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quinta-feira, 28 de julho de 2022

Agricultor: produtor espera que 5G traga mais produtividade e reduza custos

Chegada da nova tecnologia vai ampliar uso de maquinários de última geração por todo o país e transformar o agronegócio com o sistema Internet das Coisas (IoT), acreditam especialistas 

 

O uso da tecnologia no campo é recente no Brasil. Em 1980, por exemplo, a colheita da cana-de-açúcar era feita por trabalhadores braçais, os chamados “boias-frias”, que perdurou até a década de 1990. Atualmente, 92% da cana é cortada por máquinas, conforme pesquisa da Companhia Nacional de Abastecimento. A realidade se repete em outras culturas que utilizam a tecnologia para facilitar o trabalho e gerar mais produtividade. Neste meio de ano, próximo ao Dia do Agricultor, celebrado em 28 de julho, o homem do campo ganha um novo motor para facilitar o crescimento do agronegócio: o 5G.

Adotada em alguns países, a tecnologia 5G é até 20 vezes mais rápida do que o 4G e seu alcance também é um fator determinante. Regiões remotas do País e grandes extensões de terra tendem a ser muito beneficiadas com a cobertura da nova tecnologia, que já funciona em Brasília e deve ser instalada em todas as capitais ainda neste ano.

“O 5G vai permitir a conexão de vários dispositivos à internet, viabilizando a implementação da Internet das Coisas (IoT) em larga escala. A rapidez da nova tecnologia vai deixar tudo interligado e acessível, fazendo com que o agricultor possa, por exemplo, monitorar máquinas e auxiliar nas tomadas de decisões rápidas e precisas, ampliando o acesso aos sistemas de telemetria que já existentes”, explica o gerente de tecnologia da Pivot Máquinas Agrícolas e Sistema de Irrigação, José Henrique Gross. A IoT, como diz Gross, é o nome que se dá a rede de objetos físicos incorporados a sensores, software e outras tecnologias com o objetivo de conectar e trocar dados com outros dispositivos e sistemas pela internet.

Gross lembra que a Pivot, mesmo antes da 5G, já oferecia o sistema de acompanhamento de desempenho das máquinas agrícolas de forma on-line e, inclusive lançou uma central, que acompanha todo o maquinário comercializado e consegue detectar alguma possível falha em tempo real, passando todo o diagnóstico ao cliente e o que ele precisa fazer para não parar a lavoura. Mas com a novidade, mais agricultores poderão ter acesso ao acompanhamento direto do campo. 


Transformar o agro

Com rapidez no acesso e funcionando em lugares que não existem sinais de telefonia, o sistema 5G vai transformar o agro brasileiro, conectando grandes maquinários, drones, tablets e computadores. É o que acredita o agricultor Eduardo Ville Lieshout, de 50 anos, proprietário da fazenda Gaulanda, no município de Silvânia (GO). Ele planta milho e soja e diz que a nova tecnologia é muito aguardada. “O 5G é uma espera muito grande para nós, do agro, para ver a melhora da qualidade da internet e a interligação entre máquina-central-escritório. Hoje, nem todo lugar pega internet e o sinal não é tão perfeito como precisamos”, detalha.

Eduardo faz parte da maioria dos agricultores brasileiros - 84%, que utilizam ao menos uma tecnologia digital como ferramenta de apoio à produção agrícola, de acordo com pesquisa realizada pela Embrapa, pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).  “Mesmo com todo o empecilho, o uso da tecnologia no campo é um caminho sem volta. Ajuda a parar menos o serviço, consegue controlar o plantio com menos mão de obra e temos mais eficiência”, resume o agricultor.

O produtor de milho e soja explica que vem há muito tempo investindo em máquinas de última geração. “Investimos em maquinário, com colheitadeiras com mapeamento, câmeras, plantadeiras com zero amassamento (que realiza o plantio com desligamento automático das linhas no lugar que acontecerá o tráfego de pulverizadores e distribuidores), tratores e pulverizadores com telemetria”.  

Gaúcho de Não-me-Toque, Ville Lieshout afirma que toda a sua propriedade em Goiás está conectada. “Atualmente, 100% da fazenda tem agricultura de precisão e vamos iniciar, ainda em julho, a colher os dados de monitoramento das máquinas, a pulverização, o plantio. Vou estar com uma tela acompanhando o rendimento das máquinas e toda a produtividade”, descreve Eduardo, que explica ainda que aplicações mais especializadas, reduzir custos ou ainda agregar valor à produção já estão no radar dos produtores rurais, com potencial de expansão. 


Jovens

O uso da tecnologia no campo e seus benefícios são confirmados pelo gerente comercial da Pivot em Goiânia, Manoel Velasco Padilha, de 42 anos. “Hoje está cada vez mais difícil aumentar a área da propriedade para plantar mais,  por causa dos preços da terra ou do arrendo da terra. Para conseguir, é necessário buscar a tecnologia para produzir mais dentro da área. Na Pivot, a busca é enorme e, em grande parte, pelos filhos dos agricultores, que estão mais ligados às novidades”, detalhou.

A empresa é representante de máquinas agrícolas CASE IH, de sistemas de irrigação por pivô central Lindsay. Segundo Manoel Padilha, o grupo, que possui lojas em Goiás, Bahia e Tocantins, enxergou esse movimento tecnológico e, além de vender maquinários de última geração, lançou uma central de atendimento 24 horas que ajuda o agricultor com dados de telemetria e desempenho. 

“A empresa enxergou todo esse movimento antes das outras concessionárias e se estruturou. Montou o CAP (Central de Atendimento Pivot) para tirar dúvidas dos clientes, desenvolver mapa de consumo, de produtividade, ou mesmo se a máquina apresenta defeito. Temos todas as informações do pivô e dos maquinários em tempo real. Se algo ocorrer, algum problema for apontado, a gente fica sabendo até antes do produtor. Se o problema persistir, avisamos o cliente com todos os dados. Hoje, 92% dos atendimentos são resolvidos rapidamente por lá, o que resume em produtividade e rapidez, já que não precisa deslocar um técnico até a propriedade, que pode perder um ou dois dias”, detalhou.


ARTESP alerta: motociclistas devem ter atenção redobrada no trânsito, onde representam 21% dos veículos totais

 Agência Reguladora e concessionárias de rodovias promovem ações educativas e de segurança no trânsito no Dia do Motociclista

 

As motocicletas representam 21% de toda frota de veículos que circulam em São Paulo. Seus condutores desempenham também um papel importante na economia do Estado, pois com a pandemia de coronavírus o serviço de delivery tornou-se fundamental para aqueles que não podiam sair de casa. Nesta quarta-feira (27), quando se comemora o Dia do Motociclista, a ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo e as 20 concessionárias que administram a malha concedida homenageiam os motoqueiros e alertam que a educação no trânsito e o respeito às leis são essenciais para reduzir o índice de acidentes e mortes. 

 

Dados levantados pela Agência mostram que a frota de motocicletas cresceu mais de 10% entre 2019 e 2022: de 5,8 milhões para 6,4 milhões no Estado de São Paulo, universo que inclui tanto aqueles que utilizam este veículo como meio de transporte quanto para quem usa profissionalmente, como é o caso dos motofretistas. Já o tráfego de motos nas rodovias concedidas do Estado de São Paulo teve crescimento de 19% entre 2019 e 2021.

 

“A educação no trânsito, a obediência às leis e à sinalização são fundamentais para diminuir os índices de acidentes com os motociclistas, pois ele é um dos elos mais frágeis no tráfego uma vez que seu ‘para-choque’ é o próprio corpo. As campanhas e ações educativas promovidas pelas concessionárias e Agência reforçam essa conscientização que visa salvar vidas” ressalta Milton Persolli, diretor da ARTESP.

 

Ações e campanhas

Durante todo o ano, as  concessionárias que administram a malha concedida do Estado  realizam campanhas de conscientização e direção segura como Pit Stop Motociclista, Viva Motociclista, Operação Cavalo de Aço, Motociclista na Via, Educação em duas Rodas.

 

Desde segunda-feira (25), as concessionárias do Programa de Concessões de Rodovias do Estado de São Paulo promovem atividades voltadas à segurança no trânsito dos motociclistas. Na própria segunda-feira, por exemplo, a CCR AutoBan, em parceria com a Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas), realizou atividades educativas em Campinas e a distribuição de  antenas corta-pipa.

 

Nesta quarta-feira acontecem atividades educativas com dicas de direção defensiva e responsabilidade no trânsito no Pit Stop organizado pela CCR ViaOeste, em Barueri, na Alameda Madeira. Já as ações da Entrevias, que incluem distribuição de antenas corta-pipa, check-up, brindes, folhetos e instalação de adesivo refletivo acontecem na Rodovia Atílio Balbo, km 328 (SP-322), em Sertãozinho e na Rodovia do Contorno, km 452 (SP 294), em Marília.  

Já a AB Colinas promove a live “Motociclista Esperto faz o que é Certo. Pilotando com Segurança nas Rodovias”, com a participação de colaboradores de duas empresas do trecho de concessão. Desde maio de 2021, a concessionária também realiza a exposição fotográfica “Motociclista Esperto faz o que é certo”,  instalada ao longo das rodovias que administra. A concessionária Tamoios trará alertas nos PMVs e no twitter, além de transmitir spot na rádio Tamoios e blitz educativa da Polícia Militar Rodoviária nas praças de pedágio.

A Intervias realiza ação na praça de pedágio da Rodovia Anhanguera (SP-330), no km 215, com serviços gratuitos de inspeção mecânica e elétrica, aferição de pressão, corte de cabelo e distribuição de antenas aparadoras de linhas de cerol.  No trecho da rodovia administrado pela Via Paulista, no km 312, o “Viva Motociclita” traz orientações de segurança, uso das marginais e distribuição de antenas  aparadoras. A CART reforça as dicas de direção defensiva para os motociclistas que trafegam pela Rodovia Raposo Tavares (SP 270) , em Presidente Prudente. 

Nas rodovias, o alerta deve ser redobrado já que a velocidade regulamentada é maior que a estipulada para as vias urbanas. Confira as principais orientações de segurança para os motociclistas no trânsito:  

  • Respeite os limites de velocidade; eles são definidos levando-se em conta as distâncias necessárias para frenagem, visibilidade e características das vias. Na chuva, diminua a velocidade, pois, com a água, a aderência entre a pista e o pneu é reduzida;  
  • Obedeça a sinalização viária: ela auxilia na fluidez e na segurança do tráfego, com orientações importantes sobre localização, velocidade, ultrapassagem  permitida/proibida, obras, etc.;
  • Mantenha distância lateral e frontal dos demais veículos para que haja tempo suficiente no caso de necessidade de frenagem brusca - e fique atento ao veículo quem vem ao lado e atrás;
  • Faróis, freios, óleo e pneus devem estar sempre em boas condições. Fazer a manutenção da motocicleta antes de pegar a rodovia deve ser parte da rotina;
  • Use o capacete corretamente afivelado e vestimenta e calçado adequados ao deslocamento rodoviário; 
  • Utilize itens refletivos que o ajudem a ser visualizado pelos demais condutores (o importante é ser visto);
  • Frenagem: mantenha o corpo reto e os joelhos encostados ao tanque de combustível. A pessoa na garupa deve se sentar bem próxima ao condutor, pois ajuda a equilibrar o peso e o manejo da moto.

 

Equipamentos e itens de segurança

O uso de capacete é obrigatório para o piloto e passageiro, pois, em caso de acidente, pode reduzir em até 40 % o risco de morte, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). No caso de capacete sem viseira, use óculos de proteção, para proteger os olhos contra pedras, insetos ou detritos que estejam nas vias. Devem ser utilizados ainda calçados e roupas adequadas, especialmente para proteger braços e pernas; já chinelos e sapatos de saltos são desaconselháveis. À noite, a indicação é usar roupas claras ou com tecidos refletivos, principalmente no caso dos motofretistas.


Como os jovens devem se qualificar para o mercado de trabalho

Gustavo Farias, instrutor de liderança na Udemy, dá dicas para quem busca o primeiro emprego

 

Nos últimos dez anos, o número de jovens desempregados cresceu no Brasil – especialmente entre 2015 e 2017, de acordo com um relatório do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e da OIT (Organização Internacional do Trabalho) publicado em 2020. Então, como os jovens devem se qualificar para terem melhores oportunidades no mercado de trabalho?


Segundo Gustavo Farias, instrutor de liderança na Udemy, fazer uma graduação pode não ser mais suficiente para quem quer começar a vida profissional. “Na maioria dos mercados em que a concorrência é acirrada, os estudantes precisam estar preparados com habilidades adicionais quando se formarem, se quiserem um emprego bem remunerado”, afirma ele.


Algumas dicas de Farias são fazer estágios para adquirir experiência prática, aprender a usar ferramentas e tecnologias que são populares e tendências no setor no qual se deseja atuar e fazer cursos online. “Um dos papéis dos cursos online é ajudar, com rapidez, os profissionais a conseguirem habilidades que possam abrir novas portas no mercado de trabalho”, diz ele.


Inclusive, nem sempre obter um diploma universitário é o melhor caminho para quem busca o primeiro emprego qualificado, de acordo com Farias. “Para quem quer trabalhar na área de TI, por exemplo, pode ser mais interessante aprender uma linguagem de programação amplamente usada pelas empresas, como Python ou JavaScript”, diz ele. Para Farias, as habilidades específicas que os profissionais possuem tendem a contar mais para os empregadores do que as graduações ou MBAs que eles fizeram.

Quem quer se destacar entre os candidatos deve avaliar a concorrência e entender o que pode fazer de diferente, segundo Farias. “É aprender uma habilidade que não é comum no setor? É dominar uma tecnologia que não se aprende na graduação? O profissional precisa se fazer essas perguntas”, sugere ele. Outra dica do instrutor é buscar entender quais são os principais problemas do setor em que se atua ou pretende atuar e, então, buscar soluções criativas para eles.

 

Udemy


O limite do assédio moral e suas consequências


Opinião

De maneira geral, relacionamento interpessoal sempre foi um grande desafio para o mundo corporativo, sobretudo no que tange aos valores éticos e morais, uma vez que cada indivíduo traz consigo bagagens baseadas nas próprias experiências, emoções e no repertório cultural particular.

As preocupações sobre os desgastes desses conflitos, principalmente nos relacionamentos entre líderes e liderados, extrapolam os limites de responsabilidade das companhias, atingindo categorias como pesquisas e protocolos aplicados na medicina, diante das consequências causadas à saúde, como depressão, estresse, ansiedade, distúrbios e abrangendo também amplas discussões no ordenamento jurídico.

A caracterização do assédio moral determina que essas práticas abusivas podem causar danos imensuráveis para a vida e para a carreira das pessoas que sofrem, além de impactar negativamente a reputação e a produtividade da empresa. Atualmente, diante do cenário pandêmico, essa realidade autoritária vem refletindo no aumento significativo de casos registrados no judiciário, e que não é uma exclusividade do Brasil.

Ainda assim, diante de toda essa conjuntura, nossa pretensão aqui não é analisar as várias formas que esse dano causa na vida das pessoas, mas trazer reflexões sobre as consequências negativas que a empresa pode ter, diante da ausência de conceitos estabelecidos sobre o que é o assédio moral e direcionamentos claros sobre o limite das cobranças de metas realizadas pelos gestores.

Sem a pretensão de afastar o peso do tema, até porque essa discussão traz à tona reflexões de que o assédio moral no universo laboral pode constituir violações – inclusive a direitos humanos –, porém, as considerações aqui apresentadas são sobre a importância e responsabilidade que tem a área de compliance, junto com a alta administração, em manter viva a cultura da organização, e o quanto se fazem necessários pilares de um programa de compliance bem estabelecido, para que a aplicação no dia a dia seja praticada de forma efetiva, servindo como um norteador para solucionar esses dilemas corriqueiros.

A ausência de treinamentos corporativos provoca uma série de consequências negativas, causando, inclusive, sentimentos de insegurança e ameaça aos colaboradores, não apenas pela comunicação falha, mas por identificarem os próprios erros e fraquezas.

Nesse sentido, avaliando o outro lado do assédio moral, percebo que essa falta de clareza de informação interfere negativamente até nos resultados das equipes, nas quais, muitas vezes, líderes se sentem oprimidos ou até mesmo acuados em cobrar as metas de seus liderados por receio de estarem cometendo atos de assédio moral. Questões triviais em cargos de gestão, como avaliações de desempenho e feedbacks, começam a se tornar dilemas atribulados na rotina da liderança.

É necessário que a companhia direcione recursos apropriados para que a área de compliance desenvolva um plano de comunicação e treinamentos eficiente, visando à capacitação para toda companhia, clarificando, por exemplo, que situações estressantes, conflitos de opiniões, cobrança por resultados não configuram assédio moral.

Sabemos que muitas empresas ainda se encontram presas ao conceito literal do termo compliance, preocupadas apenas com o cumprimento de normas e com a formalização de regras em documentos corporativos, que vão na contramão dos progressos científico e moral que o mundo vem apresentando.

A área de compliance deixou de ser um diferencial competitivo, passando a ser um caminho de integridade, escolhas e aprendizados. Hoje, a atuação da área precisa estar baseada no entendimento sobre o funcionamento da companhia, ter clareza sobre a personalidade da empresa e dos seus colaboradores, com uma comunicação clara e transparente, trazendo uma dinâmica voltada para as necessidades reais da companhia.

Para que tudo isso aconteça, realizar o “arroz com feijão”, o “cumprimento de regras” não é o suficiente para manter uma organização saudável, com metas atendidas e ainda ter uma reputação de marca sustentável. É necessário que não haja uma desconexão da gestão diária da organização.

Por fim, entendo que essas reflexões trazem à tona questões binárias em relação a julgamento de valores. O futuro já chegou e o papel do compliance se faz necessário para mostrar preceitos muito maiores do que aqueles estabelecidos no papel, sem fórmulas genéricas e retóricas, mas permitindo que questões relevantes sejam repensadas com mais profundidade, trazendo a combinação de valores, atitudes e hábitos, e gerando um ambiente organizacional saudável. 

 

 Thais Takag i- gerente de Compliance na Tecnobank


Realidade Aumentada promete revolucionar setores de Varejo, Saúde e Educação

NAVA mostra as vantagens da tecnologia para diferentes setores de negócios 

 

Muitas pessoas tiveram acesso à Realidade Aumentada (RA) em 2016, com o lançamento do jogo Pokemon Go, ao saírem capturando os monstrinhos pelas ruas. A tecnologia continua sendo muito promissora e, principalmente, acessível, já que os smartphones fornecem uma boa experiência para o usuário. 

O mercado de Realidade Aumentada deve crescer de US$ 2,82 bilhões em 2019 para US$ 65,22 bilhões em 2027, segundo o Fortune Business Insights. “Com esse potencial gigante, muitas startups no Brasil e no exterior têm surgido para acelerar o desenvolvimento de novas aplicações. Recentemente, por exemplo, foi feito um teste com uma lente de contato de realidade aumentada nos Estados Unidos. Novidades neste campo devem surgir rapidamente. Além desse ecossistema de novas empresas, as grandes do setor, como a Alphabet Google, a Apple e a Meta, também estão investindo pesadamente na área”, diz Jeniffer Nolasco, Tech Lead da NAVA Technology for Business.

Na Realidade Aumentada, uma imagem é sobreposta ao mundo real. Já há smartphones que podem fazer isso com qualidade. Na tecnologia semelhante, a Realidade Virtual, o usuário fica imerso em ambiente totalmente digital. Neste caso, os óculos virtuais são mais indicados e esses equipamentos continuam evoluindo.

Pela acessibilidade, empresas de Varejo, Saúde e Educação, entre outras, já podem fazer uso da realidade aumentada para incrementar seus negócios e reduzir custos, além de facilitar tarefas desafiadoras.  Veja abaixo algumas das vantagens da RA:


Varejo- A RA pode auxiliar as marcas a proporcionarem uma jornada mais satisfatória ao cliente. Segundo estimativa feita pela Deloitte, o uso de RA influencia as decisões de compra, uma vez que os consumidores buscam uma experiência mais personalizada e engajada. O estudo observou que o RA aumenta em 41% as chances de as marcas serem consideradas pelos consumidores. Três em cada quatro consumidores dizem que estão dispostos a pagar mais quando conseguem ter a demonstração do produto por meio da RA. Os clientes podem ver virtualmente como ficarão em seus corpos ou funcionarão em um ambiente real antes da aquisição, gerando mais confiança na compra e maior satisfação com o produto. No futuro, a RA pode até reduzir completamente a necessidade de lojas físicas.


Saúde - A Realidade Aumentada e a IA transformarão o modelo tradicional de negócios de saúde. O Microsoft Hololens 2, por exemplo, pode fornecer informações ao cirurgião,  liberando ambas as mãos para a execução do procedimento médico. O uso de soluções de realidade aumentada está se tornando cada vez mais importante para abordar questões como a complexidade do suporte remoto ao paciente, com soluções também de telemedicina e diagnóstico. 

 

Educação- O Business Wire diz que o mercado global para Realidade Aumentada em Educação e Treinamento pode atingir US$ 68,7 bilhões em 2026. Mais escolas e faculdades estão adotando RA para manter os alunos engajados. Já é possível que “vejam” reações químicas, por exemplo. Um outro aplicativo permite que os estudantes analisem o coração humano e as diferentes camadas da atmosfera terrestre de forma mais eficaz. Jogos de Realidade Aumentada também estão sendo lançados especificamente para o mercado de educação e treinamento. 

 

NAVA

https://nava.com.br


Como superar os desafios de gestão no mercado livre de energia?

 

Não há como negar o crescimento exponencial do mercado livre de energia. Segundo o relatório divulgado em junho de 2022, pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia no Brasil (Abraceel), a modalidade já corresponde a 36% de toda energia consumida no país. E, à medida em que as comercializadoras vêm aumentando o seu ritmo de produção, começam a aparecer desafios na hora de gerenciar as operações.

Vale lembrar que o mercado livre de energia atua no Brasil há mais de duas décadas, porém, nos últimos anos vem conquistando o seu protagonismo e, o cenário pós- pandemia contribuiu ainda mais para esses indicadores. De acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o mercado livre de energia encerrou 2021 com 5.563 novos pontos de consumo, totalizando em 26,6 mil unidades ativas.

Mediante a esse desempenho, torna-se desafiador para as comercializadoras, acompanharem esse ritmo de crescimento considerando o fato, de que, muitas organizações ainda são adeptas às planilhas manuais para registros e sistemas com pouca usabilidade. Nessa perspectiva, listo os cinco principais desafios enfrentados nessa modalidade:

# 1 Falta de automação de processos: Muitas companhias, por ainda estarem reféns de métodos que não garantem segurança dos dados e informações, sofrem para fazer uma gestão eficiente dos seus departamentos. Isso as leva a ficarem mais suscetíveis a erros e falhas, que poderiam ser evitados.

# 2 Alto índice de processos manuais: Esse desafio impacta diretamente no ganho de agilidade e eficiência das operações. Afinal, acabam envolvendo colaboradores para executarem funções que, muitas vezes, são repetitivas e burocráticas, impedindo um melhor aproveitamento da mão de obra.

# 3 Falta de padronização: Uma empresa é movida por diversos departamentos e áreas, porém, em muitos casos, não possuem uma comunicação dos setores entre si. Assim, são gerados ruídos nas informações, prejudicando a visualização da performance da companhia como um todo.

# 4 Baixo nível de compliance: A ausência dos registros de forma padronizada acaba gerando uma baixa confiabilidade dos dados. Desta forma, o processo de tomada de decisão – que é embasado nos registros – é comprometido, visto que não há fácil acesso às informações.

# 5 Falta de integração de sistemas: As dificuldades em estabelecer uma eficiência operacional de backoffice impacta diretamente no gerenciamento das áreas, como o setor financeiro e fiscal. Entretanto, através de um sistema integrado, é possível organizar as operações de modo que atenda todas as obrigatoriedades e requisitos considerados de suma importância.

A boa notícia é que para todos esses aspectos já existem soluções adequadas. Por meio do uso de softwares de gestão, como um ERP, são colocadas em prática melhores condutas em termos de eficiência de gestão, principalmente nas áreas administrativas e comerciais, que são o foco das comercializadoras de energia. 

É válido ressaltar que, através do uso da tecnologia, o conceito ETRM (Energy Trading & Risk Management) ganha seu protagonismo, uma vez que as ferramentas contribuem para um gerenciamento mais eficiente e dinâmico das operações. Até porque, as melhores consultorias que proveem o ERP já têm desenvolvido a integração com esse tipo de ferramenta especializada.

O mercado livre de energia possui um alto potencial para continuar crescendo e, nessa jornada, alinhar melhores práticas de gestão com a tecnologia, certamente, trará impactos positivos, que ajudarão na conquista e melhor consolidação da empresa em um setor que está se tornando cada vez mais atrativo.

 

 Claudio Wagner - executivo de contas da G2, consultoria especializada em SAP Business One.

 

G2

https://g2tecnologia.com.br/

 

Lista da segunda chamada das Etecs deve ser consultada nas unidades

Relação está disponível entre hoje (28) e amanhã (29); convocação segue o critério de classificação em ordem decrescente de notas até o preenchimento total das vagas disponíveis


A segunda lista de convocação para matrículas de aprovados no Vestibulinho das Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) já está disponível para consulta, no formato impresso, na Etec ou Classe Descentralizada em que o candidato escolheu para estudar. Para fazer a checagem, o candidato deve ir até a unidade.

A lista de convocação segue o critério de classificação dos candidatos em ordem decrescente de notas até o preenchimento total das vagas disponíveis, para cada curso e período oferecido, em cada unidade.

Próximas datas

28 e 29 de julho: convocação e matrícula da segunda lista de convocados, presencialmente, na Etec ou Classe Descentralizada escolhida pelo candidato;

1º e 2 de agosto: convocação e matrícula da terceira lista de convocação dos candidatos, presencialmente, na Etec ou Classe Descentralizada escolhida pelo candidato.

Documentos

Candidatos dos Cursos Técnicos de Primeiro Módulo devem preparar os seguintes documentos para a matrícula:      

  • Documento de identidade com foto (ex: RG) ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH), dentro da validade;
  • CPF ou RG que tenha o número do CPF ou CNH;
  • Foto 3×4 recente, com fundo neutro;

·         Histórico escolar com Certificado de Conclusão do Ensino Médio ou Declaração de Conclusão do Ensino Médio, emitida pela escola de origem, ou declaração de que está matriculado a partir da segunda série do Ensino Médio. 

Quem concluiu ou estiver cursando a Educação de Jovens e Adultos (EJA), também conhecida como supletivo, ou o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) deve levar cópia simples com apresentação do original de um dos seguintes documentos: histórico escolar com certificado de conclusão do Ensino Médio ou declaração de que está matriculado a partir do segundo termo da EJA, ou dois certificados de aprovação em áreas de estudo na EJA, ou boletim de aprovação do Encceja, emitido e enviado pelo MEC, ou certificado de aprovação do Encceja em duas áreas de estudos avaliadas, emitido e enviado pelo MEC, ou documento que comprove a eliminação de no mínimo quatro disciplinas, ou documento original da declaração de conclusão do Ensino Médio, firmada pela direção da escola de origem, contendo a data em que o certificado e o histórico serão emitidos, ou da declaração que está matriculado a partir do segundo semestre da EJA.

O candidato que realizou o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) até 2016 deve providenciar o certificado ou declaração de conclusão do Ensino Médio, expedido pelos Institutos Federais ou pela Secretaria de Educação do Estado.

O candidato que utilizar o Sistema de Pontuação Acrescida, pelo item “escolaridade pública”, deverá ter a Declaração Escolar ou Histórico Escolar contendo o detalhamento das séries cursadas e o(s) nome(s) da(s) escola(s), comprovando, assim, ter estudado integralmente da 5ª à 8ª série ou do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental em instituições públicas.

Os documentos para matrícula de candidatos às vagas remanescentes de segundo módulo são:

  • Documento de identidade com foto (ex: RG) ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH), dentro da validade;
  • CPF ou RG que tenha o número do CPF ou CNH;
  • Foto 3×4 recente, com fundo neutro;
  • Histórico escolar com Certificado de Conclusão do Ensino Médio ou Declaração de Conclusão do Ensino Médio, emitida pela escola de origem, ou o Certificado de conclusão do Ensino Médio, expedida por órgão competente, para o candidato que concluiu o Ensino Médio por meio de provas ou exames de certificação de competências ou de avaliação de jovens e adultos, que sejam decorrentes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) e afins

 

Os candidatos que disputam vaga para os Cursos de Especialização Técnica de Nível Médio devem preparar a seguinte documentação:     

  •  Documento de identidade com foto (ex: RG) ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH), dentro da validade;
  • CPF ou RG que tenha o número do CPF ou CNH;
  • Foto 3×4 recente, com fundo neutro;
  • Histórico Escolar com Certificado de Conclusão de Curso Técnico equivalente conforme lista disponível no site vestibulinhoetec.com.br ou Declaração de Conclusão do Curso Técnico equivalente, documento original, emitida pela escola de origem. Para o curso de Especialização em Gestão de Projetos – EaD – Online, o candidato poderá, se for o caso, fazer upload do certificado de conclusão de um curso do Ensino Superior.

Mais informações podem ser conferidas na Portaria do Vestibulinho e no Manual do Candidato, disponíveis na internet. O cronograma completo do Vestibulinho das Etecs do segundo semestre de 2022 pode ser consultado aqui.

Outras informações pelos telefones (11) 3471-4071 (Capital e Grande São Paulo) e 0800-772 2829 (demais localidades) ou pela internet.

 

 Centro Paula Souza – Autarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o Centro Paula Souza (CPS) administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos, sob supervisão de uma Etec –, em cerca de 360 municípios. As Etecs atendem mais de 226 mil alunos nos Ensinos Técnico, Integrado e Médio. Nas Fatecs, o número de matriculados nos cursos de graduação tecnológica supera 96 mil estudantes.


Inovação: 4 motivos para sua empresa investir

Caráter competitivo é um dos principais ganhos, além de credibilidade no mercado e colaboradores mais engajados

 

A preocupação em investir em inovação aumenta entre as organizações e, de fato, esse é um item crucial quando se pensa em crescimento, credibilidade e posicionamento no mercado. Contudo, apesar de entenderem a importância da inovação para os negócios, transformar isso em algo concreto nem sempre parece tão fácil. 

 

“Quem não incorpora em seu negócio uma mentalidade voltada à inovação, acaba ficando para trás. Quando implementamos um programa de transformação cultural, voltado à cultura da inovação, nos certificamos que estamos atuantes em um mercado competitivo. Com isso, também beneficiamos os colaboradores com um ambiente motivador e geramos excelência nos serviços”, pontua Maiara Muraro Martins, Head do Imagine, plataforma de inovação que engaja e dá voz aos colaboradores, incentivando a proposição de ideias, o intraempreendedorismo e o fomento a uma cultura inovadora nas empresas. O Imagine é uma solução do Grupo FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa a transformação dos negócios e vem fazendo a diferença para empresas que buscam essa aculturação.

 

Pensando nisso, a especialista elenca quatro benefícios que mostram a importância de investir em inovação. 

 

Caráter competitivo frente aos concorrentes


Empresas que não inovam ao longo do tempo, tendem a perder força no mercado. A inovação é um diferencial competitivo e um posicionamento desejável para o público consumidor e investidor.

 

“Uma empresa inovadora é uma empresa à frente do seu próprio negócio, pronta para dominar novos mercados e, se preciso, recriar seu negócio ou revolucionar suas próprias soluções. É ela mesma quem torna sua solução anterior obsoleta, pois sua cultura inovadora a faz identificar, antes mesmo do público e do mercado, novas oportunidades, implementando melhorias e a evolução de seus serviços”, explica Maiara.


 

Conquista de clientes com novos serviços e produtos


A inovação está diretamente relacionada à jornada de satisfação do cliente. Uma empresa inovadora tem mais potencial de conquistar novos mercados e agregar valor para os clientes já existentes, pois está sempre guiada por uma melhoria contínua, focada nas necessidades do público.


 

Redução de custos operacionais


Inovar também significa promover a otimização de processos e de rotinas de trabalho. Com isso, uma empresa ganha eficiência e produtividade e reduz custos e riscos.

 

Colaboradores mais satisfeitos

Quando a cultura da inovação está presente, a responsabilidade pela inovação se torna compartilhada entre todos. Esse movimento mais horizontal e colaborativo proporciona um estímulo criativo coletivo. A tendência é um ambiente mais motivador e engajador. 

“A cultura da inovação cria senso de pertencimento e participação nas decisões estratégicas do negócio, de ponta a ponta da organização. Uma empresa inovadora naturalmente dá mais voz e autonomia às suas equipes e a consequência é ter colaboradores mais satisfeitos e realizados, o que se reverte em ainda mais resultados”, finaliza a especialista.

 

Grupo FCamara

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Startups trazem inovação e transformam o setor automotivo


De acordo com o Google, mais de 90% das pessoas iniciam a sua busca pelo seu novo automóvel a partir de pesquisas na internet. Atualmente no Brasil existem diversos portais, também conhecidos como marketplaces, que oferecem diversas ofertas de carros de particulares, concessionárias, e lojistas, para os clientes que desejam adquirir um bem. 

 

O mercado segue aquecido e valorizado, tendo batido recorde no ano passado em unidades comercializadas. E assim como não poderia deixar de ser, o setor acompanha o surgimento e crescimento das novas tecnologias que visam focar nas carências ainda existentes para os potenciais consumidores, que estão cada vez mais exigentes na hora de escolha e tomada de decisão.

 

Nos últimos anos, surgiram diversas startups do segmento que se destacam na criação de plataformas que permitem ajudar e auxiliar o consumidor na escolha do seu veículo novo ou usado, simplificando o processo e garantindo um melhor negócio de forma mais rápida e tranquila, inclusive para quem pretende vender um automóvel. 

 

O que antes demandava horas do seu dia para levar fisicamente o seu carro até algumas concessionárias, novas empresas passaram a oferecer diversas soluções do mercado para otimizar o processo e tempo gasto.

 

Hoje, por exemplo, é possível encontrar lojas que vão até a casa do cliente e oferecem o veículo de forma eletrônica, através de um leilão online para centenas de lojistas de uma única vez, tendo a pessoa o direito de aceitar ou não a maior proposta. 

 

A facilidade encontrada é tanta, que startups já desenvolveram formas de avaliar, fazer uma proposta e pagar pelo automóvel em poucos segundos, encurtando a burocracia e sobretudo agilizando todo o trâmite de negociações presenciais observada antes.

 

A praticidade e segurança oferecidas nos serviços ajudam a resolver cada vez mais antigos desafios e inovações tecnológicas para o setor, que vai muito além da aquisição de um carro.

 

Os marketplaces, geralmente pertencentes a alguma instituição financeira, por exemplo, passaram a ofertar em sua carteira de serviços, novas formas e modalidades para produtos como financiamento e seguros a esses clientes que estão buscando ou mesmo comprando os seus automóveis.

 

E dentro dessa transformação digital automotiva, surge recentemente também um novo MetaSearch de Carros, que consolida num único local, todas as ofertas de todos os portais automotivos, que são concorrentes entre si.

 

O processo visa ajudar o comprador a entender se aquela oferta está numa condição boa financeiramente ou se aquele carro oferece as características e os opcionais que aquela pessoa está interessada, como a eficiência energética e consumo de combustível do selo Inmetro. Sendo essa a primeira startup a explorar a busca pelo automóvel.

 

A melhora e simplificação da cadeia automotiva, aplicada com processos de inovação e tecnologia, observados nesses novos portais e aplicativos, cada vez mais resultam em experiências otimizadas. Com foco e atuação nas principais dores existentes nos serviços oferecidos hoje aos potenciais clientes, assegura-se relacionamentos personalizados que permitirão economia de tempo e dinheiro na hora da tomada de uma decisão de compra e venda de um veículo.

 

 

Alan Lewkowicz - administrador de empresas (ESPM) e CEO da ComparaCAR. Foi Diretor de Operações do Grupo Aba e sócio conselheiro da Maestro Frotas.


Como a tecnologia aumenta as vendas no varejo?

Inovar na comunicação ao cliente é uma forte demanda do setor varejista. Em meio a consumidores cada vez mais exigentes e seletivos, investir em um canal que traga agilidade, segurança e facilidade, é a peça-chave para uma maior satisfação e fidelização com a marca. Atingindo todos esses aspectos, o RCS (Rich Communication Service) é a mais nova e promissora aposta no mercado – capaz de contribuir fortemente para o aumento de vendas deste segmento.

Considerado como uma evolução do SMS, esse sistema permite que as marcas se relacionem com seus clientes de forma muito mais otimizada e personalizada, por meio de mensagens que incorporem recursos multimídias em seu conteúdo. Um conjunto de imagens, vídeos e gifs podem ser anexos ao texto enviado, tornando a comunicação muito mais leve e atrativa para os clientes.


Quais os benefícios do RCS no varejo?

Quando comparado com diversos outros canais de comunicação, o RCS é um dos que oferece maior segurança para todos os envolvidos. Por ser protocolado ao Google, as empresas que implementarem este sistema devem submeter todas as suas informações não apenas à organização, como também às telefonias móveis nacionais – podendo apenas utilizá-lo quando todos aprovarem os dados compartilhados.

Assegurados de que estão se comunicando com a empresa, o poder de interação com os consumidores é potencialmente elevado, com muito mais chance de retornarem as mensagens recebidas. Para o varejo, essa característica abre grandes janelas de oportunidades de negócios, pautadas no desenvolvimento de campanhas interativas que facilitem a aquisição dos serviços ou produtos oferecidos diretamente pelo sistema.

Ao invés de terem que navegar pelo site da companhia ou, se direcionarem presencialmente à loja, o RCS facilita a jornada de compra do cliente no varejo. Todo processo pode ser concluído diretamente no sistema, por meio de uma interface que direcione o usuário ao item desejado e ao método de pagamento escolhido para finalizar a compra. Tudo isso, em apenas poucos cliques em opções pré-programadas, de forma automatizada, sem a necessidade de um atendente humano na outra ponta.

Para os varejistas que desejarem algo mais simples, o próprio Google desenvolveu uma versão básica deste sistema, na qual as empresas poderão apenas enviar mensagens de texto sem a inclusão de outros recursos multimídias. Mesmo nessa opção, a confiabilidade dos clientes permanecerá igual, uma vez que em toda mensagem recebida, verão a logo da companhia anexada e verificada.


Como implementar o RCS no varejo?

Cerca de 29% dos usuários brasileiros já receberam mensagens multimídias provenientes deste recurso, segundo uma pesquisa feita pelo Panorama Mobile Time Opinion Box. Com a chegada do 5G, as perspectivas do RCS estão ainda maiores em todo o país, com chances elevadas de criar ações muito mais assertivas para as vendas no varejo. Mas, a única forma de conquistar tais resultados é com o apoio irrestrito de um broker renomado no mercado.

A implementação do sistema por uma empresa especializada no ramo fará toda a diferença para que o pedido seja aprovado pelo Google e pelas operadoras móveis. Afinal, apenas com todos esses consentimentos, será possível criar campanhas personalizadas para cada negócio, de acordo com sua área e perfil de seu público-alvo.

Mesmo ainda em fase inicial, o RCS já é considerado como uma das maiores revoluções do mercado de mensageria. Em um novo padrão de comunicação digital, sua proposta trará um poder de interação enorme ao setor varejista, permitindo não apenas com que satisfaçam muito mais clientes em sua jornada de compra, como também potencializar suas vendas em níveis marcantes e, assim, se destacar imensamente perante seus concorrentes.

 

 Igor Castro - Diretor de Produtos e Tecnologia na Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de voz, SMS, e-mail, chatbots e RCS.

 

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