Quando o objetivo de uma empresa é compor um
ambiente interno saudável, motivador e produtivo, temas como saúde, bem-estar
e autoestima do trabalhador devem estar sempre em pauta nas
discussões de líderes e gestores.
Esses atributos, na prática, estão intimamente
ligados à performance e satisfação do colaborador para o desempenho das suas
atividades, impactando de forma profunda a sua produtividade e eficiência. Para
se ter uma ideia, de acordo com uma pesquisa elaborada pela
consultoria RH Robert Half, 40% dos profissionais se sentem desmotivados e
descontentes com o trabalho.
Esse dado mostra o quanto é importante para uma
empresa estar atenta não só à boa saúde física dos seus funcionários, mas
também às questões sentimentais, como a autoestima, já que elas também impactam
o desempenho do trabalhador.
Para ajudar, preparamos este artigo listando seis ações
para fomentar a autoestima da sua equipe:
1. Dê feedbacks éticos e regulares
No contexto da gestão de RH, o feedback pode
ser entendido como uma ferramenta de aperfeiçoamento profissional, servindo
para oferecer um retorno ao trabalhador sobre um ponto específico ligado às
suas funções.
Quando bem explorados, os feedbacks se tornam
ferramentas poderosas para engajar, motivar e, também, para alertar o
profissional sobre eventuais falhas e pontos que podem ser otimizados no seu
trabalho. Entretanto, quando se lida com pessoas, o feedback também pode gerar
um certo desconforto e desgaste emocional, sobretudo quando se trata de um
feedback de desenvolvimento.
Nesse sentido, é fundamental estar atento à forma
como os feedbacks são passados, visto que eles podem
afetar a autoestima do trabalhador se forem excessivamente duros ou carregados
de julgamentos, por exemplo. É preciso passar feedbacks de
forma ética, humana e profissional, para que os comentários de fato contribuam
para o desenvolvimento.
Lembre-se de que o feedback
não é uma opinião pessoal, ou uma forma de expressar qualquer
sentimento ou emoção. Na realidade, trata-se de um retorno que serve tanto para
elogiar e validar uma determinada ação, como para corrigir, mas sempre com base
em dados claros, objetivos e verificáveis.
2. Promova ginástica laboral
A prática de atividades físicas é amplamente
estimulada em todo mundo, dada sua íntima relação com a saúde e bem-estar. Um
estudo divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Plano de Ação
Global para Atividade Física 2018-2030, deixa claro que a prática regular de
atividades físicas contribui para a prevenção e tratamento de doenças
crônicas não transmissíveis, como doenças cardíacas, AVC,
diabetes, além de estar associada à prevenção da hipertensão e obesidade.
Todos esses problemas de saúde, além de impactarem
a produtividade e os custos das empresas, em razão do maior
índice de absenteísmo e acionamento de planos de saúde, por
exemplo, também interferem na motivação e autoestima do trabalhador. A lógica,
nesse caso, é que trabalhadores com problemas de saúde tenham que lidar com uma
preocupação a mais, o que pode interferir no seu desempenho, performance e
vontade de trabalhar.
Diante disso, uma das ações que podem ser adotadas
pelas empresas é a ginástica laboral. Entretanto, para
colocá-la em prática, a empresa precisa ter um objetivo claro, além de direcionar
os programas de ginástica a partir de estatísticas e dados que sejam aderentes
ao perfil e às necessidades da sua população. Do
contrário, os programas poderão não ser tão efetivos.
Assim, por exemplo, os dados podem ser úteis para
composição de grupos com fatores de risco em comum, como o sedentarismo,
ou com problemas já identificados, como falhas na postura, dores
musculares e falta de flexibilidade. Cada grupo depende de
ações específicas e personalizadas. Daí a importância dos dados.
3. Ofereça programas de bem-estar físico e mental
Investir na promoção de saúde é uma das
formas mais eficientes de se reforçar a autoestima
e produtividade dos colaboradores da empresa. Além de impactar
positivamente em questões como o absenteísmo, programas de bem-estar físico e
mental atuam como ferramentas de valorização dos profissionais, gerando mais
engajamento e satisfação.
Na prática, o investimento pode ser direcionado a
programas específicos. A Sharecare, por exemplo, é referência em
soluções para gestão de saúde. Seus programas clínicos agregam
benefícios não só para as empresas, mas também para os colaboradores,
reforçando o autocuidado, bem-estar, saúde e prevenção de riscos.
Como exemplo, destacamos o coaching
preventivo. Com ele, cada colaborador é orientado de forma
individual, focando na mudança de comportamentos de forma a prevenir, e até
solucionar problemas de saúde já detectados.
4. Esteja próximo da equipe
De acordo com uma pesquisa realizada pela
Right Management, trabalhadores motivados são 50% mais produtivos do
que aqueles que estão desmotivados. Esse dado reforça a
importância de líderes estarem próximos e alinhados com suas equipes, já que
são fundamentais na composição de um ambiente rico e motivador.
Em qualquer organização, estão entre as atribuições
de gestores e líderes a fixação de metas e objetivos. Porém, mais do que isso,
é papel das lideranças estar ao lado do trabalhador, orientando, ajudando e
oferecendo suporte técnico e até emocional no dia a dia. A liderança
colaborativa está em alta na atualidade, tendo um papel decisivo sobre a
autoestima, engajamento e satisfação do profissional.
Por essa e outras razões, se você ocupa uma posição
de liderança, além de estabelecer uma comunicação com a equipe para dar
feedbacks, orientar e estabelecer metas, é preciso também firmar uma
comunicação para ouvir, motivar, ajudar e garantir um conforto emocional,
sobretudo em situações de desgaste e estresse. Afinal,
fomentar o bem-estar e a saúde mental também é papel de um líder
humano, que valoriza sua equipe.
5. Invista em um ambiente de trabalho agradável
O ambiente de trabalho também desponta como um
fator importante para o reforço da autoestima do trabalhador. Na prática,
ambientes limpos, organizados e pensados para estimular o
bem-estar e a qualidade do trabalho certamente são muito
mais bem vistos pelos colaboradores.
Por outro lado, trabalhar em locais desorganizados
e mal planejados, por exemplo, pode ser muito mais desgastante, gerando uma
grande insatisfação no profissional. Nesse contexto, investir na composição de
um ambiente de trabalho mais agradável certamente pode contribuir com a
motivação e autoestima do trabalhador.
Entre as medidas passíveis de serem aplicadas,
destacamos a importância de se investir em:
- boa
iluminação;
- climatização;
- ergonomia;
- estética
e organização, entre outras.
Nesse ponto, vale destacar que muitas
empresas têm investido na composição de ambientes de trabalho inovadores,
focados em alta produtividade e bem-estar. Para tanto, estruturam locais de
descanso, interação, recreação, além de romperem como o formalismo excessivo em
nome do conforto e autoestima do trabalhador.
6. Possibilite oportunidades de crescimento
Esse é, sem dúvida, um dos atributos que mais
interfere na autoestima do trabalhador, especialmente aquele que já dedicou
longos anos da sua vida à uma mesma empresa. O
reconhecimento dado a partir da possibilidade de crescimento dentro da
estrutura do negócio, além de um grande incentivador para o bom
desempenho das funções, é uma maneira de reforçar a autoestima, ao mostrar às
equipes que todo o esforço dedicado a empresa pode ser retribuído
com promoções, benefícios e outras vantagens.
Por fim, como foi possível perceber, a autoestima
do trabalhador é um ponto de grande relevância para as empresas. Junto da saúde
e bem-estar, ela deve ser vista como prioridade por gestores e líderes, pois
está diretamente associada à produtividade e à composição de um clima
organizacional rico e motivador, que tem o capital humano como um dos seus
maiores ativos.
Nesse sentido, a Sharecare está ao lado das
empresas, oferecendo soluções de ponta para promoção de saúde, prevenção de
riscos e redução de custos com sinistralidade. Tudo isso, a
partir do uso estratégico dos dados e da tecnologia.