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segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Câncer de próstata em pets – o que é necessário saber



Conhecido pela alta incidência em homens, o câncer de próstata deve ser também uma preocupação entre os tutores de pets


O câncer de próstata, assim como todos os tipos de câncer, é caracterizado por um crescimento exagerado das células cancerígenas em um determinado tecido do corpo. Nesse caso, são as células da glândula prostática que, atingidas, causam um aumento no tamanho dessa estrutura.

Apesar das doenças na próstata poderem se manifestar em todos os machos da classe dos mamíferos, dentre os animais de estimação são os cães de pequeno porte os mais atingidos. No entanto, não existem raças mais propensas a desenvolverem esse quadro e o aparecimento do câncer, geralmente, acontece quando os pets estão mais velhos, na faixa etária entre 9 e 10 anos.


Sintomas

Os sintomas que acusam alguma alteração na glândula prostática são bem específicos. Um deles é a dificuldade para defecar e urinar, pois devido à proximidade da próstata ao ânus, seu aumento interfere no canal do reto e dificulta a saída das fezes. Movimentos de locomoção limitados, como subir em móveis ou degraus, também podem indicar uma possível alteração no tecido da próstata. Emagrecimento por diminuição de apetite também é um sinal que merece atenção.

Segundo Renata Setti, médica veterinária especializada em Oncologia e parceira do COMAC (Comissão de Animais de Companhia), o primeiro passo para um diagnóstico preciso é consultar um médico veterinário para exames de prevenção. A palpação retal é um deles. O exame é indolor e dispensa a necessidade de anestesia permite que o veterinário detecte algum aumento significativo da glândula. O ultrassom de abdômen e a radiografia da região lombar (onde está localizado o órgão) podem dar indícios do tamanho da próstata e se está afetando a bexiga ou coluna. Todos esses diagnósticos avaliam a possibilidade de metástases, multiplicação das células cancerígenas que se espalham para outros tecidos do organismo, como o pulmão. Exames mais invasivos como a citologia ou a biópsia da próstata também são aplicados e necessitam de anestesia para serem realizados.


Prevenção

Exames de rotina sempre são recomendados para prevenir a doença. Tumores benignos possuem sintomas parecidos ao tumor da próstata e cães não castrados são mais propensos a desenvolvê-los. Por isso, a castração é importante inclusive para prevenir infecções e tumores benignos. “Estima-se que 75% dos cães adultos não castrados vão desenvolver tumores benignos chamados de Hiperplasia Prostática Benigna que tem sintomas semelhantes ao tumor da próstata”, alerta a Dra. Renata Setti.


Tratamento

Assim como em homens, o tratamento é baseado em quimioterapia e cuidados que atenuam as dores e desconfortos. Para isso, o uso de medicação e cuidados com a alimentação é de grande relevância. Devido à dificuldade em defecar, às vezes o uso de laxantes é recomendável. Os efeitos colaterais da quimioterapia não são intensos como nos humanos, os animais tendem a aceitar melhor a mediação. Não é comum suspender um tratamento por efeitos colaterais severos.

Em casos de suspeita de câncer, independente de sua origem, não se deve esperar e o veterinário precisa ser acionado rapidamente, pois o tempo e o diagnóstico precoce são essenciais para um tratamento eficiente para garantir boa qualidade de vida aos pets.  






COMAC
Comissão de Animais de Companhia do SINDAN - Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal





Novembro Azul: Embolização da Próstata, o tratamento sem cortes e sem internação



 A hiperplasia prostática benigna (HPB) é o tumor benigno mais frequente entre os homens. A Doença acomete mais de 50% dos homens acima de 70 anos de idade e tem como fatores de risco principais a idade avançada e a testosterona (o principal hormônio sexual masculino). Seus sintomas podem comprometer significativamente a qualidade de vida do paciente sintomático e consequentemente dos familiares que convivem com ele; dentre os principais sintomas urinários destacam-se: jato urinário fraco, demora e dificuldade para urinar, esforço miccional, interrupção da micção, aumento da frequência da micção (sobretudo à noite), sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, urgência para urinar, entre outros.

Embolização da próstata é uma forma minimamente invasiva de tratamento da hiperplasia prostática sintomática, na qual se bloqueiam as artérias que alimentam a glândula, fazendo-a encolher Dr. Denis Szejnfeld Radiologista Intervencionista e Cirurgião Endovascular do Hospital Certa em São Paulo explica que a embolização é realizada sob orientação de um urologista responsável pela condução do caso e pela indicação formal do procedimento, que se caracteriza como uma alternativa à ressecção transuretral da próstata que demanda internação, anestesia geral  e  surgimento de ejaculação retrógrada.

O procedimento é realizado por meio de cateterismo da artéria femoral (punção com agulha de um vaso sanguíneo localizado na virilha). Através do qual é introduzido um microcateter (minúsculo tubo flexível de 2 milímetros de diâmetro) sob orientação de um aparelho de raio X, identificam-se as artérias que irrigam a próstata e injeta-se as microesferas (agentes embolizantes – pequeníssimos pedaços de materiais feitos de resina acrílica, inofensiva ao organismo que possuem tamanho de grãos de areia) na circulação arterial da próstata.

“A consequência que se espera após a injeção desse material na circulação da próstata é que haja uma interrupção do fluxo sanguíneo arterial da próstata, promovendo o encolhimento da próstata e a melhora dos sintomas.” Completa o especialista. 

A Embolização de próstata é feita com anestesia local e/ou sedação. Não há necessidade de anestesia nas costas (raquianestesia ou peridural) ou intubação orotraqueal – anestesia geral). O procedimento é realizado em regime de Hospital Dia, ou seja, o paciente vai para casa poucas horas após o término do procedimento. 

Dr. Denis ressalta que o procedimento pode ser repetido após algum tempo (2 a 4 anos) se houver sintoma novamente. A embolização é um procedimento realizado mundialmente com excelentes resultados e baixíssimas taxas de complicações.





Dr. Denis Szejnfeld - CRM:108.885 - Médico Radiologista Intervencionista e Cirurgião Endovascular





DESVENDANDO MEDICAMENTOS - SAIBA TUDO SOBRE ELES



Por trás de uma indústria que faturou 49 bilhões no ano passado existe uma certeza: cedo ou tarde todo mundo acaba precisando do produto. Trata-se da indústria de medicamentos, que viu um aumento de 42% nas vendas de remédios em farmácias nos últimos quatro anos, segundo levantamento da Interfarma/QuintilesIMS. Embora seja um item comum na prateleira de quase todo mundo, é importante se atentar ao fato de que remédio é coisa séria. E deve ser tratado como tal. Por isso é importante conhecer mais sobre os diversos tipos de remédios, como tomar, onde guardar, entre outras coisas. E quem responde essas dúvidas é a farmacêutica da Rede Compre Certo, Mirna Alves Silva Pires.

Para começar, a principal dúvida: o genérico tem realmente a mesma eficácia do remédio de marca? "É importante salientar que não existe diferença entre um e outro. O medicamento genérico tem a mesma eficácia terapêutica do medicamento de referência. Ele é submetido a testes de bioequivalência e biodisponibilidade justamente para verificar essa questão", explica a especialista. O que acontece é que os genéricos geralmente são produzidos após a quebra da patente ou de outros direitos de exclusividade. Após aprovação da comercialização – que é feita pela ANVISA – o medicamento fica à disposição do consumidor, geralmente a um custo menor.

Já o remédio similar, como o nome indica, tem algumas diferenças. Entre as diferenças entre um e outro estão as características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículo (substâncias que completam a massa ou volume do medicamento). "Desde 2003, os similares precisam apresentar testes de biodisponibilidade e equivalência farmacêutica para comprovar que o medicamento possui o mesmo comportamento no organismo e as mesmas características de qualidade do de referência", explica Pires.

Medicamentos de referência, por sua vez, são remédios que possuem eficácia terapêutica, segurança e qualidade comprovadas cientificamente. Eles só são lançados no mercado após anos de pesquisa e desenvolvimento para comprovar a eficácia e segurança no tratamento das doenças indicadas.

E quanto aos homeopáticos e fitoterápicos? Dá para confiar? A filosofia da homeopatia é utilizar, em pequenas quantidades, substâncias que causam sintomas parecidos com os que paciente apresenta para que o corpo potencialize a capacidade curativa e seja capaz de combater a doença. Já a fitoterapia utiliza plantas para tratar os problemas. "Mas vale lembrar que os homeopatas não descartam o uso de medicamentos alopáticos. Pelo contrário, eles encorajam que o uso da homeopatia seja complementar ao tratamento tradicional", explica a farmacêutica. 

Quanto à forma de administração, os remédios que se apresentam na forma líquida, como xaropes, gotas, suspensão, comprimidos efervescentes ou em pó possuem efeito mais rápido no organismo.

Já os comprimidos não podem ser partidos e devem ser tomados com um copo de água. "Quando são partidos podem perder o revestimento protetor, comprometendo sua ação terapêutica, principalmente, se os princípios ativos forem sensíveis ao ácido do estômago", explica. As cápsulas não devem ser abertas, com exceção daquelas que contém indicação para isso. Quanto ao armazenamento, o ideal é manter os remédios em ambiente seco, longe do calor, umidade, sem exposição solar, e guardados na própria embalagem. E, claro, deixá-los sempre longe do alcance das crianças e animais.





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