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quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Volanty explica como vender um auto seminovo sem dor de cabeça


Marketplace digital torna a venda de carros mais rápida e segura
Vender um seminovo para uma pessoa física pode ser melhor do que fazer negócio por meio de uma concessionária, porque você certamente conseguirá se desfazer do veículo por um preço muito próximo do que deseja. No entanto, além de ter que investir tempo e esforço durante meses é preciso tomar alguns cuidados para que a venda seja realmente vantajosa.

"O número de fraudes nas vendas de autos entre pessoas físicas ainda é grande. Nesse tipo de negociação, é preciso ter atenção, pois o Código de Defesa do Consumidor não protege nenhuma das partes. Já quando a venda ocorre entre pessoa física e jurídica, o consumidor passa a ter direitos." explica o sócio-fundador da Volanty, plataforma online que conecta vendedores e compradores de carros seminovos, Maurício Feldman.

E para evitar golpes e problemas durante a negociação, a Volanty dá algumas dicas para não ter dor de cabeça durante o processo de compra. Confira!


Não divulgue dados pessoais

A indicação é ter cuidado ao colocar informações como telefone e endereço no anúncio, pois esses dados podem ser usados por criminosos para aplicar golpes no próprio consumidor. Para não correr riscos e evitar a troca desse tipo de informação, utilize as principais plataformas de compra e venda de carros. Na Volanty, por exemplo, toda a negociação é feita pela empresa. Assim, além da segurança, o vendedor não precisa lidar com desconhecidos e nem receber mensagens de curiosos.


Cuidado na hora de apresentar o veículo

Alguns imprevistos podem acontecer no momento em que o consumidor for apresentar o carro para os interessados. Por isso, ao mostrar o auto para um potencial comprador, marque o encontro em um local movimentado, exposto e aberto.


Calotes

Para evitar problemas em relação ao pagamento, a opção mais segura é receber em dinheiro ou transferência bancária. É importante negociar e definir todos os detalhes antes de fechar o negócio. Outra dica indispensável ao vender para particular é: não transfira a titularidade do bem até que tenha a confirmação do pagamento integral. Dessa forma, você terá uma garantia caso não receba o valor previamente acordado. 


Economize tempo e dinheiro

Ao vender o carro para pessoas físicas, pode ser necessário mostrá-lo para diversas pessoas antes de encontrar o comprador certo, o que pode levar meses de dedicação. Para que o processo cause menos dor de cabeça, seja o mais transparente possível anuncie de forma clara, declare débitos e pendências estaduais, caso elas existam, além de qualquer outro tipo de surpresa desagradável. Uma ótima alternativa é a intermediação de uma empresa como a Volanty para vender um seminovo para particulares sem prejuízos ou dores de cabeça. Ao utilizar um marketplace digital, o consumidor está protegido além de não precisar se preocupar com a tão temida burocracia.






Volanty
www.volanty.com


O que os presidenciáveis não debatem


A corrida eleitoral já começou e promete ser acompanhada de perto pelos brasileiros. Nos últimos anos, política passou a ser assunto abordado nas mais diversas rodas de conversa: se antes o tema era considerado indiscutível, assim como futebol e religião, agora, ele tem se tornado público, imprescindível e um reflexo das preocupações com a economia, com a crise enfrentada pelo país nos últimos anos e com as consequências do combate à corrupção. Essa recente politização é o início do que pode ajudar na transformação da máquina pública, fazendo com que a corrupção possa fazer parte do passado, em vez de ser uma constante que incomoda, mas que ninguém faz nada a respeito.

Uma das formas de entender as propostas dos presidenciáveis é acompanhar os debates, que devem se tornar constantes e apresentam de forma resumida os programas de governo (estes que não seguem um padrão e estão dispostos em documentos que contêm de cinco a 228 páginas), com metas, promessas e o que é considerado importante pelos candidatos. Entretanto, ao analisar as discussões públicas que aconteceram até o momento, um tema tão importante para a sociedade, que é foco de praticamente todos os setores de peso do país, ainda não foi abordado: tecnologia. E vamos ser mais específicos: tecnologia para tornar as cidades inteligentes, otimizando a estrutura para agilizar, reduzir e ampliar o acesso dos cidadãos aos principais serviços públicos.

O tema também não é muito tratado pelos programas de governo. Quando é mencionado, tem grande foco no desenvolvimento industrial brasileiro e na aplicação da tecnologia para a indústria 4.0. Um ou outro candidato ainda comenta sobre a necessidade de centralização dos dados do Sistema Único de Saúde, ou ainda sobre a integração de informações, mas a tecnologia acaba sendo subvalorizada como estratégia para revolucionar os Estados e Municípios.

 No entanto, sabemos que as cidades mais inteligentes do mundo têm em comum o uso de recursos inovadores para uma gestão mais eficiente, sem necessariamente terem que aumentar a sua infraestrutura. Trata-se, também, de encontrar pontos de melhoria no que já existe e investir corretamente, conseguindo, sim, fazer mais com menos.

Lógico que, em sua imensidão e diferenças de desenvolvimento entre regiões, o Brasil ainda demanda investimento em setores básicos, como educação, saúde, transportes e emprego. Mas a otimização do que já existe pode transformar as cidades e seus cidadãos: transporte público integrado e que atenda às necessidades da população, com incentivo ao uso de bicicletas e outras alternativas sustentáveis; acesso digital aos principais serviços para a população, automatizando demandas e agilizando processos; melhor aproveitamento de estruturas públicas, com espaços adaptados para as necessidades atuais, com redução dos custos com infraestrutura; incentivo à obtenção de energias renováveis, tornando os locais autossuficientes para o abastecimento de energia elétrica; entre outras tantas iniciativas que poderiam simplesmente melhorar o país com o que já se tem.

A busca pela sustentabilidade é algo que podemos destacar sobre a importância da tecnologia e das cidades inteligentes. Mais do que isso, trata-se de ter a qualidade de vida como um ponto importante no processo de desenvolvimento do país, gerando o que, particularmente, deveria ser uma das prioridades máximas de qualquer um que deseja estar à frente do Brasil: proporcionar ao cidadão formas de viver bem, enquanto se preserva e já prepara o terreno para as gerações futuras.







Fabrício Zanini - diretor-presidente do Instituto das Cidades Inteligentes (ICI).


Reforma tributária e os candidatos à Presidência da República

Passada a agitação da Copa do Mundo, outro campeonato que acontece de quatro em quatro anos passa a tomar a atenção de todos os brasileiros: a eleição para presidente da república do nosso país. Com a confirmação dos candidatos, já temos a linha de pensamento de cada um sobre vários temas de relevância para a população, constantes no Plano de Governo de cada um. Diretrizes acerca de temas como recuperação da economia, geração de emprego, infraestrutura, meio ambiente, educação, saúde, programas sociais e combate à corrupção parecem estar nos holofotes.

Mas não tão menos importante, sempre vem à tona a questão tributária, mais especificamente a necessidade de reformas nesse sentido. Por um lado, o governo sofre com recorrentes déficits fiscais. Estima-se algo próximo de R$ 150 bilhões para este ano. Alguns economistas dizem que só teremos superávit a partir de 2022… Reformas deverão ser enfrentadas pelo próximo Governo, como a da Política e a da Previdência. Mas a Reforma Tributária também deverá ter foco de atenção do próximo presidente. É possível inclusive que a proposta de emenda constitucional n.º 293/04, cujo relator é o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), avance nos próximos meses e, a partir do fim da intervenção federal no Rio de Janeiro, essa PEC possa ser votada.

O que podemos observar é que existe uma motivação muito grande de toda a população para mudanças no ambiente tributário brasileiro. Os próprios efeitos da greve dos caminhoneiros fizeram com que o governo acendesse o alerta que mudanças precisam ocorrer com urgência - e nada melhor que um ambiente de eleições presidenciais para discussões acerca deste tema. Em todos os debates e entrevistas até aqui todos se posicionaram, embora de forma tímida, sobre a Reforma Tributária para os próximos quatro anos de Governo. Abaixo, elenco resumidamente o pensamento dos principais candidatos, com base no Plano de Governo registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE):
  • Alvaro Dias (Podemos): promover reforma tributária que estabeleça como prioridade a mais justa distribuição dos recursos entre os entes federados, no contexto do novo pacto federativo.
  • Ciro Gomes (PDT): redução de desonerações tributárias, redução do Imposto de Renda para Pessoas Jurídicas, tributação sobre dividendos e criação do Imposto por Valor Agregado (IVA). Fim da “pejotização” e fim da burocratização para aberturas e fechamento de empresas.
  • Geraldo Alckmin (PSDB): simplificar o sistema tributário pela substituição de cinco impostos e contribuições por um único tributo: o IVA.
  • Henrique Meirelles (MDB): simplificar o sistema tributário brasileiro com estudos que visem à criação do IVA. Uma reforma tributária precisará respeitar o tempo de adequação ao novo modelo, sem comprometer incentivos legalmente estabelecidos. Mas deverá resultar num sistema mais eficiente, sem aumentar a carga tributária.
  • Jair Bolsonaro (PSL): unificação de tributos e a radical simplificação do sistema tributário nacional. Redução de carga tributária por conta de controles de gastos, descentralização tributária e aumento de tributos para sonegadores.
  • Lula (PT): reforma tributária será orientada pelos princípios da progressividade, simplicidade, eficiência e da promoção da transição ecológica. Dentre as principais frentes está a redução de IR para Pessoas Físicas que ganhem até cinco salários mínimos, tributação de dividendos e redução do IR para Pessoas Jurídicas. Também foram citados a criação do IVA, a tributação sobre grandes fortunas e o incentivo tributário relacionado a temas de sustentabilidade.
  • Marina Silva (Rede): reduzir a complexidade e a insegurança jurídica, que dificultam o estabelecimento de um ambiente favorável aos negócios e ao empreendedorismo, com a implantação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), reunindo cinco tributos PIS, COFINS, IPI, ICMS e ISS. Outra iniciativa seria a descentralização da autoridade para tributar, para que o dinheiro público seja gasto o mais perto possível de onde é arrecadado.
Percebe-se que alguns candidatos deixam mais claro o que devem fazer, com mais detalhes, enquanto outros abordam o tema de forma mais superficial. O que a população precisa avaliar agora é o que é mais justo para que a nação volte a crescer. Vamos esperar os próximos capítulos desta, que é uma das eleições mais esperadas do nosso país. O que fica claro é que a nossa participação, como cidadãos, é muito importante neste momento. Dia sete de outubro nos espera...






Marco Aurélio Pitta - profissional de contabilidade, coordenador e professor dos programas de MBA da Universidade Positivo (UP) nas áreas Tributária, Contábil e de Controladoria.



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