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sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Kaspersky Lab alerta para mensagens de chantagem trazendo informações bancárias pessoais do destinatário



Com o intuito de assustar as vítimas e evitar a divulgação de informações pessoais, o ataque solicita o pagamento que varia entre R$100 a R$ 100.000 em bitcoins


Recentemente descoberto pelos analistas de segurança da Kaspersky Lab, mensagens de e-mail com conteúdo chantagistas estão sendo usadas como o mais novo golpe de cibercriminosos brasileiros. O ataque, que por enquanto chegou a um número limitado de usuários, traz os dados pessoais do destinatário, além de detalhes bancários que podem ser obtidos facilmente em “data brokers”, empresas que fornecem dados financeiros para empresas. Segundo os especialistas da Kaspersky Lab, os cibercriminosos podem facilmente roubar login de clientes desses sites e assim terem acesso a dados como CPF, conta bancária, renda, entre outros e usá-los em ataques.

Para justificar o pagamento de R$ 1.000, os cibercriminosos assustam as vítimas enviando todos os seus dados pessoais e bancários no corpo da mensagem, entre eles o CPF, endereços, telefone, filiação, número da conta bancária e agência, alegando que o pagamento serve para conceder ‘o direito de ser esquecido’ ou também para a ‘diretiva de proteção de dados’. Há ainda a ameaça de enviar os dados de movimentação bancária do destinatário para a Receita Federal, caso o pagamento não seja realizado. Segundo Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky Lab, o usuário não deve, em hipótese alguma, pagar essa quantia. “Não há garantia que o cibercriminoso não vá utilizar seus dados futuramente e muito menos que ele não solicite outros valores posteriormente ao primeiro pagamento. Além de incentivar o cibercrime, ao pagar o usuário está incentivando o criminoso a continuar com os ataques”.



Como o pagamento tem que ser feito em bitcoin, isso pode minimizar os riscos de alguns usuários caírem no golpe, já que o bitcoin é um tipo de moeda específico, cuja compra não é tão simples. “O pagamento é feito em bitcoin, muito utilizado em golpes, justamente por ser uma moeda virtual difícil de rastrear, a dificuldade de entender seu funcionamento pode fazer com que apenas alguns usuários sigam até o final do golpe, mas isso não impede, infelizmente, o recebimento da mensagem maliciosa. Nestes casos, uma das poucas chances em que se consegue rastrear, é quando o criminoso troca os bitcoins por dinheiro mesmo”, diz Fabio.


A origem desses dados pode ser variada, explica Assolini. Clientes dos serviços de reputação financeira são vítimas de ataques regulares de phishing e de trojans que visam roubar as credenciais e assim ter acesso aos dados financeiros constantes nessas bases de dados, sem que os criminosos paguem por isso. Também são comuns revenda de logins de acesso desses serviços entre os cibercriminosos brasileiros.

Para se proteger é importante que o usuário tenha um serviço de monitoramento de crédito, onde qualquer compra, financiamento ou operação de crédito realizada em seu nome é notificada. Por mais que esses serviços não evitem o ataque em si, a ferramenta permite que o usuário saiba quando golpistas e fraudadores utilizaram seu CPF, por exemplo. “Um exemplo disso é o que aconteceu com a varejista Target, nos Estados Unidos, em 2013. A empresa sofreu um ataque em que hackers invadiram seu banco de dados e tiveram acesso a dados dos cartões de crédito e de débito, identificação pessoal (PINs), por meio de um software malicioso que estava instalado nas caixas registradoras. Para amenizar o problema, a loja ofereceu um ano de monitoramento de crédito gratuito aos clientes”, explica Assolini.

Neste caso específico, por conter serviços legítimos associados à mensagem maliciosa, fica difícil o e-mail ser bloqueado por si só. Mas ao utilizar uma solução anti-spam, o usuário consegue ter mais discernimento das mensagens maliciosas que recebe, uma vez que a solução categoriza o e-mail e já o bloqueia.




Kaspersky Lab





O que fazer quando o líder está desmotivado?



O desempenho das lideranças é um fator crucial para o crescimento das empresas. Afinal, não é segredo que gestores comprometidos e preocupados com o desenvolvimento de seus funcionários conseguem atingir melhores resultados e aumentar o engajamento da equipe.

No entanto, o que acontece em muitas companhias é que os líderes estão mais focados em funções técnicas e nos esforços para impulsionar os negócios, mas não dedicam o mesmo esforço para a área de gestão de pessoas. Em muitos casos, não há nem um setor específico destinado a avaliar o desempenho dos colaboradores, motivar e reconhecer talentos.

Com a chegada de novas tecnologias – somada ao aumento do número de concorrentes, às mudanças no mercado de trabalho e às incertezas da economia -, inspirar as lideranças se tornou um desafio ainda maior. Oferecer uma boa remuneração e um plano de carreira já não é mais suficiente para o líder do século XXI: ele também precisa trabalhar com propósito e acreditar nos valores da organização.

Para isso, é preciso haver uma mudança cultural na empresa. É necessário investir cada vez mais no desenvolvimento das habilidades dos gestores, principalmente no que se refere às competências comportamentais. Para gerir bem o seu time, o líder precisa ser incentivado a investir em autoconhecimento, tomar decisões estratégicas, delegar tarefas, trabalhar em equipe, administrar conflitos e pensar na organização como um todo.

Além disso, a companhia deve promover a colaboração entre todos os funcionários e promover um diálogo aberto e transparente. Uma comunicação eficiente é fundamental para ganhar a confiança da equipe e, consequentemente, motivar os líderes a trabalhar com comprometimento. Para que isso funcione, eles precisam confiar que os discursos bonitos serão revertidos em práticas do dia a dia.

A valorização da hierarquia e do autoritarismo já não tem espaço em empresas que querem se manter competitivas no mercado. Para que suas lideranças se sintam de fato motivadas, elas precisam entender que a colaboração e a humanização das relações são pontos fundamentais para construir um ambiente de trabalho saudável e produtivo.





Claudia Regina Araujo dos Santos - especialista em gestão estratégica de pessoas, palestrante, coach executiva e diretora da Emovere You (www.emovereyou.com.br).






Modelos disruptivos: uma nova forma de fazer negócio



O mercado brasileiro está passando por um momento de total disrupção nos mais variados setores graças a tecnologia, que aparece como peça-chave nesse movimento de mudança. Segundo levantamento do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), as empresas consideradas "Mestres em Transformação Digital" são, em média, 26% mais lucrativas. Já dados da IDC (International Data Corporation) mostram que 60% dos investimentos das organizações até 2020 serão direcionados às transformações digitais.

Diante deste cenário, é preciso estar à frente para não acabar comprometendo o futuro do seu negócio. Hoje, vivemos em uma sociedade de jovens Millennials que estão à procura de inovação e processos cada vez mais digitais, práticos e ágeis, não se contentando mais com serviços burocráticos. Por outro lado, com a tecnologia também cada vez mais presente no dia a dia de pessoas das mais diferentes gerações, todos vem buscando soluções mais rápidas e eficientes. Por isso, é importantíssimo se adequar a essas novas demandas, aproveitando o boom da conectividade presente em praticamente todos os momentos. Isso mostra o quanto esse movimento de transformação é indispensável para o futuro das empresas disruptivas, que devem utilizar as novas tecnologias a favor do seu negócio.

Em 2008, quando resolvi aceitar o desafio de estruturar a área de crédito imobiliário do Conglomerado Financeiro Barigui, parte do Grupo paranaense Barigui, ainda não imaginava o quanto estas mudanças digitais seriam fundamentais para mudar o rumo da empresa e fazê-la alcançar o sucesso. Assim, desenvolvemos o produto no modo "old school", com muito aprendizado e crescimento.

Foi depois de estudar bastante sobre Empreendedorismo durante meu MBA na Kellogg School of Management (EUA), que consegui pensar fora da caixa e perceber que a tecnologia tinha que ser o centro do nosso projeto para ser inovador e para fazer o negócio dar certo. Isso porque tínhamos um produto com enorme potencial, mas que não se sustentava no mercado atual graças as novas demandas de tecnologia e análise de dados. Desta forma, após um ano investindo e aprendendo a lidar com a tecnologia, decidimos recomeçar o projeto do zero, com uma arquitetura mais robusta e preparada para escalar. Foi quando, efetivamente, nasceu a Bcredi como fintech voltada ao crédito imobiliário.

Agindo e pensando em modelos disruptivos, o mercado das fintechs hoje, no País, representa muito para a economia, com um potencial de faturamento de 75 bilhões de reais nos próximos 10 anos. Com a maioria dos brasileiros insatisfeitos com os serviços prestados pelos bancos, estas empresas vêm inovando em um mercado historicamente tradicional ao trazerem alternativas para quem busca produtos mais eficazes e com menores custos.

Em relação à identidade destas empresas, é interessante focar em suas principais características: otimização de processos, modelo inovador, redução de custos, agilidade na tomada de decisões, garantia de novas experiências ao cliente e criação de produtos e soluções que, de fato, resolvam problemas que afetam um grande número de pessoas – aquelas que irão consumir o seu produto.

Trabalhando todos esses fatores em conjunto é possível gerar serviços realmente inovadores com produtos mais acessíveis e dinâmicos. A ideia de substituir papeladas, filas e horas de espera por apenas alguns cliques via celular em processos online, por exemplo, facilita o dia a dia dos consumidores e vai ao encontro da praticidade que eles esperam. Ademais, isso permite baratear custos e oferecer novas oportunidades ao cliente, utilizando maneiras simples de se comunicar, facilitando os processos e se colocando no mercado como uma empresa criativa e diferente – o que agrada, e muito, a nova geração. 

Além da transformação digital, é importante lembrar também que, para inovar, não basta apenas mudar a estrutura da empresa, mas também a mentalidade de seus colaboradores. Uma equipe engajada em inovação, que pensa fora da caixa e propõe soluções diferenciadas, é fator essencial para o crescimento de uma startup.






Maria Teresa Fornea - cofundadora da Bcredi, fintech que oferece crédito imobiliário de forma rápida e descomplicada em um processo 100% online. www.bcredi.com.br




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