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sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Justiça vassálica não capta recado das urnas rebeladas





Nem a Justiça nem os setores bandidos das camadas dirigentes endinheiradas (setores do mundo econômico e financeiro) ainda entenderam o recado duro e contundente dado pelas urnas contra o velho sistema e seus métodos criminosos.

As massas rebeladas estão triturando esse apodrecido sistema de poder, seja ele de esquerda, de centro ou de direita. A Justiça faz parte dele quando se comporta feudovassalicamente como aparato de sua proteção.

O mundo evoluiu, entramos na era digital (Revoluções 3.0 e 4.0) e a Justiça, particularmente a eleitoral, continua analógica, como se as urnas eletrônicas e as Fake News não fossem capazes de gerar preocupação e prejuízos para a democracia.

A Justiça desconsidera e mantem sua cegueira deliberada em relação à capacidade corrosiva dos setores bandidos das camadas dirigentes (que ora apoia a esquerda, ora o centro, ora a direita). O descompasso entre ela e a população é imenso.

Grande parcela da sociedade civil, de outro lado, não mais tolera a parcialidade e o descaramento de alguns juízes, ou mesmo membros do Ministério Público, que misturam política com Justiça. Precisamos, com a colaboração das próprias instituições, encontrar saídas para colocar ordem na Casa. A bagunça está instalada.  

Para evitar acusações genéricas, vejamos o péssimo exemplo do ministro Gilmar, que não sai do Palácio Jaburu. É caso de disfuncionalidade emblemática e patológica. Juiz, por força da Constituição brasileira, não é consultor jurídico. Juiz não pode julgar casos de seus amigos, muito menos dos patrocinadores dos seus eventos. Nenhum juiz pode, para se rebelar contra a Lava Jato, arquivar inquérito sem ouvir o Ministério Público.

A Justiça vive de credibilidade. Ela não tem tanques de guerra à sua disposição. Sem credibilidade a Justiça vira um zumbi errático. Sem força e sem moral pode ser engolida em qualquer momento, como o foi na Venezuela e no Peru, em décadas recentes.

Impõe-se, para a salvaguarda da Nação e da Democracia, uma correção profunda e urgente no modus procedendi dos atores da Justiça. Autocontenção para evitar novos abusos. Os ministros do STF têm que divulgar um código ético de conduta, assumindo o compromisso público de que irão segui-lo rigorosamente. E que o exemplo venha em seguida. Aprende-se ética também pelo exemplo.

É crucial que a população volte a acreditar na Justiça, sobretudo em tempos bicudos, impregnados de autoritarismos, voluntarismos e populismos. Só contamos com a força dela para evitar uma eventual regressão à ditadura, assim como violações sistemáticas aos direitos fundamentais. O Brasil não pode se transformar numa Venezuela nem pode copiar Filipinas, cujo presidente só tem um ressentimento, que são seus assassinatos quase diários.

Chega de juiz se transformar em comentarista político, econômico ou social. Chega de votos anunciados pela imprensa. Juiz fala no processo. Chega de ofensas recíprocas entre magistrados, como se tivessem numa arquibancada futebolística.

Em vários momentos da nossa História constitucional, quando mais precisamos da atuação firme do Judiciário em defesa da Constituição e da Democracia, posicionando-se contra desmandos praticados pelas facções bandidas das elites ou camadas dirigentes (de esquerda, de centro e de direita), o Judiciário se acovardou, cumprindo papel vassálico de proteção dos senhores neofeudais cleptocratas. 

Na hora de tirar Renan Calheiros da presidência do Senado, porque tinha se transformado em réu, o STF falhou. Na hora do impeachment da Dilma fracionaram uma norma constitucional infracionável e preservaram seus direitos políticos. Na hora de eliminar do Senado Aécio Neves por ter pedido propina de R$ 2 milhões à JBS o STF se curvou às forças bandidas de alguns setores dos dirigentes da Nação e se tornou conivente com o abuso.

Se de um lado falha, de outro a Justiça também tem exemplos positivos. Impediu a manobra da posse do Lula como ministro da Dilma, impediu a posse de Cristiane Brasil como ministra do Trabalho, julgou inconstitucionais as abusivas conduções coercitivas da Lava Jato, revogou algumas prisões preventivas excessivas etc.

Quando tudo parece estar entrando em colapso, é da Justiça que temos que nos valer para a preservação de algumas conquistas civilizatórias como são a democracia, os direitos e as liberdades fundamentais, o Estado de Direito, a divisão dos poderes e, sobretudo, a sinalização de que o povo brasileiro tem um futuro melhor.







LUIZ FLÁVIO GOMES - jurista e deputado federal eleito por SP. Estou no f/luizflaviogomesoficial. WhatsApp: (11) 99261-8720

A força do Brasil é o seu povo, unido, solidário e que pratica o respeito às diferenças de raça, gênero, opções sexuais, filosofias e ideologias


Esta é a mensagem do mestre Vedanta, Jonas Massetti, para os brasileiros neste momento tenso que precede as eleições presidenciais


Neste momento, o Brasil passa por uma situação política, econômica, social e ambiental muito séria e que requer muita atenção e energias transformadoras das pessoas. É importante que neste cenário exista a canalização de energias positivas para que, por maiores que sejam as dificuldades, prevaleça o amor, a solidariedade e o sentimento de irmandade, ao invés do ódio, do preconceito e da violência.

Nós, brasileiros, somos um único povo, uma única nação e temos de pensar e trabalhar pelo bem de todos. Infelizmente, muitas pessoas estão disseminando um sentimento de intolerância com a filosofia, a ideologia, a raça, o gênero, as opções sexuais e as diferenças dos outros. É importante buscarmos imediatamente reverter estes sentimentos, que tem se revertido em ações lamentáveis, e buscar a essência do nosso povo, que é de amor, alegria, flexibilidade e determinação.

Cada um de nós tem o direito de fazer suas opções de vida e de pensar de formas diferentes, pois ao debater, conversar e conhecer o outro, nós temos a oportunidade de trocar ideias e de nos aperfeiçoarmos e evoluirmos como seres humanos. É fundamental respeitar a opinião e os porquês um dos outros, pois cada pessoa tem razões próprias para definir seus caminhos de vida, inclusive escolhendo direções políticas divergentes.

Independentemente de quem irá votar num partido em outro, somos todos brasileiros e a nosso modo estamos tentando construir um País melhor. Porém, somos nós que faremos a diferença no final porque somos moderadores e os condutores do nosso País. Os políticos estão lá para executar o mandato que nós damos, visando tornar nosso modo de vida melhor e consolidar nossa visão desta nação. É óbvio que eles não têm cumprido seu papel e estamos todos insatisfeitos e queremos mudar, mas o grande poder de transformação é nosso ao votar, acompanhar e interferir nas decisões dos parlamentares e do executivo, ao mesmo tempo em que cada um exerce seu poder individual de fazer o melhor para si, seus familiares e amigos.

Precisamos evitar a todo custo esta radicalização, que só nos levará a situações mais complicadas, de violência e de uma inconsistência muito grande, podendo vir até a nos tornar inimigos do nosso irmão, que também é brasileiro, e em um agravamento que pode nos levar à beira de uma guerra civil.

Ninguém de fora vai nos salvar. Cada brasileiro tem de fazer a sua parte, temos um país lindo, temos flexibilidade, capacidade de adaptação e de hospitalidade que nenhum outro povo tem. Devemos debater sim, mas sempre respeitando uns aos outros, e pensando como um só povo, uma só nação. Por isso, precisamos nos conectar a outra energia, sair desta postura de cisão para a de reflexão.

As pessoas estão muito sentidas, magoadas e se sentindo traídas por seus representantes. Estão passando por uma realidade de medo, que precisa ser substituída por uma realidade de amor, apoio e segurança de que integram um povo coeso. Nós somos o ponto da mudança. Se cada brasileiro se tornar mais tolerante, acolhedor e amoroso, o todo vai mudar para melhor.

Nenhum governo, seja quem for seu líder, vai controlar nossos pensamentos, nossas ações e sentimentos, pois como povo unido, nós não vamos deixar. Somos uma única nação, povo e energia que quer o bem e que o semeia.

Somos a força de um povo, que se origina da miscigenação e na diversidade de raças, cores, gêneros e filosofias. Por isso, somos únicos e temos o poder de mudar tudo para a melhor. Unidos somos mais fortes e mais capazes de construir o Brasil que queremos. A única possibilidade de vivermos bem é nos tornarmos pessoas atenciosas e cuidadosas umas com as outras. Quem tem mais cuida de quem tem menos. Quem é perseguido, é protegido pelos demais. E ai de quem for contra a força do nosso povo!

É o momento de nos posicionarmos e decidirmos como as coisas serão. Temos de ter orgulho do nosso país, cantar o hino nacional e fazermos cada um a nossa parte para tornar o Brasil uma referência mundial em termos de política, economia, sociedade e de preservação ambiental. O Brasil depende da nossa união e precisamos mudar esta energia de combate para amor, união e solidariedade.





Jonas Masetti - chamado na Índia de Vishvanatha, brasileiro, tem 36 anos, e é mestre em Vedanta – estudo milenar do autoconhecimento. É discípulo do Swami Dayananda Saraswati, considerado o maior mestre de Vedanta da atualidade, tendo vivido por quatro anos na Índia, onde se formou Mestre em Vedanta pelo Ashram do Swmi Dayananda em Coimbatore em 2013. É formado em engenharia mecânica pelo IME (Instituto Militar de Engenharia), foi sócio fundador da Morning Star Consulting, onde atuou no mercado financeiro e de multinacionais como consultor de negócios. Sua empresa chegou a ser uma das maiores na área de consultoria em gestão e estratégia para grandes empresas, chegando a ter 100 funcionários em 2003. Apesar de todo o sucesso profissional, Masetti buscava uma resposta e se manteve firme neste propósito, passando por diversos grupos e professores, até chegar à Índia. Fundou em 2013 o Vendanta.Life, instituto de espiritualidade, que tem por objetivo ser um agente transformador de pessoas para a construção de um mundo melhor para todos por meio da disseminação do Vedanta. O Instituto agrega uma comunidade com mais de 30 mil pessoas e mais de 400 alunos regulares. O conhecimento do Vedanta é disseminado por meio de aulas online, usando tecnologia de ponta, que permite alcançar alunos em outros países, tais como Estados Unidos, Portugal, México e África, bem como pessoalmente em eventos pontuais e retiros espirituais junto à natureza ou dentro de ambientes empresariais, focado aos líderes das companhias.


Sobre o Vedanta
Vedanta é o nome do estudo realizado a partir do final dos Vedas – quatro escrituras básicas da cultura hindu, que deu origem ao conceito de autoconhecimento. Na sua etimologia o termo vedanta possui dois significados: ‘aquilo que se encontra ao final dos Vedas’, pois ‘anta’ em sânscrito significa ‘fim’; e também, ‘o conhecimento final’, já que a palavra ‘veda’ também significa simplesmente ‘conhecimento’.
O estudo consiste em uma mudança cognitiva, a correção de uma visão sobre o mundo e si mesmo. A visão errônea é a causa do sentimento de limitação, impotência e incompletude, que é básico em todo o ser humano.
Desse modo, Vedanta não é considerada uma religião. O conhecimento proposto se dá pelo uso de um meio externo ao sujeito. Assim como a ‘olho nu’ não somos capazes de ver a si mesmo, ninguém é capaz de ‘ver’ o ‘eu’. Portanto, Vedanta é como um espelho: funciona como meio de conhecimento para aquilo que não podemos ver sozinhos.


Especialista alerta sobre os cuidados ao alugar um imóvel


Advogado do setor imobiliário ressalta as atenções necessárias tanto para inquilino e locatário


Em tempos de crise, o valor médio do aluguel, residencial e comercial, têm sofrido alterações. De acordo com a pesquisa feita pelo FipeZap, indicador que acompanha os preços de venda e locação de imóveis no Brasil, em agosto deste ano os preços tiveram baixa de 0,51% para venda e de 0,46% para locação.

Pensando nas possibilidades e cuidados ao se alugar um imóvel, o advogado especialista do setor imobiliário, Marcus Novaes, faz uma análise sobre o mercado. "Primeiro, deve-se pensar no prazo do contrato, sua finalidade, ou seja, se é comercial ou residencial, e também sobre a forma de correção em relação a periodicidade de reajuste do aluguel, que segundo, a lei é a cada 12 meses".

É recomendável citar no contrato de quem será a responsabilidade de pagar IPTU e seguro contra fogo. A lei do inquilinato fala que essa obrigação é do proprietário, mas isso pode ser alterado se acordado entre as partes envolvidas. "Após estabelecido esta etapa é hora de concluir o acordo, verificando qual das modalidades de garantia será prestada pelo inquilino, ou ainda, se não vai haver garantia", ressalta o advogado.

Novaes explica que o inquilino pode escolher três modalidades de garantia de pagamento, pode ser a fiança, seguro fiança ou caução. Na primeira modalidade o fiador responde com todos os seus bens solidariamente ao locatário. A segunda modalidade, seguro fiança, o locatário paga uma seguradora que garante o contrato até o limite do pré-estabelecido e, por fim, o caução em dinheiro, que corresponde a três meses de aluguel.

"Nos últimos anos, foram criados outros métodos, além da conhecida a garantia real que ao invés do fiador, onde a garantia é caução real do imóvel, ou seja, o garantidor grava na matrícula do imóvel que aquele imóvel é a garantia de determinada locação, também vem sendo usada o título de capitalização. Particularmente acho que a fiança, desde que fiscalizada e acompanhada, é a menos onerosa e a melhor porque abrange sem limites todos e quaisquer danos", comenta o advogado.

O inquilino tem que ter certeza de que a documentação está correta, principalmente que o locador tem a posse para alugar o imóvel, porque para alugar você não precisa necessariamente ser dono. A lei autoriza o possuidor a alugar, e é importante que haja uma vistoria minuciosa, porque a partir do momento que você entrar no imóvel é preciso zelar pelo bem, manter em perfeito estado de conservação, sob pena de responder por isso.

Caso o inquilino perceba algum problema na casa após sua ocupação, há um prazo não determinado por lei, mas o mercado determina mais ou menos 30 dias para a realização de qualquer reclamação. "Se a locação for feita por meio de imobiliária, normalmente esses profissionais fazem essa análise, mas se for locação direta tome todos os cuidados, de qualquer forma é bom que o inquilino acompanhe todo o processo", alerta Marcus.

A lei do inquilinato prevê a locação para fins residenciais, não residenciais ou comercial e as locações por temporada. Os cuidados são os mesmos e na rescisão de qualquer contrato, é obrigação do inquilino entregar tudo em perfeito estado. Cada tipo de locação tem uma peculiaridade e nada impede que seja negociado um novo valor.

Em locações comerciais e com prazo superior à 60 meses, ou a soma dos contratos ultrapassem esse prazo, o locatário passa a ter direito de renovação, porém, o advogado lembra que existem alguns requisitos. É preciso ajuizar a ação renovatória no mínimo um ano antes e no máximo seis meses da data que antecede o vencimento", bem como, oferecer as mesmas garantias prestadas no contrato a ser renovado, informa Novaes.

O especialista afirma que o ideal é não ficar sem contrato e, se isso acontecer, as partes envolvidas precisam estar cientes do que pode acontecer para que não haja surpresas desagradáveis, como ação de despejo liminar e demais ações que possam gerar prejuízos. "É interessante que todos estejam cientes das suas obrigações, das novas tecnologias que podem ajudar a relação contratual, e também ter alguns cuidados: a imobiliária como administradora não tem obrigação na relação locatícia, mas como administradora tem o dever de constantemente informar o vencimento de contrato e possíveis renovações", finaliza o advogado.







Marcus Novaes - Também conhecido como Doutor Poupança por seu canal no YouTube, o advogado Marcus Novaes é especialista em recuperação de ativos. Constantemente, orienta seus clientes sobre "teses rentáveis" ligadas ao mercado imobiliária, tributário e outras áreas do direito, dentre elas, teses que possibilitam oferecer a redução e restituição de imposto de transmissão de imóveis ITBI e ITCMD. Com 18 anos de experiência, atua neste segmento desde o início de suas atividades profissionais sempre oferecendo à imobiliárias, proprietários, investidores e empresários uma assessoria completa em todas as fases da aquisição de imóveis, seja através de compra e venda particular, integralização de quotas sociais, leilão, herança ou partilha ou na administração e locação de imóveis. Também atua no "Planejamento Sucessório" reduzindo custos, impostos e possibilidade de litígio entre herdeiros e na "Proteção de patrimônio e redução de Imposto de Renda". Para saber um pouco mais sobre o advogado, acesse http://www.madinovaesadv.com.br/, e também pelo facebook no @madienovaesadvogados/.


Apesar da proximidade com o fim de ano,
micro e pequenos empresários estão
cautelosos para investir, aponta indicador
CNDL/SPC Brasil

Cerca de 54% não pretendem realizar investimentos nos próximos três meses e 79% não têm intenção de tomar crédito. Incertezas com economia, eleições e alta dos juros são principais entraves

O empresariado dos setores de comércio e serviços ainda está cauteloso para realizar investimentos neste fim de ano. Dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que mais da metade (54%) dos micro e pequenos empresários não vai investir nos próximos três meses.

Na escala, o Indicador de Demanda por Investimento ficou em 38,5 pontos no mês passado. Índice muito próximo do patamar registrado em junho de 2018 (38,3 pontos), quando houve impacto da paralisação dos caminhoneiros. Pela metodologia, quanto mais próximo de 100, maior a propensão para o investimento. Quanto mais próximo de zero, menor a propensão.




Na avaliação do presidente da CNDL, José César da Costa, a intenção de investimento por parte dos micro e pequenos empresários ainda é tímida porque permanece um clima de incertezas diante das eleições. “Espera-se que com a definição do cenário eleitoral, os empresários tenham maior previsibilidade em relação aos rumos do país e possam, assim, colocar em práticas seus projetos, retirando a economia desse compasso de espera”, afirma o presidente da CNDL.

62% dos empresários que pretendem investir buscam aumentar vendas; principal finalidade é ampliar estoques

De olho na proximidade das festas de fim de ano, 62% dos empresários que têm intenção de investir planejam aumentar suas vendas. Além disso, 23% disseram que destinarão recursos para atender ao aumento da demanda em seus estabelecimentos, 16% adaptarão a empresa para adotar uma nova tecnologia e 11% para economizar.

Como a maior parte dos empresários que pretende investir buscam vender mais, a ampliação dos estoques é a principal finalidade nesse período, mencionada por de 39% da amostra. Outras formas de preparo são compra de equipamentos e maquinário (23%), reforma das instalações da empresa (21%); divulgação, como mídia e propaganda (18%); ampliação de portfólio (12%) e contratação de funcionários (12%). “Embora o momento seja de cautela entre os empresários que têm a intenção de investir, o período de fim de ano, data importante para o comércio, já aparece no radar”, afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

A sondagem revela ainda que, entre aqueles que planejam investir, a maior parte irá recorrer ao capital próprio guardado na forma de poupança ou outros investimentos (58%). Já 10% será resultante da venda de algum bem e 17% mencionaram buscar empréstimo e financiamentos em bancos e financeiras. Quando questionados sobre a razão de utilizar capital próprio para investir no negócio, a maioria destes empresários justificou com o fato dos juros bancários serem muito altos (72%).

Apenas 11% dos entrevistados devem tomar crédito nos próximos três meses; cenário de incertezas eleitorais inibe demanda

Em setembro, o Indicador de Demanda por Crédito apresentou leve recuo na comparação com o mês anterior. Na escala do indicador que varia de zero a 100, houve uma pequena variação, passando de 19,5 para 18,5 pontos. Na comparação com os últimos dois meses, o recuo foi de 4,3 pontos — em julho último, o indicador chegou a marcar 22,8 pontos. Quanto mais próximo de 100, maior o apetite para tomada de crédito nos próximos três meses; quanto mais distante, menor é o apetite.
 




Em termos percentuais, apenas 11% dos micro e pequenos empresários dos ramos do comércio e serviços disseram ter intenção de tomar recursos emprestados de terceiros nos próximos três meses. Já os que não pretendem tomar crédito somam 79% dos empresários consultados. A maior parte (58%) justifica que consegue manter seu negócio com recursos próprios, enquanto 25% preferem não arriscar em meio às inseguranças econômicas e 23% consideraram as taxas de juros muito elevadas. Entre os que manifestam a intenção de contratar crédito, as principais finalidades são formar capital de giro (29%), adquirir equipamentos (18%) e ampliar estoque (14%).

Por outro lado, 35% dos micro e pequenos empresários consideram a contratação de crédito algo difícil e uma fatia de 24% não considera fácil nem difícil. Apenas 21% acham fácil obter crédito no mercado. Excesso de burocracia (55%) e juros altos (48%) são os principais motivos apontados pelos que enxergam dificuldades em tomar recursos financeiros emprestados. Na opinião dos entrevistados, a contratação de empréstimo em instituições financeiras é o tipo de crédito mais difícil de ser contratado (37%). Em seguida, aparecem os financiamentos em instituições financeiras (19%) e o crédito junto a fornecedores (12%).

“O baixo conhecimento das várias modalidades de crédito disponíveis no mercado acabam inibindo o crescimento da demanda por crédito dos micro e pequenos empresários. Somado a isso há as altas taxas de juros e o fato de o crédito ser visto apenas como um meio de manter o negócio, levando muitos a utilizar recursos próprios”, destaca o presidente do SPC Brasil.




Metodologia

Os Indicadores de Demanda por Crédito e de Propensão para investimentos do Micro e Pequeno Empresário calculados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) levam em consideração 800 empreendimentos com até 49 funcionários, nas 27 unidades da federação, incluindo capitais e interior. As micro e pequenas empresas representam 39% e 35% do universo de empresas brasileiras nos segmentos de comércio e serviços, respectivamente.




A profissão do futuro


No ano passado, três das mais respeitadas instituições de educação, pesquisa e inovação do mundo se uniram para tentar descobrir quais seriam as profissões da próxima geração.


Unindo um time de especialistas e um sistema de inteligência artificial, a Pearson, a Universidade de Oxford e a Nesta analisaram o impacto que tendências globais como o avanço tecnológico e a urbanização crescente terão sobre o mercado de trabalho até 2030. O resultado – um dos estudos mais detalhados e profundos sobre o amanhã da empregabilidade já divulgados – confirmou uma crença que eu já carregava comigo há muito tempo: o professor é, e sempre será, o profissional do futuro.

Vamos aos dados: a pesquisa descobriu que apenas 10% dos trabalhadores de hoje estão em ocupações que tendem a aumentar sua demanda por pessoas nos próximos anos. Dentro dessa minoria de ocupações, estão aquelas ligadas à educação – a demanda por professores, especificamente, tem pelo menos 70% de chance de crescer. E a explicação para isso é muito simples: é o professor que vai preparar as pessoas para que eles aumentem suas chances de empregabilidade num futuro em que 70% também é a proporção de profissionais para os quais há um alto nível de incerteza sobre como será a demanda.

Mas, se não sabemos ao certo quais ocupações perdurarão e quais novas surgirão em um mercado de trabalho que se transforma rapidamente, como saberemos o que o professor deve ensinar para que os trabalhadores de amanhã encontrem espaço nesse mercado? É possível que a resposta não esteja mais tanto no conteúdo – maior ênfase em exatas para quem quer fazer Engenharia ou em humanas para quem quer fazer Direito – e sim na formação atitudinal.

O estudo revelou que habilidades como originalidade, resolução de problemas complexos e julgamento para tomada de decisões serão essenciais para uma vida profissional bem-sucedida. O professor do futuro é aquele que se afasta do papel de detentor único da informação na sala de aula e coloca o aluno na posição central, levando-o a desenvolver essas habilidades por meio de técnicas de aprendizagem ativa e colaborativa, estimulando escuta ativa e fazendo perguntas fomentadoras que os levem a construir o próprio conhecimento. O problema é que as nossas faculdades ainda estão preparando professores para ofereceram a formação conteudista que funcionava bem no século passado, mas que está ficando defasada.

Não sabemos quais serão todas as profissões do futuro, mas sabemos quem são os profissionais que irão nos preparar para todas elas. É deles a responsabilidade de formar as próximas gerações para manterem o mundo girando. Neste Mês do Professor, reflitamos sobre quão fundamentais são essas pessoas, e sobre como é vital que elas tenham acesso a formação de qualidade para que nos ensinem aquilo que precisamos aprender. Nosso futuro depende disso.





Alexandre Mattioli - Gerente de Produtos de Educação Básica e Ensino Superior da Pearson


Campanha incentiva tratamento para controle da psoríase


Ações são alusivas ao Dia Mundial da Psoríase, que é lembrado em 29 de outubro


Quando corretamente tratada, a psoríase pode oferecer maior qualidade de vida ao paciente. Caracterizada por lesões avermelhadas ou róseas , descamativas, geralmente nos cotovelos, joelhos, palmas das mãos, plantas dos pés, abaixo das costas, unhas e couro cabeludo, a doença muitas vezes é estigmatizada pela sociedade. Com o objetivo de esclarecer estas questões e incentivar a busca por um atendimento especializado, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD-RS) promove este mês uma campanha de conscientização.

- A psoríase é uma doença inflamatória, que pode surgir a partir de uma influência genética e alterações da imunidade, o que faz com que as células da pele se multipliquem, levando ao estágio inflamatório geral e clínico das lesões. Ao controlar a patologia, o paciente conquista, além de melhores condições de saúde, um incremento na autoestima, por isso a importância de informar corretamente a população – comenta a presidente da seccional da SBD no Rio Grande do Sul, Clarissa Prati.

Além da pele, a psoríase também pode afetar as articulações, provocando artrite psoriásica, com inflamações nos ligamentos e tendões. A incidência desta complicação é de um em cada três pacientes.

Ao identificar alguma lesão característica, um dermatologista deve ser procurado. O tratamento está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) e em serviços particulares e convênios.





Francine Malessa


CAMPANHA DE DOAÇÃO DE SANGUE DA FAAP OCORRE NA ÚLTIMA SEMANA DE OUTUBRO


Presença do público externo contribuirá para o
 aumento do nível nos bancos de sangue


Nos dias 30 e 31 de outubro ocorrerá a 30.ª Campanha de Doação de Sangue da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), em parceria com a Fundação Pró-Sangue e com o Banco de Sangue do Hospital Samaritano. Além de alunos, professores e funcionários da instituição, a ação busca incentivar a população do entorno a participar.

O objetivo, segundo Andrea Sendulsky, coordenadora do FAAP Responsabilidade Social, é ajudar a abastecer o banco de sangue das instituições parceiras, principalmente neste período do ano, com muitos feriados e próximo às festas de final de ano, quando ocorre a redução dos estoques. Com uma única doação, lembra ela, é possível salvar até quatro vidas.

Para participar, é necessário apresentar um documento com foto e passar por uma triagem com as seguintes exigências: pesar mais de 50kg, não fazer o uso de drogas, não estar em jejum e evitar bebidas alcoólicas 12 horas antes da doação. Também é necessário ter dormido pelo menos seis horas nas últimas 24 horas, não estar com gripe, febre ou diarreia há menos de uma semana, não apresentar doenças relacionadas ao coração e não ter contraído alguma doença sexualmente transmissível nos 12 meses anteriores. Pessoas que possuem tatuagens só podem realizar a doação um ano após o último procedimento.




 Sobre a Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP)

Sustentada em três pilares: tradição, cultura e inovação, a FAAP é hoje um grande polo de educação, com Ensino Médio, 17 cursos de graduação, nas áreas de Exatas e Humanas, pós-graduação, cursos de aperfeiçoamento de curta-duração, além de programas de idiomas, intercâmbio e eventos de alto nível que complementam a formação do aluno.  Além de São Paulo, a FAAP está presente em São José dos Campos, em Ribeirão Preto e em Brasília.





30ª Campanha de Doação de Sangue FAAP
Data: 30 de outubro (coleta feita pela Fundação Pró-Sangue)
Horário: 8h às 11h30
Data: 31 de outubro (coleta feita pelo Hospital Samaritano)
Horário: 8h às 14h
Local: FAAP - Centro de Convenções
Endereço: Rua Alagoas, 903 - Higienópolis - Prédio 5 - 1.° subsolo
Informações: faapsocial@faap.br e (11) 3662-7092



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