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quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Conheça a alergia a picada de inseto e saiba como prevenir ou cuidar



As alergias causam enormes desconfortos para quem sofre com elas. Com a chegada do verão e das férias, as alergias a picadas de insetos ganham destaque já que, com o calor, as pessoas andam mais expostas. As viagens para sítios, chácaras e praia, locais abertos e com maior quantidade de mosquitos, também aumentam os casos. 

A alergia a picadas de insetos é causada pela saliva que é injetada pelo bichinho. Assim, se desenvolvem sintomas como coceiras, vermelhidão, inchaço e erupções no local. Geralmente, esses sintomas desaparecem em poucos dias, mas, em casos um pouco mais graves, formam feridas e podem infeccionar. 

Existem basicamente dois tipos de alergia a insetos. A alergia aos insetos sugadores de sangue (mosquitos, pernilongos, borrachudos), também conhecida por “estrófulo” e as alergias aos insetos que injetam venenos, também chamados de Hymenopteras, como as abelhas, vespas e formigas. 

O “estrófulo” ocorre principalmente durante a infância e diminuem ou desaparecem até a puberdade. Umas das principais características desta alergia são pequenas lesões avermelhadas e com bolhas nas áreas de maior exposição como pernas e braços, sempre com coceiras intensas. O tratamento é feito com remédios anti-inflamatórios e anti-histamínicos sempre sob orientação médica. 

As alergias aos hymenopteras são mais graves podendo levar à morte. Normalmente a primeira reação é mais leve, após a picada, geralmente, a pessoa sente dor e o local fica vermelho e inchado. Aplicar gelo e fazer a limpeza da área com antisséptico costuma ser o suficiente para melhorar os sintomas. No entanto essa alergia vai se agravando de forma severa a cada nova picada, podendo, mesmo na segunda, já levar ao choque anafilático cujos sintomas são:  inchaço do rosto, aperto no peito e dificuldade para respirar, voz rouca ou língua inchada com sensação de garganta fechada, tontura ou sensação de desmaio, perda de consciência ou colapso etc. Nestes casos é imprescindível que se procure auxílio médico urgente! 

Além de cuidar do pós-picada, em ambos os casos, é importante prevenir. Evitar contato com insetos é sempre a melhor maneira de se precaver das crises alérgicas. Para isso, o uso de inseticida nos cômodos e um bom repelente todos os dias são as melhores soluções. 

Na hora de escolher o repelente é importante levar algumas coisas em consideração: 

  • Prefira produto com icaridina: eles oferecem mais proteção e podem ser usados por crianças e gestantes;
  • Observe se ele protege contra o Aedes Aegypti. Principalmente no verão, é importante redobrar a atenção, evitar água parada e usar produtos que combatam o mosquito;
  • Produtos cruelty free e veganos, além de proteger, cuidam da saúde e do meio ambiente;
  • Durante a aplicação, proteja bem as áreas mais expostas: pernas, braços, colo, pescoço e rosto;
  • Para que não haja inalação do produto, aplique o spray na mão e depois espalhe pelo corpo;
  • Aplicar o repelente após 15 minutos da aplicação do protetor solar, item também indispensável. 
O uso de inseticida e repelente são medidas preventivas que irão melhorar a vida de quem sofre com alergias a picadas de inseto. Caso ainda assim haja contato, em casos de crises, fique atento aos sintomas e conte sempre com um médico de sua confiança para melhorar a qualidade de vida! 




Julinha Lazaretti - formada em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo, tem Pós Graduação em Imunologia e Especialização em Cosmetologia e é sócia diretora da Alergoshop. Há 24 anos é responsável pela área de Pesquisa e Desenvolvimento da Alergoshop e há dois anos responsável pela Operação e Expansão das Franquias. 


Alergoshop





A partir deste mês, usuários de planos de saúde podem se beneficiar com tratamento para Esclerose Múltipla



Avanço no direito dos pacientes proporciona acesso, pela rede privada de saúde, ao tratamento imunobiológico
 

A última atualização do rol de eventos e procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que é a cobertura mínima obrigatória dos planos de saúde no Brasil, trouxe uma ótima notícia para os brasileiros que convivem com a Esclerose Múltipla (EM) - a inclusão de um medicamento imunubiológico para tratar a doença no Sistema de Saúde privado. O natalizumabe, administrado via infusão intravenosa, está indicado para a prevenção de surtos e retarda a progressão da incapacidade nos pacientes com Esclerose Múltipla Recorrente Remitente. 

"Essa incorporação é um grande avanço no direito do paciente. Até o ano passado, não tínhamos qualquer medicamento para tratar a EM disponível na cobertura mínima da ANS. É mais uma via de acesso ao tratamento. Para nós, quanto mais opções, melhor", explica Gustavo San Martin, fundador da associação de pacientes Amigos Múltiplos pela Esclerose (AME). 

Os pacientes com prescrição médica de natalizumabe podem realizar a solicitação do medicamento e do procedimento diretamente à sua operadora de saúde ou sua rede de prestadores credenciada e referenciada. As terapias atualmente disponíveis para o tratamento da esclerose múltipla permitem controlar sua progressão, reduzindo a recorrência de surtos e aliviando os sintomas. O objetivo principal é manter a doença estável. Os medicamentos, aliados ao suporte de uma equipe médica multidisciplinar e a um estilo de vida adaptado, permitem ao paciente conviver com a doença de forma controlada e manter a qualidade de vida. 

Quando não diagnosticada precocemente e tratada, a EM afeta significativamente a qualidade de vida do paciente já nos estágios iniciais. "A doença exige um tratamento individualizado e nem sempre uma terapia que funciona para um, é adequada e eficaz para o outro, por isso, é de extrema importância a ampliação do seu arsenal terapêutico. A inclusão desta terapia no rol do sistema privado é mais uma grande conquista para pacientes e médicos", explica o neurologista Jefferson Becker, Presidente Executivo do Comitê Brasileiro de Tratamento e Pesquisa em Esclerose Múltipla e Doenças Neuroimunológicas (BCTRIMS). 


Saiba mais sobre a esclerose múltipla:
 
A esclerose múltipla é uma doença que compromete o sistema nervoso central. É um processo de inflamação crônica de natureza autoimune que pode causar desde problemas momentâneos de visão, falta de equilíbrio até sintomas mais graves, como cegueira e paralisia completa dos membros. A doença está relacionada à destruição da mielina – membrana que envolve as fibras nervosas responsáveis pela condução dos impulsos elétricos no cérebro, medula espinhal e nervos ópticos. A perda da mielina pode dificultar e até mesmo interromper a transmissão de impulsos. A inflamação pode atingir diferentes partes do sistema nervoso, provocando sintomas distintos, que podem ser leves ou severos, sem hora certa para aparecer. 

A doença geralmente surge sob a forma de surtos recorrentes, sintomas neurológicos que duram ao menos um dia. A maioria dos pacientes diagnosticados são jovens, entre 20 e 40 anos, o que resulta em um impacto pessoal, social e econômico considerável por ser uma fase extremamente ativa do ser humano. A progressão, a severidade e a especificidade dos sintomas são imprevisíveis e variam de uma pessoa para outra. Algumas são minimamente afetadas, enquanto outras sofrem rápida progressão até a incapacidade total.




Referências
1. Neeta Garg1 & Thomas W. Smith2. An update on immunopathogenesis, diagnosis, and treatment of multiple sclerosis. Barin and Behavior. Brain and Behavior, 2015; 5(9)
2. Noseworthy JH, Lucchinetti C, Rodriguez M, Weinshenker BG. Multiple sclerosis. N Engl J Med. 2000;343(13):938–52.
3. Cristiano E, Rojas J, Romano M, Frider N, Machnicki G, Giunta D, et al. The epidemiology of multiple sclerosis in Latin America and the Caribbean: a systematic review. Mult Scler. 2013;19(7):844–54.
4. World Health Organization (WHO), Multiple Sclerosis International Federation. Atlas multiple sclerosis resources in the world 2008. Geneva: WHO; 2008. 56 p.




Painel molecular para Diagnóstico de Meningite e Encefalites, que libera resultado em uma hora, é aprovado pela Anvisa



 Sistema FilmArray, da bioMérieux, gera economia com segurança, ao identificar em até um hora 14 tipos de agentes causadores da doença


O FilmArray, plataforma de biologia molecular desenvolvido pela Biofire, empresa do grupo bioMérieux, líder mundial em diagnóstico in vitro, agora possui mais um painel aprovado pela Anvisa: o FilmArray Meningitis/Encephalitis Panel. O sistema identifica em até uma hora 14 tipos de agentes causadores de Meningite e Encefalites, sendo 6 bactérias, 7 vírus e 1 fungo, direto da amostra de clínica de líquor.

Em comparação com testes convencionais, a tecnologia do FilmArray possibilita reduzir o tempo para obtenção dos resultados, em alguns casos, de 4 a 21 dias para apenas 1 hora. 

“No caso das meningites virais, o diagnóstico padrão é por meio da identificação material genético do vírus na amostra de líquor pelo método de PCR. Os prazos dos resultados variam bastante entre os laboratórios, normalmente entre 1 a 4 dias. Esse prazo é similar ao do resultado final da cultura, referência nos casos de meningites bacterianas”, afirma o Dr. Gustavo Bruneira, Diretor Operacional do Senne Liquor Diagnóstico, de São Paulo, pioneiro no Brasil no uso do FilmArray Meningitis/Encephalitis Panel, sistema de diagnóstico rápido que detecta a meningite e a encefalite em até uma hora.

“Já para os casos de meningite por Cryptococcus, a cultura pode demorar até 21 dias e os testes disponíveis (tinta da china e pesquisa de antígenos por aglutinação em partículas de látex), exigem profissional capacitado e têm sensibilidade inferior”, explica.

O sistema FilmArray não demanda grande quantidade de amostra para obtenção do resultado, o que também significa menos desconforto para o paciente, segundo o especialista. “A obtenção de amostra de líquor, ou líquido cefalorraquiano, se faz rotineiramente por meio de uma punção lombar, um procedimento invasivo que como tal traz riscos inerentes ao procedimento. Uma vez que a amostra de líquor adicional não é facilmente obtida, metodologias que utilizam pequenos volumes, a exemplo do FilmArray, são fundamentais”, afirma Bruneira.

A meningite e o diagnóstico rápido – Todas as faixas etárias, dos recém-nascidos aos idosos, estão propensas a contrair meningite. O que muda é o agente etiológico mais frequente, de acordo com idade e status imunológico do paciente.

Segundo o médico especialista do Senne liquor, os mais frequentes agentes etiológicos, especialmente nas crianças, são os vírus do grupo dos Enterovírus. Nos indivíduos imunossuprimidos, como transplantados, o Cryptococcus neoformans (fungo). Nas meningites bacterianas, temos o Neisseria meningitidis e o Streptococcus pneumoniae como os mais frequentes, porém nos bebês e nos idosos precisamos sempre pensar em Listeria monocytogenes, assim como no Haemophilus influenzae nos pacientes não vacinados.

“O diagnóstico rápido e preciso é fundamental em todos os casos, uma vez que propicia o tratamento adequado. Especialmente nos casos de meningites virais, o diagnóstico rápido e preciso, aliado a outros parâmetros clínicos e laboratoriais, pode significar a não internação do paciente, evitando o uso empírico de antibióticos, o risco de infecção hospitalar, etc.”, avalia o médico especialista do Senne Liquor.

“De fato, o diagnóstico rápido e preciso traz benefícios sociais e econômicos importantíssimos ao paciente e ao sistema de saúde. No caso das meningites bacterianas mais frequentes, a vacinação é fundamental, enquanto que nas virais as medidas preventivas são basicamente higiene pessoal e de alimentos”, conclui o médico especialista do Senne Liquor.


Como funciona – O FilmArray® é uma técnica de biologia molecular que consiste em uma estação de trabalho, na qual é inserido o painel – um cartucho a vácuo –, com diferentes reservatórios, onde ficam os reagentes. Nele é injetada a solução de hidratação por sistema à vácuo e depois a amostra a ser analisada. O sistema faz o resto.

Durante a análise, o FilmArray extrai e purifica todos os ácidos nucleicos da amostra não processada. Em seguida, realiza a técnica Multiplex PCR, em que um fragmento específico da molécula de DNA é amplificado milhares de vezes em curto espaço de tempo. Os microrganismos presentes são amplificados e a detecção é realizada utilizando a tecnologia Microarray.

Ao final, o Software FilmArray analisa e libera um relatório com os resultados da amostra. Quando o processo, que leva apenas uma hora, se completa, o software informa a presença ou ausência de cada patógeno na amostra.





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