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terça-feira, 1 de dezembro de 2020

A importância do planejamento tributário a partir dos regimes de tributação

É impossível administrar uma empresa, ou mesmo atuar como um micro e pequeno empreendedor, sem conhecer o sistema de pagamento de impostos no país. Para isso, é necessário entender os regimes de tributação existentes no sistema tributário brasileiro. De uma forma resumida, há três regimes em nosso sistema: o Lucro Real, o Lucro Presumido e o Simples Nacional.

O Lucro Real consiste na tributação calculada sobre o lucro líquido em um determinado período. Caso haja prejuízo, vale lembrar que a empresa fica isenta do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Esse cálculo ainda conta com adições e exclusões permitidas por lei, o que torna fundamental que a empresa conte com uma contabilidade eficaz.

Há empresas para as quais é compulsório seguir este regime, tal como no setor financeiro, no caso de ganhos provenientes do exterior ou uma receita bruta anual superior a R$ 78 milhões.

A possível isenção de IRPJ e CSLL se trata de uma vantagem deste regime tributário. Contudo, ainda é necessário que as empresas avaliem questões contábeis, econômicas e financeiras para verificar se realmente é o regime mais vantajoso para si.

O segundo regime de tributação é o Lucro Presumido. Neste regime, há uma base de cálculo fixada pela legislação, entre 1,6% a 32%, para a apuração do IRPJ e da CSLL. O percentual depende da atividade exercida pela empresa. Trata-se de um regime simplificado, já que a Receita Federal presume o lucro sem relação com o resultado efetivo da empresa. No caso de uma empresa prestadora de serviço que faturou R$ 100 mil em um mês, por exemplo, a presunção do lucro é de 32% e a base corresponderá a R$ 32 mil. Vale acompanhar as discussões sobre uma possível Reforma Tributária no Congresso Nacional, que pode resultar em possíveis mudanças nas alíquotas.

Por fim, as micro e pequenas empresas contam com o regime tributário mais simplificado. O Simples Nacional foi criado no ano de 2006 com o intuito de facilitar o cálculo e o pagamento dos impostos. Cabe às empresas com faturamento até R$ 4,8 milhões ao ano e permite o recolhimento de tributos federais, estaduais e municipais em uma única guia e com alíquotas variáveis de acordo com o faturamento e os anexos previstos em lei específica.

Para aderir a esse regime, as empresas não devem apresentar pendência com a Receita Federal em nenhuma esfera. Caso seja a primeira adesão, deverá ser feita sempre no mês de Janeiro, de modo que a opção é renovada a cada ano de forma automática. Uma empresa nova tem até 30 dias da abertura do seu CNPJ para fazer a adesão.

Além do faturamento máximo, também há outros critérios. Algumas atividades econômicas não podem aderir ao Simples Nacional e alguns tipos de segmentos são proibidos, conforme a legislação específica sobre o tema.

Há cinco anexos que permitem às empresas verificar se podem contar com esse regime. Cada anexo tem relação com atividades especificas, como o comercio, indústria e serviços. Além disso, é preciso verificar a receita dos últimos 12 meses, observar em qual faixa de alíquota o valor se encaixa, aplica a alíquota e, deste resultado, deduzir o valor descrito no devido anexo. Desta forma, será obtido o imposto devido final.

O anexo 3, por exemplo, tem relação com as empresas que oferecem serviços como agências de viagens, odontologia, psicologia, academias e laboratórios. Antes de definir se a empresa se enquadra no anexo, é preciso levar em consideração o chamado “Fator R”. Ele consiste na relação de custo da folha de pagamento da empresa com o faturamento. Se o percentual ficar acima de 28%, a empresa estará apta a entrar no anexo 3. Caso contrário, deve buscar o anexo 5.

Já o anexo 5, por sua vez, tem relação com empresas de áreas como a publicidade, jornalismo, tecnologia, engenharia e auditoria. Em muitos casos, apresenta uma carga tributária mais cara do que o lucro presumido.

De fato, há várias atividades em que a alíquota acaba por ser superior. O Simples Nacional é muito menos “simples” do que o previsto em sua proposta. Este é o nosso sistema tributário.

Por conta disto, o planejamento tributário é fundamental para obter o máximo de eficiência e lucro possível, além de garantir uma maior competição no mercado. Afinal, cada tributo pago de maneira eficaz garante a saúde e até a continuidade da empresa.

Uma escolha errada pode trazer consequência graves e perdas tributárias importantes e de difícil solução. A atenção aos regimes de tributação é crucial.

 

 

Daniel Calderon - contador, advogado, empresário da área contábil e tributária e sócio da Calderon Contabilidade.


Intervenção urbana marca dia de conscientização sobre HIV e Aids


Convivendo com o HIV

 

Animações gráficas nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro irão valorizar a importância do autocuidado de pessoas vivendo com HIV.  Baseadas em histórias reais, as intervenções que acontecem no dia de conscientização sobre HIV e Aids (01/12) integram a campanha “Dezembro Vermelho é mais proteção – Vacinação é cuidado”, promovida pela Pfizer em parceria com o Instituto Barong e Pró-diversidade.

Em São Paulo a ação será nos dias 1 e 2 de dezembro, das 19h30 às 21h30 na esquina da Rua da Consolação, 753 e Dona Maria Antônia, 77, na região central. Já no Rio de Janeiro, a projeção será no dia 01 de dezembro das 19h30 às 21h30, na Rua Maria Eugênia 145, Bairro Humaitá.

Serão projetados os trailers com imagens da animação gráfica produzida para a campanha e inspirada em histórias reais. A trajetória de uma assistente social que tinha o sonho de ser mãe, um jornalista que encontrou apoio em grupo de jovens e a ativista social, que é uma mulher transexual, casada e mãe de dois filhos, todos vivendo com HIV. O vídeo poderá ser acessado no canal do YouTube da Pfizer Brasil.

 

“Essas histórias reforçam que o autocuidado é importante para manutenção da saúde e qualidade de vida”, afirma a diretora médica da Pfizer, Márjori Dulcine.


O projeto conta com parcerias das Organizações Sociais: Barong que promove a educação e a saúde sexual e reprodutiva entre a população em geral; e o do Pró-Diversidade que atua com diversidade humana, seja ela racial, cultural, social, sexual, religiosa.

 

 

 

Serviço

São Paulo

Data: 01 e 02 de dezembro (projeção da animação gráfica)

Horário: das 19h às 22h

Local: Consolação, 753 e Dona Maria Antônia, 77

           

Rio de Janeiro

Data: 1/12

Horário: das 19h às 21h30hs

Local: Rua Maria Eugênia 145, Bairro Humaitá


3 tendências para aplicar no seu e-commerce em 2021

Provador virtual, minimalismo e venda por lives dominarão o mercado e a estratégia das lojas online no próximo ano


O e-commerce tornou-se a principal fonte de receita do varejo brasileiro neste ano e esse caminho sem volta repercutirá na forma como as marcas se posicionarão no curto prazo. Muitas tendências que surgiram como alternativa para ajudar os varejistas a oferecer uma experiência de compra remota vieram para ficar. São tecnologias e boas práticas que, quando combinadas e executadas com planejamento, podem levar a loja virtual a se manter competitiva na disputa pela atenção do consumidor. Se você está aproveitando o mês de dezembro para preparar a sua estratégia para 2021, não seja surpreendido. Entenda o que vai ser destaque no próximo ano e que já pode ser aplicado para melhorar a performance do seu e-commerce.

 

Provador Virtual

Quando pensamos em otimizar a experiência do comprador no ambiente digital, somos remetidos imediatamente às tecnologias de realidade virtual e realidade aumentada. Ambas vêm sendo bastante exploradas nos últimos anos por diferentes segmentos, de Óticas à Casa e Decoração, ajudando o usuário a experimentar virtualmente como o produto ficaria ao ser usado. No entanto, estas não são as únicas opções que podem levar a atmosfera da loja ao alcance do consumidor. Uma das práticas que vai ganhar força em 2021 será o provador virtual comandado por influenciadores. 

Já usado por grandes marcas de moda neste ano, ele consiste em nada mais que transformar as redes sociais em espaços para provar e expor as peças, mostrando caimento, combinações e detalhes que ajudam o usuário na hora da decisão. Pode ser feito tanto no feed e nos stories do Instagram, quanto em lives do Youtube das marcas e dos influenciadores que compartilham conteúdo sobre a experiência com os produtos. “Essa é uma alternativa diferente das tecnologias de provadores virtuais dos e-commerces, porque gera uma identificação mais íntima com o consumidor, ao passo que não requer grande esforço e investimento em tecnologia e inovação. Os influenciadores recebem os produtos em casa e conversam com a sua audiência que já confia na sua opinião. Não podemos esquecer do lado humano por trás da tela”, diz Carolina Soares, Co-fundadora da Foto.Com, empresa especializada em imagem e conteúdo para e-commerce.

 

Minimalismo

A pandemia da covid-19 impactou não só as vendas do varejo em 2020, mas as formas de produção e promoção dos produtos no mercado. Em uma rápida retrospectiva, fica mais fácil entender o cenário atual. Com a queda expressiva do consumo, no primeiro trimestre, por conta do isolamento social, lojas físicas fecharam as portas e fábricas pararam por vários meses. Lojistas se digitalizaram em tempo recorde para conseguirem manter sua operação. Por necessidade ou conveniência, consumidores que nunca haviam comprado online começaram a explorar essa possibilidade, reaquecendo o mercado neste segundo semestre. Agora, os varejistas enfrentam outra dificuldade: a escassez de insumos para produzirem ou fazerem a logística dos produtos. Uma realidade que deve se estender, no mínimo, até o primeiro trimestre do ano que vem.

As condições extremas têm levado as empresas a repensarem sua cadeia numa perspectiva mais minimalista. “Essa é uma grande tendência para o próximo ano. Em termos de imagem, por exemplo, muitas marcas nacionais e globais estão investindo em cenários enxutos, com poucos elementos, valorizando a peça e a essência da marca. As campanhas fotografadas nas grandes capitais da Moda, como Paris, Londres e Nova York, deram lugar a locações nacionais ou shootings bem produzidos em estúdio, onde o ambiente é mais controlado e seguro”, pontua Carolina Soares. É preciso considerar também que o consumidor está sendo impactado por conteúdo em todos os canais e a superexposição aumentou a velocidade com que o usuário passa de uma mídia para outra. Ou seja, se a comunicação é mais objetiva, maior a chance de que ser compreendida rapidamente.

 

Vendas por Lives

Ao longo do ano, acompanhamos as redes sociais como catalisadoras do e-commerce e do varejo como um todo, ajudando a manter sua receita e presença de marca. Um elemento central desse fenômeno foi, sem sombra de dúvidas, o recurso de lives para estimular as vendas em tempo real. A proporção dessa onda levou Facebook e Google a aprimorarem suas ferramentas para a compra online, o primeiro com o Instagram Live Shopping e o segundo com a Vitrine Virtual nas lives do Youtube. Não será diferente em 2021. Segundo Carolina Soares, “essa forte tendência vai ser uma mola propulsora para as lojas virtuais que souberem aproveitar as redes para engajar, converter e fidelizar. É importante entender que os clientes estão ali em seus momentos de diversão e lazer. Por isso não basta conhecer o recurso e impactar a sua audiência sem estratégia. É preciso fazer o dever de casa, estudar o comportamento do seu consumidor e o que ele necessita”.  

 


Foto.Com

www.fotopontocom.com.br


Saiba como fazer o planejamento estratégico da empresa para 2021

O final de ano está chegando e com isso já temos que nos preparar para o que vem por aí. Você já começou o planejamento estratégico da sua empresa para o ano de 2021? Se você ainda não sabe por onde começar, indico como construir um projeto eficaz e que irá refletir positivamente no seu negócio!

Para começar, é preciso criar um roteiro para as suas ações, criar processos do dia a dia, criar metas, definir estratégias etc. É basicamente uma ferramenta de gestão que traça os caminhos para atingir os seus objetivos.

Um planejamento é preciso seguir algumas etapas:


1.  Diagnóstico da empresa - Como a sua empresa ou sua marca é vista pelo mercado? Os processos estão ocorrendo como o planejado ou, melhor ainda, os processos estão sendo realizados? São essas e outras perguntas que você precisa preencher na sua primeira folha do planejamento. Descobrir como está a satisfação de seus clientes, de seus colaboradores, com está a qualidade de seus produtos/serviços, enfim, verificar fatores externos e internos que interferem no seu negócio.

Para te ajudar com isso nós indicamos fazer a Análise SWOT. Faça uma tabela e trace os seguintes pontos.

- Forças: quais são os pontos fortes e vantagens da sua empresa sobre a concorrência?

- Fraquezas: quais são os pontos fracos e vulneráveis que estão prejudicando a sua empresa?

- Oportunidades: existem situações do mercado externo que estão favorecendo a sua empresa? Quais?

- Ameaças: quais fatores externos que impactam negativamente o seu negócio? Aqui podemos citar a pandemia, por exemplo.

 

2. Defina seus objetivos e metas - Agora que você tem definido os fatores que podem influenciar o seu negócio é hora de traçar os objetivos e metas para a sua empresa, que podem ser a curto, médio e longo prazo.

Os objetivos direcionam a sua empresa, devem ser precisos e exatos. Enquanto as metas são mais específicas, costumam ser mais indicativas e direcionais.

Lembre-se, ambos precisam ser viáveis e ter um acompanhamento de suas ações, assim conseguimos ter a certeza de seu bom funcionamento.

 

3.  Crie estratégias e ações - Após definidos os objetivos e metas para o seu planejamento temos que pensar em ações práticas para a realização delas. E para realizar isso você precisa traçar algumas estratégias que sejam possíveis de executar.

Para deixar mais claro, vamos a um exemplo:

Objetivo/meta:  Criar um time de vendas

·        - Estratégia:

- Divulgar nas redes sociais as vagas para profissionais com experiência;

- Investir em cursos técnicos para vendas;

- Desenvolver a comissão de vendas por meio de metas.

·         - Ações:

- Contratar novos profissionais;

- Qualifica-los para as vendas;

-  Criar um programa de vendas com manuais para seguir, com metas mensais e estipular valores das comissões.

 

4. Crie um cronograma - Tudo que você traçou e planejou até agora precisa estar muito bem organizado para que as funções de cada colaborador fiquem claras. Coloque prazos, trabalhe com os indicadores de desempenho e disponibilize os recursos necessários para relação dessas ações.

Utilize uma ferramenta para acompanhamento dessas estratégias e disponibilize para toda a sua equipe. Se você preferir o método digital uma boa planilha no Excel já dá conta do serviço.

 

5. Avalie e revise o planejamento estratégico

Por último e muito importante, fique de olho na planilha de ações e verifique se há necessidade de se adaptar as mudanças ao longo do caminho. Permita-se ser flexível, aproveitar as oportunidades do mercado e fugir das ameaças. A importância de um planejamento estratégico cria caminhos para que os seus objetivos sejam alcançados, que pode levar à diferenciais competitivos que afetam diretamente o crescimento do seu negócio.

 

 


Luana Menegat - CEO da Razonet Contabilidade Digital – www.razonet.com.br


Empresários do turismo têm que redobrar a atenção nos protocolos de saúde e na comunicação para atrair novos consumidores, indica sondage

Segunda edição de estudo sobre o perfil do turista mostra raio X do consumidor de viagens no Brasil, México, Colômbia, Peru, Chile e Argentina, com importantes alertas para agências de viagens, destinos, meios de transporte e de hospedagem.

 

A Interamerican Network e o Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) realizaram, de 26 de outubro a 9 de novembro de 2020, a segunda edição da pesquisa O Novo Viajante, a fim de entender como a pandemia de covid-19 afetou e mudou os perfis e os hábitos dos viajantes latino-americanos, além de captar informações sobre o novo cenário dos consumidores de viagens. A sondagem foi realizada com 833 respondentes no Brasil, no México, na Colômbia, no Chile, na Argentina, no Peru e outros.

Tenha acesso completo aos resultados e gráficos neste link.

Na primeira edição da pesquisa, realizada em junho de 2020, 46% dos respondentes dos países pesquisados declararam que planejam fazer uma viagem ainda neste ano. Como estamos próximos ao fim do ano e a pandemia se estende, o índice caiu, agora, para 23%. A opção mais escolhida (26%) foi a de viajar somente quando houver uma vacina amplamente disponível. No entanto, há um bom equilíbrio ainda entre pessoas que se sentirão seguras em viajar somente no primeiro (21%) ou no segundo (22%) semestre de 2021.

“A maior preocupação dos viajantes continua sendo com lugares que tenham políticas de segurança sanitária, saúde e higienização. Lugares que não sejam muito cheios foi uma nova opção que incluímos no questionário, que acabou recebendo a segunda melhor colocação, à frente de flexibilidade caso os planos necessitem ser mudados, que aparecia em segundo lugar, em junho”, comenta Danielle Roman, presidente e CEO da Interamerican, que aplicou a pesquisa nos seis países. Preço continua sendo uma equação importante no processo de escolha do destino, ao contrário de lugares que ofereçam bom atendimento hospitalar, que figurou, novamente, em último lugar. Tal fato é confirmado quando se pergunta quais cuidados extras as pessoas passarão a ter para viajar sob as novas circunstâncias: as opções que privilegiam efetivos protocolos de segurança e higiene foram as duas mais escolhidas.

Um hábito famoso parece ter sido duramente atingido pela pandemia: resolver tudo na última hora – 27% dos entrevistados disseram pretender resolver a viagem com, pelo menos, seis meses de antecedência. No cômputo geral, três meses de antecedência foi a segunda opção mais votada (21%). “Um e dois meses de antecedência apareceram logo atrás e é importante que estes números sejam considerados, dada a característica instável da pandemia”, alerta Danielle.

Organizar a viagem sozinho, diretamente com hotéis, companhias aéreas, entre outros, segue sendo a opção mais escolhida na América Latina (58%) – aumento de 13 pontos porcentuais em relação a junho. Na média do continente, agentes de viagens foram a segunda opção mais votada (28%), muito à frente das OTAs (Operadoras de Turismo Online), com 7%, margem que foi alargada ainda mais em comparação à primeira pesquisa. Quando perguntados em quais circunstâncias comprariam com agentes de viagens, 45% disseram que para adquirir pacotes completos, com hotel, passagens, passeios e atrações; resposta que cai para 19% quando o caso for comprar em uma OTA.

Pode-se confirmar este hábito solitário de se organizar sozinho na pergunta sobre quem mais inspira o viajante na hora de escolher um destino. Ainda que a recomendação dos amigos continue sendo a principal inspiração (24%), a diferença é pequena para a opção “Eu procuro na internet” (23%), porcentagens quase idênticas à da pesquisa de junho. Dicas dos agentes de viagens perderam terreno em comparação a junho: a opção passou de terceiro para quinto lugar. Ganharam relevância, desta vez, o Instagram e as dicas de influenciadores ou blogueiros de viagem. Em seguida, estão publicidade, quase empatada com dicas de jornalistas especializados, com Facebook e YouTube na sequência.

Sobre o tipo de viagem mais desejada, destinos dentro do próprio país continuam em primeiro lugar, ainda que tenham passado de 60%, em junho, para 47%, em outubro. Europa continua em segundo lugar, mas crescendo de 14% para 21%, talvez por uma certa aceitação desta nova maneira de viajar. Destinos que foram riscados do mapa em decorrência da pandemia, segundo as respostas, são, na sua maioria, na Europa e nos Estados Unidos.

A praia segue sendo o destino preferido, ainda que tenha caído três pontos porcentuais. Viagens culturais e de ecoturismo ou contemplação vêm logo em seguida, como na pesquisa de junho. Um novo dado agregado a esta segunda edição da pesquisa foi a companhia preferida para a viagem: a família está bem à frente (48,38%), seguida por par romântico (29,05%), amigos (14,77%) e sozinho (7,8%).

“Os hábitos de consumo dos turistas também foram medidos, e outro lugar-comum parece ter caído por terra: além de transporte, hospedagem e alimentação, o que as pessoas menos dizem consumir nos destinos, inclusive no Brasil, são compras (18,85%) e vida noturna (9,37%)”, revela Danielle. “Atrações turísticas e culturais (30,46%), atrações na natureza (22,72%) e serviços do setor, como traslados e guias turísticos (18,85%) ocupam os primeiros lugares”, diz.

Olhando para o futuro, quando perguntados sobre o impacto da pandemia nas viagens, apenas os brasileiros acreditam que as mudanças serão poucas e não muito significativas (53,94%). No total, a maioria dos turistas da América Latina acredita que as viagens serão totalmente diferentes (53,78%).

Análise dos resultados no Brasil

No Brasil, o índice de pessoas que diz querer viajar, ainda em 2020, foi o mais alto em toda a América Latina, com 34%. Entretanto, 53% ficam preocupados se os destinos escolhidos têm políticas de segurança sanitária e se não são lugares que atraiam aglomerações. Além disso, 21% disseram se preocupar com flexibilidade, caso haja necessidade de alteração de planos de viagem.

“Esses números iniciais já indicam claramente as estratégias que os empresários do turismo devem traçar na retomada das viagens. A comunicação precisa ser clara, com informações em sites oficiais e parceiros, além das mídias sociais, de como está a situação da região em relação à covid-19 e às medidas que a cidade e a empresa estão tomando de proteção, bem como as condições de cancelamento e remarcação”, afirma Mariana Aldrigui, presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP. “Não é o momento de deixar estes pontos nas “letras miúdas”, escondidas nos sites, pois estas variáveis estão sendo fundamentais na decisão de reservar viagem completa, transportes (aéreo, rodoviário, locação de veículos) e meios de hospedagem”, complementa a especialista.

Para endossar essa estratégia, 35% dos entrevistados disseram ter cuidados extras, como reservar em meios de hospedagem com efetivos protocolos de segurança sanitária, ao passo que 25% afirmaram o mesmo para meios de transporte. E 17% priorizarão viagens com carro próprio, na linha do que tem se configurado como tendência: o turismo de proximidade.

As viagens estão sendo programadas, em sua maior parte (28%), com seis meses ou mais de antecedência. Para uma parcela menor (22%), a programação é iniciada três meses antes de viajar. Entre um e dois meses, o porcentual foi de 37%. “Esses números merecem uma ponderação, pois os que decidem por viagens na véspera, diante de um cenário de pandemia, são os que vão para destinos mais próximos – por exemplo, famílias paulistanas que decidem ir ao litoral ou ao interior para passar um feriado. Quem programa com mais antecedência são aqueles que fazem buscas de passagens aéreas com preços mais baixos, que reservam hospedagem após longas pesquisas na internet etc”, comenta Mariana.

Dada a restrição da entrada de brasileiros nos Estados Unidos e na Europa, 51% dos entrevistados responderam que desejam viajar pelo Brasil. Muitos turistas estão aproveitando para conhecer lugares que não tinham em mente antes da pandemia. “É um gancho que os empresários podem utilizar na comunicação, com incentivos a conhecer locais novos, dentro do próprio país, ajudando na recuperação do turismo nacional”, disse Mariana. Para 23%, há um desejo de viajar para a Europa, seguido de 9% para destinos na América do Sul, onde gradativamente as fronteiras estão reabrindo.

O destino preferido dos brasileiros é a praia, conforme responderam 35% – mais que o dobro da segunda e da terceira opções mais escolhidas, tecnicamente empatadas: o turismo cultural, com 16,62%, e o ecoturismo, com 16,03%. “Várias pesquisas divulgadas ao longo da pandemia, pelos sites de buscas de passagens e de agências de viagens, mostraram que o Nordeste é o destino mais procurado. São inúmeras as opções de praias, desde as mais isoladas no litoral sul baiano até as que ficam em capitais (como Maceió), para que o turista decida conforme o gosto e, sobretudo, o bolso”, diz Danielle Roman.

Outro ponto interessante da sondagem foi que 70% disseram pretender organizar os detalhes da viagem sozinhos, diretamente com hotéis e empresas aéreas. Apenas 19% optam por agentes de viagens tradicionais e 6% se orientam pelas OTAs, as agências online. No entanto, é importante ponderar que muitos acreditam estarem comprando pela internet de maneira isolada, sem saber que, na verdade, estão utilizando uma agência online.

Tanto que 43% dizem que farão compras pela internet apenas para acomodação e 31% para o pacote de meios de hospedagem e avião. Os que utilizarão esses sites apenas para compra das passagens aéreas são 13%. Os casos nos quais o consumidor realizaria a compra por meio de uma agência de viagem seria na compra de pacotes completos (hotel, avião, passeios, atrações etc.) para 36%, e para 30%, o combo de hospedagem e aéreo.

“Assim, é importante, neste momento de pandemia, as agências se comunicarem com os consumidores e mostrarem a importância dos seus serviços, uma vez que podem oferecer hotéis, transportes e seguros, reduzindo a chance de surgirem problemas exatamente no momento mais esperado do ano: a hora de viajar”, diz Mariana. “Até mesmo porque a maioria dos entrevistados (44%) disse preferir viajar com a família. E quanto mais pessoas viajando juntas, principalmente com crianças, maior o desejo de evitar erros numa viagem”, finaliza. Para 30%, a preferência é fazer com o par romântico, e 15%, com amigos.

Logo, a comunicação clara e a digitalização dos negócios são essenciais para continuar no mercado de turismo. Isso porque, para 27%, a busca na internet é o que mais inspira na escolha do próximo destino. Na sequência, 21% preferem recomendação de amigos, 15% seguem o Instagram e 13% optam pelas dicas de influenciadores ou blogs de viagem.

Haverá muita mudança no perfil do viajante no pós-pandemia. Embora 53% disseram acreditar que teremos apenas algumas mudanças, mas não muito significativas, 43% responderam que as viagens serão totalmente diferentes depois da pandemia. “E aqui cabe a atenção do empresário ao fato de que essas mudanças não serão necessariamente no perfil de compra do turista (de hotel para pousada, de campo para praia etc.), até porque os números mostram que, no geral, não deverá ter muitas alterações do gênero. O diferente será na preocupação com protocolos sanitários do destino (cidade, hospedagem, transporte etc.) e nas condições de compra (remarcação e cancelamento). Por isso, a palavra ‘comunicação’ é o grande destaque neste momento”, finaliza Mariana.

Por fim, não se pode esquecer que o Brasil é um país com 8 mil quilômetros de praias. Os milhares de negócios, de todos os portes, dependentes deste grande atrativo turístico, podem usar a experiência, nos próximos meses, para fidelizar clientes e abrir novos mercados, garantindo demanda com promoções para os períodos de baixa ocupação. É o momento ideal para fazer uma boa gestão de preços – atraindo um público mais propenso a escolher períodos de baixa temporada – e já ampliar a previsão de receita para o próximo ano.

Sobre a pesquisa

O questionário foi aplicado de 26 de outubro a 9 de novembro de 2020, gerando 833 respostas completas, na maioria, de mulheres (65,43%). A origem dos respondentes foi do Brasil (40,58%), México (29,65%), Colômbia (17,05%), Chile (5,40%), Argentina (5,04%), Peru (0,72%) e outros (1,56%). Faixas etárias: 45 a 54 anos (28,57%), 35 a 44 anos (26,05%), 25 a 34 anos (23,17%), 55 a 64 anos (12,12%), 65 anos ou mais (5,16%) e 18 a 24 anos (4,92%).

 

Balanço Black Friday

Promoção tem aumento de 30% nos atendimentos nas últimas 24 horas


O Procon-SP registrou 281 atendimentos nas últimas 24 horas. Na manhã de ontem, 30/11, somavam 940 atendimentos relacionados à Black Friday. Na manhã de hoje atingimos o número de 1.221 - 813 reclamações e 408 consultas e denúncias. Desde a semana passada, o consumidor que teve problemas com a promoção tem um botão específico no site do Procon-SP para registrar sua queixa.

Maquiagem de preço (quando o desconto oferecido não é real) segue sendo o principal questionamento, com 174 casos. Outros problemas que se destacam são sobre: pedido cancelado após a compra (165 atendimentos), mudança de preço ao finalizar a compra (122), produto ou serviço indisponível (121) e não entrega ou atraso (121).

A empresa mais reclamada até o momento é a B2W Companhia Digital (Americanas.com, Submarino, Shoptime, Soubarato e Lojas Americanas) com 89 reclamações. Em seguida aparecem Alpargatas, 75; Via Varejo (Casas Bahia, Pontofrio e Extra.com.br), 62; Magazine Luiza, 41; Kabum Comércio Eletrônico, 39 e Mercado Livre, 30.


Como fazer sua reclamação

Consumidor pode registrar sua reclamação no espaço específico para a Black Friday disponível no site (https://bit.ly/3lidaWB) e aplicativo do Procon-SP. Denúncias e orientações podem ser feitas nas redes sociais do Procon-SP. Os perfis oficiais são: @proconsp (facebook e instagram) e @proconspoficial (twitter).



Procon-SP

A saúde mental dos seus colaboradores pede atenção

O ano de 2020 foi muito conturbado, com diversos acontecimentos. A pandemia trouxe uma nova realidade para a área de recursos humanos, mudando a maneira como as equipes interagem e trabalham. Antes impensável para algumas organizações, o home office é uma realidade para diversas empresas ainda hoje e não deve deixar de ser. Incertezas sobre o amanhã e novos desafios do mundo corporativo são pautas que não saem mais da rotina.

Nesse contexto de mudanças, é normal que colaboradores sintam na pele o peso do cansaço.

O ritmo de produtividade automaticamente vai desacelerando. Mesmo em meses de quarentena, descansar foi uma tarefa complicada. Afinal, não é fácil desligar a cabeça das preocupações, sem falar que muitas equipes trabalharam a mais para suprir a necessidade das empresas no período. Um verdadeiro esforço e empenho coletivo.

Pensando na recuperação desses profissionais que estão sobrecarregados, as férias surgem no final do ano como possibilidade de recuperação. Direito garantido pela Legislação Brasileira, elas são fundamentais, afinal mesmo estando em home office muitos se viram lidando com crianças, ou com cônjuges também precisando desenvolver atividades online.

Os acontecimentos desse ano pegaram todos de surpresa. Ninguém esperava uma crise de saúde, que acarretaria crises na economia e dificuldades para muitas empresas. Porém, também aprendemos muito esse ano, sobretudo em como lidar com desafios inesperados. Quanto a isso, podemos dizer que estamos “vacinados”.

Mas ainda assim, temos que ter em mente que pessoas tem sentimentos, desafios e dificuldades. Um ano conturbado como esse causa muita ansiedade, estresse e até mesmo depressão. Os gestores precisam manter contato próximo com suas equipes, para entender o que estão passando e como ajudar e promover motivação.

Embora seja difícil afirmar que é possível entregar todos os dias de férias nesse momento, afinal grande parte das companhias está retomando a produção agora, sem contar aquelas que estão sem abastecimento de matéria-prima em decorrência da quarentena, ainda é importante garantir uma chance de recuperação aos tantos profissionais que se dedicaram nesse período. Sem descanso, lazer e atividades de relaxamento, o rendimento começa a cair.

Outro fator que impacta nesse momento são os diferentes tipos de processos utilizados pelas empresas para manter seu quadro de funcionários durante o período. Reduções de contratos e férias antecipadas também impactam. Diferente dos 30 dias habituais, os colaboradores devam esperar por menos tempo. Mas, é preciso pensar em um descanso.

O indicado é que o profissional que conseguir tirar um período de férias, se desligue do trabalho. Não cheque e-mails e não atenda celular para solucionar problemas do escritório. Sabemos que isso pode ser impossível em alguns casos, mas, separe então apenas um horário do dia para verificar e-mails urgentes e atender ligações e avise a equipe sobre esse período.

Após as férias, os ganhos são tanto para empresa quanto para funcionário. Os profissionais retornarão com uma produtividade maior, uma motivação alta, muita energia, contribuindo assim para atingir as metas e objetivos do planejamento estratégico da organização. Vivemos um ano diferente e 2021 seguirá pelo mesmo caminho, gestão e controle da saúde mental das equipes é a chave para manter motivação em alta.

 



Ligia Molina - professora na IBE Conveniada FGV, no curso de pós-graduação em Administração, nas disciplinas: Liderança, Gestão de Pessoas e Estratégia empresarial. É graduada em Matemática pela PUC Campinas, pós-graduada em Administração de Empresas pela PUC Campinas, Pós-graduada em Gestão de Negócios pela UERJ, e tem MBA em Gestão de Pessoas de FGV. Conta com 22 anos de experiência em empresas multinacionais, como gestora de equipes em projetos de desenvolvimento organizacional, fortalecimento da cultura e desenvolvimento dos diversos níveis da liderança. É consultora com grande atuação em projetos de coach e mentoria (www.elfari.com.br).


Violência doméstica foi tema de 1 milhão de Tweets por mês desde o início do isolamento social

 


Twitter conta com iniciativas sem fins lucrativos e emojis especiais para o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres

 

Com a pandemia e a necessidade de isolamento social, a violência contra as mulheres se agravou, de acordo com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA). A cada três meses em que o isolamento social da Covid-19 continua, estima-se que mais 15 milhões de mulheres sejam diretamente afetadas pela violência. Desde o início do isolamento social, foram gerados um milhão de Tweets por mês sobre violência doméstica e questões relacionadas no Twitter no mundo. Os direitos das mulheres também dominaram as conversas no Twitter este ano: foram 40 milhões de Tweets sobre o assunto até o momento.

Para destacar a conscientização, prevenção e eliminação da violência doméstica e de gênero, o Twitter está apoiando grupos sem fins lucrativos em todo o mundo ao doar subsídios do Ads for Good para amplificar suas campanhas. No Brasil, os perfis das organizações de defesa dos direitos das mulheres @ipatriciagalvao , @revistaazmina , @BlogNegras , @minasprogramam e @anis_bioética também estão em campanha, com materiais e recursos relevantes sobre a temática utilizando as hashtags da campanha, além de vídeos com orientações sobre rede de apoio para vítimas.

Além disso, em julho deste ano, o Twitter anunciou a expansão do recurso #ExisteAjuda para englobar violência baseada em gênero. Ao pesquisar por termos associados à violência de gênero no serviço, as pessoas recebem uma notificação com informações de contato para linhas diretas locais e outros recursos para incentivá-las a procurar ajuda. No Brasil, a notificação disponível na área de busca da plataforma traz um link para o disque-denúncia (180) - serviço do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MDH) - e outro para uma página do MDH com mais informações sobre o tema .

Em parceria com a ONU Mulheres e o Escritório de Direitos Humanos da ONU, o Twitter também contará com emojis personalizados para fomentar as conversas sobre o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, em 25 de novembro, e o Dia dos Direitos Humanos, em 10 de dezembro. Os emojis podem ser visualizados ao Tweetar com as hashtags #PinteOMundoDeLaranja, #16dias e #GeraçãoIgualdade.

 

Sobre o Twitter

O Twitter mostra o que está acontecendo no mundo agora e o que as pessoas estão falando neste exato momento. De últimas notícias e entretenimento a esportes e interesses cotidianos, incluindo conteúdos ao vivo, é possível encontrar todos os lados de uma mesma história nas conversas em que todos estão convidados a participar. Disponível em mais de 40 idiomas em todo o mundo, o serviço pode ser acessado via twitter.com e dispositivos móveis. Para mais informações, visite about.twitter.com, siga @Twitter e baixe os aplicativos do Twitter e do Periscope via twitter.com/download e periscope.tv

São Paulo é pioneiro no fornecimento de dados de acidentes de trânsito para implementação de estatística nacional

Referência em todo o país, base de dados do Infosiga, do DETRAN SP, é a primeira a entregar 100% de informações ao RENAEST, nova estatística integrada de âmbito nacional em fase de implementação pelo DENATRAN

 


A base de dados do Infosiga, sistema gerenciado pelo Detran.SP que contabiliza e analisa os índices de acidentes de trânsito no Estado de São Paulo, é a primeira a ser entregue 100% ao Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN) para integrar o Registro Nacional de Acidentes e Estatísticas de Trânsito, o RENAEST. Na última semana, o presidente do DENATRAN, Frederico de Moura Carneiro, esteve em São Paulo para discutir o novo sistema estatístico juntamente com a diretoria do Detran.SP. 

 

Com a proposta do DENATRAN, que está em fase de implementação, todos os órgãos responsáveis pelo trânsito a nível federal, estadual e municipal deverão enviar, mensalmente, informações ao RENAEST para compor uma base compilada. O objetivo deste levantamento com metodologia padronizada é o desenvolvimento de políticas públicas de segurança viária, a partir das informações coletadas em todos os estados brasileiros.

 

“Os dados de São Paulo, por meio do Infosiga, já são referência para o Brasil por apresentar informações detalhadas de acidentes de trânsito com tendências e comparativos que possibilitam ações mais assertivas na promoção de políticas públicas de redução de acidentes, por isso, é importante que possamos contribuir neste processo de integração nacional”, aponta o diretor-presidente do Detran.SP, Ernesto Mascellani Neto. 

 

Com uma estatística padronizada no Brasil, será possível estabelecer uma sistemática para comunicação, registro, controle, consulta e acompanhamento de tais informações, que subsidiem o desenvolvimento de estudos, pesquisas e ações para melhorar a segurança viária no país, com medidas de educação, engenharia e fiscalização de trânsito.

 

O RENAEST será integrado aos sistemas Registro Nacional de Veículo Automotores (RENAVAM), Registro Nacional de Condutores Habilitados (RENACH) e Registro Nacional de Infrações (RENAINF), e complementado por informações dos diversos órgãos participantes.

 

Programa Respeito à Vida

 

Coordenado pelo Detran.SP, o Respeito à Vida é um programa da Secretaria de Governo que reúne os dados do Infosiga SP com objetivo de atuar na viabilização de ações com foco na redução de fatalidades de trânsito. Se tornou referência em todo o país com uma base consolidada, integrada e transparente. Mensalmente, publica estatísticas que envolvem os 645 municípios do Estado e promove, juntamente com o Detran SP, intervenções para a prevenção de acidentes. 

Foi a partir do diagnóstico baseado nos dados do Infosiga que o Detran.SP identificou a necessidade de uma ação integrada para reduzir os índices de acidentes envolvendo motociclistas e implantou o Programa Motofretista Seguro. A iniciativa oferece crédito, facilidade no financiamento e formação para criar uma rede de proteção da categoria e contribuir com a segurança de quem exerce essa atividade.


NÃO PERMITA QUE A ESCOVA QUE LIMPA SEUS DENTES, POLUA O PLANETA

As escovas dentais são indispensáveis para que a manutenção da saúde bucal aconteça. Sem elas estariam à mercê de inúmeras doenças bucais. Porém, por serem compostas por plásticos nocivos ao meio ambiente, demoram muitos anos para se degradarem e ainda liberam gases que aumentam o efeito estufa. Mas para que não passem de heroínas a vilãs só dependem da forma como são descartadas, já que são recicláveis. 

Como você tem descartado aquela sua escova de dentes que já está precisando trocar? Já parou para pensar o que acontece depois que ela vai ao lixo? Segundo uma matéria escrita pelo jornalista Sérgio Ripardo, publicada pela Folha Online em junho de 2001, o Brasil vende cerca de 120 milhões de escovas dentais por ano (Medeiros, 2005). Pensando que o recomendado por cirurgiões dentistas, é a troca das escovas a cada três meses e levando em consideração que cada escova dental pesa em torno de 16g, em um ano são geradas 1920 toneladas de lixo polimérico com escovas dentais no Brasil.

Segundo a cirurgiã dentista Daniela Yano atualmente algumas marcas já vêm comercializando escovas dentárias consideradas biodegradáveis, porém como a maioria apresenta cerdas que possuem em sua composição o carvão ativado, ainda não têm sido recomendadas pelos dentistas. Em termos de sustentabilidade quando se trata destas escovas, se recomenda que as cerdas sejam cortadas e descartadas em lixo reciclável e apenas o cabo descartado em lixo comum ou até mesmo enterrado, pois apenas o cabo, composto por bambu, é de fato biodegradável.

Quanto às escovas comuns, para que sejam totalmente recicláveis, desde as cerdas de nylon até os cabos de plástico, basta que sejam descartadas de forma correta. E o que isso significa? Significa que o descarte não pode ser feito em lixo comum, as escovas devem ser previamente separadas em casa junto com outros lixos recicláveis para que depois sejam encaminhados para a coleta seletiva. Assim, com essas medidas, conseguimos conquistar a saúde bucal e ainda promover a sustentabilidade em nosso planeta.

 



Dra. Daniela Yano -- CROSP 78.206 - Responsável Técnica, Graduada em Odontologia pela UNESP, Pós Graduada em Ortodontia pela NEO, Pós Graduada em Ortopedia Funcional dos Maxilares pela CETAO, Pós Graduada em Cirurgia Oral-Menor pela APCD, Pós Graduada em Estética Dental /Planejamento e Comunicação Interdisciplinar/ Fotografia Odontológica Digital- DSD (Digital Smile Design), Pós Graduada em Human Body Total Care (HBTC)-- Regulador de Função Aragão, Pós Graduada em Ortodontia pela UNICSUL.

Judiciário fortalece segurança cibernética e aprimora serviços digitais

"G. Dettmar/CNJ"
Celebrado nesta segunda-feira (30/11), o Dia Internacional da Segurança da Informação surgiu a partir de um caso ocorrido em novembro de 1988. Pesquisadores da Cornell University, nos Estados Unidos, descobriram um vírus, desconhecido, em seus sistemas de computador. Chamado de Morris Worm, o vírus invadiu sistemas e computadores da universidade os quais, na época, estavam conectados à Arpanet, uma versão inicial da internet.

 

A partir daí, especialistas de diferentes universidades e da sociedade civil se organizaram em grupos para responder ao ataque do Morris Worm e, também, para criar mecanismos para proteger o país contra futuros ataques. Ainda decidiram criar um dia especial para conscientização sobre o tema. E assim surgiu o Dia Internacional da Segurança da Informação, como forma de fazer com que as pessoas ficassem atentas à importância da adoção de boas práticas de segurança.

 

Neste mês de novembro, o Poder Judiciário brasileiro sofreu alguns ataques tecnológicos, com destaque aos sistemas do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e mais recentemente ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1). O próprio Conselho Nacional de Justiça (CNJ) também sofreu uma tentativa de ataque.

 

Em todos os órgãos, as respostas foram rápidas e os ataques não tiveram impacto significativo. Mas, mesmo assim, demonstrou a importância de buscar aprimorar a governança tecnológica do Poder Judiciário. Por isso, o CNJ implantou o Comitê de Segurança Cibernética do Poder Judiciário. O grupo, com participação de representantes de órgãos do sistema de Justiça e da segurança pública, reforça o ecossistema digital dos tribunais e demais órgãos jurisdicionais do país, estabelecendo processos de trabalho orientados para a boa gestão da segurança da informação.

 

Esse trabalho abrange o estabelecimento de protocolos de prevenção, de atuação em eventuais momentos de crise, de constante atualização e acompanhamento das regras de compliance, além de assegurar o cumprimento da Lei de Acesso à Informação, do Marco Civil da Internet e da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

 

“Estamos procurando nos aperfeiçoar e garantir a segurança cibernética do sistema digital do Poder Judiciário, estabelecendo estratégias, métodos para uma justiça digital imune a qualquer tipo de incidente”, reforçou Fux. “Nós precisamos nos aprimorar em aspectos tecnológicos, principalmente para dar segurança ao Juízo 100% Digital, que precisa de um aprimoramento máximo e uma otimização de todos os meios para que possamos entregar ao cidadão e ao jurisdicionado um trabalho novo.”

 

No Juízo 100% Digital, todos os atos processuais, como audiências e sessões, são exclusivamente realizados por videoconferência. As audiências são gravadas em áudio e vídeo, inseridas no processo e têm valor jurídico equivalente às presenciais, asseguradas a publicidade dos atos praticados e as prerrogativas processuais de advogados e partes. O atendimento da unidade judiciária a operadores de Direito e à sociedade é também realizado por meios eletrônicos, que são divulgados nos portais dos tribunais.

 

Protocolos e prazos

 

O comitê deve apresentar nesta sexta-feira (4/12) o protocolo de prevenção e gerenciamento de crise para o enfrentamento de ilícitos cibernéticos no âmbito do Poder Judiciário, cuja relatoria ficou a cargo de membros do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República e do Conselho Federal de Justiça (CJF). Já o protocolo de investigação para ilícitos cibernéticos que possam afetar o Poder Judiciário deve ser entregue no dia 15 de dezembro, cuja relatoria está a cargo de membros da Polícia Federal.

 

Para o desenvolvimento da Estratégia da Segurança Cibernética e da Informação do Poder Judiciário, cujo o prazo de entrega é de 120 dias, há uma divisão de 13 temas que deverão ser analisados por grupos dentro do Comitê e debatidos em reunião na segunda quinzena de dezembro.

 

A Estratégia prevê a criação do Centro de Tratamento de Incidentes de Segurança Cibernética (CTISC), composto por membros de cada tribunal do país. O Centro busca dar respostas ágeis, funcionando como canal oficial para orquestração e divulgação de ações preventivas e corretivas em caso de ameaças ou de ataques cibernéticos. Ele também vai propor revisões e atualizações das normas de segurança cibernética aprovadas pelo CNJ, bem como acompanhar a sua implementação em todos os tribunais brasileiros.




 

Agência CNJ de Notícias

 

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