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quinta-feira, 1 de abril de 2021

O linguarudo

Qualquer semelhança... Era uma vez, um homem chamado Cyberpeto, que criava bonecos em seu computador. Solitário, sonhava em ter um filho.


Certo dia, criou uma criança virtual. Ao terminar, pensou: “Será que a inteligência artificial transformará este rapazinho virtual em uma criança real …”.

De repente, um pequeno de carne e osso surge em meio às imagens editadas. Cyberpeto não acredita, grita de alegria: “Seja bem-vindo, Fakenóquio”.

Então ajuda-o a vestir-se, e dá-lhe o primeiro presente: um celular. Para aprender a ler e escrever, Fakenóquio entra na escola, para onde segue sempre feliz. Cyberpeto avisava constantemente: “Assim que a aula terminar, venha para casa”.

 

Ao longo do tempo, Fakenóquio descobre novas ferramentas no celular, ficando muito tempo on-line. Os estudos e a frequência às aulas foram perdendo valor; para ele o aparelho é a principal fonte de informação.

 

Estava maravilhado com o mundo que tinha em suas mãos. Imaginava como Cyberpeto ficaria exultante quando soubesse de seu conhecimento adquirido.

Fakenóquio também foi fazendo diversas amizades. Não demorou para ele conhecer as mídias sociais e os contatos com várias pessoas.

 

Ingênuo, dava crédito a tudo o que caia em seu celular. Logo, começou a divulgar as informações recebidas para outros. Estava convicto de que poderia ajudar.

 

Certa tarde, retornando para casa, encontra uma horta com verduras e legumes plantados. Naquele momento, o agricultor Java estava usando fertilizante para produzir alimento a sua família e para comercializar com a vizinhança.

Fakenóquio o contesta com as informações de celular. Diz a Java que adubo é tóxico e que os alimentos farão mal às pessoas, aos animais e degradarão o solo.

 

A cada fake news que transmitia para Java, sua língua crescia. Na rua todos caçoavam dele. Triste, correu para casa aterrorizado: a língua não mais cabia em sua boca.

 

As consequências das informações distorcidas de Fakenoquio foram drásticas. Java parou de fertilizar a horta. As plantas colhidas vinham menores, doentes e produziam pouco. Ele não tinha alimento para sua família e tampouco para vender. Assim, a população teve que procurar em outras cidades.

 

Cyberpeto buscava entender a raiz do problema. Nos dados da programação do filho encontrou um que relacionava fake news ao crescimento da língua. E o reprogramou.

 

Embora soubesse das consequências das informações falsas, Fakenóquio continuou a dar crédito ao que chegava a seu celular e a repassar. Sustentava que a agricultura era responsável pelo desmatamento de florestas e causava poluição, por exemplo. Sua língua cresceu ao ponto de nem mais conseguir andar.

 

Cyberpeto, a essa altura, descobre que ele não está frequentando a escola, limita o uso do celular e exige que comece a ler livros. Pouco a pouco, Fakenoquio encontra o conhecimento. Confirma que fertilizantes não são tóxicos e o uso é importante para produzir mais e alimentos de ótima qualidade nutricional, além de ter papel relevante para evitar a devastação.

 

Ele procura Java e explica corretamente a importância dos adubos para a produção de verduras e legumes. Com o passar dos dias, sua língua volta ao normal.  

 

Fica aqui uma reflexão da Nutrientes para a Vida, iniciativa que tem a missão de informar, com dados científicos, a verdadeira função dos fertilizantes na vida da planta e das pessoas.

 

Desta forma, os Fakenóquios que encontramos distribuindo fake news irão desaparecer para dar lugar à verdade.

 

 



Valter Casarin - engenheiro agrônomo, coordenador científico da iniciativa Nutrientes para a Vida (NPV)


1º de abril - o circuito da mentira no cérebro

Dia 01 de abril, é considerado o famoso DIA DA MENTIRA. Mas, o que de fato acontece no cérebro humano quando para que as pessoas contem mentiras? Segundo o neurocirurgião e neurocientista Dr. Fernando Gomes do Hospital das Clínicas de SP, existe um circuito cerebral responsável por esta ação que é capaz de criar um fato e ao mesmo tempo ter a noção do perigo dessa inverdade. E como o nosso senso crítico nos permite criar sem perder o juízo?

São os lobos frontais são os grandes responsáveis pela manipulação dos pensamentos, que representam uma importante aquisição neurobiológica da espécie humana. "É nesta região onde a decisão de omitir um fato, criar uma história ou mentir, acontece. Bem perto dali, o nosso senso crítico, famoso juízo ou bom senso também habita, nos mesmos lobos frontais, e nos permitem escutar o nosso bom senso", explica Dr. Fernando.

Claro que existem pessoas que vivem mais no mundo da fantasia e criam tantas mentiras que acabam acreditando nelas. É aí que mora o perigo. "De fato usar o cérebro para aumentar imaginar histórias ajudam a aumentar a criatividade, mas é importante fazer isso com cautela. Brincar de mentir é saudável, só não pode ultrapassar as barreiras e acreditar naquilo que não existe de verdade", completa o neurocirurgião.

 



Dr Fernando Gomes - Corresponde médico da TV CNN Brasil diariamente no Jornal Novo Dia. É também autor de 8 livros de neurocirurgia e comportamento humano. Professor Livre Docente de Neurocirurgia, com residência médica em Neurologia e Neurocirurgia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, é neurocirurgião em hospitais renomados e também coordena um ambulatório relacionado a doenças do envelhecimento no Hospital das Clínicas. http://www.fernandoneuro.com.br / @drfernandoneuro

 

Dia da Mentira - Dez mentiras sobre medicamentos

No Dia da Mentira, a Extrafarma desvenda os mitos mais comuns relacionados aos medicamentos


Existem diversos mitos sobre medicamentos que ouvimos durante a nossas vidas. Muitos acabam, algumas vezes, prejudicando o tratamento ou, até mesmo, nos induzindo a erros quem podem acarretar danos importantes para a saúde. Pensando nisso, a farmacêutica da Extrafarma Ana Emilia Batista desvendou alguns mitos:


Todos os medicamentos fazem mal ao estômago se tomados em jejum.

Mentira! Ingerir medicamentos com o estômago vazio pode até facilitar sua absorção pelo organismo, e em alguns casos essa é a recomendação. Mas é preciso tomar cuidado, pois alguns tipos de medicamento com acidez elevada podem sim irritar o estômago se tomados em jejum. “O ideal é sempre seguir a recomendação de um médico ou farmacêutico, que estão preparados para identificar o horário mais indicado para a ingestão”, diz Thais Pereira, farmacêutica da rede de farmácias Extrafarma.


É seguro tomar medicamentos vencidos se não estiverem com aparência alterada.

Mentira! Mesmo que a cor e cheiro do medicamento estiverem sem alterações, sua ingestão não é indicada se o prazo de validade estiver expirado. Isso porque não há estudos confiáveis que indiquem que os medicamentos mantêm sua eficácia após o prazo recomendado. Em alguns casos, o consumo pode ser até prejudicial para a saúde, provocando reações adversas no organismo.


Não é preciso completar o tratamento se os sintomas desaparecerem.

Mentira! O fim dos sintomas não indica a cura da doença. Em muitos casos, como em tratamentos que exigem antibióticos, a interrupção do tratamento antes do tempo indicado pelo médico pode até tornar as bactérias mais resistentes.


O melhor local para guardar os medicamentos é o banheiro, para que estejam sempre à vista.

Mentira! Por ser um local úmido e muitas vezes abafado, o banheiro não é a opção ideal para manter os medicamentos. Para que não tenham sua composição alterada, os medicamentos devem ser mantidos em local fresco e arejado, longe da luz e de fontes de calor.


Vitamina vencida não perde o efeito.

Mentira! O princípio é o mesmo. Quando o laboratório vende um composto vitamínico, ele assegura que as vitaminas funcionarão como esperado se for consumida conforme a orientação médica e dentro do prazo de validade. Após o vencimento, pode haver alterações na fórmula e perda de efeito.


Colírios podem ser usados até seu vencimento.

Mentira! Muitos colírios não contêm conservantes para evitar problemas de irritação ocular. Desta forma, após aberto, o colírio deve ser utilizado conforme orientação médica e descartado ao final do tratamento, ainda que esteja dentro do prazo de validade.


Medicamentos genéricos são menos eficientes.

Mentira! Todos os medicamentos genéricos devem ter sua equivalência comprovada em laboratório, conforme determina a legislação. Isso significa que os genéricos têm a mesma eficiência que os remédios de referência, que são certificados pela Anvisa.


Injeções são mais eficientes que comprimidos.

Mentira! Na verdade, trata-se de uma informação desatualizada. Algumas décadas atrás, os comprimidos tinham uma biodisponibilidade (porcentual de aproveitamento de uma substância pelo organismo) que variava entre 40 e 60%, enquanto a das injeções era de aproximadamente 80%. Porém, com os diversos avanços da indústria farmacêutica nos últimos anos, a biodisponibilidade dos comprimidos atuais varia entre 90% e 95%.

 


Extrafarma

https://www.extrafarma.com.br/lojas/


7 mentiras sobre restrição de glúten e lactose na dieta

Nos últimos 12 meses, segundo o Google Trends, a busca por “dieta sem glúten” cresceu mais de 550% 
Créditos: Envato


Retirada total para quem não tem intolerância pode causar problemas à saúde


As dietas com restrição ou a retirada total de glúten e lactose têm ganhado espaço na casa de muitas pessoas que buscam emagrecer. Nos últimos 12 meses, segundo o Google Trends, a busca por “dieta sem glúten” cresceu mais de 550%. Já a procura por “dieta sem lactose” registrou um aumento repentino. Porém, quem não tem intolerância aos ingredientes deve ter cuidado com medidas assim. Essas restrições extremas devem ser seguidas pelos intolerantes à lactose, sensíveis ao glúten e os celíacos.

O glúten é uma proteína presente no trigo, cevada e centeio, responsável pela elasticidade nas massas e por dar maior flexibilidade aos alimentos. Já a lactose é o açúcar existente no leite - o leite de vaca, por exemplo, contém cerca de 5% de lactose.

Por conta da busca pelo peso ideal, muitos têm retirado o carboidrato e a proteína da rotina alimentar. Porém, a nutricionista do Hospital Marcelino Champagnat, Patrícia Lara, afirma que as dietas restritivas, sem glúten e lactose, são recomendadas apenas para quem tem diagnóstico clínico. “Não existe uma comprovação científica que certifique o benefício ou justifique a retirada desses itens da dieta para os indivíduos saudáveis”, destaca. Sendo assim, há muitos mitos sobre a redução do consumo de glúten e lactose na dieta alimentar. Confira alguns deles abaixo:


1. Glúten engorda

Mentira. O glúten não é o responsável pelo aumento de peso. Mas, de acordo com a nutricionista, o que faz engordar são os outros componentes dos alimentos que contêm glúten, como carboidrato e gordura. Sendo assim, a perda de peso pode ser pelo fato da retirada de pizza, cerveja e doces da dieta.


2. Retirar lactose da alimentação ajuda a emagrecer

Mentira. Não há evidências científicas que mostrem que cortar a lactose da dieta pode ajudar a reduzir o peso. “O fato de algumas pessoas emagrecerem com a restrição da lactose pode ser devido à diminuição calórica total na dieta”, explica Patrícia. Para emagrecer, a indicação é seguir uma alimentação saudável e equilibrada, com ajuda de um profissional.


3. Glúten é um carboidrato

Mentira. O glúten é uma proteína encontrada no trigo, cevada e centeio. “Quando o glúten é consumido de maneira equilibrada e correta, ao chegar no intestino ajuda na renovação das bactérias boas e na digestão alimentar”, ressalta a nutricionista.


4. Alimentos integrais não têm glúten

Mentira. Pão, macarrão, biscoitos e torradas contêm glúten. Dessa forma, mesmo na versão integral, em cardápios com uma alimentação equilibrada, a proteína está presente. “A definição de alimentos integrais está na quantidade de fibra que ele possui, os outros componentes continuarão na mesma proporção. Um exemplo são as farinhas com o selo do Whole Grain Council, que fazem parte do portfólio da Unium e que possuem 100% dos componentes dos grãos de trigo e procedência do alimento”, explica o coordenador de negócios do moinho de trigo da Unium, Cleonir Vitorio Ongaratto.


5. Lactose é prejudicial para quem não tem intolerância

Mentira. A lactose não causa prejuízo para quem não apresenta intolerância. O consumo em excesso pode provocar desconfortos gastrointestinais temporários. Desde que o leite tenha qualidade e procedência, com a presença de cálcio e ferro, pode auxiliar no fortalecimento dos ossos e no combate à anemia. Para o coordenador comercial de leite da Unium, Rogério Marcus Wolf, o cuidado na industrialização é essencial. “Para um leite de qualidade e que mantenha suas características originais, e que fazem a diferença para a saúde, a atenção tem que começar na criação de animais e seguir até o fim da cadeia produtiva, no envio do produto aos mercados. Cada fase do processo exige dedicação e, claro, o compromisso de entregar um produto final de qualidade para o consumidor”, ressalta.


6. A retirada de glúten e lactose não causa problemas para a saúde

Mentira. A restrição completa de leite e derivados, a longo prazo, pode ocasionar problemas à saúde, como osteoporose. Já o problema da diminuição de glúten é a redução da quantidade de fibras na alimentação, já que, se feita sem a ajuda de um profissional, o consumidor pode acabar reduzindo o consumo das fibras como consequência da retirada do glúten. “Quando feitas sem acompanhamento e instrução, as dietas sem glúten podem ficar pobres em cereais, integrais e fibras por conta da restrição de alguns alimentos. Essa falta de alguns itens pode influenciar diretamente na saúde do intestino, por exemplo”, explica a nutricionista.


7. Somente crianças podem consumir lactose

Mentira. A lactose é um carboidrato que pode ser consumido durante toda a vida, exceto intolerantes ou alérgicos. “Ao tomar qualquer decisão referente à saúde, é primordial que as pessoas consultem médicos e especialistas, ainda mais se tratando da saúde de crianças, que precisam dos nutrientes essenciais para um crescimento saudável”, finaliza Patrícia.





Unium

http://unium.coop.br/


Workcation: tendência cresce durante a pandemia e aumenta produtividade

Destinos que promovem rotina de trabalho e lazer podem ajudar a combater a ansiedade durante a pandemia


A pandemia completou um ano no Brasil no último dia 12. De tudo que foi afetado nesse período, é possível dizer que a rotina de trabalho, que passou a ser em casa, foi uma das maiores. Agora, além de dividir a rotina no lar com outros afazeres domésticos, aulas online (para quem tem filhos), é preciso encontrar tempo também para as videochamadas e reuniões. Não à toa, a pandemia deixou os brasileiros mais ansiosos e estressados. Uma pesquisa feita pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) revela que 80% da população brasileira tornou-se mais ansiosa na pandemia do novo coronavírus.

Se aliar a rotina de trabalho com atividades domésticas, de lazer e de família é inevitável em tempos como esse, é possível unir todas essas coisas de uma forma mais leve, diminuindo o estresse e, de quebra, aumentando a produtividade. O workcation - união de duas palavras em inglês: "work" (trabalho) e "vacation" (férias) - são destinos e locais que unem infraestrutura para o trabalho com opções de lazer. Segundo Natasha de Caiado Castro, especialista em inteligência de mercado e marketing de experiências e CEO da Wish International, essa já era uma tendência antes mesmo das medidas para combater a pandemia, mas que no momento que vivemos se tornou ainda mais forte:

"Vivemos em uma era de nômades digitais. Aquela lógica de ir para a empresa, todos os dias, entre 9h e 18h, tem ficado cada vez mais para trás. Com o advento da tecnologia, conseguimos trabalhar de qualquer lugar do planeta e, empresas que apostam nesse tipo de formato, mostram confiança na atuação do funcionário, elevando sua autoestima no trabalho e, consequentemente, aumentando sua produtividade", explica a especialista.

É claro que, em tempos de Covid-19, saber escolher o destino para trabalhar e relaxar, mantendo a segurança, é fundamental. Com isso, se houver condições financeiras, nada melhor do que optar pelo aluguel de espaços inteiros que, além de internet rápida, também tenha quintal e piscina para aproveitar com a família e manter o dia a dia do trabalho. Desta forma, o isolamento é respeitado e ainda é possível sair um pouco da rotina.

No último Web Summit, maior evento europeu que engloba tecnologia, inovação e atualidade, a CEO do Booking.com, Gillian Tans, revelou que apesar do setor de turismo estar enfrentando um período enfraquecido por conta da crise sanitária e econômica, há uma tendência de procura por destinos para se instalar e trabalhar em home-office.

Em plataformas de aluguel de apartamentos e casas, é possível escolher acomodações das mais variadas, desde espaços amplos e simples a casas com quintais repletos de árvores e playground para as crianças, sítios e chalés no meio da natureza com piscina e vistas maravilhosas. Tudo depende do quanto se pode investir.

"Muitos desses sites, inclusive, já estão adaptados para a workcation. Ou seja, é possível selecionar já pensando nas necessidades para esse tipo de viagem, como boa conexão de internet e iluminação, área específica para trabalho, etc. Em tempos de Covid-19, esta é a melhor escolha para sair um pouco da rotina, mas sem desrespeitar as medidas de segurança", reforça a especialista.



Como escolher o melhor local para workcation?

Veja dicas da especialista para aderir ao "Workcation":



Mantenha uma rotina - Fundamental, tanto para manter a produtividade, como para encontrar espaço para relaxar. Não adianta estar em uma bela hospedagem se o trabalho não dá espaço para um mergulho na piscina. Ou se o churrasco acabou distraindo o trabalho. Importante estabelecer horários para tudo.



Certifique-se sobre a qualidade do wi-fi. Tudo o que você precisa para fazer um bom trabalho remoto é a internet: logo, o sinal precisa funcionar muito bem, ligue para o proprietário da acomodação escolhida, se for o caso. Vale também ler as avaliações de outros usuários.



Conforto é importante. Acomodações estão cada vez mais adaptadas para esse tipo de trabalho. Veja se o local possui mesa e cadeira confortáveis, iluminação suficiente e onde carregar celular e laptop. Nada de trabalhar em cima da cama ou em locais inapropriados. Ninguém quer transformar o workcation em dor nas costas.



Natureza acalma. Estar perto da natureza, ter uma vista para o verde, ou para o mar, nos colocam em contato com a natureza e, por isso, acalmam a mente. Procure destinos, sem aglomerações, que invistam nesse tipo de hospedagem. Nada como um almoço do lado de fora, ouvindo os passarinhos, não?



Isolamento sonoro é vital. Principalmente se a ideia é realizar o workcation em companhia de crianças e animais. Importante ter um cômodo exclusivo para trabalhar e manter o foco e a rotina e se separar emocionalmente das áreas de lazer.



Teste o wifi antes de fechar negócio - Faça um teste de vídeo com quem está te apresentando a casa para se certificar de que a internet não dará problemas em meio a reuniões de trabalho.

 

Dia da Mentira em tempos de fake news: a importância da Atenção Primária à Saúde no combate às falsas informações sobre Covid-19

Na era das notícias falsas, ter uma equipe de cuidado à disposição 24h por dia nos 7 dias da semana garante tranquilidade aos pacientes da Amparo Saúde diagnosticados com a doença


Há um ano, desde que os brasileiros tiveram o primeiro contato com o Coronavírus, as notícias falsas começaram a se espalhar por aplicativos de mensagem. Parecia brincadeira de primeiro de abril, com a diferença de não ter qualquer graça e ainda colocar a vida das pessoas em risco. O tempo passou e a onda de mensagens em vídeo, áudio, imagem e texto com informações falsas e imprecisas sobre a doença, calendários inverídicos sobre datas de vacinação, conteúdos que estimulam tratamentos alternativos sem comprovação científica, entre outros, foi ganhando mais força. 

Diante desse cenário, a Atenção Primária à Saúde (APS), que visa atender a população de modo preventivo, integrado e contínuo tem um papel fundamental. A Amparo Saúde, healthtech pioneira em APS presencial e remota no Brasil, desenvolveu um sistema proprietário que coloca o médico de família “a um mensagem no celular de distância do paciente”.  Ter um profissional de saúde à disposição é o melhor caminho para, no melhor cenário, evitar uma gafe e espalhar uma mentira. No pior, tomar uma atitude que coloca a sua vida em risco ou de seus amigos e familiares. 

“Ter atendimento médico via aplicativo, além de garantir essa agilidade, ajuda a desmistificar as Fake News, pois o médico de família está à disposição sempre que necessário, seja para tirar dúvidas ou fazer uma teleconsulta. A mesma rede social que ajuda a desinformar é a que o paciente poderá acessar o médico”, comenta Dr. Rodrigo Barbosa, médico de família e infectologista da Amparo Saúde - healthtech pioneira em Atenção Primária à Saúde presencial e remota no Brasil.

Rachel Elias, seu marido e suas duas filhas tiveram Covid em janeiro deste ano. Eles foram tratados à distância pelos profissionais da Amparo e tiveram apoio e monitoramento integral durante todos os dias de isolamento, realizado na cidade de São Paulo. “Ficamos isolados desde os primeiros sintomas. Fizemos o PCR aqui em casa mesmo, com o laboratório que veio colher. Tivemos o resultado positivo depois de alguns dias, mas o que o que o time de cuidado da Amparo fez por nós foi essencial para nosso psicológico”, comenta Rachel.

Ela relembra que ouviu muitos palpites sobre o quadro clínico da família, mas que isso não os afetou, já que estavam bem amparados pela equipe de cuidado. “A gente teve o apoio constante, o monitoramento incansável e o atendimento diário da Amparo e isso foi primordial, porque não nos desesperamos. Quando estamos com Covid, a gente escuta tudo de todo mundo. Pessoas falando que tem que fazer isso e aquilo, que a partir de tal dia começa a falta de ar e que esses sintomas só vão piorar. E isso não nos afetou, porque tivemos um apoio muito grande e intenso por mensagens e chamadas de vídeo”, conta ela.

Na Amparo Saúde, o paciente é atendido por um Médico de Família e uma equipe de enfermagem dedicados em conhecer todo o seu histórico de saúde e, assim oferecer um cuidado personalizado, presencial e à distância. Em média, 90% das queixas dos pacientes da Amparo Saúde são resolvidas sem a necessidade de encaminhamento para um médico especialista. A integralidade da assistência e o vínculo entre o paciente e sua equipe de saúde são estratégias fundamentais para a contenção da pandemia e para o não agravamento do estado de saúde de pessoas já diagnosticadas com Covid19, que recebem orientações à distância, evitando os riscos da exposição desnecessária.

Além dos serviços de telemedicina, a Amparo possui 12 unidades localizadas na Região Metropolitana de São Paulo, além de São José dos Campos, Campinas, Salvador, Rio de Janeiro e Brasília.

 


Amparo Saúde


Detran.SP não vai cobrar pela taxa de vistoria do

 Governador João Doria sancionou o projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa que vai beneficiar profissionais que não puderam atuar durante o período de aulas suspensas

 

Devido à pandemia de Covid-19, profissionais que atuam com Transporte Escolar não vão precisar pagar a taxa de vistoria obrigatória do Departamento Estadual de Trânsito (Detran.SP) para este primeiro semestre.

 

O  Projeto de Lei, aprovado no início de março na Assembleia Legislativa, foi sancionado pelo governador João Doria e publicado nesta quinta-feira (1) no Diário Oficial.

 

A medida deve beneficiar a categoria que não pode trabalhar durante o período de escolas fechadas. O valor cobrado por veículo é de R$ 160,00, sendo assim, serão mais de R$ 11 milhões em isenções, considerando a frota de 68.907 veículos escolares na capital e interior paulista. 

 

Em 2020, o governador João Doria já havia solicitado ao Detran.SP a análise, inclusive, com parecer favorável da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), para suspender a cobrança da taxa, considerando que não foi possível a prestação dos serviços destes profissionais no período pandêmico em que as aulas foram suspensas. 

 

Com a proposta, de autoria do deputado Carlão Pignatari (PSDB), líder do governo na Alesp, a isenção da vistoria semestral, que estava em vigor ano passado, se mantém para este primeiro semestre.

 

Desde o ano passado, o Detran.SP dialoga com a categoria com o objetivo de chegar a um acordo que não traga prejuízos aos profissionais e, ao mesmo tempo, respeite as normas legais, tanto federal (CTB) quanto estadual (Lei de Taxas). Com a alteração legislativa, será possível novamente viabilizar a isenção.

 

Segundo o PL 88/21: “por questão de justiça, não parece oportuno exigir do transportador escolar o recolhimento da mencionada taxa, considerando que sua renda foi muito prejudicada com a suspensão das aulas. Assim, entende-se que a revistoria semestral de veículos de transporte escolar é fundamental para o exercício regular da atividade em tela, para garantir segurança aos pais, alunos, aos condutores de escolares e aos órgãos públicos envolvidos nesse processo, porém a cobrança da taxa seria dispensável diante do apelo social e dos acontecimentos excepcionais suportado por todos os trabalhadores indistintamente.”

 

De acordo com o diretor-presidente do Detran, Ernesto Mascellani Neto, a medida deve beneficiar quase 70 mil profissionais que tiveram suas atividades comprometidas desde o ano passado. “As vistorias semestrais continuarão sendo obrigatórias para garantir que os veículos de Transporte Escolar circulem dentro das exigências de segurança estabelecidas. No entanto, este serviço será oferecido de maneira gratuita pelo Detran.SP.”

 

Inspeção semestral

Para que um profissional possa atuar com Transporte Escolar é preciso que obtenha, junto ao Detran.SP, a ATE (Autorização de Transporte Escolar), estabelecida no artigo 136 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Para isso, é necessário estar em dia com a inspeção semestral, medida obrigatória que garante que os veículos utilizados para a prestação deste serviço estejam em boas condições de circulação e cumpram com regularidade os requisitos de segurança, fundamentais no transporte de alunos.

 

13º salário leva as pessoas a se endividarem no começo do ano

Falta de planejamento financeiro aumenta demanda por crédito depois do Carnaval           

 

Em tempos de crise econômica, sanitária, aumento da inflação e recessão, manter um planejamento financeiro é fundamental para evitar a inadimplência. Para trabalhadores do regime CLT e empregados domésticos que recebem o décimo terceiro salário, a organização das finanças pode salvar o endividamento comum que ocorre no começo do ano, quando as despesas como IPTU, IPVA e outras, chegam. Acontece que o 13º pode ser um respiro no final do ano, mas sem programação, pode se revelar uma grande armadilha.

“O fato é que as contas chegam. O ano que passou foi atípico, mas, normalmente, o trabalhador recebe o 13º salário, sai de férias e gasta mais no fim do ano, com a falsa sensação de que tem dinheiro. Acontece que em janeiro vem uma série de cobranças. Por isso, depois do carnaval, até os meses de abril e maio, é o momento de maior demanda de crédito no ano, pois a pessoa se vê com dívidas para pagar. Também aumenta a inadimplência e cresce a necessidade de crédito para quitar as pendências”, explica Victor Loyola, cofundador e sócio da ConsigaMais+, empresa de crédito consignado privado.

O empresário comenta que o ciclo do endividamento geralmente começa no 13º salário, quando se tem maior liquidez. Acontece que os gastos geralmente também são mais altos no período. É aí que, sem uma organização financeira adequada, chega-se aos primeiros meses do ano novo com mais dívidas. “Em novembro e dezembro é quando diminui a demanda por crédito. Mas aí chega fim do primeiro trimestre, início do segundo, e a demanda estoura”, completa.

Dentro do planejamento financeiro, uma das maneiras de resolver a questão é aumentar a receita ou cortar as despesas, ações que ficaram mais complexas neste período de pandemia. Por isso, o especialista orienta: “na maioria das vezes, é impossível cortar despesa, o que leva ao endividamento. Mas, então, como sair desse círculo vicioso? Não tem jeito, a resposta é gastar menos. Tem que gastar menos do que ganha e se organizar quando entra um dinheiro a mais, como acontece no fim do ano, para não passar aperto lá na frente”, finaliza Loyola. 

 



Victor Loyola - empresário do ramo financeiro, cofundador e coCEO da ConsigaMais+, empresa de crédito consignado privado, que acredita na educação financeira como recurso para garantir qualidade de vida.

www.consigamais.com.br

 

Conflitos em condomínios

Claudia Maria Carvalho Simões, conciliadora e mediadora da CâmaraSIN escreve sobre o aumento dos conflitos em condomínios e os caminhos para solucioná-los

 

Atualmente, a ocupação dos prédios está mais diversificada, com estruturas compostas por escritórios, residências, espaços compartilhados para multitarefas, hospedagem temporária, além de pontos comerciais. Nesses locais, boa parte dos trabalhos executados nem sempre dispõem de muita privacidade e silêncio. Muitos condôminos estão com filhos em casa por mais tempo para estudar, sem muito lazer, além de outros com pessoas idosas que precisam de silêncio. Os vizinhos, com seus núcleos de moradores, também são outro ponto a ser considerado, pois, às vezes, criam situações inesperadas.

Com ambientes compostos por pessoas de gerações variadas, valores e costumes próprios, os impasses costumam ocorrer, principalmente em casos de estresse e ânimos acirrados, onde ruídos nas comunicações tornam-se pontos de desequilíbrio, caso faltem o respeito e a cordialidade. Porém, para decidir questões de interesse comum, relacionadas ao condomínio, essas pessoas precisarão se encontrar, podendo surgir situações de grandes desafios.

Embora, cada vez mais, procurados por segurança e conforto, os condomínios verticais, em especial, apresentam ruídos que não ficam restritos a uma unidade apenas, com a sensação de que acontecem no espaço de cada um dos condôminos. Quando decorrem de descumprimento dos regulamentos internos e das regras de convivência, os síndicos costumam ser acionados de forma mais constante. E, mesmo sendo prestativos, por manterem contato com a coletividade, podem favorecer um dos lados e acirrar os ânimos. Além disto, em razão da função que exercem, estão rotineiramente em companhia dos funcionários e prestadores de serviços, o que já requer significativo esforço para gerenciamento.

Também tem sido crescente a demanda por ajustes nas unidades dos condôminos, com reformas ou reparos e, assim, vários profissionais circulam pelas dependências dos condomínios. Ainda que dentro dos horários permitidos, o barulho incomoda quem precisa se concentrar nos estudos, realizar negócios, manter contatos virtuais ou mesmo para descansar. Porém, como lidar com tantas questões onde se busca por adaptação para múltiplas atividades?

Diante de tantas situações peculiares, um expressivo aumento dos conflitos em condomínios tem ocorrido. E, para reduzir os impasses, a busca por caminhos que preservam as relações por meio do diálogo é uma rica fonte de oportunidades. A presença de um terceiro imparcial, um mediador, facilita as interações. Com imparcialidade, ele não submete a seu próprio juízo moral as condutas e nem as pretensões dos conflitantes. Usa de recursos que criam um ambiente seguro, sigiloso, ameno e propício às reflexões para que decisões mais informadas abram caminhos que favorecem as relações.

Neste sentido, a CâmaraSIN dispõe de profissionais capacitados para agir na esfera privada, nas mediações e conciliações online, com estrutura tecnológica apropriada. Proporciona ambiente para reuniões individuais ou conjuntas e o aporte para a formalização do termo de acordo, pronto para atender às necessidades dos envolvidos em sua plataforma. Assim, está apta a contribuir com soluções decorrentes das mais diversas relações condominiais, além de outras, como as contratuais ou de consumo, que evitam desgastes e a extensão dos prejuízos decorrentes da judicialização de ações, que demandam tempo e maiores custos. Agende sua reunião de pré-mediação e confira os benefícios!


Segunda onda prejudica mais segmentos de alimentação, beleza e turismo

 De acordo com pesquisa do Sebrae, empresários destes setores são os mais aflitos com o acirramento da pandemia


Com a intensificação dos impactos da pandemia do coronavírus na vida dos consumidores e na economia brasileira, o sentimento de angústia entre os donos de pequenos negócios tem aumentado. De acordo com a 10ª edição da Pesquisa “O Impacto da Pandemia do Coronavírus nos Pequenos Negócios”, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), em média, a proporção de empresários aflitos com o futuro da empresa chegou a 57%, a mais alta desde a edição da pesquisa realizada em setembro, quando 43% dos empreendedores revelaram esse sentimento. Mas há setores que estão ainda mais tensos. Com os maiores índices de concentração de empresários aflitos (acima de 60%) aparecem os segmentos de serviços de alimentação, economia criativa, beleza, pet shops, turismo, moda e energia.

Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, “essas são as atividades que mais têm sofrido com a crise provocada pela pandemia. No caso do turismo e da economia criativa, por exemplo, existem complicadores adicionais como a questão do transporte e da grande concentração de público em locais fechados”. Carlos Melles pontua que “em decorrência disso, esses setores têm sido os mais impactados pois nem sempre é possível oferecer os serviços de forma online”.

Segundo a 10ª edição da pesquisa, a média de empresas que funcionam da mesma forma antes do início da pandemia é de 16%, mas quando se analisa os impactos nos segmentos mais afetados esse número cai para 4% entre as empresas de Turismo, 5% de economia criativa, 6% beleza e 8% para os serviços de alimentação. A mesma regra vale quando se fala em empresas que estão com as suas atividades paradas: 40% dos negócios ligados à economia criativa estão sem funcionar e 32% dos de turismo se encontram na mesma situação.

A pesquisa ainda revela que, em média, a expectativa de uma melhora da pandemia, de acordo com os entrevistados, deve ocorrer somente daqui a 17 meses. Esse sentimento de aflição tem como uma de suas justificativas a forte queda no faturamento dessas empresas. No turismo, 85% dos pequenos negócios relataram piora no faturamento em 2020, quando comparado com 2019.  Na economia criativa, foram 84% das empresas, número bem superior à média da economia, que foi de 65% de negócios com queda no faturamento.


Seja um verdadeiro líder de A a Z

Com pequenas pílulas de ensinamentos, livro ensina atributos que todo líder deve ter nos dias de hoje


Manter-se atualizado, no mundo atual, é um verdadeiro desafio.


As rápidas mudanças, tanto nas comunicações como no ambiente empresarial, requerem indivíduos preparados para lidar com as situações mais variadas e que saibam se posicionar em um mercado globalizado. Mas como conseguir acompanhar e até se antecipar a fatos em ambientes tão voláteis?

Apesar de não existir receita pronta, há algumas atitudes e certas mentalidades que podem ajudar a se tornar uma liderança mais preparada e competitiva para vencer na era da informação.

Marcelo Simonato, especialista referência em liderança e gestão de pessoas, acaba de lançar sua mais nova obra: “O líder de A a Z”, onde aponta alguns caminhos e direções, indicadas pelas 26 letras do alfabeto, apresentando os principais conceitos sobre liderança moderna, de acordo com cada letra, embasando cada capítulo com exemplo de líderes, histórias reais e citações de outros autores renomados.

De A a Z, o autor passeia por pequenas pílulas de ensinamentos, algumas doses de motivação, para o leitor se munir das armas necessárias para ter mais ânimo e conseguir avançar em uma época tão incerta. As palavras do alfabeto, a cada capítulo, mostram características encontradas em grandes líderes contemporâneos, contam histórias reais e apontam meios viáveis para alcançar seus objetivos.

Com uma linguagem fácil e clara, a obra apresenta vários exemplos para o leitor fazer as conexões com seu dia a dia e propõe ainda uma reflexão sobre qual estágio de liderança estamos e aonde queremos chegar. Segundo Marcelo Simonato, o leitor conseguirá colocar em prática todos os atributos e qualidades que cada capítulo está trazendo. “E verá os resultados na própria semana. Tenho certeza que leitor encontrará no livro alguma situação, que irá ajudá-lo na gestão de pessoas, nos conflitos e nas dificuldades do dia a dia”.

Parafraseando Ronald Regan: “O maior líder é aquele que leva as pessoas a fazer coisas grandiosas, porque as impulsiona”. E para o autor, “um verdadeiro líder é seguido por uma equipe por livre e espontânea vontade, pois enxergam nele inteligência, confiança e ousadia”.

Leitura obrigatória para atuais e futuros líderes, a obra lançada pela Literare Books International é uma verdadeira bússola para quem quer liderar na prática e de forma humanizado nos dias de hoje. 

 


O líder de A a Z - Aprenda com quem lidera na prática e de forma humanizada
Autor:
 Marcelo Simonato
Editora: Literare Books International 
Formato: 14 x 21 cm – 1ª edição – 192 páginas
ISBN: 9786559220427
Loja Literare Books: http://bit.ly/literare-lider-de-A-Z
À venda nas principais lojas físicas



Marcelo Simonato - Executivo, escritor e palestrante, sendo especialista em Liderança e Gestão de Pessoas. Atua com treinamentos e palestras em todo território nacional. Graduado em Administração de Empresas e Comércio Exterior pela Universidade Paulista, possui Pós-graduação em Finanças Empresarias pela Fundação Getúlio Vargas e MBA em Gestão Empresarial pela Lassale University na Philadelphia. Possui mais de 25 anos de experiência profissional tendo atuado em grandes empresas nacionais e multinacionais em cargos de liderança. Atualmente é diretor financeiro em uma multinacional espanhola em São Paulo. É professor convidado na Universidade Mackenzie e facilitador formado pelo Instituto Haggai Internacional na área de liderança. Tem como propósito levar conhecimento e informação de qualidade baseada em sua experiência profissional e acadêmica, deixando assim uma marca de motivação e transformação por onde passa. Coordenador editorial dos livros “Segredos de alto impacto”, “O poder do óbvio” e “Liderando juntos”. Autor dos livros “Pilares do sucesso profissional” e “O líder de A a Z”.


Derrubada exigência de perícia para afastamento médico

Trabalhador poderá solicitar benefício com atestado no site do INSS


Quem precisar se afastar do trabalho por motivo de doença terá que apresentar apenas o atestado médico ao INSS para receber o benefício de incapacidade temporária, sem exigência de passar por perícia. A medida foi adotada em razão da pandemia do novo coronavírus, que suspendeu o atendimento presencial em algumas agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), e vale até o dia 31 de dezembro de 2021. “Apesar de ter vindo com meses de atraso, a decisão é muito importante para atender milhares de trabalhadores que estão sem acesso ao benefício diante da incapacidade de realizar perícias”, afirma a advogada Thaís Cremasco, especialista em Direito do Trabalho e Previdenciário.

Antes da mudança, o pedido do auxílio para afastamento que durasse mais de 15 dias era feito, obrigatoriamente, por meio de agendamento de perícias realizadas nas agências do INSS. “Esse agendamento demorava dias, até meses, e nesse tempo o trabalhador doente ficava desamparado. A medida é fundamental para assegurar a sobrevivência de muitas famílias”, afirma a advogada.

O benefício terá duração máxima de 90 dias e
deverá ser solicitado pelo site do INSS

A medida que altera as regras foi publicada nessa terça-feira (30/3). De acordo com a norma, o benefício terá duração máxima de 90 dias e deverá ser requerido pelo site do INSS, no endereço meu.inss.gov.br/ . “O contribuinte deve apresentar o atestado médico, com o CID da doença e o tempo que ele precisa ser afastado, para comprovar a incapacidade”, completa Thaís.

A advogada esclarece que a avaliação pericial continua sendo feita, mas por meio de documentos. “O INSS pode pedir, além do atestado, outros documentos complementares, como exames, por exemplo, que devem ser anexados ao pedido feito por meio da internet”, explica.

 


Thaís Cremasco - especialista em Direito do Trabalho e Previdenciário e presidente da AATC e da ABRAT.


Entrevista forense ajuda a identificar assédio sexual nas empresas

Uma pesquisa divulgada em março pela Equileap, organização que defende a igualdade de gênero no mercado de trabalho, mostrou o que as mulheres já sabem: grande parte das empresas falha em coibir o assédio sexual no ambiente de trabalho. O estudo, que analisou dados de 3.702 empresas de 23 países, revelou que menos da metade das companhias lida com o assédio sexual. A saída, segundo a entidade, passa pela criação de legislação que obrigue as empresas a agirem contra o assédio.

O entrevistador forense e advogado especializado em assédio moral e sexual André Costa diz que parte do problema está na subnotificação dos casos e afirma que alguns caminhos que os empresários têm para descobrir e coibir o crime é por meio de programas de compliance e da ação dos chamados entrevistadores forenses. “Esses são os profissionais responsáveis por analisar suspeitas de irregularidades e detectar casos de assédio sexual e moral, entre outras condutas, dentro das companhias. Muitas vezes somos requisitados para investigar fraudes ou outras condutas e acabamos descobrindo casos de assédio”, diz.

Costa conta que, por meio de técnicas variadas, o entrevistador forense consegue descobrir a verdade que muita gente não sabe como revelar. “Muitas mulheres sentem vergonha por terem sido vítimas de assédio e tendem a, de alguma forma, pensar que algo no seu comportamento contribuiu para aquele evento. Também temem serem desacreditadas se apresentarem uma reclamação e, por isso, acabam não denunciando”, afirma.

Estudo mostrou que menos da metade das companhias lidam com o assédio sexual
Freepik


A lei define como assédio sexual os atos de “constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual”. O crime é punido com pena de detenção de um a dois anos. O especialista conta que, em muitos casos, é difícil comprovar o assédio sexual e a entrevista forense é uma ferramenta indispensável para a detecção do problema.

Pela natureza do crime, diz o especialista, o trabalho dos entrevistadores forenses é essencial para combater a prática nas empresas. “Abordagem nas suspeitas de assédio sexual tem que ser feita de forma empática, respeitosa, compreensiva e com sólidos conhecimento jurídicos para entender de que forma o caso aconteceu e como solucionar. É preciso ter certa sensibilidade porque envolve um conjunto emocional muito forte, é preciso ter muito cuidado com a vítima”, afirma.



Como identificar


O especialista diz que é possível perceber quando uma mulher está sendo vítima de assédio sexual. Ele conta que a vítima dá indícios, mesmo discretos, de que algo está errado. “Se a gente estiver atento e olhar para as pessoas, consegue ver esses sinais. Sempre que uma mulher é vítima de assédio, ela luta com todas as forças para não ficar sozinha com o assediador em ambientes da empresa, happy hour e outras confraternizações. E quando ele passa por ela, ela faz uma expressão de nojo, mesmo que discreta. Já descobri casos de assédio sexual em empresas que me contrataram para investigar fraudes por uma simples expressão de nojo, apresentada por uma mulher ao ser perguntada sobre um colega, por exemplo”, diz.


Entenda o reflexo da crise política no seu bolso

Na última semana o noticiário foi dividido entre o agravamento da pandemia e a crise política que está movimentando Brasília. Você pode até não gostar de política e não acompanhar as notícias, mas o desdobramento disso vai pesar diretamente no seu bolso. O gestor de risco e especialista em planejamento financeiro Hilton Vieira explica que a combinação da crise sanitária e econômica com a instabilidade política interfere diretamente no preço dos alimentos que você coloca na mesa. “O preço do cafezinho, do pão, da carne e até mesmo os aluguéis vai subir”, afirma.

Segundo o gestor de riscos, isso acontece porque esse cenário provoca a fuga de investidores estrangeiros, a desconfiança dos brasileiros sobre o destino da economia e a desvalorização do real. Quando um investidor estrangeiro aplica o seu dinheiro em um país, ele fomenta a economia, gerando empregos e favorecendo o consumo. “Quando ele sai, o mercado retrai, aumenta o desemprego e cai a renda do trabalhador, que diminui os gastos, reduzindo ainda mais o mercado consumidor. Menor consumo, menos empregos, preços mais altos, é uma bola de neve. E essa situação se agrava com um auxílio emergencial tão baixo que não tem fôlego para movimentar a economia”, completa.


Instabilidade política aumenta preço dos alimentos e diminui valor da moeda
Depositphotos


Vieira explica que outra consequência dessa combinação de fatores é a elevação do dólar e a desvalorização do real. “Isso provoca o aumento dos preços de importados e das commodities, como soja, milho e açúcar, já que os produtores rurais preferem vender para o Exterior e receber em dólar. E é aqui que o preço do cafezinho aumenta, já que a baixa oferta no mercado eleva os preços. No final, quem sempre paga a conta dessa instabilidade é o consumidor”, diz.

Esse cenário também causa a alta do IGP-M, que subiu mais de 20%. “Esse aumento impactou não só os produtos de consumo direto, como alimentação, mas encareceu os relacionados à construção civil, como o cobre, além de ser responsável pelo alto valor dos aluguéis. A solução para o último caso é negociar os valores com os locadores, que estão sendo estrategicamente empáticos por causa da pandemia e preferem entrar em acordo para pagamento de um aluguel menor do que ficar com seus imóveis vazios”, diz.


Lei garante compra de vacinas por municípios e empresas

Diante do caos que vive o país, uma nova lei, publicada em 10 de março, assegurou a possibilidade da compra da vacina contra o coronavírus por municípios, governos estaduais e mesmo entes privados.

Em relação ao nosso arranjo federativo, a possibilidade de um município comprar vacina potencializa desigualdades regionais e cria uma questionável "geopolítica da vacina", que se defronta, por outro lado, com o fato de que no dia em que a lei foi publicada, mais de 2 mil brasileiros morreram por Covid-19.

A lei adequadamente exige que a vacina a ser comprada tenha registro ou autorização temporária pela ANVISA; afinal, tempos nefastos demandam medidas urgentes, porém, de nada adiantam soluções sem base científica. Ao permitir a compra por “pessoas jurídicas de direito privado”, a lei autoriza a aquisição por empresas, associações e sindicatos, com regras especiais. 

Na primeira fase, até que seja concluída a imunização do grupo prioritário, tal como definido no Programa Nacional de Imunizações (PNI), as vacinas compradas por entes privados devem ser doadas ao SUS, todas elas. Uma vez atingida a imunização de todo o grupo prioritário, permite-se a aquisição das vacinas por entes privados desde que metade seja doada ao SUS. Esse mecanismo, além de atender a uma perspectiva coletiva, harmoniza-se com uma racionalização dos cada vez mais escassos recursos para atenção dos pacientes graves. 

A lei proíbe a revenda das vacinas, no entanto, o efetivo controle desta restrição será muito difícil. Espera-se que sua regulamentação seja simples, sobretudo diante do recente histórico de dificuldades do Ministério da Saúde.

A nova legislação permitiu a contratação de seguro nacional ou internacional pela União, estados e municípios. Essa medida busca facilitar o atendimento às exigências das farmacêuticas. Sob outra ótica, não se pode esquecer que o direito brasileiro não possui uma definição clara sobre a responsabilização por riscos das novas tecnologias. Em um momento em que cada um considera-se prioritário, não podemos esquecer que a prioridade precisa ser vacinar.

Começando atrasado a corrida pela vacinação, o Brasil assume medidas que certamente são compreensíveis, mas que reproduzem injustiças arraigadas em nossa sociedade e que não devem ser esquecidas. Sob um prisma ético, diante do momento delicado em que vivemos, a lei parece uma concessão necessária, ainda que dolorosa, diante da impossibilidade de uma “estratégia nacional” propriamente dita.

 


Gabriel Schulman - doutor em Direito, advogado em Trajano Neto e Paciornik, professor da Escola de Direito e Ciências Sociais da Universidade Positivo e coordenador da Pós-Graduação em Direito e Tecnologia. 


Digitalização da educação e investimentos em tecnologia, como será o futuro da educação pós pandemia?

Na era da digitalização, a educação foi uma das áreas mais resistentes às facilidades e oportunidades que a tecnologia apresenta. Levou tempo para diretores e coordenadores pedagógicos, assim como professores, entenderem que as gerações atuais não se limitam apenas a sala de aula e buscam fontes complementares para aprendizagem. Vista por muito tempo como ameaça, a tecnologia provou ser uma aliada aos professores e fundamental para a continuidade do desenvolvimento educacional de cada estudante.

Por outro lado, em decorrência do avanço da pandemia mundial, causada pela Covid-19, escolas do mundo inteiro tiveram que se adaptar a uma nova realidade e acelerar o seu processo de digitalização. De acordo com relatório divulgado pela Unesco, aproximadamente 40% de um grupo de 200 países não possuem estruturas para oferecer suporte tecnológico aos alunos durante a pandemia. 

No Brasil, esta é uma realidade vivida por 30% da população que não tem acesso à internet, de acordo com levantamento realizado pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic). Além da falta de estrutura e acesso à internet e tecnologia, a falta de investimentos e preparação dos professores dificultam a digitalização no processo educacional brasileiro. Se por um lado, a rede privada utiliza há muito tempo o digital, por outro as escolas públicas estão atrasadas neste contexto e poucos alunos têm acesso a ferramentas educacionais baseadas em tecnologia.

Este cenário também abre uma gama de oportunidades e novidades para o mercado educacional. De aplicativos e games educacionais a tutoria online e em tempo real, empreendedores trabalham para ajudar neste processo de digitalização e oferecer mais qualidade de ensino e desenvolvimento educacional a cada estudante. Podemos mencionar alguns exemplos, como o ensino híbrido conhecido também como blended learning- que vem sendo aplicado nas escolas norte-americanas desde 2012 - e mistura o ensino presencial e remoto e será aliado importante na retomada das aulas em espaço físico, seja na rede pública ou privada. Este formato de aprendizagem vem sendo usado no Brasil desde a metade da última década, por instituições de ensino superior, mas agora o desafio maior será introduzi-lo adequadamente à rotina de estudantes do ensino fundamental e médio.

Outra ferramenta que movimenta o mercado e é pioneira no Brasil, é a tutoria online e em tempo real. Se ao redor do mundo, é utilizada com frequência e ganhou o mercado, por aqui aos poucos vem ganhando aptidão nas escolas. Por meio de tecnologia e aplicativos próprios, estudantes conseguem se conectar a uma grande rede de apoio e tirar dúvidas com professores e/ ou universitários sobre matérias específicas e que apresentam maior dificuldade de aprendizagem.

Há muitas novidades em tecnologia para educação que deverão surgir em um curto espaço de tempo, e assim ditar como será o futuro da sala de aula - seja no Brasil ou no mundo - mas, trazendo a discussão para a realidade brasileira, entendemos que há um grande caminho a ser percorrido e explorado. Desde investimentos em estrutura e capacitação de professores a introdução dessas ferramentas em sala de aula, o nosso país precisa aprender muito com as nações de primeiro mundo, como Estados Unidos, Inglaterra e alguns países europeus. 

Por fim, podemos entender que mesmo a passos largos essa transformação digital na educação vai acontecer no Brasil e, ao longo do tempo, conseguiremos quebrar as barreiras e ampliar o acesso ao ensino para todos. Além de transformar o mercado, a era da disrupção deve ditar como será a educação no mundo durante e pós-pandemia, que trabalhará pelo progresso de aprendizagem de cada estudante, em tempo integral.

 



Raphael Coelho - CEO e fundador do TutorMundi, plataforma de aprendizagem para escolas que conecta alunos do ensino fundamental II e ensino médio a estudantes universitários em tempo integral, e atuou por nove anos como professor de matemática e física.


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