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terça-feira, 8 de setembro de 2015

SP inicia 2ª etapa de vacinação contra o HPV




Meninas entre 9 e 11 anos que já receberam a primeira dose da vacina devem procurar o posto de vacinação mais próximo a partir desta terça-feira em todo o Estado
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo inicia nesta semana a aplicação da segunda dose da vacina contra o papilomavírus humano (HPV), vírus que pode causar câncer de colo do útero. As doses estão disponíveis nos postos de saúde de todo o Estado a partir desta terça-feira, 8 de setembro.
Aproximadamente 558 mil meninas, com idades entre 9 e 11 anos, já receberam a primeira dose da vacina no primeiro semestre deste ano e devem procurar o posto de vacinação mais próximo para a aplicação da segunda dose (veja dados regionais abaixo).
A cobertura da vacinação contra o HPV na primeira fase atingiu 58% do público-alvo e foi uma das maiores do Brasil. A meta continua sendo imunizar 726,1 mil crianças entre 9 e 11 anos, que respondem por 80% das meninas nesta faixa etária no Estado.
Para isso, a primeira dose da vacina continua disponível em postos de saúde em todo o Estado, com horário de funcionamento das 8h às 17h, e as crianças que ainda não tomaram a primeira dose podem ser vacinadas.
A imunização também é feita nos Serviços de Atenção Especializada em HIV/Aids (SAE) que possuem sala de vacinação e nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs), mediante apresentação de algum documento, a exemplo do exame confirmatório ou encaminhamento médico.
Para as meninas entre 9 e 11 anos e para o público feminino indígena com idades entre 9 e 13 anos, o esquema vacinal compreende de duas doses aplicadas num intervalo de seis meses (segunda) e de 60 meses (terceira) com relação à primeira tomada.
Já as garotas e mulheres portadoras do vírus HIV, com idade entre 9 e 26 anos, devem tomar duas doses num intervalo de dois meses e de seis meses em relação à primeira aplicação.
 “O papilomavírus humano é um vírus capaz de causar lesões de pele e mucosas e, quando não tratado corretamente pode evoluir para casos de câncer de útero. Já a eficácia da vacina a ser aplicada é superior a 95%. Ao alcançar uma elevada cobertura vacinal entre a população-alvo, observaremos, consequentemente, uma maior proteção contra a incidência do câncer de colo de útero”, afirma a médica Helena Sato, diretora de imunização da Secretaria.
A vacina contra a HPV disponibilizada na campanha é fruto de uma parceria para o desenvolvimento produtivo (PDP) entre o Instituto Butantan e o laboratório farmacêutico MSD. A instituição iniciou em 2014 a primeira etapa de um processo de transferência de tecnologia que irá permitir, nos próximos anos, a autossuficiência brasileira na produção da vacina, com grande economia para os cofres públicos.
         Sobre o HPV
O papilomavírus humano (HPV) é um vírus contagioso que pode ser transmitido com uma única exposição, por meio de contato direto com a pele ou mucosa infectada. Sua principal forma de transmissão pode ocorrer via relação sexual, mas também há contagio entre mãe e bebê durante a gravidez ou o parto, é a chamada transmissão vertical.
Inicialmente assintomática, a infecção por HPV pode evoluir para lesões de pele e mucosas, em alguns casos também ocasiona o surgimento de verrugas genitais. Quando não tratada corretamente, essas lesões podem evoluir para um quadro de câncer genital, como o câncer de colo de útero, cuja doença tem como principais sintomas dores, corrimento ou sangramento vaginal.

Doses aplicadas na primeira etapa de vacinação (população feminina entre 9 e 11 anos):

REGIÃO
DOSES
CAPITAL
130.143
GRANDE ABC
33.046
ALTO TIETÊ E GUARULHOS
38.610
FRANCO DA ROCHA
10.052
OSASCO
48.443
ARAÇATUBA
10.770
ARARAQUARA
11.957
ASSIS
6.784
BARRETOS
6.573
BAURU
15.836
BOTUCATU
7.884
CAMPINAS
56.052
FRANCA
8.971
MARÍLIA
6.341
PIRACICABA
19.264
P. PRUDENTE
9.694
VALE DO RIBEIRA
4.841
RIBEIRÃO PRETO
16.616
BAIXADA SANTISTA
18.728
S. J. DA BOA VISTA
10.570
VALE DO PARAÍBA E LITORAL NORTE
29.048
S. J. DO RIO PRETO
21.272
​​
SOROCABA
36.939
TOTAL
558.434


Pessoas alérgicas a medicamentos e médicos passam a contar com aplicativo para evitar reações alérgicas





Cerca de 10% da população brasileira têm alergia a medicamentos

Alérgicos e médicos passam a contar agora com o aplicativo Alergia a Medicamentos, o único voltado para a especialidade de Alergia.
O App é muito simples de ser utilizado. O paciente pode registrar remédios e princípios ativos aos quais é alérgico. Na farmácia, no momento de compra, ele digita o nome do remédio e o aplicativo mostra o resultado, se pode ou não usar o produto. O paciente tem, ainda, um espaço para registrar o nome do seu médico, caso haja alguma emergência, além do telefone do SAMU.
O App também é um grande aliado dos médicos, que no momento da prescrição poderão pesquisar quais medicações oferecem ou não perigo aos seus pacientes. O App Alergia a Medicamentos está disponível para iPhone (iOS) e Android.
No aplicativo é possível encontrar todos os remédios registrados no Brasil pela Anvisa, até agosto de 2015. São milhares de nomes comerciais, em diferentes apresentações e princípios ativos. Essa lista foi organizada em cerca de 3.000 grupos de medicamentos.
O criador do aplicativo, o médico alergista Fábio F. Morato Castro, conta que o maior desafio para desenvolvê-lo foi a extensa lista de remédios disponíveis e os cruzamentos das informações na literatura científica mundial. “Em breve, entraremos na segunda fase do App Alergia a Medicamentos, expandindo para outros países e com listas personalizadas”, avisa o médico.
Números - No Brasil, cerca de 10% da população apresenta reação alérgica a algum tipo de remédio. Os anti-inflamatórios não esteroidais são os maiores responsáveis pelas reações mais frequentes. Os antibióticos também aparecem, porém com menor prevalência. A reação mais grave é a anafilaxia, que pode ocorrer durante os procedimentos com medicamentos anestésicos.
A ficha técnica do APP Alergia a Medicamentos pode ser encontrada no link https://itunes.apple.com/us/app/alergia-a-medicamentos/id963579180?ls=1&mt=8
#alergiamedicamentos

Dr. Fábio Morato Castro - Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Fundação Universitária do ABC (1981), Mestrado em Alergia e Imunopatologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (1988), Doutorado em Imunologia - Universitat Heidelberg (Ruprecht-Karls) (1990) e Livre Docência pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em 2002. Atualmente, é Professor Associado da Disciplina de Imunologia Clínica e Alergia do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da USP, Supervisor do Serviço de Imunologia Clínica e Alergia do Hospital das Clínicas de São Paulo. Foi presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) no biênio 2013-2014 e Membro do Comitê Executivo da ARIA do Brasil. Experiência na área de Medicina de adultos e crianças, com ênfase em Alergologia e Imunologia Clínica, atuando principalmente nos seguintes temas: alergia, asma, rinite alérgica, venenos de insetos, anafilaxias, alergia alimentar, reações por medicamentos, novos alérgenos e imunoterapia.

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