preconceitos e discriminações como o racismo
adoecem”.
Este é o tema de artigo
sobre o Dia da Consciência Negra (20 de novembro), escrito pelas assistentes
sociais Jane
Gonçalves e Heloisa Pinheiros, da Unidade Central do Seconci-SP. Segundo o
texto, a data é um dia de luta contra a discriminação racial e a favor
da igualdade de direitos e oportunidades. Enseja uma reflexão sobre os setores
da economia, como a construção civil, em que muitos profissionais negros ficam
restritos a funções braçais, distantes da maioria dos cargos de chefia e
gerência.
De acordo com Jane e Heloisa,
“ações de conscientização promovidas por organizações como o Seconci-SP também
são fundamentais para erradicar o racismo no setor. Ao fornecer informações e
sensibilizar gestores e trabalhadores, essas iniciativas buscam construir um
ambiente mais justo, onde todos possam ter as mesmas oportunidades,
independentemente da cor da pele”, afirmam as assistentes sociais.
Segundo Jane e Heloisa,
“investir em inclusão, promover a igualdade de oportunidades e capacitar
trabalhadores negros são passos fundamentais para que o setor da construção
civil se torne um exemplo de justiça e respeito à diversidade. Apenas assim
conseguiremos construir, de fato, uma sociedade mais justa e igualitária”.
“A luta pela Consciência
Negra no Brasil transcende um único dia e precisa ser uma pauta permanente em
todas as áreas, incluindo a construção civil. Para avançarmos, é essencial o
compromisso de toda a sociedade, desde gestores até trabalhadores, com a
valorização e o respeito aos profissionais negros. Afinal, a construção de um
Brasil mais inclusivo começa com a consciência de todos”, concluem.
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