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sexta-feira, 12 de junho de 2020

Música para todo tipo de amor


Ecad faz levantamento para Dia dos Namorados e mostra canções que enaltecem o sentimento


O Dia dos Namorados chegou e o amor está no ar e no título de muitas músicas de vários estilos e gêneros. Para celebrar essa data, o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) aproveitou o seu banco de dados, um dos maiores da América Latina, para realizar um estudo que identifica as canções que, de alguma forma, têm relação com o amor.

Das quase 2 milhões do total de obras musicais nacionais que compõem o banco de dados do Ecad atualmente, foram encontradas 70.393 músicas com a palavra “amor” no título. O levantamento também localizou títulos de músicas com outras palavras que podem ser relacionadas ao Dia dos Namorados como "paixão" (8.107 canções), "love" (3.550 canções), "apaixonado/apaixonada" (3.308 canções) e “namorado/namorada” (1.657 canções).

Entre as cinco músicas mais regravadas que levam a palavra “amor” no título, o primeiro lugar foi para “Amor em paz”, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, seguida por "Meu primeiro amor" (Zé Fortuna/Hermínio Gimenez/Rafael Hidalgo), "Amor perfeito" (Michael Sullivan/Lincoln Olivetti/Miguel/Paulo Massadas/Robson Jorge), "Falando de amor" (Tom Jobim) e "Como é grande o meu amor por você" (Roberto Carlos).

O estudo também apontou as cinco músicas mais tocadas em rádios, de 2016 a 2019, com a palavra “amor” no título. Na liderança, está “Amor da sua cama”, de autoria de Waléria Leão, Thales Lessa e Felipe Araújo. Na sequência: “Mais amor e menos drama”, de autoria de Michel Alves, Victor Hugo e Philipe Pancadinha; “Amor Falso”, de autoria de Walber Cássio, Felipe Ennzo e Mc Rogerinho; “Apenas mais uma de amor”, de autoria de Lulu Santos; e “Surto De Amor”, de Samuel Deolli, Matheus di Pádua, Davi Jonas, Lucas Moura e Normani Pelegrini.


Ranking de músicas mais regravadas com a palavra “amor” no título

Posição
Música
Autores
1
O amor em paz
Tom Jobim/Vinicius de Moraes
2
Meu primeiro amor
Zé Fortuna/Hermínio Gimenez/Rafael Hidalgo
3
Amor perfeito
Michael Sullivan/Lincoln Olivetti/Miguel/Paulo Massadas/Robson Jorge
4
Falando de amor
Tom Jobim
5
Como é grande o meu amor por você
Roberto Carlos
6
E o amor
Zezé Di Camargo
7
Apenas mais uma de amor
Lulu Santos
8
Tortura de amor
Waldick Soriano
9
Seu amor ainda e tudo
Moacyr Franco
10
Pingos de amor
Paulo Diniz/Odibar
11
Amor distante
Maurício/Maurozinho
12
Tema de amor de Gabriela
Tom Jobim
13
Samba e amor
Chico Buarque
14
Samba do grande amor
Chico Buarque
15
Se ainda existe amor
Mauro Motta/Raul Seixas
16
De tanto amor
Erasmo Carlos/Roberto Carlos
17
Amor de índio
Ronaldo Bastos/Beto Guedes
18
O meu amor
Chico Buarque
19
Castelo de amor
Barrerito/Creone/Nenzico
20
Pedindo amor
Mauro Gasperini/Maurício Gasperini



TERAPIA GUIADA, UMA NOVA REALIDADE PARA A SOCIEDADE


Segundo estudo realizado pelo Instituto de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), no Brasil os casos de depressão praticamente dobraram desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o novo coronavírus como pandemia. Entre março e abril, o percentual de pessoas com depressão saltou de 4,2% para 8,0%, enquanto para os quadros de ansiedade o índice foi de 8,7% para 14,9%.

Diante desse cenário, a terapia guiada pode ser uma alternativa com melhor custo benefício para prevenir que novos casos surjam. Alguns aplicativos disponíveis no mercado podem auxiliar no processo de autocuidado emocional e autoconhecimento, realizando uma autoavaliação com as principais características de comportamento existentes pelos usuários. A partir daí, é possível montar um programa com sessões que ajudam a superar os mais variados quadros emocionais como o estresse, melhorar a autoestima, insegurança, ânimo e foco.

Além disso, esses apps ainda permitem fazer testes periódicos para acompanhar seu estado emocional e ver sua evolução, bem como sessões guiadas de meditação, um diário emocional para anotar seus bons e maus momentos e refletir sobre o que aprendeu durante o dia.

A terapia guiada pode ser conduzida por meio de áudio, vídeo e texto para tranquilizar o usuário, melhorar a sua autoestima e aumentar sua produtividade podendo ser acessada a qualquer momento e local. Nesse momento que temos vivido, cuidar da saúde mental se torna imprescindível e a terapia guiada já se consolida como uma ferramenta essencial em uma sociedade que adoece cada dia mais.

Os dados de pesquisa no Brasil demonstram que mais de 80% das pessoas com problemas emocionais e transtornos mentais nunca recebem ajuda especializada, muitas vezes por enfrentarem questões de privacidade, custo, acesso a profissionais ou preconceito. Quero deixar claro aqui que esse modelo de terapia não anula a importância do papel de profissionais especializados no tratamento psicológico e mental. Porém, ela pode ser a porta de entrada e acesso a especialistas, mostrando de fato que não há o que temer em cuidar da sua mente, quebrando assim uma barreira utópica existente em nossa sociedade. Além disso, muitas pessoas têm se beneficiado de combinar a terapia guiada por aplicativo com a terapia com profissionais.

Portanto, procure cuidar da sua mente para não fazer parte dessas estatísticas mencionadas. Permita que a terapia guiada te leve em uma imersão onde, ao final do dia, você mesmo poderá ser seu próprio terapeuta e ter mais leveza em seu corpo físico e mental.







Diogo Lara - médico psiquiatra, PhD em neurociências, psicoterapeuta, ex-Professor titular e pesquisador da PUCRS, e CEO e fundador do Cíngulo, aplicativo de terapia guiada que ajuda no autocuidado emocional das pessoas


A quarentena está causando um colapso hormonal: como não ser a próxima vítima?


Muito tem se falado sobre a pandemia: mortes, políticas de saúde pública, profissões essenciais, fake news, medicamentos e vacinas em testes; assuntos esses de extrema importância num momento em que o mundo aprende a reviver. 

Mas talvez falte falar mais sobre as pessoas! Seus medos, incertezas, inseguranças e como essa onda gigante chamada pandemia de Coronavírus vem afetando o bem-estar de seres humanos saudáveis.

Todos sabemos o mau físico que esta doença está causando, febre, tosse seca, cansaço, perda de paladar ou olfato e dificuldades respiratórias. Mas além destes, temos sintomas que não estão sendo diagnosticados como o estresse, depressão, crises de pânico, ansiedade, alterações no sono, queda de cabelos, azia e desconfortos abdominais, pessoas aparentemente saudáveis que estão lidando com crises internas, resultado das proporções astronômicas que o vírus está causando em nossas vidas.
Sabemos que é necessário reinventar o jeito de viver, mas como?

Tivemos que mudar nossa rotina, aprender um novo modo de trabalhar seja em casa no modelo home office ou então tomando cuidados que talvez nunca tenham sido parte da nossa preocupação de trabalho. As crianças não estão mais na escola, é necessário reformular a rotina para que elas brinquem e se desenvolvam ao mesmo tempo. Como explicar aos pequenos que eles não podem brincar com os coleguinhas da escola como antes?

Nós aprendemos que não dá mais para sair na rua sem preocupação, para as tarefas básicas como supermercado, banco e farmácias já sabemos que máscara e álcool 70% são acessórios indispensáveis. Os momentos de lazer em família e com os amigos, passeios no parque e praia, deixaram de existir temporariamente.
Enquanto a ciência não vence o vírus, nós precisamos usar o conhecimento que ela já nos trouxe sobre o nosso organismo para viver estes dias difíceis da melhor forma possível, procurando encontrar um ponto de equilíbrio interno.

O isolamento atingiu em cheio nosso sistema hormonal de recompensas. O chamado quarteto da felicidade formado por hormônios que nos dão a sensação de prazer e bem-estar, foi diretamente afetado pela falta de convívio com quem amamos, vídeo-chamadas não são capazes de substituir o toque, as séries de TV não são mais as distrações que procuramos, queremos sair e viver intensamente a vida que descobrimos ser melhor do que nós conseguíamos nos lembrar.
Nossas ações resultam em liberação de hormônios e neurotransmissores distintos no nosso organismo que são responsáveis pelo “estado de espirito”, são eles que irão nos dar sensações de felicidade ou medo, e angustia, por exemplo.

Os neurotransmissores dopamina e serotonina são responsáveis por processos motivacionais, nos impulsionam a alcançar objetivos e também promovem a sensação de prazer e bem-estar. Quando os níveis de serotonina estão baixos, temos a sensação de irritação e mau humor, a longo prazo pode até mesmo desencadear quadros depressivos. A ocitocina, também conhecida como hormônio do amor, é responsável pela sensação de confiança e é extremamente importante nos laços de relacionamentos entre as pessoas. A endorfina age como um anestésico, auxiliando a amenizar situações de dificuldade, dor e estresse.

Quando fazemos coisas que nós gostamos, este sistema de recompensas é automaticamente ativado, momentos em família, reuniões com os amigos, festas, passeios ao shopping, parques, bares e restaurantes são capazes de liberar esses hormônios, mas com as restrições, fomos privados dessas atividades e os hormônios do “bem” foram substituídos pelo cortisol, hormônio associado ao estresse.

A todo momento acionamos gatilhos capazes de liberar cortisol, o simples fato de não poder sair ou ver as pessoas com quem costumávamos conviver com frequência aliados as notícias desfavoráveis já nos inundam de sentimentos ruins.

Qual seria a solução para reverter esse quadro? 

1.    Redescobrir coisas que podem ativar a liberação dessas substâncias químicas que trazem a sensação de bem-estar ao corpo. 

2.    Para a liberação de endorfina, pesquisadores apontam dançar e cantar como a solução.

3.    Assistir filmes tristes também pode aumentar a sua tolerância a dor. 

4.    Para aumentar os níveis de serotonina, você pode dedicar um tempo a se recordar de momentos felizes com a família e amigos, rever fotos de momentos alegres ou ainda receber massagens, tomar sol ou praticar exercícios aeróbicos. 

5.    A dopamina nos faz vibrar com pequenas e grandes conquistas, a melhor forma de acioná-la é estabelecer pequenas metas e trabalhar para alcançar seus objetivos, então aprender coisas novas ou finalmente fazer aquilo que vem planejando há bastante tempo será um bom gatilho. 

6.    A ocitocina é o hormônio mais afetado na quarentena, pois está diretamente relacionado com relações afetivas e com o toque, mas ainda pode ser despertado praticando doações ou promovendo ações que ajudem o próximo, ações que por sinal são muito bem-vindas em momentos difíceis como o que estamos vivendo. 

Quando o isolamento acabar você irá descobrir que durante este período fez muito mais do que se proteger do vírus, você aprendeu como desenvolver a sua melhor versão, aquela resiliente e capaz de se adaptar às dificuldades!





Patrícia Rondon Gallina - farmacêutica e professora do Centro Universitário Internacional Uninter. 


Casamentos e outros relacionamentos amorosos estão ameaçados pela quarentena?



Para a psicóloga Regina Tavares, o cenário atual de isolamento social é uma grande oportunidade para muitos casais reconstruírem o seu relacionamento.


Quando a quarentena para o enfrentamento da pandemia do coronavírus na China começou a terminar, no final de março, os chineses deram início ao seu novo normal. Foi o primeiro país do mundo a passar por isso, pois foi lá que tudo começou. Nesse novo cenário, a imprensa local logo identificou, em diversas regiões, uma procura muito acima do comum por divórcios – em alguns distritos não havia nem horário disponível para tratar do assunto nos cartórios. Essa tendência vem ficando cada vez mais clara em diversos países pelo mundo, inclusive no Brasil. Por aqui, várias separações de casais famosos anunciadas durante este período de quarentena reforçaram essa imagem.

Mas, afinal, o confinamento, que obriga casais a uma convivência muito mais intensa do que eles estavam acostumados anteriormente, é mesmo um risco para os relacionamentos amorosos? Para a psicóloga Regina Tavares, este cenário atual não cria problemas ou diferenças que já não existiam no casal, apenas acelera situações que, mais cedo ou mais tarde, se manifestariam da mesma forma. Regina é pós-graduada em Psicologia Positiva, é fundadora do Instituto Aum - Centro de Desenvolvimento da Psique e é uma das principais especialistas no Brasil no processo de cura mental havaiano Ho’oponopono.

“A grande maioria das pessoas tinha menos tempo para se relacionar de forma profunda e, por isso, boa parte das situações negativas era deixada de lado assim que elas saiam de casa ou encontravam outras pessoas. Agora, sem essa ‘válvula de escape’, ambos têm mais tempo para avaliarem seus pontos de divergência ou semelhanças. Essa quarentena é uma oportunidade única para conhecer muito melhor o seu parceiro e se conhecer também”, explica a psicóloga. De acordo com Regina, portanto, essa relação mais próxima e intensa não é necessariamente um risco para a vida a dois. “Existem muitos casais que estão começando a reconstruir o seu relacionamento a partir dessa quarentena. Eles estão se descobrindo novamente”, diz ela.

Em sua rotina de trabalho, Regina realiza cursos, palestras, seminários, atendimentos de coaching e psicoterapêuticos e produção de conteúdos relacionados ao seu trabalho. Só no YouTube, ela soma quase meio milhão de seguidores, que acompanham seus vídeos semanais – um desses vídeos, por exemplo, já atingiu mais de 20 milhões de visualizações. Com a quarentena, os atendimentos psicoterapêuticos passaram a ser realizados online. Isso significa que Regina continua em contato com seus clientes e seu público da Internet durante esse isolamento social, e vem observando que muitas pessoas estão aprendendo a valorizar mais o seu relacionamento por causa do medo que todos vivem atualmente.

“As pessoas têm medo de se contaminarem e ficarem doentes, de perderem seus parceiros por causa da covid-19, de ficarem sem emprego e faltar dinheiro para pagar as contas. O medo é um agente externo que hoje atua diretamente em boa parte dos relacionamentos”, explica. “Com isso, eu mesma conheço casos de pessoas casadas que estão se esforçando, mais do que antes, no sentido de melhorarem o seu relacionamento porque estão dando mais valor ao que já possuem”.

No caso dos casais que estão se separando ou planejando fazer isso tão logo a quarentena acabe, Regina reforça que a responsabilidade disso não é desse relacionamento mais próximo, mas sim das diferenças e divergências entre os parceiros. “Essas questões foram amplificadas neste momento, mas já existiam. Já os casais que estão se recuperando estão sabendo lidar com estes desafios de outra forma”, acrescenta. Segundo ela, o autoperdão e o perdão ao seu companheiro são pontos fundamentais para reconstruir um relacionamento amoroso.

Nesse contexto, ela destaca a importância e a eficácia da prática do Ho’oponopono, uma terapia integrativa criada cerca de 6 mil anos atrás, na Polinésia, mas que começou a ser difundida globalmente em meados da década de 1970. Regina é uma das principais especialistas do País nessa prática e uma das responsáveis pela sua aplicação por aqui, num movimento iniciado por volta de 2008. “O Ho’oponopono é uma das melhores terapias existentes no mundo para dissolver conflitos e resolver os mais diferentes problemas emocionais. Com a sua prática regular, a pessoa consegue aceitar e perdoar os próprios erros e também os do seu parceiro. Muitos dos casais que estão conseguindo melhorar o seu relacionamento agora é porque estão aprendendo a se perdoar e perdoar o outro”, afirma.

“Em resumo, nós estamos em busca de algo que nos ajude a limpar dentro de nós as memórias que não estão permitindo aquilo que a gente deseja, neste caso um bom relacionamento amoroso”, explica. Segundo ela, esta fase é perfeita para isso, pois muitas pessoas estão com mais tempo para se voltarem para dentro de si mesmo. “Mas é preciso limpar as memórias e, ao mesmo tempo, começar a adotar novas atitudes para alcançar uma vida diferente”, complementa Regina.

À medida que cada um pratica o Ho’oponopono para se perdoar e perdoar o seu parceiro, buscando reconstruir seu relacionamento, é importante também entender como essa prática afeta a outra pessoa. “Primeiro, precisamos compreender que quando pedimos perdão a alguém, a resposta daquela pessoa não tem importância para o nosso objetivo, que é limpar em nós os laços negativos com o outro. Para isso, o pedido de perdão deve ser sincero e verdadeiro. E a limpeza de memórias não é boa apenas para quem pratica o Ho’oponopono, ela também ajuda a melhorar o outro com uma energia mais positiva”, diz ela.

A prática simplificada do Ho’oponopono consiste em repetir, muitas vezes por dia, as quatro frases “Sinto muito”, “Me perdoe”, “Te amo” e “Sou grato”. “A limpeza mental e emocional contínua ajuda a limpar as memórias e a obter uma paz mental, emocional e física, além de todo o entendimento do intelecto. E esse local de paz interior é onde reside a divindade dentro de cada um de nós e onde se encontram todas as verdadeiras soluções para a nossa vida e o mundo”, explica a psicóloga.





REGINA TAVARES - Com mais de 20 anos de experiência, Regina Tavares é psicóloga clínica e organizacional, master coach, pós-graduada em psicologia positiva e coaching, tem especialização em hipnose, hipnose Ericksoniana e Dinâmicas Sistêmicas de Constelação. É, também, facilitadora de grupos de crescimento pessoal, practitioner em PNL (programação neurolinguística), terapeuta homeopata com foco na abordagem psicossomática e tem especialização prática no processo de cura havaiano Ho’oponopono. Regina Tavares foi uma das principais responsáveis pela introdução e difusão do Ho’oponopono no Brasil nos últimos 12 anos, e conta com um extenso registro de resultados surpreendentes em clientes do Brasil e do Exterior.



Instituto Aum - Centro de Desenvolvimento da Psique
www.institutoaum.com


O isolamento social interfere no sono? Dicas de como prevenir a insônia nesse período



Com a atual situação da saúde no mundo e com uma média de quase 70 dias de isolamento social no Brasil, se sentir cada vez mais apreensiva é inevitável. Em tempos de pandemia e estresse intenso, se sentir constantemente exausta é bastante comum. Diversas famosas, como Maísa, Fernanda Paes Leme, Yasmim Brunet, têm relatado em suas redes sociais um período de muita insônia, dormindo pouco e, consequentemente, vivendo um momento de muito cansaço físico e emocional.
As consequências de uma noite mal dormida aparecem no dia seguinte, com efeitos desagradáveis como o mau humor, dificuldade de concentração e em casos mais intensos podem levar a quadros preocupantes, como a depressão. Driblar os anseios e criar uma rotina de sono saudável é fundamental para manter a nossa saúde física e mental equilibrada.  “Não podemos perder as portas do sono, temos que entender nosso corpo para dormir bem, cada organismo responde de uma forma, então você precisa criar uma rotina sua, talvez uma troca do lençol da sua cama pode fazer com que você durma bem”, explica o farmacêutico homeopata, Jamar Tejada. Confira algumas dicas do especialista que podem ajudar a evitar a insônia: 

·         Mantenha os horários para acordar e deitar:
Durante o isolamento social as pessoas estão indo para a cama mais tarde, com isso acabam dormindo menos durante a noite. Mantenha uma rotina mesmo após o horário de trabalho, desregular os horários de sono faz com que adquirimos hábitos prejudiciais ao longo do dia, como cochilar fora de hora ou dar aquela dormidinha no sofá afetando nossa rotina.  Por isso, estabeleça um horário fixo para dormir e acordar e respeite-o.

·         Evite o celular, televisão ou notebook antes de dormir:
O consumo de informações e conteúdo dentro de casa é maior, principalmente antes de dormir, e isso resulta numa procrastinação para cair em sono profundo. Separe um tempo para leitura, ou qualquer outra atividade que seja do seu gosto, quando for para a cama evite equipamentos eletrônicos para não perder o limite de tempo nas redes sociais, isso vai ajudar a dormir mais cedo e deixar a mente limpa.

·         Crie novos hábitos:
Os pensamentos negativos e a irritabilidade são dois fatores extremamente prejudiciais para a qualidade do nosso sono.  Durante o dia separe um tempo para praticar exercícios, ajudando a aliviar tensões e o estresse. Também é importante aprender a lidar com os pensamentos negativos, eles são persistentes, por isso, foque sua atenção nas coisas que estão acontecendo agora, não nas que podem acontecer. Pensar no amanhã pode levar a ansiedade. Antes de dormir você pode fazer o uso de infusões e óleos aromáticos em difusores para ajudar a desacelerar e acalmar o organismo.

·         Higiene do sono:
Alguns comportamentos afetam a qualidade do nosso sono, como por exemplo, o consumo de alimentos pesados antes de deitar, você deve ajudar a sua digestão e esperar pelo menos 30 minutos antes de ir para a cama. Evite também o uso de cafeína e mantenha o ambiente do quarto escuro e silencioso, é sempre importante lembrar que cama é feita para dormir, portanto não trabalhe no seu quarto e nem use aparelhos eletrônicos, desligue tudo e esqueça do mundo lá fora. Músicas calmas e sons ambientes podem acalmar a mente te deixando mais leve.  

O estigma social da obesidade


A psicóloga Valeska Bassan comenta que a doença afeta principalmente o bem-estar mental do indivíduo que pode ter depressão, ansiedade e compulsão alimentar


Com o passar dos anos e as mudanças constantes na sociedade sobre conscientização dos seus direitos e deveres, muitos hábitos comuns nas décadas passadas foram sendo deixados de lado, mas isso não significa que os preconceitos e julgamentos diminuíram, eles apenas mudaram de formato.

Uma palavra usada nos dia de hoje é o termo gordofobia, como o próprio nome já indica, caracteriza uma situação de discriminação com um indivíduo que se apresenta acima do peso. A origem do termo ainda é desconhecida. Alguns afirmam que a expressão vem do inglês fatphobiae significa: aquele que teme ou tem uma percepção negativa de pessoas gordas e/ou da obesidade.

Por muito tempo se acreditou que a obesidade era, na verdade, um problema relacionado somente com o excesso de ingestão de calorias diárias de uma pessoa. No entanto, a obesidade se relaciona com o excesso do consumo de calorias, mas ela também apresenta um quadro metabólico e inflamatório de difícil controle clínico, sendo classificada, por esse motivo, como uma doença.

Pesquisa do Ministério da Saúde mostra que número de obesos no país aumentou 67,8% entre 2006 e 2018. Já a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2018, do Ministério da Saúde aponta que houve aumento da obesidade de 67,8% nos últimos treze anos, saindo de 11,8% em 2006 para 19,8% em 2018. Com o aumento da população acima do peso, cresce também a gordofobia.

Para a psicóloga e coordenadora do Ambulatório em Transtornos Alimentares  e Obesidade (AMBULIM) da USP, Valeska Bassan a obesidade reflete principalmente no bem- estar mental do indivíduo, e sofrer preconceito por ter essa doença pode levar a pessoa a ter quadros de depressão, ansiedade, baixo estima, uso de drogas, isolamento social e compulsão alimentar. “Desde criança muito desses indivíduos já sofrem com a obesidade. Quando encontram essa intolerância, esse preconceito em torno da doença, o aumento na ingestão de comida, o que chamamos do “comer emocional” é muito comum, além do abandono das atividades físicas, dietas restritas que instigam ainda mais a compulsão alimentarem, tornando o tratamento ainda mais difícil”, explica.

A revista Nature Medicine publicou um artigo pelo estigma ligado ao excesso de peso. Ele foi assinado por mais de 100 renomadas instituições, entre elas a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) que constataram que o preconceito compromete a saúde de pessoas acima do peso e dificulta o acesso a medicamentos e tratamentos. A gordofobia inclusive contribui para os altos índices de obesidade no planeta. Entre adultos obesos, de 19 a 42% sofrem com a discriminação. As taxas são ainda mais altas entre as mulheres e aqueles com maior índice de massa corporal (IMC).

Valeska ressalta ainda que obesidade não é sinônimo de doença, assim como magreza não é sinônimo de saúde. No entanto, mais do que a aparência física, ela ressalta a importância das pessoas se reconhecerem da forma que são, e se manterem saudáveis independentemente dos padrões físicos impostos pela sociedade. “A questão da não aceitação da autoimagem está totalmente ligada a doenças como anorexia, bulimia nervosa e a compulsão alimentar. É muito importante saber que o peso por si só não determina a saúde de uma pessoa. ”, diz. A especialista reforça que é fundamental termos uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos, independente da balança.



Valeska Bassan - psicóloga especializada em transtorno compulsivo alimentar



Sonhos podem revelar como está o processo de adaptação ao ‘novo normal’


 
Pesquisadores brasileiros mostram ser possível mensurar o grau de sofrimento causado pela pandemia e pelo isolamento social com base na interpretação de relatos oníricos feita com auxílio de ferramentas para análise de discurso (Grande Onda de Kanagawa, xilogravura de Katsushika Hokusai; imagem: Wikimedia Commons)


E, de repente, foi preciso evitar beijos, abraços e até um fraterno aperto de mão. Usar máscara para sair de casa, tirar os sapatos quando voltar, higienizar tudo com álcool em gel. Dedicar mais tempo aos filhos, ficar longe dos amigos e dos colegas de trabalho. O quarto virou escritório; a sala, academia; e o velho tapete azul trazendo lembranças do mar.
Neste cenário de isolamento imposto pela COVID-19, o cérebro recorre aos sonhos para metabolizar as emoções intensas vivenciadas durante o dia e assimilar eventuais experiências que possam favorecer a sobrevivência, em uma estratégia de adaptação ao “novo normal”.
“Segundo alguns teóricos, a realidade onírica é como uma super-realidade virtual que nos permite, em um contexto de medo profundo, treinar e melhorar a performance em aspectos cruciais do cotidiano”, explica à Agência FAPESP a neurocientista Natalia Mota, pós-doutoranda no Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Partindo dessa premissa, a pesquisadora analisou relatos de sonhos de um grupo de voluntários com o objetivo de investigar como estavam sendo afetados pela pandemia e pelo isolamento social. Os resultados do estudo – divulgados na plataforma medRxiv, ainda em versão preprint (sem revisão por pares) – sugerem que, quanto maior era o grau de sofrimento do indivíduo no primeiro mês da quarentena, mais comuns eram as menções a termos associados à ideia de “limpeza” nos relatos oníricos.
O trabalho integra o projeto de pós-doutorado de Mota, supervisionado pelos pesquisadores Sidarta Ribeiro (UFRN) e Mauro Copelli (Universidade Federal de Pernambuco). Ambos são coautores do artigo e integram o Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão em Neuromatemática (NeuroMat), um CEPID apoiado pela FAPESP na Universidade de São Paulo (USP).
Ferramentas para uso clínico
Com apoio da rede NeuroMat, Mota desenvolveu nos últimos anos uma série de aplicativos e softwares que permitem, por meio da análise do discurso, diagnosticar doenças psiquiátricas, particularmente a esquizofrenia, com bastante acurácia.
Essas ferramentas foram posteriormente adaptadas para fazer avaliações cognitivas, principalmente de crianças na fase de alfabetização, como explica Ribeiro. “Vimos que um indivíduo saudável começa a organizar seu discurso entre os cinco e os oito anos de idade e essa habilidade vai se aprimorando até a idade adulta. Mas em pessoas com doenças como esquizofrenia essa capacidade em vez de avançar começa a decair quando chega a adolescência”, diz o pesquisador.
Estudos anteriores do grupo comprovaram que os relatos de sonhos se configuram no material mais rico para esse tipo de análise, pois garantem acesso direto ao que vai no inconsciente dos indivíduos.
“Se eu te contar como foi meu dia ontem, por exemplo, será um relato cronológico e baseado em fatos reais. Não será muito diferente do relato de um paciente bipolar ou esquizofrênico. Mas quando comparamos narrativas oníricas vemos que são completamente distintas”, afirma Ribeiro.
Na avaliação do pesquisador, isso acontece porque o relato onírico não é construído a partir da interação com outras pessoas e, portanto, a patologia não fica diluída na normalidade dos demais envolvidos na história. “A narrativa é mais livre e 100% construída na mente do paciente”, diz.
Um dos aplicativos desenvolvidos pelo grupo para uso clínico possibilita a coleta de dados, na forma de áudio, por meio do smartphone do próprio indivíduo a ser avaliado. Para testar a viabilidade da ferramenta, entre os meses de setembro e novembro de 2019, os pesquisadores solicitaram a um grupo de voluntários saudáveis que enviassem o relato diário de seus sonhos em mensagens com no mínimo 30 segundos de duração.
“Quando pretendíamos iniciar os testes em um grupo de pacientes com esquizofrenia veio a COVID-19 e, com ela, toda uma discussão sobre como a crise de saúde estava alterando a qualidade do sono e o padrão dos sonhos. Decidimos então comparar nossa amostra coletada no período pré-pandemia com outra realizada no primeiro mês da quarentena, também com voluntários saudáveis, para ver as diferenças na estrutura e no conteúdo do discurso”, conta Mota.
Relatos fornecidos por 67 voluntários foram avaliados por meio de três ferramentas desenvolvidas pelo grupo. A primeira, focada na estrutura do discurso, compara o quão complexa e conectada é a trajetória de palavras usadas na narrativa.
“O discurso de uma pessoa adulta, escolarizada e sem patologia mental costuma ser bastante conectado. O relato tem começo, meio e fim. Já o de um paciente com esquizofrenia, de modo geral, é mais pobre, bastante fragmentado e desorganizado. Mas como o estudo foi feito com voluntários saudáveis não vimos diferença em termos de estrutura nos relatos pré e durante pandemia, como esperado”, diz Mota.
A segunda e a terceira ferramentas têm como foco o conteúdo do discurso. Uma delas mede – a partir da comparação com dicionários padronizados – a proporção de palavras inseridas em determinadas classes, como, por exemplo, conteúdo sentimental. Foi analisada no estudo a quantidade de palavras associadas a emoções positivas e negativas. “De modo geral, os relatos de sonhos durante a pandemia tinham maior proporção de palavras relacionadas à raiva e à tristeza do que no momento anterior”, conta a pesquisadora.
Por meio da terceira ferramenta – que mede a semelhança dos relatos a temas específicos por meio da construção de mapas de similaridade semântica – foi possível mensurar o quanto as palavras empregadas no relato estão próximas de termos como “contaminação”, “limpeza”, “doença”, “saúde, “morte” e “vida”.
“Identificamos que os sonhos do primeiro mês da quarentena estavam mais associados aos termos contaminação e limpeza, mas não notamos diferença em relação à doença e saúde ou morte e vida. Nossa interpretação é que, naquele momento, as pessoas ainda estavam se adaptando às regras mais rígidas de higiene e ao medo da contaminação. Possivelmente, o medo da morte e da doença não tenha aparecido porque nenhum dos participantes ou familiares próximos tinha contraído a doença até então”, avalia Mota.
Ao final de um mês, os pesquisadores buscaram mensurar o grau de sofrimento mental de todos os participantes por meio de escalas psicométricas – questionários padronizados e validados adotados em muitos estudos da área.
“Todos os voluntários apresentavam uma sintomatologia leve, mas havia uma grande variabilidade entre eles. Ao correlacionar a severidade dos sintomas às peculiaridades que aparecem nos relatos dos sonhos, notamos que os indivíduos que mais mencionavam termos relacionados à limpeza eram os que mais estavam tendo dificuldade para manter relações sociais de qualidade durante o primeiro mês de quarentena e mais estavam sofrendo com isso. Esse achado indica uma adaptação mais pobre à situação de isolamento social”, conta Mota.
Após o término do experimento, os pesquisadores solicitaram aos voluntários que avaliassem a experiência de observar os próprios sonhos ao longo de um mês. As respostas foram pareadas entre sensações positivas (como esperança) e negativas (como ansiedade).
Segundo Mota, os aspectos negativos foram mais frequentes na avaliação dos indivíduos cujos sonhos estavam mais relacionados aos termos “contaminação” e “limpeza”. “De maneira geral, concluímos que foi um processo benéfico observar os sonhos nesse momento de pandemia. É uma forma de olhar para nossas emoções e refletir sobre o que estamos vivenciando e pode favorecer a busca por soluções”, avalia a pesquisadora.
Para Ribeiro, o estudo mostra que os sonhos refletiram de forma rápida e robusta as mudanças impostas pela pandemia, confirmando a existência de uma continuidade entre sonho e vigília defendida desde os estudos iniciais de Sigmund Freud (1856-1939) e Carl Gustav Jung (1875-1961). “Aquilo que está na sua vida onírica e diz respeito a essa emergência planetária se expressa como sofrimento quando você está desperto. Esse achado reforça a ideia proposta por Freud de que os sonhos são a via régia para o inconsciente e um material particularmente rico para diagnóstico”, afirma o pesquisador.
O artigo Dreaming during Covid-19 pandemic: Computational assessment of dreams reveals mental suffering and fear of contagion pode ser lido em https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2020.05.19.20107078v2.






Karina Toledo


Fonte: Agência FAPESP 



Rejeição é uma ferida emocional


É preciso aprender como se libertar desse sentimento

Aqueles que tem falta de confiança em si mesmos e não conseguem se valorizar costumam sofrer com feridas emocionais, principalmente a rejeição. Desde as primeiras fases da vida, onde esse pensamento se origina de algum momento marcante ou traumático, continua a se perpetuar até a vida adulta.

“Por mais que sintam, a maioria tenta esconder isso, seja rejeitando outras pessoas ou sendo diferente da sua própria personalidade, para buscar aceitação”, afirma Madalena Feliciano, hipnoterapeuta.

Quem se sente rejeitado pode passar a vida toda buscando sentir-se aceito e amado, tentando ser perfeito para obter aprovação dos que estão a sua volta, mas, se não resolver essa ferida, nunca será o bastante.

O sentimento de rejeição como ferida emocional só pode ser acessado através do subconsciente, afinal, é difícil se lembrar como isso começou ou porquê. Muitas pessoas sequer percebem que estão passando por isso.

“O primeiro passo é buscar ajuda. A hipnoterapia vem mostrado grandes resultados em pessoas que sofrem com a rejeição por infligirem esse padrão de pensamento a si mesmas, mesmo quando não estão, de fato, sendo rejeitadas”, conta.

Para acabar com a rejeição interna com a ajuda da hipnose é preciso: reforçar a autoestima, aceitar lembranças do passado como apenas lembranças, perdoar a si mesmo e praticar o amor próprio.

Lidar com feridas emocionais é algo delicado e difícil para quem as sofre, porém, têm solução. Procure o profissional certo para você e liberte-se.





Madalena Feliciano - Gestora de Carreira e Hipnoterapeuta
Rua Engenheiro Ranulfo Pinheiro Lima, nº 118, Ipiranga/SP.



Covid-19: mais de 55% da população brasileira está acima do peso, um dos principais fatores de risco para a doença

Credito: banco de imagens

Saiba como hábitos alimentares e atividade física em casa podem ajudar aumentar a imunidade e eliminar quilos extras durante a pandemia



Mais da metade da população adulta brasileira não tem o peso ideal: são 55,7% com sobrepeso e 19,8% com diagnóstico de obesidade, revela os dados da última Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). Esses dados crescentes, somados aos estudos recentes sobre o novo coronavírus, alertam que pessoas com IMC (índice de massa corporal) igual ou superior a 30 – caracterizando a obesidade -, são um dos grupos de risco na pandemia pelo Covid-19.

O excesso de peso aumenta, principalmente, o risco de diabetes, hipertensão, os índices de colesterol e triglicérides, além de comprometer o sistema cardiorrespiratório. “Pacientes portadores de obesidade apresentam quadros infecciosos mais prolongados e maior multiplicação do coronavírus. Além disso, não conseguem expandir o tórax adequadamente para obter a quantidade de oxigênio necessária para o organismo e responder aos tratamentos de forma eficaz”, explica a médica endocrinologista especialista em medicina do esporte Andrea Fioretti.

Ela ressalta ainda que os obesos, independente da faixa etária, estão no grupo de risco e precisam começar o quanto antes, medidas para tratar o sobrepeso. “É possível emagrecer de forma saudável e eficaz em casa, adotando mudanças nos hábitos alimentares e praticando uma atividade física moderada, ao menos 150 minutos por semana”.



A dança como atividade física para todos os perfis e idades

Estar sedentário há muito tempo requer cuidado na escolha da atividade física. Ponderar o impacto e optar por uma modalidade que trata prazer e bem-estar, aliando com a segurança de praticar em casa e não correr o risco de lesões, são requisitos que devem ser levados em consideração. “É essencial ter o acompanhamento de um profissional, mesmo que virtualmente, ainda mais neste momento em que estamos enfrentando. Há inúmeros treinamentos disponíveis na internet, mas é fundamental escolher o que trará uma experiência completa e segura”, explica Ludmilla Marzano, especialista em educação de Zumba®.

A dança é uma atividade física que pode ser praticada por todas as idades e em qualquer lugar. Além de promover o condicionamento físico, a prática auxilia no emagrecimento e na tonificação muscular. “Em uma hora de aula de Zumba®, por exemplo, é possível queimar até 1000 calorias”, ressalta a educadora física. Além dos benefícios para o corpo, a dança promove a sensação de bem-estar, pois hormônios como a serotonina e dopamina são ativados, resultando em uma sensação de prazer. “Para quem não gosta de praticar atividade física e se vê obrigado a se exercitar para melhorar a saúde, a dança é a modalidade mais recomendada, porque o aluno se desliga dos problemas, se diverte durante a aula e tem como consequência o emagrecimento”, completa.

A especialista Ludmilla Marzano explica que inicialmente o aluno precisa dançar coreografias que possuem menos saltos e giros para não forçar a musculatura e as articulações. “A Zumba® Gold – segmento da Zumba voltada à terceira idade e às pessoas que não podem sofrer impactos – é excelente para quem está começando a se exercitar. A medida que o aluno vai retomando a confiança em si e o corpo está mais adaptado aos movimentos, podemos migrar para a Zumba® fitness, uma aula que envolve os mesmos ritmos musicais, mas as coreografias vão exigindo um pouco mais da musculatura e do sistema cardiorrespiratório”.

Porém, é importante lembrar que o acompanhamento médico é necessário. Hoje, no Brasil, é possível passar em consulta com especialistas virtualmente, através da telemedicina. Um recurso tecnológico que mantém a segurança do paciente. É o endocrinologista quem vai avaliar cada caso, recomendar a dieta hipocalórica adequada para cada paciente e autorizar a prática da atividade física em casa.

As aulas de Zumba® são realizadas por profissionais especializados, virtualmente. Para ter acesso a um instrutor, acesse o site: http://www.zumba.dance ou encontre um instrutor na sua região pelo site: www.zumba.com.br e solicite a agenda de aulas virtuais.



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