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sábado, 17 de fevereiro de 2018

Atraso no pagamento de seguro de vida não anula recebimento pelos beneficiários



O seguro de vida é contratado pelas pessoas que querem garantir o bem-estar e proteger financeiramente os beneficiários, em casos de invalidez, ou morte por qualquer causa, de acordo com o contrato realizado.

No entanto, ao solicitar o pagamento do seguro, os consumidores podem enfrentar inúmero entraves, segundo Danielle Bitetti, advogada do escritório Porto, Guerra & Bitetti. Um dos problemas que os contratantes podem encontrar é a recusa do pagamento aos beneficiários pelo atraso ou falta de um pagamento pelo contratante.

Porém, o simples atraso no pagamento das prestações do contrato de seguro de vida não determina a suspensão ou a resolução automática da cobertura, explica a especialista.

"Em muitos contratos há previsão de cancelamento automático do seguro, entretanto, a cláusula que prevê tal conduta é nula", afirma.

Isso acontece porque para os tribunais e Judiciário brasileiro, é dever das seguradoras constituir previamente o segurado em mora - devedor que não efetuou o pagamento - mediante notificação ou interpelação, tornando indevida a negativa de pagamento da indenização correspondente.

"Assim, não sendo enviada qualquer notificação ao segurado, é dever da seguradora efetuar o pagamento do seguro no prazo de 30 dias", diz Danielle Bitetti.

É necessário que os beneficiários e contratantes não aceitem o cancelamento e recusa de pagamento em caso de atraso de parcelas. É direito do consumidor o amparo pela seguradora.



Gravidez: Descubra o melhor momento de ter o segundo filho



Dr. Élvio Floresti Junior esclarece as dúvidas para quem quer engravidar de novo


Após a primeira gravidez, escolher a hora certa de ser mãe novamente é uma indecisão que paira entre a mente e o coração das mulheres. Saber se seu corpo está preparado para uma nova gestação é o principal motivo.

Com os recentes casos da atriz Thaís Fersoza e a modelo Andressa Suita, que decidiram ser mamães do segundo filho num prazo curto à primeira gravidez, as dúvidas afloraram sobre como o organismo da mulher reage a essa gestação precoce.

Para o ginecologista e obstetra Dr. Élvio Floresti Junior o melhor é esperar até o corpo se recuperar do primeiro parto "O organismo da mulher passa por transformações durante a gravidez e ao dar à luz, deve se levar em consideração um intervalo de tempo de pelo menos um ano entre uma gestação e outra".

"Quando o óvulo fecunda, o organismo da mulher passa por modificações para conseguir nutrir o feto que está crescendo. Durante os 9 meses, o bebê sempre será prioridade do organismo materno" afirma Dr. Élvio Floresti Junior. Ao dar à luz, a mulher passa por um período chamado de puerpério, que é referente ao tempo necessário para o organismo se normalizar, esse momento deve ser respeitado, conclui o especialista.

Outro fator importante é se o primeiro parto foi cesariana ou normal, pois existe o risco de rompimento uterino durante a nova gestação, principalmente quando a mulher tem problemas de má cicatrização. "É sempre válido realizar exames durante o período gestacional e acompanhar se a cicatrização está sendo feita de modo correto pelo organismo. Para evitar problemas na gestação atual." Influenciando assim, no tipo de parto que terá o segundo filho.


Mulheres depois dos 35 anos

Existe uma resistência maior de mulheres após os 35 anos esperarem para ter o segundo bebê, por causa da idade considerada avançada para gestação. "A partir dos 35 anos a gestação requer cuidados redobrados, para evitar as síndromes provocadas por alterações cromossômicas" alerta Dr. Élvio Floresti Junior. Contudo, é recomendado esperar o período de um ano para a nova gestação.

É importante salientar, que independentemente da idade da mulher e de quantas gravides teve ou pretende ter, ela precisa fazer os exames de pré-natal para ter a gestação segura para ela e para o bebê.





Doutor Élvio Floresti Junior - ginecologista e obstetra formado pela Escola Paulista de Medicina desde 1984. Possui título de especialista em ginecologia e obstetrícia pela Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e título de especialista em colposcopia. Além disso é especializado em histerectomia vaginal sem prolapso uterino sem necessidade de corte abdominal e está atualizado com as últimas técnicas cirúrgicas como sling vaginal Realiza pré-natal especializado e atua em gestações de alto risco.



Infertilidade: fatores que ajudam a dar um fim a este problema



Especialista dá dicas de onde pode estar o problema


A dificuldade para ter filhos atinge milhões de casais no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a infertilidade é caracterizada pela ausência de concepção após doze meses de relações sexuais sem a utilização de contraceptivos. Existem diversos fatores físicos e hábitos que podem ocasionar este obstáculo. Confira os principais motivos que levam a esse problema:


Endometriose

A doença afeta cerca de seis milhões de brasileiras. Estima-se que 10% da população feminina apresentam essa doença e, quando são estudadas população específicas de mulheres com dor pélvica ou infertilidade, a prevalência pode atingir até 47% dos casos. “É uma doença com impacto negativo em diversos aspectos da vida da mulher, inclusive na função sexual. Os principais sintomas da endometriose são representados por dor e infertilidade”, explica Dra. Flávia Fairbanks ginecologista e obstetra da Clínica FemCare e do Hospital das Clínicas de São Paulo.


Sobrepeso ou peso abaixo do considerado normal

As duas situações podem ser prejudiciais para a gravidez. Os dois cenários levam a alterações na regulação do ciclo menstrual e diminuem a probabilidade da ovulação. “A mulher precisa procurar manter uma alimentação balanceada, rica em nutrientes e proteínas, além da prática de atividades físicas, para evitar o sedentarismo.”, aconselha a especialista.


Obstrução tubária

Fatores uterinos como pólipos ou aderências: fatores menstruais, como menstruação ou ovulação irregulares; endometriose; e fatores infecciosos, como bactérias no trato reprodutivo ou obstrução tubária, são as principais causas para infertilidade. “É possível corrigir essas condições por meio de reguladores hormonais, antibióticos ou até intervenções cirúrgicas que fortalecem a fertilidade da mulher, viabilizando a gravidez.”, explica Dra. Flávia Fairbanks.


Nervosismo/ Stress

O nervosismo leva alterações perceptíveis no clico menstrual da mulher. É comum ouvir uma mulher se queixando que por ter ficado ansiosa a menstruação chegou antes ou depois da hora. Segundo a especialista isso acontece, pois, o hipotálamo reage às respostas do stress, o que pode levar até à supressão do ciclo menstrual.

Já os fatores masculinos que dificultam a gravidez vêm da deficiência na produção do espermatozoide ou então problemas no transporte dos espermatozoides que encontram algum tipo de obstrução durante o trajeto. O diagnóstico é feito através do exame de espermograma, solicitado por médicos especializados em reprodução humana. Normalmente, a baixa produção de espermatozoides é causada pela presença de varizes nos testículos, também conhecida como varicocele. Neste caso a intervenção cirúrgica feita por um urologista é indicada. Problemas genéticos também não estão descartados, sendo que o consumo de vitaminas e, em alguns casos, hormônios específicos, pode auxiliar no aumento da produção de espermatozoides, porém, essa melhora demora pelo menos de três a seis meses para ocorrer.”, detalha Dra. Flávia.



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