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sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Alto nível de açúcar no sangue aumenta o risco de doenças cardiovasculares


Diabetes contribui para a formação de placas de gordura nas artérias


Segundo um ranking divulgado pelo International Diabetes Federation (IDF), o Brasil ocupa a 4ª posição dos países com maior número de diabéticos do mundo. São cerca de 12,5 milhões de brasileiros convivendo com a doença de acordo com os dados do Ministério da Saúde, configurando o diabetes como epidemia. A alteração no nível de açúcar no sangue, além de gerar outras complicações, pode elevar o risco de pacientes desenvolverem doenças cardiovasculares.

"Quando a quantidade de açúcar no sangue ultrapassa o nível permitido, algumas células passam por um processo inflamatório e esse quadro favorece o surgimento de placas de gordura nas artérias que podem afetar o fluxo sanguíneo e causar infarto", explica Marcelo Sampaio, cardiologista e coordenador do Pronto Atendimento do BP Mirante, hospital premium da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Um dos efeitos do diabetes é a diminuição da capacidade do organismo produzir insulina, o hormônio que controla a glicose (açúcar) no corpo e que ajuda na dilatação das artérias. "Se não há produção de insulina a elasticidade das artérias fica comprometida e aumenta a pressão nos vasos, intensificando o risco de desenvolver doenças cardiovasculares", completa o cardiologista. 


Mais saúde, menos doença

Tanto o diabetes como as doenças cardiovasculares muitas vezes podem ser evitadas por meio de medidas simples que garantem um estilo de vida mais saudável. Evitar o tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas, ter uma alimentação balanceada, praticar atividades físicas regularmente e ter acompanhamento médico ajudam na prevenção e no controle dessas doenças.

Marcelo Sampaio é um dos cardiologistas da BP que participarão do ESC Congress 2019, um dos maiores congressos de Cardiologia do mundo. Acompanhe as novidades pela plataforma Crescer Juntos.  

Porque a reumatologia pode ser a solução para suas dores nas costas


Segundo pesquisa feita pelo Hospital Das Clínicas de São Paulo, 4 em cada 10 pessoas sofrem de dores nas costas. Dados da Organização da Saúde mostram que 80% da população brasileira reclama deste problema


Muitas pessoas ainda não sabem, porém, a área da reumatologia é uma das mais eficientes no diagnóstico dessas dores. Isto porque diversas doenças diferentes podem afetar a coluna, e esta esfera da saúde avalia o paciente de uma forma geral para identificar a causa da dor nas costas - que pode ser desde uma torção até uma grave fratura, osteoporose, tumores, pedra nos rins etc.

Por conta deste fato, a Dra. Claudia Goldenstein Schainberg, especialista em reumatologia e tratamento de doenças que afetam o sistema muscular esquelético incluindo articulações, ossos, tendões e ligamentos, nos dá 5 dicas sobre como lidar com este desconforto.

  1.   Descubra a causa das suas dores
Antes de buscarmos tratamento para o incômodo nas costas, precisamos descobrir a sua causa. O motivo das dores é variado e depende de diversos fatores, como postura, genética, peso, sedentarismo e temperaturas climáticas. A origem do desconforto pode ser predominantemente biomecânica, infecciosa, inflamatória ou autoimune  e o seu reumatologista saberá exatamente como te direcionar”

  1.   Saiba prevenir e cuidar deste incômodo
Há muitas formas de prevenir este mal estar, como manter uma boapostura, fazer alongamentos, ter cuidado ao carregar peso, e até mesmo, se for preciso, usar cintas médicas ou palmilhas. A prática regular de atividade física,  exercícios aeróbios musculação,  e alongamento devem ser sempre indicados e orientados pelo seu médico, que lhe ajudará a enxergar a principal causa do problema, e assim, encaminhar para o tratamento mais adequado..

  1.   Boa postura e alongamento
É essencial mantermos uma boa postura ao realizarmos as tarefas do nosso dia a dia, seja trabalhando, estudando, esperando o ônibus e até dormindo. O alongamento também é importante em todos os momentos, não apenas ao praticar exercícios, mas para tudo”.

  1.   Fique atento às mudanças climáticas
“As mudanças climáticas afetam diretamente nosso corpo e saúde. No frio por exemplo, a chance de haver contraturas musculares cresce, pois o organismo necessita de mais força para se manter aquecido. Por conta disso, fique atento às diferenças de temperatura e como seu organismo reage a cada uma delas.”

  1.   Procure um especialista
“As dores nas costas podem se tornar uma enfermidade mais séria e causar grandes lesões, se não forem tratadas corretamente. Portanto, procure um médico para um diagnóstico certeiro. E se necessário, o especialista lhe receitará medicações, tratamentos, exercícios e até cirurgias dependendo da situação.”


Osteoporose pode ser prevenida com alimentação e atividade física


 Mulheres são as mais afetadas pela doença que surge de forma silenciosa após a menopausa


A Osteoporose é mais conhecida pelas pessoas da terceira idade, causa perda óssea, fraqueza e, geralmente, é descoberta após uma fratura. Silenciosa, a doença atinge mais de 10 milhões de brasileiros, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

No mundo, mais de 200 milhões de mulheres enfrentam a doença que causa aproximadamente nove milhões de fraturas, uma média de uma a cada três segundos, de acordo com a International Osteoporosis Foundation (IOF). E as mulheres na fase pós-menopausa são o principal alvo da patologia por conta da ausência do hormônio feminino, o estrogênio, que diminui a densidade mineral óssea.  

Os locais mais afetados pela Osteoporose são a coluna, o punho e o colo do fêmur, sendo este último o mais perigoso. A dor está diretamente associada ao local lesionado ou ao desgaste ósseo e a patologia é considerada o segundo maior problema de saúde mundial, ficando atrás apenas das doenças cardiovasculares.

Para diagnosticar a doença é necessário fazer uma Densitometria Óssea. “Esse exame é indicado para rastreio em mulheres acima de 65 anos ou abaixo dessa idade, mas que possuam fatores de risco para osteoporose. O procedimento é rápido, indolor e dura de 10 a 15 minutos, e diferentemente da ressonância, o aparelho de Densitometria é aberto, conveniente inclusive para pacientes que tenham claustrofobia. A radiação usada é baixa, menor que o da radiografia, e o preparo é simples, devendo-se apenas evitar a reposição oral de cálcio 2 dias antes do exame”, explica o médico radiologista do Anchieta Diagnósticos, Dr. Fernando Augusto de Albuquerque Mendes Filho.

Mas as dores podem ser evitadas e a doença prevenida, como explica a ginecologista e especialista em Reprodução Humana do Hospital da Mulher Anchieta, Dra. Vera Serafim.


O que é a Osteoporose?

Osteoporose é a perda de massa óssea que ocorre durante o envelhecimento. O osso se torna poroso e frágil, a doença grave é considerada grave, afeta mais as mulheres e representa a maior causa de fraturas e queda entre os idosos.


Qual a relação da Osteoporose com a menopausa?

Com a menopausa ocorre diminuição do estrogênio, que é um hormônio fundamental para a saúde da mulher, e essa queda dos níveis hormonais leva a diminuição da densidade mineral óssea, o que torna o osso frágil como uma esponja.


A menopausa é mais uma fase que a mulher passa, difícil fugir dela. Mas e a Osteoporose, é possível evitá-la? Como prevenir a doença?

É possível sim evitar. A prevenção deve ser feita muitos anos antes da menopausa por meio de atividade física e dieta saudável, rica em cálcio, magnésio, fósforo (obtidos em leite e derivados), salmão ou outro peixe gorduroso, fígado, verduras verdes (brócolis, couve, agrião), leguminosas (feijão, lentilha, grão de bico e cogumelos), independentemente da idade. Se o indivíduo sempre foi sedentário é preciso estimular a prática de exercícios, em especial a musculação e o aeróbico leve, como a caminhada. Tomar sol diariamente também é útil para absorção de vitamina D, essencial para o metabolismo ósseo. É fundamental evitar os excesso com álcool, café e cigarro. E, existem ainda medicamentos que auxiliam na prevenção, mas o médico deve ser consultado antes. Ainda jovem é possível mudar os hábitos e se prevenir.


Osteoporose pode ser hereditária?

Osteoporose é hereditária. Se na família há parentes com a doença as chances aumentam. Ainda que outros fatores também sejam determinantes para a doença, a genética por si só, predispõe o paciente a um nível maior de risco.


Então dá pra antecipar, fazer exames e prevenir?

Sim. As sociedades americanas de osteoporose e de menopausa recomendam a realização de densitometria óssea para todas as mulheres acima de 65 anos e nas que tenham doenças que causam perdas; abaixo de 65 anos se tiverem pelo menos os problemas de fratura após 50 anos, magreza, pais com história de fratura de quadril, artrite reumatoide, fumar e ingerir álcool em excesso.


Quais os tratamentos?

O tratamento deve ser feito antes mesmo da doença surgir porque após a instalação da osteoporose os a reversão da perda óssea não é feita completamente. Então ainda jovem deve-se iniciar:

1- Alimentação saudável;

2-Exposição moderada ao Sol;

3- Exercícios físicos, como caminhada e musculação;

4- Para as mulheres, terapia hormonal pós-menopausa;

5-Consumo de cálcio e vitamina D;

6- Substâncias medicamentosas podem ser prescritas, porém o médico deverá ser consultado.


Que outras patologias podem surgir pela menopausa?

Algumas não menos importantes podem surgir na menopausa, como as doenças do coração que aumentam após essa fase, as doenças psíquicas (como a depressão) e, alguns estudos mostram correlação com a doença de Alzheimer também. Câncer de mama, ovário, intestino também podem aparecer. A mulher precisa anualmente fazer sua consulta ao ginecologista que, certamente, irá cuidar clinicamente de toda sua saúde e rastrear através de exames essas possíveis patologias.


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