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sexta-feira, 16 de junho de 2023

Festa Junina: Josapar compartilha 8 receitas que não podem faltar no arraial

Grupo destaca comidinhas tradicionais preparadas de forma saudável, prática e saborosa

 

Uma das épocas mais gostosas do ano está chegando e com ela as festas juninas. Famosa pelas comidas tradicionais, a festividade é uma excelente oportunidade para reunir a família e os amigos ao redor de uma mesa repleta de delícias e muita animação. Pensando nisso, a Josapar – empresa detentora de marcas como Tio João, Meu Biju, SupraSoy e Azeite Nova OIiva, dentre outras – compartilha receitas para tornar esse momento único. Confira!

 

 Focaccia de tomates e manjericão




INGREDIENTES

- 1 embalagem de Mistura Para Pão Caseiro Tio João
- 100 g de tomates-cereja cortados ao meio
- Sal grosso a gosto
- ¼ de xícara (chá) de Azeite Nova Oliva (60 ml)
- Folhas de manjericão a gosto

 

MODO DE FAZER

Prepare a massa de pão caseiro de acordo com as instruções da embalagem de Mistura Para Pão Caseiro Tio João e deixe descansar por 15 minutos. Com as mãos, espalhe a massa em uma assadeira e deixe descansar por mais 15 minutos. Com os dedos, pressione alguns buracos na massa e coloque os tomates. Com ajuda de um moedor, coloque o sal grosso, triturando-o diretamente em cima da massa. Em seguida, regue com o Azeite Nova Oliva. Pré-aqueça o forno e asse a 180° C por 40 minutos ou até dourar. Finalize espalhando as folhas de manjericão.

Dica: você pode variar os sabores da focaccia, preparando com cebolas ou com tomates e alecrim. Fica deliciosa!



Torta de liquidificador de frango com espinafre


 

INGREDIENTES

- 2 peitos de frango
- Água
- Sal a gosto
- 1 maço de espinafre
- 1 dente de alho picado
- 1 cebola roxa picada
- Azeite Nova Oliva
- 1 cream cheese pequeno (150 g)
- 1 caixinha de creme de leite
- 2 ovos
- 12 colheres (sopa) de Farinha de Arroz Tio João – Sem Glúten
- 1 colher (sopa) de fermento biológico em pó
- 2 xícaras (chá) de leite
- 1 xícara (chá) de óleo
- ½ colher (sobremesa) de sal
- Queijo muçarela ralado a gosto


MODO DE FAZER

Em uma panela de pressão, ferva água com um pouco de sal. Após ferver, coloque os peitos de frango para cozinhar. Espere esfriar, desfie-os e reserve.

Higienize o espinafre, retire as folhas e reserve-as.

Em uma panela, refogue o alho e a cebola com um pouco de Azeite Nova Oliva. Adicione as folhas de espinafre e aguarde até que murchem. Acrescente frango desfiado, cream cheese e creme de leite. Misture bem até ficar homogêneo. Reserve.

No liquidificador, bata os ovos, a quantidade indicada de Farinha de Arroz Tio João – Sem Glúten, fermento, leite, óleo e sal. Em seguida, junte essa mistura ao frango e ao espinafre reservados.

Coloque essa massa em uma forma untada com óleo e um pouco de Farinha de Arroz Tio João – Sem Glúten. Por cima, salpique queijo muçarela ralado. Leve para assar em fogo médio, a uma temperatura de 180° C, por aproximadamente 40 minutos, ou até que, ao espetar um palito, ele saia limpo (sem massa crua aparente).



Sanduíche de carne seca


 

INGREDIENTES

- 1 embalagem de Tio João Mistura para Pão Multigrãos  

- 180 g de carne seca desfiada

- 1 xícara (chá) de repolho roxo

- ½ xícara (chá) de cenoura ralada fina

- 2 colheres (sopa) de maionese

- Cebolinha a gosto

- Sal a gosto


MODO DE FAZER

Prepare o conteúdo do pacote de Tio João Mistura para Pão Multigrãos conforme as instruções da embalagem e reserve. Em um recipiente, coloque a carne seca em água gelada e repita o processo por pelo menos 3 vezes para dessalgar. Depois, cozinhe ela na panela de pressão com água por aproximadamente 20 minutos. Desfie a carne depois que esfriar. Corte o repolho roxo em tiras bem fininhas. Rale a cenoura. Em uma tigela, junte repolho, cenoura, cebolinha e tempere a seu gosto. Para montar, pegue 2 fatias do pão, passe generosamente a maionese, acrescente a mistura de cenoura e o repolho e, por cima, a carne seca desfiada. Cubra com a outra fatia de pão e estará pronto para servir. 

 


 Bolo de Milho


 

INGREDIENTES

- 3 ovos

- 2 colheres (sopa) de creme vegetal

- 2 latas de milho drenadas

- ½ xícara (chá) de adoçante culinário para forno e fogão

- ½ xícara (chá) de SupraSoy Light Zero Lactose

- ½ xícara (chá) de farinha de trigo

- 1 colher (chá) de fermento em pó

- 1 e ½ xícara (chá) de coco fresco ralado

 

MODO DE PREPARO

Em um liquidificador, coloque ovos, creme vegetal, milho, adoçante culinário, SupraSoy Light Zero Lactose, farinha de trigo e fermento em pó. Bata em velocidade alta durante 7 minutos, ou até que fique uma mistura homogênea. Desligue o liquidificador, adicione coco ralado e despeje a massa em uma forma com furo no meio (20 cm de diâmetro) untada e enfarinhada. Leve o bolo para assar em forno pré-aquecido a 180° C por cerca de 50 minutos, ou até que, ao espetar um palito na massa, este saia limpo e úmido. Desenforme morno e sirva polvilhado com canela em pó.

 


Canjica Caipira

 


 

INGREDIENTES

- 500 g de canjica pré-cozida

- 400 g de leite condensado SupraSoy

- 1 vidro de leite de coco

- 4 colheres (sopa) de SupraSoy Sem Lactose Original

- 400 ml de água

- 1 pedaço de canela em pau

- 3 cravos

- Casca de 1 laranja

- 300 g de amendoim sem pele e tostado

- 3 colheres (sopa) de açúcar


MODO DE PREPARO

Em uma panela grande, misture canjica, leite condensado, leite de coco, SupraSoy Sem Lactose Original já dissolvido na água, canela, cravos, casca de laranja e cozinhe por 30 minutos em fogo baixo. Em seguida, retire a casca de laranja. Deixe esfriar e leve à geladeira. Em um processador, triture os amendoins com o açúcar até formar uma farofa. Na hora de servir, distribua em potes e coloque a farofa de amendoim por cima.

Dica: você pode fazer a farofa com castanha-de-caju.

 


Arroz com leite de coco

 


 

INGREDIENTES

- 1 xícara (chá) de Arroz Especial para Risoto Meu Biju

- 2 xícaras (chá) de leite de coco

- 3 gemas

- 9 colheres (sopa) de açúcar

- 100 g de coco ralado branco

- 100 g de coco ralado queimado


MODO DE PREPARO

Em uma panela, coloque o Arroz Especial para Risoto Meu Biju e o leite de coco. Mexa sem parar até cozinhar o arroz. Em um pote, bata as gemas e o açúcar até virar gemada. Quando o arroz estiver cozido, acrescente a gemada e o coco ralado branco. Deixe ferver, até ficar cremoso. Sirva com o coco ralado queimado por cima.

 


Pudim de arroz com abóbora e gengibre

 


INGREDIENTES


Pudim

- ¼ de abóbora cabotiá/japonesa com casca

- Papel-alumínio para embrulhar a abóbora

- 1 xícara (chá) de Arroz Especial para Risoto Meu Biju

- 3 xícaras (chá) de água

- 395 ml de leite condensado

- 4 ovos

- 1 e ½ xícara (chá) de leite

- ¼ de colher (chá) de canela em pó

- ½ colher (chá) de gengibre ralado

- ¼ de noz-moscada ralada

- 1 pitada de pimenta-Jamaica em pó

 

Calda

- 1 xícara (chá) de açúcar refinado

- ¼ de xícara (chá) de água fervente

 

Finalização

- Papel-alumínio

 

MODO DE PREPARO

Pudim: embrulhe a abóbora em papel-alumínio, leve ao forno médio por cerca de 1h30 e retire quando estiver bem macia. Deixe esfriar, retire as sementes, raspe a poupa e coloque em um recipiente, amassando com um garfo ou espremedor. Reserve. Em uma panela, cozinhe o Arroz Especial para Risoto Meu Biju com água e reserve. Em um recipiente, misture leite condensado, ovos, leite, canela, gengibre, noz-moscada e pimenta-Jamaica. Acrescente o arroz já cozido, abóbora e bata com um fouet até ficar homogêneo.

Calda: em uma panela, derreta o açúcar até chegar à cor caramelo. Adicione a água fervente, misture bem. Coloque na forma de pudim ou em uma panelinha de ferro, usando uma colher para espalhar pelas beiradas.

Finalização: preencha a forma ou forminhas caramelizadas com a mistura do pudim, tampe com papel-alumínio e leve ao forno, em banho-maria, por 30 a 40 minutos. Decorrido este tempo, espete um palito – se ele sair seco, o pudim está pronto. Retire do forno e deixe esfriar. No momento de servir, aqueça levemente a base do recipiente para soltar o caramelo e desenformar o pudim.

 


 Pipoca doce com SupraSoy


INGREDIENTES

- ½ xícara (chá) de milho para pipoca

- 4 colheres (sopa) de óleo de milho

- 4 colheres (sopa) de açúcar demerara

- ½ xícara (chá) de água

- 1 xícara (chá) de SupraSoy Sem Lactose Original

 

MODO DE PREPARO

Em uma panela grande, leve ao fogo alto o óleo, o milho, a água, o açúcar e mexa bem. Abaixe o fogo, tampe a panela e aguarde até que os grãos estourem completamente, sacudindo a panela com cuidado. Retire as pipocas já caramelizadas da panela e coloque-as em um refratário, polvilhe o SupraSoy Sem Lactose Original e mexa bem. Sirva em seguida.

 

 

Josapar


Traga muita trela para as Festas de São João com Treloso

Aprenda como fazer três brincadeiras caseiras e pratos típicos para tornar o período junino dos pequenos ainda mais especial


A partir do mês de junho, as Festas de São João já começam a pipocar por todo o Brasil. Para tornar o seu arraial e o das crianças ainda mais inesquecível neste ano, que tal ir além das bandeirinhas, das camisas xadrezes e dos vestidos de chita? Treloso, a marca de biscoitos e bolinhos infantis da Vitarella, sabe melhor do que ninguém o quanto é importante garantir a trela para todas as idades. Por isso, separou três brincadeiras tipicamente juninas, que são fáceis de fazer e muito divertidas. E para a fome que bater após a diversão, a marca ensina como fazer Pipoca Doce e Quindim, pratos que não podem faltar na comemoração.

Confira três brincadeiras juninas fáceis de fazer com materiais reciclados:


Argola

Uma das brincadeiras mais populares das festas de São João é o jogo das argolas. Cada jogador deve arremessar argolas, tentando encaixá-las nas bases fixas. Para trazer essa trela para a sua celebração, separe garrafas PETs de tamanhos diferentes e as decore com olhinhos ou o que a sua imaginação permitir. Com pedaços de papelão, desenhe arcos e os recorte. Caso preferir, também os pinte com tinta ou giz de cera. Depois é só encher as garrafas de água, as espalhar no chão e começar a trela!

A brincadeira pode ficar ainda mais especial se brindes forem envolvidos, presenteando quem acertar a argola nas garrafas mais difíceis.


Pescaria

Não existe festa junina sem pescaria, mas você sabe por que esta prática é muito comum nesse período?  São Pedro, um dos santos juninos, era pescador, além disso a pesca é típica de regiões interioranas, assim como as celebrações de São João. A brincadeira, que envolve recolher com a vara de pescar o peixe em troca de um prêmio, faz sucesso entre todas as idades. Para garantir a da sua festa, decore copos descartáveis e faça ganchos em seu topo com papelão ou cordões e cola quente. A vara de pesca também pode ser feita com papelão ou algum objeto comprido, com um arame encarpado de cozinha ou corda para simular o anzol.


Boca de Palhaço

Trela que também necessita de uma boa mira, o jogo Boca de Palhaço consiste em arremessar bolinhas, tentando acertá-las na boca do palhaço, isto é, a abertura presente no alvo. Para fazer o seu, utilize uma garrafa de água de cinco litros ou algum outro material reciclado similar. Faça um recorte no seu topo para ser a boca. Insira olhos e decore da maneira que preferir. Não esqueça de passar fita ao redor do recorte para evitar acidentes com o plástico.

As bolinhas poderão ser feitas com papel alumínio, recorte de jornais e revistas, restos de cartolinas, entre outros materiais.

Agora que a trela já está garantida, aprenda como fazer Pipoca Doce Gourmet e Quindim Treloso, pratos tipicamente juninos, que com os Biscoitos Treloso, ficarão ainda mais saborosos e crocantes no seu arraial.

 

 

Pipoca Gourmet com Treloso


Divulgação - Marca Treloso


Ingredientes:

 200 g de Biscoito Treloso recheado sabor morango

200 g de Biscoito Treloso recheado sabor chocolate

240 g de milho de pipoca

800 g de chocolate branco

400 g de leite em pó

80 ml de óleo de soja

320 g de açúcar

80 ml de água

Corante rosa (opcional)

Corante marrom (opcional)


Modo de Preparo:

 - Colocar o milho na pipoqueira em fogo alto e esperar ele ficar meio douradinho.

- Adicionar o óleo, o açúcar e a água. Fechar a pipoqueira e ir mexendo, aumentando a rotação da pipoqueira até todo milho tiver pipocado.

- Retirar a pipoca e dividir em dois bowls grandes.

- Derreter o chocolate branco dividido em dois bowls.

- Adicionar ao chocolate branco derretido o corante rosa em um bowl e o corante marrom no outro bowl. (opcional)

- Despejar o chocolate derretido na pipoca e mexer bem com cuidado para a pipoca não se quebrar. Quando estiver quase sequinha adicionar o leite em pó e o biscoito Treloso recheado sabor chocolate quebradinho. (lembrando que se for usar o corante nessa etapa, é o chocolate derretido com o corante marrom)

- Repetir o processo com o biscoito Treloso recheado sabor morango. (se for usar o corante, nessa etapa é o chocolate derretido com o corante rosa).

- Servir em seguida.

 

Quindim


Divulgação - Marca Treloso


 Ingredientes:

 250g de açúcar refinado

2 ovos inteiros

3 gemas peneiradas

30g de farinha de trigo

150ml de leite de coco

40g de coco ralado

25g de queijo ralado

10 colheres de sopa de Biscoito Doce Treloso de Coco triturado

4 colheres de sopa de coco ralado desidratado

4 colheres de sopa de manteiga

1 pitada de sal

 

Modo de Preparo:

 - Bata todos os ingredientes no liquidificador, menos o queijo que só coloca no final sem bater muito, só para misturar. Unte as forminhas com bastante margarina e polvilhar com açúcar refinado.

- Asse em banho maria. Desenforme ainda morno.

Base:

- Misture todos os ingredientes, e com a ajuda de um cortador redondo do mesmo diâmetro da forma do quindim fazer 10 unidades da base em um tabuleiro e levar ao forno para dourar.

Montagem:

- Em cima de cada base colocar um quindim.

  

www.treloso.com.br
facebook.com/BiscoitoTreloso
@trelosooficial, no Instagram

Vitarella,

Fonte: Nielsen, Retail Index, TT BR INA + C&C YTD 22 – junho 21 a maio 22)

M. Dias Branco
www.mdiasbranco.com.br

Identificados novos alvos para o tratamento da esquistossomose

Casal de vermes só consegue sobreviver no hospedeiro acasalado,
 ou seja, a fêmea dentro do macho para trocar moléculas e produzir ovos
 (
imagem: Murilo Sena Amaral/Instituto Butantan)
Há até quem ache romântico. Os vermes causadores da esquistossomose (Schistosoma mansoni) só conseguem sobreviver na corrente sanguínea do hospedeiro se estiverem muito bem acasalados, ou seja, a fêmea vivendo dentro do macho para, assim, trocarem moléculas, produzirem e liberarem os ovos – os principais causadores dos sintomas da doença.

Ao estudar essa característica inusitada, pesquisadores do Instituto Butantan descobriram uma maneira de separar o casal e, por consequência, inviabilizar a liberação de ovos e a sobrevivência dos vermes.

Em artigo publicado na revista PLOS Pathogens, os pesquisadores demonstraram que o silenciamento de um tipo específico de RNA – os RNAs longos não codificadores de proteína – leva à separação dos parasitas, o que torna essas moléculas alvos promissores para o tratamento da doença.

"Por muitos anos, os RNAs longos não codificadores de proteína foram desprezados nos estudos, mesmo representando cerca de 97% de todos os RNAs das células humanas, por exemplo. Isso porque acreditava-se que não tinham função. Nas últimas duas décadas, pesquisas sobre câncer humano, sobretudo, demostraram que, quando desregulados, esses RNAs longos podem ser responsáveis por desencadear a doença. Nosso estudo mostra, pela primeira vez e de maneira funcional, que os RNAs longos não codificadores de proteína são essenciais para manter a homeostase do parasita causador da esquistossomose e, portanto, representam potenciais alvos terapêuticos", explica Murilo Sena Amaral, pesquisador no Laboratório de Ciclo Celular do Instituto Butantan e coordenador da pesquisa.

A descoberta é fruto de um projeto maior, apoiado pela FAPESP, que investiga o papel dos RNAs longos não codificadores de proteínas no câncer humano e em diferentes funções dos vermes causadores da esquistossomose. O Projeto Temático é coordenado pelo professor da Universidade de São Paulo (USP) e pesquisador do Butantan Sergio Verjovski-Almeida. Também foi apoiado por meio de outros quatro projetos (18/24015-0, 19/09404-3, 18/19591-2 e 16/10046-6).

Vale lembrar que toda a informação genética – de humanos, plantas e parasitas, por exemplo – está contida no DNA, que é usado como uma espécie de molde para transcrever o RNA no núcleo da célula. Verjovski-Almeida ressalta que a essa sequência de eventos dá-se o nome de “dogma central da biologia molecular”: o DNA gera RNA, que gera proteínas responsáveis por desempenhar toda a sorte de funções nas células. A maioria dos RNAs transcritos não são codificados em proteínas, mas, mesmo assim, provou-se nas últimas décadas que eles podem desempenhar funções importantes nos organismos.

Por meio da análise de dados disponíveis em repositórios públicos, os pesquisadores inicialmente identificaram quais RNAs longos não codificadores do Schistosoma mansoni estavam mais ou menos expressos quando o casal de vermes estava pareado ou separado. Com base nessa informação, selecionaram três RNAs candidatos a alvos terapêuticos.

"O Schistosoma mansoni é um organismo que vive muito bem adaptado nas veias mesentéricas [que irrigam os intestinos] do hospedeiro, podendo lá permanecer por décadas caso não haja tratamento. Mas algo crucial para a manutenção deles na corrente sanguínea humana é o que chamamos de pareamento, ou seja, a fêmea viver dentro do macho. Caso isso não aconteça, eles morrem. E foi isso que conseguimos provocar nos experimentos em laboratório", explica Amaral.




Separação e morte

No estudo, os pesquisadores primeiro fizeram testes in vitro. Em uma placa de cultura, colocaram um casal de vermes pareados em meio contendo sangue e adicionaram uma molécula capaz de alvejar o RNA longo não codificador de interesse, reduzindo o nível da molécula no parasita.

"Para fazer a prova de conceito, utilizamos uma molécula de RNA dupla fita. Quando adicionada ao meio de cultura, ela se liga ao RNA longo não codificador dentro do parasita e leva à sua degradação. Com o passar do tempo, verificamos que os parasitas que receberam o tratamento se separavam, ficavam menos viáveis, paravam de liberar ovos e morriam", conta Amaral.

Na sequência, os pesquisadores conduziram experimentos em camundongos infectados pelo Schistosoma mansoni. O mesmo RNA de dupla fita foi injetado na corrente sanguínea do roedor. E da mesma forma, com o passar do tempo, o RNA longo não codificador de proteína-alvo foi diminuindo no parasita, o que provocou sua morte e diminuiu a viabilidade dos ovos.




Doença negligenciada

A esquistossomose é a principal doença parasitária causada por helmintos e atinge cerca de 200 milhões de pessoas em todo o mundo. A despeito de sua abrangência, apenas um medicamento, o praziquantel, tem sido indicado para o tratamento da esquistossomose, há cerca de 40 anos.

Verjovski-Almeida conta que o praziquantel tem limitações importantes. “Como o medicamento está no mercado há muito tempo e não há drogas alternativas, tem havido relatos de vermes resistentes. Por isso a necessidade de se encontrar novos alvos terapêuticos contra essa doença. Conseguimos comprovar que atacando o fenômeno do pareamento é possível eliminar os vermes da corrente sanguínea do hospedeiro. Nosso próximo passo é desenvolver uma droga que faça o papel do RNA dupla fita e silencie, no parasita, a expressão do RNA longo não codificador de proteína."

O estudo Long non-coding RNAs are essential for Schistosoma mansoni pairing-dependent adult worm homeostasis and fertility pode ser lido em: https://journals.plos.org/plospathogens/article?id=10.1371/journal.ppat.1011369.

 

Maria Fernanda Ziegler
Agência FAPESP
https://agencia.fapesp.br/identificados-novos-alvos-para-o-tratamento-da-esquistossomose/41663/


Ortopedista Bruno Fabrizio ressalta a importância da prevenção de patologias e problemas na coluna

 "A ergonomia desempenha um papel crucial na prevenção de problemas", revela o especialista


A manutenção de uma boa postura, e a adoção de práticas ergonômicas adequadas, são fundamentais para prevenir patologias e problemas na coluna. Com atenção especial a atividades como musculação e levantamento de pesos, é possível minimizar os riscos e promover a saúde.

De acordo com o ortopedista Bruno Fabrizio, especialista em cirurgia de coluna, uma postura adequada é essencial para a saúde da coluna vertebral. Muitas pessoas não percebem, mas mover-se ou sentar-se de forma incorreta e prolongada pode resultar em sobrecarga nos discos intervertebrais, tensão muscular e até mesmo desalinhamento.“É fundamental manter a postura alinhada e evitar posições que possam gerar uma pressão desnecessária, seja ao sentar, ao caminhar ou ao realizar atividades diárias”, aconselha.

Além disso, a ergonomia desempenha um papel crucial na prevenção de problemas. Ambientes de trabalho mal projetados e móveis inadequados podem contribuir para uma sobrecarga no organismo. O especialista recomenda ajustar a altura da cadeira e da mesa de trabalho, utilizar apoio lombar adequado e posicionar corretamente os equipamentos utilizados, como monitores de computador e teclados. Pequenas mudanças podem fazer uma grande diferença ao longo do tempo.

No contexto das atividades físicas, é necessário tomar precauções extras para evitar lesões. Dr. Bruno Fabrizio enfatiza a importância de adotar uma postura correta durante o exercício, manter a coluna alinhada e utilizar técnicas apropriadas. “Respeitar os limites do corpo e não exceder a capacidade de carga são cuidados importantes que evitam lesões”, adverte o ortopedista.

A prevenção de patologias e problemas na coluna envolve uma atenção constante e uma abordagem holística. Além dos cuidados com a postura e a ergonomia,  o médico destaca a importância de manter um estilo de vida saudável, que inclua atividade física regular, alimentação balanceada e controle do estresse. “É essencial consultar um especialista para uma avaliação personalizada, considerando as características individuais de cada pessoa. Com o acompanhamento, é possível obter orientações e promover a saúde , evitando dores e desconfortos no futuro", conclui.

 

Bruno Fabrízio - formado pela Faculdade de Medicina de Petrópolis e possui residência em Ortopedia e Traumatologia. É especializado em cirurgia endoscópica da coluna vertebral e procedimentos minimamente invasivos para o tratamento da dor. Foi chefe do serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Municipal Lourenço Jorge 2019-2023 e diretor médico   do Hospital do Amparo Feminino entre 2020 e 2022. Atualmente, é diretor médico da Clínica Dr Bruno Fabrizio desde 2007. Para mais informações, acesse https://www.instagram.com/drbrunofabrizio/

 

Febre maculosa: entenda a doença que pode levar a óbito

Especialista do CEJAM explica sintomas, diagnóstico e formas de tratamento, além de dar dicas de como evitar a picada do carrapato-estrela

 

Nos últimos dias, os óbitos do piloto Marcelo Costa (42), da dentista Mariana Giordano (36) e de Evelyn Santos (28) reforçaram o alerta a respeito da febre maculosa, doença causada por uma bactéria chamada Rickettsia rickettsii, transmitida pela picada do carrapato-estrela. Os três, que estiveram na Fazenda Santa Margarida, no distrito de Joaquim Egídio, em Campinas (SP), receberam diagnósticos positivos para o caso. 

“Os animais artrópodes são comuns em áreas rurais do país, principalmente em locais com mata e vegetação. No interior de São Paulo, existem casos com certa recorrência. O carrapato-estrela, geralmente, aparece em cavalos, capivaras e animais de pasto. No entanto, até mesmo os cachorros que vivem em áreas de fazendas podem ser infectados”, afirma Dra. Rebecca Saad, coordenadora do SCIH (Serviço de Controle de Infecção Hospitalar) do CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim".

Apesar disso, nem sempre a doença é contraída a partir do contato direto com animais que estão com o carrapato. Muitas vezes, pela proximidade com a pastagem ou mata, onde eles estiveram, já é possível ser vítima de picadas.

“Algumas doenças infecciosas, como dengue e hantavirose, têm sintomas semelhantes, o que gera dúvidas.  No caso da febre maculosa, dor de cabeça, dor no corpo, dor abdominal, vômito, febre e possíveis áreas de sangramento são habituais. Porém, o que mais chama a atenção nesses casos são os pontinhos vermelhos que começam a aparecer no corpo e que podem ir aumentando de tamanho", explica a infectologista.

Em nota, o Instituto Adolfo Lutz informou que, em 2023, já foram registrados 12 casos de febre maculosa no estado de São Paulo, com a confirmação de seis óbitos até o momento.

"O mais importante é que os médicos sejam muito bem treinados, porque é uma doença endêmica que, como vimos, pode levar à morte. Por isso, é necessário que os profissionais da saúde estejam cientes disso e examinem cuidadosamente os pacientes com sintomas", enfatiza a especialista.

Inicialmente, o diagnóstico é clínico para agilizar os cuidados e, em seguida, confirmado por meio de exames de sangue, como o de Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI), que detecta a presença de anticorpos contra a bactéria no corpo, e o de Técnica de Biologia Molecular (PCR), que detecta o material genético da bactéria.

Além deles, é possível diagnosticar a doença por meio do Exame de Imunohistoquímica, que detecta a bactéria a partir de biópsias de lesões na pele, e pelo isolamento da bactéria a partir do sangue, fragmentos de tecidos ou órgãos.

Tanto o diagnóstico quanto o tratamento são relativamente simples, sendo necessário apenas o uso de antibiótico, oferecido de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

"Se o diagnóstico e tratamento forem realizados nos primeiros 2 ou 3 dias após a pessoa contrair a doença, há uma grande chance de uma boa recuperação. Contudo, se esse período passar e o diagnóstico não for feito, a doença se torna grave, com risco de mortalidade", reitera Dra. Rebecca.

Além do risco de óbito, a febre maculosa também pode deixar sequelas no sistema motor e neurológico e causar encefalite em alguns pacientes, conforme mencionado pela médica.


Como evitar a doença?

Ao visitar áreas rurais, é importante evitar o uso de shorts, chinelos e roupas que exponham muito o corpo. Assim, é recomendado priorizar calças e botas para dificultar o acesso do carrapato à pele. Não só isso, o uso de repelente também é uma forma de se proteger, pois a substância conhecida como DEET (N,N-dietilmetatoluamida) previne a picada do carrapato-estrela.

Para aqueles que vivem e trabalham nas áreas de risco, a especialista deixa um alerta: “É importante que fiquem atentos aos sinais do corpo. Agora, mais do que nunca, é essencial estar sempre se observando, para que, em caso de picada pelo carrapato, seja possível removê-lo o mais rápido possível e obter todo o apoio médico necessário".

Além disso, segundo a médica, evitar caminhar em áreas e parques onde há presença de capivaras e cavalos também é uma forma de preservar a saúde e evitar a doença.
 



CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”
cejam.org.br/noticias


Saiba como os tratamentos para varizes ajudam na aparência

Saiba mais sobre a microcirurgia de varizes e quando ela é indicada



Por mais que elas sejam inofensivas em um primeiro momento, as microvarizes podem causar muito mais do que apenas desconforto estético. O inchaço nas pernas e as dores recorrentes são quadros que podem desenvolver graves complicações se o problema não for tratado. Mas existe uma forma de evitar que isso aconteça, e que as varizes deixem de ser um problema em sua vida. A microcirurgia de varizes é o procedimento mais indicado para tratar varizes de pequeno porte e, claro, garantir mais saúde e qualidade de vida ao paciente.

 

O médico angiologista, Dr. Guilherme Jonas explica que em muitos casos, elas são assintomáticas, isto é, não atrapalham na vida de quem sofre com o problema. “Mas podem chegar a comprometer a circulação sanguínea, o que torna o tratamento mais que necessário. A microcirurgia é muito eficaz para aquelas que estão nos estágios iniciais”, diz.

O procedimento é considerado minimamente invasivo e bastante simples. São realizadas microincisões no trajeto da veia varicosa por meio de um gancho cirúrgico, que faz essa retirada. Em seguida, são aplicadas pomadas para aproximação das bordas para melhorar a cicatrização do local. A microcirurgia é realizada com anestesia local e dispensa a aplicação de pontos na região operada. O procedimento possui curta duração, de em média 30 minutos.

O especialista ressalta que o procedimento mais recomendado vai depender do caso do paciente, e apenas um médico especializado saberá orientá-lo. ”A microcirurgia no geral é indicada para pacientes que possuem veias varicosas de pequeno e médio porte, localizadas nas camadas superficiais da pele. A operação tem a finalidade de resolver as questões estéticas e de saúde”, destaca.

O pós-operatório é um momento bastante tranquilo, não sendo necessário muitos cuidados especiais. Pode ser aplicado gelo no local no dia da cirurgia e devem ser usadas meias de compressão. O paciente pode voltar a sua rotina a partir de um dia de procedimento. 

 

Mas, afinal, as varizes podem voltar?

 

Infelizmente sim, já que os fatores genéticos que causam as varizes ainda não têm cura, e como o tratamento não é capaz de combater a causa do problema, as varizes podem voltar a aparecer. Entretanto, a adoção de hábitos de vida saudável é primordial após o procedimento, isso evita bastante a reincidência do problema. 

O não tratamento das varizes pode levar ao aparecimento de feridas na perna e até mesmo trombose, mas muitos pacientes desconhecem os riscos de não tratar as varizes e convivem com os sintomas de dor, peso, cansaço e inchaço nas pernas.

 

 

Fonte: Guilherme Jonas, médico angiologista e cirurgião vascular, especialista em cirurgia vascular pela SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular). CRMMG 44020, RQE 28561, 37143. Diretor técnico da clínica Angiomais em Belo Horizonte MG.



Médico lista seis sinais de alerta para a mudança do método contraceptivo

Para evitar uma gravidez não planejada, o uso de um método contraceptivo é fundamental. Com as diversas opções disponíveis atualmente, muitas mulheres ficam em dúvida se em algum momento precisam trocar de anticoncepcional e quando essa mudança deveria ocorrer. “Ao indicarmos o uso de um método contraceptivo, sempre buscamos aquele que seja de grande eficácia e que interfira o menos possível na vida da paciente ou que proporcione até melhoras em sua qualidade de vida. No caso de mulheres em uso de contraceptivo hormonal, sua troca deve acontecer caso a paciente desenvolva alguma nova condição clínica ou entre em alguma fase da vida que contraindique o uso do contraceptivo que está em uso”, explica o médico ginecologista e obstetra, Rodrigo Dias Nunes, Doutor em Ciências da Saúde.

De acordo com o especialista, é importante que a mulher participe do processo de escolha do método contraceptivo junto ao seu ginecologista para que ela entenda quais são os benefícios e os eventos adversos esperados para o método escolhido. “Não necessariamente o que serve para uma mulher serve para outra. Por esse motivo, a individualização da contracepção é extremamente importante. A função do ginecologista ou do clínico é fornecer o leque de opções, permitindo a participação da paciente nesse processo de escolha. Se necessário, a mulher pode optar por um método temporário para conhecê-lo e permitir sua adaptação para, posteriormente, optar por uma escolha mais definitiva”, afirma.

A troca do método contraceptivo não é prejudicial à saúde, porém precisa ser orientada e realizada da maneira adequada, obedecendo o tempo de adaptação para cada método, o momento da troca e a forma adequada de uso. Segundo Dr. Nunes, se uma paciente muda de método contraceptivo a cada 30 dias, período que a grande maioria dos métodos ainda não alcançou sua eficácia plena, ela nunca estará protegida, correndo o risco de uma gravidez não planejada. “Por outro lado, se a paciente não utiliza um determinado método corretamente, independentemente do seu tempo de uso, a troca se faz necessária, uma vez que existe o risco de engravidar. Para estes casos, em que há dificuldade da utilização ou intolerância a algum determinado contraceptivo, recomenda-se os métodos de longa duração, que não requerem a participação constante ou mesmo diária da paciente, tendo sua utilização adequada por não sofrer a interferência em sua eficácia”, comenta o médico, que aponta uma tendência de crescimento mundial para a utilização dos métodos contraceptivos de longa duração.

Com o objetivo de ajudar as mulheres a entender quando devem considerar a troca do método contraceptivo, o Dr. Rodrigo Nunes, a pedido da farmacêutica Organon, especializada em saúde feminina, fez uma lista dos principais sinais de alerta que devem ser avaliados para esta decisão. São eles:

 

Uso incorreto do método

O uso incorreto do método contraceptivo pode levar à redução de sua eficácia e/ou aumentar o risco de eventos adversos, principalmente nos padrões irregulares de sangramento. Os contraceptivos orais possuem dias e horários adequados para uso; já as trocas de um adesivo ou de um anel vaginal, por exemplo, são programadas baseadas na dose que é liberada no organismo da paciente. Quando a paciente esquece ou não toma ou não faz a troca no período adequado, é o momento de ela considerar outro método contraceptivo que se adeque melhor ao seu ritmo de vida.

Não se adaptar ao método

Outra situação comum é a intolerância da paciente a determinados sintomas e eventos adversos dos contraceptivos. Entre eles: sangramento irregular, cefaleia, alterações fisiológicas na pele, no cabelo, ganho de peso e retenção de líquido corporal. De forma geral, o número mágico para a adaptação ao método contraceptivo seria em três meses de uso. Normalmente, o padrão de sangramento melhora após esse período e outros eventos, por possuírem um caráter transitório, também desaparecem. Havendo a persistência de sintomas associados ao método contraceptivo em uso, deve ser considerada sua troca.


Amamentação

Nenhuma paciente amamentando pode usar métodos que contenham estrogênio, que é um dos hormônios presente em alguns métodos contraceptivos hormonais. Existem outros métodos que são específicos para lactantes ou que também podem ser usados em mulheres que estejam amamentando, por evitarem a passagem de uma medicação inadequada pelo leite, que seja imprópria para o bebê, ou mesmo que possa inibir a produção de leite.


Idade

Atualmente, a paciente pode usar um método contraceptivo até entrar na menopausa. Só que a partir de algumas idades, alguns cuidados devem ser seguidos e avaliados. A partir dos 40 anos, existem contraceptivos que são menos prejudiciais, com risco menor de fenômenos tromboembólicos. Abaixo de 35 anos, se a paciente não é tabagista, ela tem liberação para qualquer anticoncepcional, caso não tenha outra comorbidade. Já a paciente tabagista com mais de 35 anos tem uma restrição para o uso de algumas categorias. Caso a mulher utilize mais do que 15 cigarros por dia, essa restrição se torna ainda maior devido, novamente, ao risco crescente de fenômenos tromboembólicos.


Doenças crônicas

Em relação às doenças crônicas, não existe uma proibição, mas sim uma restrição para a utilização de alguns métodos contraceptivos hormonais, como pacientes com diabetes com vasculopatia ou com hipertensão arterial. Para todas as comorbidades existem métodos alternativos. Apenas pacientes com câncer, como o de mama e o de endométrio, é que possuem contraindicação absoluta para o uso de métodos hormonais.


Uso de medicações

Existem algumas medicações que diminuem a eficácia de alguns métodos contraceptivos hormonais. Então durante o uso dessa medicação, se for por um período curto, a paciente não precisaria trocar o seu método, mas ela deveria utilizar um método de barreira acessório, como a camisinha masculina ou feminina. Mas se a medicação for necessária por uso prolongado, recomenda-se a troca do método contraceptivo hormonal para algum que não seja influenciado pela medicação em questão. Existem, ainda, medicações que podem sofrer a diminuição do seu efeito com o uso do contraceptivo. Nesse caso a preocupação é contrária, pois o efeito esperado da medicação em uso pode não ocorrer. 

“Por todos esses motivos, a contracepção é considerada um capítulo especial da história da ginecologia, sendo necessária a identificação do perfil e desejo de cada paciente, permitir sua participação na escolha do método e acompanhar com atenção, respeito e paciência a utilização do método escolhido. Felizmente, as mulheres possuem inúmeras opções e definir qual delas melhor se adeque a cada paciente é uma complexa ciência e uma desafiante arte de cuidar”, finaliza o médico.

 

Organon
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Linhas 4-Amarela e 5-Lilás recebem campanhas para doação de sangue


No Junho Vermelho, mês do Dia Mundial do Doador de Sangue, as linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô, operadas respectivamente pela ViaQuatro e ViaMobilidade, recebem campanhas sobre o papel da doação voluntária de sangue. Das 10h às 15h desta sexta-feira (16), passageiros que utilizam a Estação Luz da Linha 4-Amarela poderão receber aferição de pressão arterial e glicemia capilar, além de orientações sobre os cuidados com a saúde por alunos do curso de enfermagem da Proz Educação.

Após o procedimento, os voluntários entregarão panfletos sobre a anemia e a importância de doar o sangue.. A mesma ação ocorre nesta segunda-feira (19), desta vez na Estação Campo Limpo, da Linha 5-Lilás, no mesmo horário.

Mitos e verdades das cirurgias otorrinolaringológicas

 Apesar de contar com procedimentos que melhoram a qualidade de vida dos pacientes, as cirurgias otorrinolaringológicas ainda causam muitas dúvidas


Dados da pesquisa “Research, Society and Development” desenvolvida por alunos da Universidade do Estado do Pará, apontam que, entre de março de 2011 a março de 2021, foram realizados 3.396 procedimentos cirúrgicos otorrinolaringológicos no Brasil pelo Sistema Único de Saúde. Também conhecidas como cirurgias de otorrinolaringologia ou cirurgias de ouvido, nariz e garganta (ENT, sigla em inglês), as cirurgias otorrinolaringológicas englobam uma ampla gama de procedimentos destinados a diagnosticar e tratar condições que afetam os ouvidos, o nariz, a garganta e estruturas relacionadas, no entanto, assim como em qualquer campo médico, existem vários mitos e concepções errôneas em torno dessas intervenções cirúrgicas.

Segundo a médica otorrinolaringologista e especialista em saúde da família, Caroline Beal, os benefícios das cirurgias otorrinolaringológicas são diversos, sendo que o procedimento pode melhorar muito a qualidade de vida dos pacientes. “ As cirurgias otorrinolaringológicas têm como objetivo tratar condições que afetam a audição, respiração, fala e bem-estar geral dos pacientes. São procedimentos que podem aliviar sintomas incômodos, melhorando a função de todo o aparelho respiratório, trazendo mais qualidade de vida e prevenindo complicações futuras que as patologias respiratórias podem causar”, conta.

Além dos benefícios das cirurgias tradicionais, Caroline conta que a otorrinolaringologia tem se beneficiado de avanços tecnológicos significativos, que  ajudam e facilitam os procedimentos. “Com a tecnologia, hoje podemos contar com ferramentas importantes que ajudam desde o diagnóstico até a realização do procedimento.  Por exemplo, a utilização de endoscopia permite procedimentos minimamente invasivos, resultando em menor tempo de recuperação e cicatrizes reduzidas”, explica Caroline.

 

Mitos e verdades das cirurgias otorrinolaringológicas

Apesar dos benefícios serem diversos e de contar com avanços tecnológicos significativos, muitas pessoas ainda têm resistência em realizar alguns procedimentos cirúrgicos, mesmo que eles representem uma melhoria na qualidade de vida. “Existem alguns mitos comuns em torno das cirurgias de otorrinolaringologia, um deles é o medo de dor intensa após o procedimento. Embora possa haver algum desconforto durante a recuperação, as técnicas analgésicas  ajudam a minimizar a dor. Outro mito é a crença de que todas as cirurgias nasais alteram permanentemente a aparência do nariz, o que não é verdade, já que na maioria dos casos, as cirurgias nasais se concentram em melhorar a função respiratória”, conta a médica.

Caroline aponta abaixo os principais mitos sobre as cirurgias otorrinolaringológicas:

 

“Todas as cirurgias de otorrinolaringologia são dolorosas”

Mito: Embora algumas cirurgias otorrinolaringológicas  possam causar algum desconforto e dor pós-operatória, os avanços na medicina e na analgesia garantem que as cirurgias otorrinolaringológicas sejam realizadas com o mínimo de dor possível. Os médicos utilizam anestesia local ou geral para garantir que os pacientes permaneçam confortáveis durante o procedimento.

 

“Todas as cirurgias de otorrinolaringologia requerem hospitalização prolongada” 

Mito: Nem todas as cirurgias otorrinolaringológicas exigem uma estadia hospitalar prolongada. Na verdade, muitos procedimentos podem ser realizados em hospital dia, permitindo que os pacientes retornem para casa no mesmo dia da cirurgia. A duração da hospitalização depende do tipo de cirurgia e da condição específica do paciente.

 

“As cirurgias nasais alteram permanentemente a aparência do nariz” 

Mito: Embora algumas cirurgias nasais, como a rinoplastia estética, sejam realizadas para melhorar a aparência do nariz, a maioria das cirurgias otorrinolaringológicas foca na correção de problemas funcionais, como o  desvio de septo nasal. Esse procedimento visa melhorar a função respiratória e não tem o objetivo de alterar a aparência externa do nariz.

 

“Todas as cirurgias de amígdalas e adenóides são realizadas em crianças” 

Mito: Embora a remoção das amígdalas e adenóides seja mais comum em crianças, devido a problemas como amigdalite recorrente e apneia do sono, esses procedimentos também podem ser realizados em adultos quando necessário. A decisão de realizar a cirurgia é baseada na avaliação clínica e nas necessidades individuais do paciente, independentemente da idade.

 

"Cirurgias de garganta sempre envolvem a remoção das amígdalas"

Mito: Nem todas as cirurgias de garganta envolvem a remoção das amígdalas. Há uma variedade de procedimentos que podem ser realizados para tratar condições específicas da garganta, como cirurgia para retirada de lesões (pólipos, granulomas) de pregas vocais ou para mudar a voz. 

 

“O pós operatório é complexo e doloroso”

Mito: Os cuidados pós-operatórios variam dependendo do tipo de cirurgia realizada. É importante seguir as orientações médicas, como repouso adequado, evitar esforço físico intenso e tomar os medicamentos prescritos. Além disso, o acompanhamento regular com o médico é essencial para garantir uma recuperação adequada e tratar qualquer complicação que possa surgir.

 

“A recuperação é longa e pode deixar sequelas”

Verdade: Cada paciente é único, e a recuperação pode variar. Alguns desafios comuns incluem a adaptação às mudanças na respiração ou na voz, o controle da dor e o gerenciamento das expectativas em relação aos resultados. É fundamental ter paciência e seguir as instruções médicas para obter os melhores resultados.


Anemia em mulheres tem como uma das principais causas a menstruação; entenda o porquê

 Alerta é feito no “Junho Laranja”, mês dedicado à conscientização das doenças do sangue


A anemia é uma condição de saúde que afeta milhões de mulheres em todo o mundo. Uma das principais causas da doença em mulheres em fase de reprodução está relacionada ao período menstrual e à deficiência de ferro ― mineral essencial, contido em alimentos, que atua na formação de células sanguíneas e no transporte de oxigênio.

 

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, a doença afeta 33% das mulheres não grávidas, 40% das mulheres grávidas e 42% das crianças em todo o mundo.

 

De acordo com a ginecologista Bárbara Layza Costa Barros, que atua na Clínica Censo, em Parauapebas (PA), a anemia ocorre quando há uma diminuição de glóbulos vermelhos ou na concentração de hemoglobina no sangue, levando à falta de oxigênio no corpo.

 

“A anemia pode ser causada pela deficiência de um ou mais nutrientes como ferro, zinco, vitamina B12 e proteínas, sendo a deficiência de ferro uma das principais e está diretamente ligada ao ciclo menstrual”, afirma.

 

A médica explica que durante o ciclo menstrual, muitas mulheres experimentam um fluxo sanguíneo intenso, o que resulta na perda de muito sangue todos os meses. Essa perda de sangue contém uma quantidade significativa de ferro, que pode levar à diminuição dos níveis do nutriente no organismo e, consequentemente, à anemia

 

A prevenção e o tratamento da anemia relacionada ao ciclo menstrual envolvem estratégias específicas. "É importante que as mulheres mantenham uma alimentação balanceada e rica em ferro, incluindo alimentos como carnes vermelhas, vegetais verde-escuros, leguminosas e grãos integrais”, explica. “Além disso, em alguns casos, pode ser necessária a ingestão de ferro em sais ou comprimidos, sob orientação médica", complementa a ginecologista.

 

O alerta é feito no "Junho Laranja", dedicado à conscientização sobre doenças do sangue, especificamente a anemia e a leucemia.

 

O acompanhamento médico regular é fundamental para identificar a anemia e fazer o tratamento adequado. "É essencial que as mulheres consultem seus médicos regularmente, principalmente se estiverem apresentando sintomas como fadiga, fraqueza, palidez e falta de ar, que podem indicar anemia", alerta a especialista.

 

Alimentos ricos em ferro que previnem a anemia:


Carne vermelha: carne bovina, carne de cordeiro e carne suína são excelentes fontes de ferro facilmente absorvíveis pelo organismo;


Fígado: seja de bovino, frango ou porco, é uma das fontes mais concentradas de ferro;


Feijões e leguminosas: feijão preto, feijão carioca, lentilha, grão-de-bico e ervilha são alimentos vegetais ricos em ferro;


Espinafre: é uma verdura folhosa rica em ferro. Consuma-o cru em saladas ou cozido em pratos quentes;


Brócolis: contém uma quantidade significativa de ferro, além de outros nutrientes importantes;


Beterraba: é uma boa fonte de ferro e pode ser consumida crua em saladas ou cozida em pratos quentes;

Nozes e sementes: amêndoas, castanhas de caju, sementes de abóbora e sementes de gergelim são ricas em ferro e podem ser consumidas como lanches saudáveis.


Cirurgia bariátrica: guia gratuito tira todas as dúvidas sobre o procedimento

Hospital Angelina Caron disponibiliza um livro digital para as pessoas que estão buscando esclarecimentos sobre a cirurgia 

 

Com mais de 300 mil procedimentos realizados entre 2017 e 2022 (315.720) em todo o Brasil, segundo um levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, a cirurgia bariátrica tem sido uma alternativa para os mais de 6 milhões de pessoas com obesidade no país. Esse número cresceu 29,4% em 2022 em relação ao ano anterior. O aumento vem acompanhado também de dúvidas. Por isso, o Hospital Angelina Caron criou um guia gratuito para tirar todas as dúvidas sobre cirurgia de redução do estômago.

O livro digital traz informações objetivas e práticas. Quem pode realizar a cirurgia, quais os métodos disponíveis e alguns mitos sobre o procedimento são algumas delas. O e-book apresenta ainda um conteúdo explicativo chamado de "Bari de A a Z" com as principais dúvidas recebidas pelos especialistas em consultas no hospital.

"Esperamos que esse material seja útil para aquelas pessoas que ainda estão em dúvida sobre a indicação cirúrgica, quando é recomendada e a vida depois da cirurgia. São dúvidas que, geralmente, precedem a consulta médica com um especialista no assunto e seguram o paciente em casa", afirma o coordenador do núcleo de cirurgia bariátrica do Hospital Angelina Caron, Pedro Henrique Caron.

O e-book pode ser acessado de qualquer dispositivo eletrônico, como tablets, computadores e smartphones. Para baixar o livro digital clique aqui. Além do livro digital, o hospital abriu um canal de perguntas direto com um de seus cirurgiões bariátricos, Dr. Pedro Henrique Caron, para que as dúvidas sejam respondidas pelo profissional. A página para envio de dúvidas pode ser acessada aqui.

 

Hospital Angelina Caron


Governo de São Paulo divulga quais doenças serão tratadas com cannabis medicinal pelo SUS

Após a sanção da lei estadual que libera medicamentos à base da cannabis medicinal pelo SUS, o governo do estado de São Paulo divulgou as primeiras três doenças que poderão ser tratadas no âmbito da nova legislação. Os pacientes com Síndrome de Dravet, Síndrome de Lennox-Gastaut e esclerose tuberosa poderão receber os medicamentos de forma gratuita pela rede de saúde pública paulista. 

Uma comissão formada por especialistas no tratamento com a cannabis medicinal, membros do Judiciário, Anvisa e Executivo discute desde o início do ano a regulamentação da nova lei. O grupo definiu que estas doenças serão as primeiras na lista das beneficiadas pela legislação. 

Ainda não há uma data definida para que os pacientes possam retirar os medicamentos à base da cannabis medicinal, de forma gratuita, nas unidades do SUS, porém a comissão decidiu que as pessoas beneficiadas deverão apresentar laudo e prescrição médica, além de provar que não têm condições de realizar a compra por meios próprios. 

Para o fundador da Clínica Gravital, Joaquim Castro, o anúncio do governo paulista indica que o uso da cannabis medicinal está ganhando mais destaque e pode avançar ainda mais. "A decisão da comissão de especialistas é um ganho para todo o setor que atua com a cannabis medicinal, porque coloca a planta em evidência para os tratamentos de saúde e é um reconhecimento que o Estado pode contribuir de forma efetiva para atender a alta demanda de pacientes, abrindo a discussão para que outros estados e até o governo federal criem leis semelhantes", destaca Joaquim Castro. 

Veja as doenças que poderão ser tratadas com a cannabis medicinal pelo SUS no estado de São Paulo: 

- Síndrome de Dravet: é uma doença rara, que causa epilepsia grave e afeta o neurodesenvolvimento da criança. 

- Síndrome de Lennox-Gastaut: causa epilepsia severa entre as crianças e impacta no desenvolvimento mental e físico.  

- Esclerose tuberosa: doença degenerativa que pode provocar crises de epilepsia, além de causar tumores, que pode afetar diversos órgãos.



Gravital
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