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quinta-feira, 14 de junho de 2018

Cinco atitudes que você precisa mudar para ser mais resiliente no ambiente de trabalho


Otimismo, ponderação, relações interpessoais saudáveis, são alguns aspectos fundamentais para quem quer desenvolver a resiliência


Com a globalização e a inteligência artificial, que cria processos de mecanização do mercado de trabalho, tornam-se cada dia mais valorizadas características exclusivamente humanas, entre elas, a resiliência. Segundo o fundador da Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística (SBPNL), Gilberto Cury, a resiliência nada mais é que a capacidade de se recuperar emocionalmente de forma rápida, sem deixar que situações extremas e/ou incômodas nos impeçam de pensar novas saídas para o mesmo problema. "Fica fácil quando imaginamos uma planta que enverga com o vendaval. A resiliência é, exatamente, a aptidão dela em voltar ao seu estado original", explica.

Cury fala, ainda, que pessoas mais resilientes, são mais felizes, menos estressadas, mais seguras e, consequentemente, possuem maior poder de decisão e solução de problemas. Abaixo, algumas dicas para que você consiga desenvolver essa habilidade tão procurada no mercado de trabalho.


Seja positivo

A resiliência tem como premissa encarar as situações como oportunidade. É importante tentar enxergar os acontecimentos como algo positivo. "Faça um balanço interno de suas vontades, seus motivos e perceba que lidar de forma positiva, independente do resultado, é a melhor forma de se levantar", afirma.


Aprenda a se defender

Dar a resposta apropriada quando se está em um confronto ou dilema é uma forma de autodefesa. O fundador da Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística (SBPNL) afirma que é necessário, sempre, reverter um momento de dificuldade em compreensão. "Isso ajudará a economizar energia, ao invés de promover o desgaste com situações que não mereciam tanta atenção".


Relacionamentos saudáveis

Conversar com familiares ou amigos pode aumentar a autoconfiança e sua autoestima, diminuindo consideravelmente o impacto da adversidade. Manter ou criar relacionamentos saudáveis é o que ajuda a suportar situações estressantes do dia a dia. "Pessoas solitárias ficam mais susceptíveis a condições de estresse. O apoio social é fundamental para o desenvolvimento da resiliência", Finaliza Gilberto Cury.


Aprenda com o passado

O especialista afirma que é preciso usar a experiência para compor o seu aprendizado. "Procure assimilar rapidamente as novas experiências ou aquelas que são inesperadas e agregam mudanças em sua vida. Pergunte-se sempre: qual é a lição por trás disso? Mesmo nas situações mais difíceis, perceba que no passado você já superou o que achava ser difícil. Se for possível, sorria e mantenha o pensamento positivo, pois isso ajuda a liberar endorfina e oxitocina, substâncias que auxiliam a enfrentar situações de pressão", complementa.


Receba bem as mudanças

A mudança assusta. O especialista que a falta de controle sobre as novidades, geralmente, é o principal fator para que imprevistos e "alterações de percursos" sejam encaradas de uma maneira tão sombria. "É muito importante buscar todo o potencial benéfico de uma mudança. A possibilidade de experimentar suas diferentes habilidades para lidar com aquilo que você ainda não conhece, por exemplo, é uma das vantagens de aceitar qualquer variação que aparecer", finaliza.



Dia do Médico-Veterinário Militar: carreira tem amplo campo de atuação


Manter-se atualizado e atento ao conceito de Saúde Única é desafio da área


Os médicos-veterinários militares, que celebram seu dia em 17 junho, são reconhecidos por duas nobres missões: o ofício em prol da promoção da saúde e a importante tarefa de zelar pela segurança da sociedade. Para os profissionais que escolhem somar a farda ao jaleco, as oportunidades são diversificadas e, os desafios, ligados à necessidade de uma visão integrada da saúde.

No Exército Brasileiro, além do manejo, reprodução, atendimento clínico-cirúrgico e adestramento de animais - como cavalos, cães e animais silvestres de zoológicos sob responsabilidade militar -, médicos-veterinários podem trabalhar em inspeção de alimentos, controle de zoonoses, vetores e pragas e gestão ambiental. As funções podem ser desempenhadas não só nas unidades de base, como também em ações de apoio durante grandes eventos no País e, ainda, em missões de paz no exterior.

Já na Polícia Militar do Estado de São Paulo (PM), os profissionais atuam exclusivamente nas áreas clínica e cirúrgica de equinos e caninos.


Cuidando de heróis

O plano de carreira dentro da Polícia Militar foi um dos principais atrativos para que o Capitão Médico-Veterinário Maurício Luis Marquezi decidisse prestar o concurso para ingressar na corporação. Hoje ele fala de uma recompensa maior: a gratidão em cuidar de cães que desempenham importantes papéis em operações da PM.

O Capitão iniciou a carreira militar em 2002. Depois de receber o treinamento voltado à formação militar - o que para ele já era familiar, uma vez que já havia servido o Exército por um ano - e passar pelo estágio de nove meses atuando em unidades da PM de diferentes cidades, foi encaminhado ao Canil Central do 3º Batalhão de Polícia de Choque, na capital paulista, onde estão 41 dos 332 cães que a PM possui atualmente.

Quando se refere ao sentimento de gratidão pelo trabalho, o oficial lembra um episódio que vivenciou logo no início de sua atuação na PM, ao fazer o atendimento de uma cadela. O animal, que pertencia a um batalhão de Rio Claro (SP), estava com um quadro de Piometra e precisou ser operado no Canil Central.

Recuperada e de volta ao trabalho, a cadela foi motivo de orgulho ao localizar entorpecentes em uma grande apreensão de drogas. "Na época da ocorrência, recebi um recorte de jornal com a notícia da ação e a foto da cadela. Foi recompensador saber que contribuí com a saúde dela, que desempenhou um serviço tão importante", diz o Capitão.


Dos equinos do RJ aos caninos de SP    

Para o Capitão Médico-Veterinário Otavio Augusto Brioschi Soares, coordenador dos treinadores da Seção de Cães de Guerra/Centro de Reprodução de Caninos do 2º Batalhão de Polícia do Exército Brasileiro, em Osasco (SP), o interesse em prestar o concurso para ingressar na carreira militar estava atrelado à cavalaria, por causa do apreço que cultivava por cavalos desde criança.

Filho de agrônomos e habituado a frequentar fazendas, o médico-veterinário começou seu mestrado em fisiologia animal com foco em equinos e interrompeu a pesquisa para iniciar a carreira militar, em 2007. Coincidência ou não, ao ser aprovado em concurso e passar pelo treinamento (na época de 12 meses) de formação militar e aperfeiçoamento profissional, foi destinado a atuar principalmente como clínico dos cavalos, embora também tratasse de cães, na Academia Militar das Agulhas Negras (em Rezende - RJ). "A experiência foi enriquecedora e também me motivou a concluir o mestrado."

No entanto, o treinamento de cães do Exército chamou mais atenção do Capitão Augusto, que quis redirecionar a carreira. Decidiu cursar uma especialização em Etologia Clínica Veterinária e, após sete anos de atuação na Academia Militar das Agulhas Negras, solicitou transferência para a Seção de Cães de Guerra/Centro de Reprodução de Caninos, que pertence ao 2º Batalhão de Polícia do Exército, em Osasco (SP), e é considerada uma referência em treinamento de cães de guarda, proteção e faro. Atualmente a sessão possui 40 cães, dos quais 30 estão em atividade.

"Acho fascinante trabalhar com comportamento e treinamento dos cães e, por isso, mesmo sendo coordenador, sempre que encontro uma oportunidade, também aplico treinamentos", conta o Capitão.


Uma passagem pela carreira militar

O médico-veterinário Martin Jacques Cavaliero, Conselheiro Suplente na chapa eleita este ano para assumir a diretoria do CRMV-SP no triênio 2018/2021, também já vivenciou a profissão no âmbito militar. Ele serviu o Exército como oficial temporário em 1988.

Diferente da trajetória do Capitão Augusto, Cavaliero atuou na área de inspeção de alimentos, no Hospital Militar, cuidando da qualidade e sanidade de alimentos de origem animal de pacientes e do efetivo. "Foi um divisor de águas para mim, principalmente pela disciplina e organização do trabalho, aspectos que levo até hoje em minha trajetória profissional", conta o conselheiro, que depois da experiência ingressou na indústria farmacêutica.


Exército requer visão generalista

O desafio atual do profissional que opta pela carreira no Exército Brasileiro é manter-se atualizado nas diferentes áreas do conhecimento inerentes à Medicina Veterinária, com foco no conceito de Saúde Única. É o que afirma o Capitão Médico-Veterinário Otavio Augusto Brioschi Soares, coordenador dos treinadores da Seção de Cães de Guerra/Centro de Reprodução de Caninos do 2º Batalhão de Polícia do Exército Brasileiro, em Osasco (SP), ao comentar sobre os rumos da Medicina Veterinária Militar.

"Além das atividades do cargo que o profissional assume oficialmente, os profissionais médicos-veterinários contribuem em outros campos a fim de melhorar e preservar a saúde de todo o efetivo de sua unidade", comenta o Capitão Augusto, que desempenha as funções de coordenador, mas frisa que se preocupa também em orientar, por exemplo, os profissionais da cozinha, quanto às boas práticas para a manipulação de alimentos e prevenção de vetores.

"Como médicos-veterinários, nosso olhar deve estar sempre atento para promover a saúde."
Na opinião do oficial, essa característica na atuação militar amplia a visão generalista do médico-veterinário e faz com que a reciclagem profissional constante em diversas áreas - da clínica de pequenos animais à inspeção de alimentos - seja uma necessidade, especialmente no que diz respeito ao equilíbrio das ações em prol das saúdes animal, ambiental e humana, pilares englobados pelo conceito de Saúde Única. "Isso é fundamental tanto em nossas unidades, quanto em missões no exterior, uma vez que podemos atuar em países que podem ter condições sanitárias bastante complicadas."


História a comemorar

A data, 17 de junho, foi instituída Dia do Médico-Veterinário Militar em homenagem ao patrono do serviço médico-veterinário do Exército, Tenente-Coronel Médico João Muniz Barreto de Aragão, em menção ao importante trabalho que desempenhou e ao dia de seu aniversário, 17 de junho.

Com ajuda de médicos-veterinários franceses, o Coronel criou a primeira escola de Medicina Veterinária do Brasil, em 1910, e foi responsável por implementar o serviço de defesa sanitária animal, precursor do Serviço de Inspeção Federal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).





Sobre o CRMV-SP
O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do Estado de São Paulo, com mais de 34 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, Estados e Municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.

Assessoria de Comunicação do CRMV-SP


21 de junho é o Dia Nacional de Controle da Asma: saiba como prevenir a doença no inverno


Doença crônica complica muito a qualidade de vida de seus portadores nos dias frios. Pneumologista dá dicas de como lidar com o problema


Em 21 de junho é lembrado o Dia Nacional de Controle da Asma, uma das principais doenças respiratórias crônicas que acomete as vias respiratórias e o pulmão, aumentando a produção de secreções e prejudicando a passagem de ar. O problema afeta em torno de 235 milhões de pessoas no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), e 6,4 milhões de brasileiros acima de 18 anos, segundo Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do Ministério da Saúde e  o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O dia 21 também é marcado pelo início do inverno, que pode gerar ou agravar a doença devido ao frio e o ao ar seco do período somados à poluição. Uma das causas da asma, conhecida como "bronquite asmática" ou "bronquite alérgica", também pode ser o ambiente ao qual a pessoa está exposta. Tanto a temperatura climática quanto a presença de poeira, fezes de baratas, ácaro, mofo, pelos de animais e fungos, podem influenciar na saúde dos pulmões. Fatores genéticos como histórico familiar de asma, rinite e/ou obesidade também podem desencadear a doença.

Os principais sintomas da asma são: tosse, chiado ou ruído no peito, dificuldade para respirar, respiração rápida e curta, desconforto torácico, ansiedade e eventualmente infecção na garganta. O diagnóstico é feito com base nas informações que o paciente fornece ao médico e na análise clínica dos sintomas. Testes de função respiratória podem auxiliar no diagnóstico diferencial de outras patologias.

Embora a asma brônquica não tenha cura, ela pode ser controlada e, em alguns casos, os pacientes podem apresentar períodos de intercrise (sem sintomas) tão longos que se consideram curados. Há no mercado, hoje, alguns medicamentos que atuam de forma preventiva: os chamados “antileucotrienos”, que podem deixar alguns grupos de asmáticos longe das crises e das medicações de resgate.

Segundo o pneumologista do Hospital Santa Paula, João Geraldo Houly, além do tratamento medicamentoso, é essencial estar atento aos fatores ambientais desencadeantes/agravantes da asma. “É possível ter uma vida normal com asma desde que o paciente saiba reconhecer e evitar situações que possam agravar os sintomas. Este comportamento impedirá crises intensas e frequentes e diminuirá as chances de evolução da doença.”

O especialista reuniu dez (10) dicas para prevenir a asma neste inverno e manter a qualidade de vida:

1 - Lave bem as roupas de frio e cobertores antes de usá-los;

2 - Mantenha o ambiente doméstico higienizado, principalmente os quartos; evite uso de aspirador de pó, de preferência a higienização com pano úmido, evite odores fortes.

3 - Evite fumar e frequentar lugares onde haja fumaça de cigarro;

4 - Beba bastante água e líquidos em geral;

5 - Pratique exercícios físicos moderadamente. As caminhadas podem ser um bom começo;

6 - Evite lugares com grandes aglomerados de pessoas.

7 – Forre colchões e travesseiros com materiais impermeáveis;

8 - Dê preferência a cobertores, travesseiros e fronhas antialérgicos;

9 - Mantenha a vacinação, principalmente contra a gripe e pneumonia, em dia;

10 - Evite o uso de tapetes, cortinas e carpetes.





Hospital Santa Paula
Av. Santo Amaro, nº 2468 - Vila Olímpia - (11) 3040-8000


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