Algumas dicas e
cuidados são imprescindíveis para que os foliões caninos aproveitem a data com
segurança
O carnaval está chegando e a festa mais aguardada
do ano conta agora com outros foliões, os pets. Cada vez mais comuns, os blocos
que permitem animais ou que são exclusivos para cães e gatos fazem sucesso.
Mais do que proporcionar lazer, esses eventos são
uma oportunidade para o estreitamento de laços entre os pets e seus tutores.
Mas, antes de cair na folia na companhia do cão, alguns cuidados são necessários.
Por isso, a médica veterinária e Gerente de Produtos da unidade Pet da Ceva,
Priscila Brabec, preparou nove dicas importantes para quem vai aproveitar o
feriado prolongado para cair na folia, ou até mesmo viajar com o pet.
Temperamento do pet: Alguns
animais não se sentem à vontade em locais com aglomeração e ficam estressados e
com medo nessa situação, por isso, antes de levar o pet para qualquer evento,
sempre, leve em consideração o comportamento dele.
Fantasia: O uso de fantasias é permitido,
mas o figurino deve ser leve e sem adereços ou peças que possam causar incômodo
ao animal ou até machucá-lo. Se o pet não é acostumado, ou não gosta de usar
roupas não é indicado o uso do item no evento.
Identificação: A
identificação do pet é bastante importante, quer seja com microchip, tatuagem
ou placa de identificação. Caso o animal não possua as primeiras, a plaquinha
de identificação é obrigatória em qualquer atividade ao ar livre. O item deve
trazer informações, como nome do tutor e do pet, telefone para contato, e-mail
e endereço. Mesmo em animais microchipados o acessório é indispensável, pois
facilita a identificação do pet.
Alimentação e hidratação: Antes da
folia é indicada uma alimentação mais leve, em menor quantidade. Manter o
animal hidratado é imprescindível, por isso, a dica é levar um bebedouro
portátil e oferecer água em abundância para os cães durante todo o evento, mas
sem excessos para que ele não fique com o estômago muito pesado e com isso não
se divirta na folia.
Temperatura: O tutor precisa ficar atendo
a temperatura durante as atividades do cão. Além do desconforto térmico, o
calor pode trazer transtornos para as patas do pet. O ideal é verificar com a
mão se o chão está muito quente, se gerar qualquer sensibilidade, o animal terá
a mesma sensação e, em casos graves, o cão pode sofrer lesões nas patas. Além
disso, observar se ele não fica com a boca muito aberta e a respiração
ofegante, esses podem ser sinais de que o calor está muito intenso. Nesses
casos, tome cuidado, o ideal é oferecer “sombra e água fresca para diminuir a
temperatura corporal.
Barulhos: A audição dos animais é mais
sensível, por isso, durante a folia mantenha o pet longe de caixas de sons e
locais com barulho muito alto.
Vacinação/Vermifugação: É
imprescindível que a vacinação e vermifugação do pet esteja em dia. Assim como
acontece com os humanos, os ambientes com aglomeração de pessoas, são locais
para transmissão de doenças, por isso, a melhor maneira de proteger o cão é
através da vacinação e vermifugação.
Viagens: Se for viajar de carro com o
pet, utilize sempre a caixa de transporte. No dia da viagem, forneça
alimentação leve e não restrinja o acesso a água. Durante o trajeto faça pausas
a cada duas horas para que o pet caminhe e faça suas necessidades fisiológicas.
Além disso, nunca deixe o cão sozinho no carro! Os cães não
transpiram como nós e podem sofrer casos de hipertermia. Caracterizada
pelo aquecimento corpóreo anormal que em casos graves pode levar o animal ao
óbito.
Hospedagem em hotéis: Vai viajar
e deixar o pet em um hotel? É preciso alguns cuidados: Visite o local antes da
hospedagem, procure referências de outros tutores e se informe sobre os
procedimentos de segurança e de emergência médica do estabelecimento.
Ceva Saúde Animal