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terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Classes D e E seguram índices de consumo dentro do lar, enquanto Classes A/B e C puxam retomada do de fora

Estudo Consumer Insights, feito pela Kantar, aponta desafios da retomada de consumo no terceiro trimestre de 2020

 

O consumo em valor de bens de consumo massivo (FMCG) dentro do lar caiu 3,8% no terceiro trimestre de 2020 em comparação aos meses de abril, maio e junho, quando a vida ainda estava concentrada em casa, mas ainda assim registrou 12% de crescimento se comparado ao mesmo período do ano passado. É o que aponta o mais recente levantamento Consumer Insights da Kantar, líder global em dados, insights e consultoria. 

Grande parte desse impulso deve-se ao auxílio emergencial concentrado na base da pirâmide social, visto que 72% da classe DE e 61% da classe C declaram ter recebido o valor. De acordo com o levantamento da Kantar, esse dinheiro foi destinado para três despesas principais: compras de alimentos e bebidas (63%), pagamento de serviços básicos (47%) e abastecimento de produtos de limpeza (38%). 

Já fora do lar, a flexibilização nas restrições do confinamento gerou uma estabilização na tendência de queda do consumo (+0,2%) entre julho e setembro no Brasil, porém o cenário para o consumo out of home ainda é negativo se comparado ao ano anterior (-17%). 

A volta de consumidores para as ruas e o desembolso de valores maiores a cada ocasião de compra são os dois fatores que ajudaram nessa estabilização. Os adultos entre 30 e 39 anos das classes A/B e C são os responsáveis por puxar essa contribuição em valor e, no geral, têm gastado até 7% mais nas refeições principais fora de casa, especialmente aos finais de semana.

No curto prazo, os gastos com bufês e cardápio aumentaram 35%, e com sanduíche e hambúrguer 27%. No entanto, os com snacks industrializados, como salgadinhos, balas e chocolates, caíram 19%.
Com a possibilidade de voltar a fazer refeições fora de casa entre julho e setembro, bares, restaurantes, lanchonetes e padarias viram os valores gastos crescerem em 59%, 11% e 36%, respectivamente, nesses meses.
 

A flexibilização do isolamento, juntamente com o impacto nos preços, influenciou na escolha de quais produtos o brasileiro levou para casa entre julho e setembro.

Nesse cenário, alguns alimentos se destacaram ao aumentar sua penetração, ou seja, conquistar novos lares compradores, como é o caso do pão industrializado (+11,8 p.p.), creme de leite (+8,7 p.p.) e linguiças (+8,3 p.p.). Ao mesmo tempo, alguns produtos perderam relevância, como bolo pronto (-4 p.p.), caldos (-3,8 p.p.) e salgadinhos (-2,8 p.p.). Em relação às bebidas, o consumo de embalagens maiores e retornáveis cresceu, enquanto as embalagens menores tiveram resultado contrário.

A cesta de limpeza cresceu 4% em unidades neste último trimestre, com destaque também para as embalagens maiores e econômicas, principalmente das categorias de água sanitária, desinfetante e cloro. Já a cesta de higiene e beleza cai 3,7% em unidades no curto prazo, mas categorias como cremes para pele, deo colônia, tintura para cabelo e maquiagens voltam a ganhar compradores com o retorno gradual das rotinas fora do lar 

Para o futuro, 81% dos consumidores se declaram muito preocupados com o cenário de COVID-19 e as principais citações são: 24% com a saúde das pessoas de modo geral, 16% com a falta de hospital para todos e 13% com a saúde dos filhos e crianças da família. Apenas 4% colocam economia entre as principais preocupações, mas 53% acreditam que o país estará em situação econômica pior em 2021.

 


Kantar

www.kantar.com/worldpanel


Bilhetes, mensagens, insinuações, dentre outros, também caracterizam o crime


O assédio sexual está previsto no direito do trabalho como motivo de rescisão do contrato de trabalho. A Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) prevê o assédio sexual como incontinência de conduta, conforme artigo 482, letra b.

Não há uma previsão expressa, ou seja, referência ao assédio sexual, mas, sem dúvida, o empregador deverá rescindir o contrato de trabalho por justa causa, sob pena de conivência e responsabilização na esfera da responsabilidade civil, em processo indenizatório a ser proposto na Justiça do Trabalho.

A agressão sexual viola direitos fundamentais consagrados especialmente durante todo o Século XX, presentes na Constituição Federal, como a dignidade da pessoa humana, intimidade, honra, igualdade e valor social do trabalho.

Não é necessária a realização de constrangimento físico, outros atos servem como assédio; bilhetes, mensagens, insinuações, promessas de favorecimento no trabalho, dentre outros, podem caracterizar assédio.

Também não é necessário que o assédio se dê em ambiente de trabalho, pois pode ocorrer em eventos de extensão do trabalho, como festas, confraternizações e eventos que envolvam empregados e prepostos do empregador.

Há assédio entre iguais e também que envolva grau de subordinação hierárquica, classificados respectivamente como horizontal e vertical.

Normalmente o ônus de provar o assédio sexual é da vítima, o que se torna, sem dúvida, uma prova de difícil realização, haja vista que o assédio ocorre longe das vistas de prováveis testemunhas.

Dada essa peculiaridade desta prática o juiz apreciará testemunhos indiretos, a exemplo de a testemunha presenciar relatos da vítima após a agressão que atestem abalo psicológico e descontrole da vítima.

Prova materializada em gravações, e-mails e outros veículos físicos habitualmente são aceitas, mediante a realização de perícia técnica sobre a higidez destes instrumentos.

No âmbito criminal temos a Lei nº 10.224/2001, com pena de detenção por 3 meses a 1 ano ou multa, conforme o art. 146 do Código Penal.

Muitas vezes as partes envolvidas não têm relação de emprego celetista com o empregador, o que não afasta a necessidade de rescisão contratual do contrato de prestação de serviços.

Empregadores mais cientes da gravidade desta prática terrível, instalam comissões de compliance, visando a apuração interna das denúncias, o que pode favorecer uma melhor condução das atitudes a serem tomadas pelo empregador.

 


Cássio Faeddo – Mestre em Direitos Fundamentais pelo UNIFIEO.  Professor de Direito. MBA em Relações Internacionais/FGV-SP  Blog: www.cassiofaeddo.com.br


Parque Ibirapuera ganha obra que alerta para a importância da preservação dos recifes de corais

Obra "Oceano em transformação" da Artista Beatriz Chachamovits


"Oceano em transformação", iniciativa da Australian Gold no Brasil criada pela artista paulistana Beatriz Chachamovits, convida o público a refletir sobre a situação das espécies ameaçadas. Instalação artística ocupará o Parque Ibirapuera entre os dias 11 e 20 de dezembro

 

A obra "Oceano em transformação" ocupará o Parque Ibirapuera, em uma ação promovida pela marca de proteção solar Australian Gold, criada pela artista visual paulistana Beatriz Chachamovits. Entre os dias 11 e 20 de dezembro, a instalação inédita e gratuita, deve chamar a atenção do público para a importância da proteção dos corais, tão essenciais para a preservação da fauna marinha e da vida no planeta.

Chachá, como a artista também é conhecida no circuito das artes, é pesquisadora marinha, e tem os corais como tema recorrente em seu trabalho, buscando retratar e investigar as causas que colocam em risco a vida desses seres marinhos. Para esta ação, a artista construiu com massa de modelar cerca de 300 pequenas esculturas de corais, que estarão dispostas sobre uma camada de areia. A obra apresenta um degradê de transição: inicialmente representa os corais vivos e coloridos, depois em uma fase mais avançada, brancos e doentes. Em uma etapa posterior, é possível ver os corais destroçados na cor castanho escuro. E, em uma etapa final, mortos. O público ainda poderá ter mais informações sobre o assunto no totem explicativo que estará disponível no local.


Segurança para Corais

"Oceano em transformação" convida o visitante a se informar sobre os cuidados que devemos ter com a vida marinha. É assinada por Australian Gold, marca de protetores solares pioneira no Brasil a obter o selo Seguro para os Corais (Reef Safe), e referência em produtos que garantem um bronzeado protegido. É sabido que os protetores solares comuns podem gerar efeitos nocivos aos corais, por conta de químicos existentes em suas fórmulas. Quando acumulada no tecido dos corais, ela acelera seu branqueamento, danifica o DNA das espécies, causa deformações e até mesmo sua morte.

"Estou há mais de 7 anos nessa pesquisa intensa sobre a situação dos recifes de corais, e percebo o quanto esse problema ainda é desconhecido pela sociedade. Ao saber de todo o trabalho que Australian Gold e a Fundação Boticário realizam, aceitei a parceria na hora! Precisamos cuidar dos nossos corais e de todo o ecossistema afetado", explica Chachamovits, que também é pesquisadora marinha.

"É importante que as marcas se adequem a um mundo em constante transformação, e invistam em produtos e ações que gerem impacto positivo, ajudando as pessoas a consumir de forma mais consciente. Criamos essa intervenção no Parque Ibirapuera com a Chachá para engajar as pessoas na preservação dos corais junto ao Grupo Boticário. Nossa linha de produtos Australian Gold já atende a essa necessidade do consumidor contemporâneo, e acreditamos que a arte pública pode funcionar como um catalisador das mudanças positivas que queremos ajudar a promover junto à sociedade", explica Cristiane Irigon, diretora de Marketing da unidade de varejo multimarcas do Grupo Boticário.

Ao final da exposição, a obra será descartada de forma correta por uma empresa especializada em gestão de resíduos.


Corais em degradação

Estima-se que, a cada ano, até 14 mil toneladas de filtro solar sejam levadas para os recifes de corais em todo o mundo. O impacto de alguns dos ingredientes presentes na composição desses cosméticos está sob controvérsia científica porque podem gerar o branqueamento de corais - uma condição que os deixa vulneráveis e impede que obtenham os nutrientes necessários para sobreviver. O ecossistema dos recifes de corais, é uma das maiores vítimas da atividade humana nos oceanos. Em 2016, segundo pesquisa desenvolvida pelo Projeto Coral Vivo, 70% dos recifes do mundo estavam em processo de degradação. No Brasil, pelo menos 50% já estavam ameaçados.

Apesar da controvérsia cientifica em relação a ação dos ingredientes nos corais, pouco se tem confirmado cientificamente se o processo de branqueamento está correlacionado com substâncias químicas.

Neste contexto, pensando em evitar a degradação deste ecossistema a Australian Gold Brasil, marca do Grupo Boticário, lançou a linha Gel Creme, primeira linha nacional de protetores solares que não comprometem integridade dos corais. O lançamento é resultado da parceria com um laboratório de Ecotoxicologia localizado na França, no desenvolvimento de uma metodologia de teste pioneira e inovadora que garante que a formulação completa do protetor solar não branqueie ou agrida os corais, protegendo assim o ecossistema marinho.

O Grupo Boticário tem um longo histórico com a preservação de corais, por meio da Fundação Boticário, com apoio a diversos projetos relacionados a este tema ao longo dos anos.

A ação "Oceano em transformação" faz parte da campanha da marca Australian Gold para o lançamento de sua nova linha de alta proteção. Essa, conta também com embalagem feita de plástico vegetal, fórmula vegana, sem realização de testes em animais, além de ser a primeira do Brasil com segurança para corais comprovada. Essa novidade é reflexo de toda a preocupação da marca com questões ambientais e sustentáveis.




Beatriz Chachamovits - nascida em 1986, é uma artista brasileira e pesquisadora marinha. Se apaixonou pelos oceanos ainda na infância e levou isso para sua vida profissional. Estudou artes plásticas e decidiu combinar a arte com a paixão pelo fundo do mar. Seu trabalho consiste em lidar com o declínio dos ecossistemas dos recifes de corais, como o branqueamento, por meio de desenhos, instalações e esculturas, buscando retratar e investigar as causas que colocam em risco a vida dos corais marinhos.


Multi B.


Australian Gold

@australiangoldbrasil

#OceanoEmTransformação

#SeguroParaCorais


Como escolher o regime tributário ideal para minha empresa?

Escolher um regime tributário adequado para a empresa é fundamental para a gestão de um negócio. É no início do ano ou no momento da abertura da empresa que essa escolha deve ser feita. Caso a opção seja inadequada para a realidade da organização, podem haver prejuízos à saúde financeira do negócio.

Faz parte do processo de uma boa gestão tributária entender as diferenças entre os regimes adotados para escolher o melhor regime aplicável. Confira, abaixo, mais informações sobre o Simples Nacional, o Lucro Real e o Lucro Presumido.


 Simples Nacional

O Simples Nacional é um regime tributário de tratamento simplificado e favorecido para as microempresas e empresas de pequeno porte. Ou seja, é aplicável para empresas que possuem o faturamento anual de até R$ 240.000 e R$ 4.800.000, respectivamente. Por se tratar de um recolhimento unificado e com uma menor quantidade de obrigações acessórias, o Simples Nacional se torna um regime prático, o que pode ser uma vantagem no momento da escolha.

Diferente dos outros regimes, o Simples Nacional apresenta uma tributação baseada no faturamento e não no lucro da empresa, o que pode se tornar uma desvantagem.

Além disso, por se tratar de recolhimento unificado, não é possível destacar nas notas fiscais os valores pagos em ICMS e IPI, o que impede que clientes e parceiros de negócios utilizem créditos referentes aos tributos.


Lucro Presumido

Já no Lucro Presumido, a Receita Federal presume que lucro das empresas com base na sua receita bruta auferida no ano-calendário anterior. Esse regime tributário tem como requisito o faturamento anual de até R$78.000.000 e o enquadramento da atividade empresarial nas categorias permitidas para este regime. As alíquotas variam de acordo com o objeto da atividade e o valor devido pode ser apurado de modo mensal ou trimestral.

Esse regime é mais vantajoso do que o Lucro Real por haver alíquotas menores para PIS e COFINS. Porém, pode ocorrer de a empresa ter um lucro menor que o presumido e acabar sofrendo uma tributação maior do que seria devido no Lucro Real.


Lucro Real

Por fim, no Lucro Real, os tributos incidem sobre o valor da apuração contábil do resultado, levando em conta acréscimos e deduções permitidas em lei. Os optantes podem escolher pela apuração trimestral ou anual. Uma das vantagens é que os tributos são pagos de acordo com o resultado real da empresa, que pode se isentar do pagamento de alguns tributos, como o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, caso tenha havido prejuízo no ano-calendário.

Como desvantagem, o regime exige maior burocracia na gestão tributária devido a sua maior complexidade e, também, maior atenção em relação ao cumprimento das obrigações acessórias – o descumprimento, por sua vez, pode gerar a incidência de multa tributária.


Consequências da escolha do regime

Por impactarem diretamente na saúde financeira e na continuidade de suas atividades, a escolha do regime tributário para a empresa é um dos fatores decisivos para um bom desempenho, bem como a determinação da lucratividade da empresa, capacidade de reinvestimento do capital e até fixação do preço do produto ou serviço em relação aos concorrentes.

O auxílio de um profissional especializado pode agregar bastante ao negócio, contribuindo com estratégias de planejamento tributário para uma melhor utilização dos recursos financeiros da empresa, ao mesmo tempo que opera dentro de uma maior segurança em relação à tributação.



Dra. Clarissa Nepomuceno Caetano Soares - graduada em Direito pela Faculdade de Direito Milton Campos – FDMC. Pós-graduação em Direito Tributário pela GVLaw – Fundação Getúlio Vargas/SP. Atualmente, cursa pós-graduação em Compliance e Integridade Coorporativa pelo Instituto de Educação Continuada da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas. É membro da Comissão de Direito Tributário da OAB/MG e da Associação Brasileira de Direito Tributário – ABRADT.


Reserva de emergência: como se preparar financeiramente para imprevistos

Especialista da Mobills explica as vantagens de ter um fundo emergencial


Economizar vem sendo a prioridade para muitos brasileiros. É o que diz uma pesquisa da Câmara Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do instituto Offer Wise Pesquisas: 30% das pessoas querem economizar o dinheiro recebido no 13º salário.

Larissa Brioso, educadora financeira da Mobills, conta que a reserva de emergência é algo que sempre incentiva para todos os clientes do app de finanças pessoais, independente da sua situação atual. "Nós temos clientes que estão endividados, outros que estão procurando economizar mais, aqueles que já possuem certa independência financeira e estão começando a investir e ainda aqueles investidores buscando melhorar sua carteira. Para todos esses, nós recomendamos que tenham um reserva com alta liquidez e segurança", explica. 

Situações imprevistas causadas por aspectos pessoais ou profissionais podem acontecer a qualquer momento e impactar diretamente o orçamento do mês. Uma cirurgia que o plano de saúde não cobre, um vazamento em casa, gastos com um advogado ou a perda do emprego podem causar problemas financeiros. Em 2020, muita gente se deparou com essas situações que pegam as pessoas de surpresa e impactam muito aos que não possuem uma reserva para emergências.

Para montar uma reserva de emergência, não é necessário ganhar muito ou ser expert em finanças, mas sim ter um planejamento eficiente. Esse momento de final de ano, onde é comum que os trabalhadores recebam bonificações financeiras, pode ser uma oportunidade ideal para começar a reserva que, no futuro, deverá auxiliar em momentos de crise. Para começar, Larissa lista algumas dicas. Confira:

Estabeleça metas realistas

As metas são mais mensuráveis que os objetivos, por esse motivo faça uma análise de onde você está hoje, conheça bem os seus planos financeiros e trace metas específicas. Isso auxiliará na elaboração de estratégias para o seu orçamento mensal, tornando mais fácil estabelecer metas de economia para juntar dinheiro.

Faça o planejamento de ganhos e gastos

Controle financeiro é fundamental. Aplicativos de gerenciamento financeiro como o da Mobills podem te ajudar nesse sentido. Mas se preferir, monte uma planilha com todos os gastos e ganhos do mês. O importante é não perder o controle da entrada e saída do dinheiro.

Corte gastos desnecessários

Depois de fazer a análise de como o dinheiro está sendo utilizado, é possível identificar despesas supérfluas ou desnecessárias, e assim, eliminar os gastos prejudiciais à saúde financeira.

Descubra quanto você deve ter no fundo de emergência

O padrão de vida da pessoa é um bom parâmetro para saber quanto poupar. Quanto maior o gasto mensal familiar, maior deverá ser a reserva. Identificar também a sua estabilidade profissional é importante para definir até quantos meses de despesas a sua reserva poderá cobrir. O ideal é que os valores sejam suficientes para suprir, no mínimo, seis meses de gastos.

Invista

É possível começar uma reserva de emergência com valores muito pequenos, como por exemplo, guardar um real por semana. E, no momento de aplicar o dinheiro, preze pela segurança. Desse modo, opte por investimentos de baixo risco e com liquidez diária. Nesse sentido, o Tesouro Selic, um dos títulos do Tesouro Direto, é uma das alternativas mais interessantes. Os CDBs (Certificados de Depósito Bancário) também possuem essas características, além de alguns fundos DI. Vale ressaltar que esses investimentos são tão seguros quanto a caderneta de poupança e possuem um melhor rendimento.

O Picpay e o Nubank também oferecem opções interessantes para guardar a sua reserva de emergência. Além da facilidade para usar o dinheiro da conta para pagar contas ou fazer transferências, o dinheiro guardado vai render. No caso do Nubank, você receberá um rendimento referente a um Recibo de Depósito Bancário (RDB) que corresponde a 100% do CDI. Já no Picpay, você conseguirá uma rentabilidade de 210% do CDI.

Quando utilizar?

Essa verba para emergências também pode ser utilizada para momentos em que se identifique uma oportunidade muito boa, como por exemplo, fazer uma pós-graduação, que trará frutos positivos para a jornada profissional. Porém, é preciso identificar se você utilizará esse dinheiro como necessidade ou vontade e evitar fazer uso desse fundo para realizar um desejo de consumo não necessário e que ainda não seja emergencial.


Mercado de trabalho e as mudanças para 2021: Veja as principais habilidades e como acompanhar esse movimento

  Especialista comenta sobre as principais habilidades citadas pelo relatório Futuro do Trabalho do Fórum Econômico Mundial


A pandemia de COVID 19 trouxe para todo mundo muitos desafios e mudanças, com isso, as empresas e os profissionais foram submetidos a acelerar a chegada do futuro do trabalho.  Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira, mostra a importância de acompanhar o ritmo da mudança e traz dicas para expandir e desenvolver a base de conhecimento sobre o futuro do emprego e as habilidades para os profissionais, neste novo movimento que chegou antes do que previam analistas.

Segundo um estudo divulgado recentemente pelo Fórum Mundial da Economia, há um notável aumento da tecnologia no trabalho, o que requer novas habilidades e constante requalificação. E em 2025, os recursos de máquinas e algoritmos serão mais amplamente empregados do que nos últimos anos, e as horas de trabalho realizadas por máquinas corresponderá ao tempo gasto trabalhado por seres humanos. E alerta que esse movimento pode atrapalhar as perspectivas de empregos em vários setores.

Além disso, segundo dados do relatório Futuro do Trabalho, 15% da força de trabalho de empresas estará em risco até 2025, e em média 6% das companhias esperam que os trabalhadores sejam totalmente deslocados de função. O relatório ainda projeta, que em médio prazo, haverá um crescimento nos ‘Empregos do Amanhã’, onde será uma demanda crescente para profissionais que desenvolverem as habilidades que fazem superar os robôs.

“Nós já sabemos que a tecnologia ganhará um espaço de destaque no mercado de trabalho, pois isso já vinha ocorrendo antes da pandemia e o processo acelerou bastante ao longo do ano. O que precisa ser levado em conta hoje, é um conjunto de habilidades como: inteligência emocional, adaptação, flexibilidade, pensamento crítico e habilidade com tecnologia. Assim os profissionais conseguirão superar os desafios dessa fase de forma mais fluída. ”, comenta, Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira. 

A automação junto com a recessão do coronavírus tem criado uma dupla interrupção para os profissionais e de acordo com o Fórum Econômico Mundial, a adoção de tecnologia pelas empresas transformará tarefas, empregos e habilidades até 2025. Ainda se estima que até 2025, 85 milhões de empregos podem ser substituídos por uma mudança na divisão de trabalho entre humanos e máquinas, enquanto 97 milhões de novos papéis podem surgir e serão adaptados a nova divisão de trabalho entre humanos, máquinas e algoritmos.

Como mudar o jogo?

Para que esse cenário seja positivo, é importante focar nas habilidades que podem auxiliar na resolução de problemas, autogestão, tolerância ao estresse e flexibilidade, por exemplo. Outra mudança que já chegou para a maioria dos profissionais, foi o trabalho remoto e a forma de digitalizar rapidamente os processos de trabalho, mas esse é apenas o começo.

“Dentro desse cenário do futuro do trabalho, vemos um grande potencial dos profissionais operando remotamente, e isso traz uma preocupação sobre a relação entre produtividade e estresse. Mas para lidar com as demandas de saúde mental, espera-se que as empresas adotem medidas pró ambientais dedicadas à qualidade de vida e bem-estar." explica, Rebeca Toyama.

A requalificação não pode ficar de fora neste momento, pois sabemos que existem muitos empregos que serão extintos, e por outro lado, muitos profissionais que não podem mais esperar por uma reciclagem de trabalho. Portanto, a janela de oportunidade está na requalificação e nas habilidades essenciais que mudará nos próximos cinco anos.

“O que os profissionais devem fazer é se antecipar e se requalificar, adaptar-se às novas funções disponíveis, e resgatar as habilidades que só os humanos possuem. Além disso, é importante estar atento aos avanços científicos, tecnológicos e as tendências de mercado para saber como será o futuro. ”, finaliza, Rebeca Toyama.


Dicas para superar esse desafio

E para auxiliar os profissionais neste novo grande passo, a especialista em estratégia de carreira, Rebeca Toyama preparou as 7 dicas para se desenvolver as principais habilidades que os empregadores veem crescendo até 2025, de acordo com o Relatório Futuro do Trabalho de 2020.

 1- Pensamento crítico e análise: Diferencie fatos de opiniões, busque dados antes de se posicionar. Aprofunde-se no conhecimento e cuidado com as fake news;

 2- Resolução de problemas: O foco deve estar na solução e essa solução, provavelmente, ainda não existe e você tem a oportunidade de criá-la. Lembre-se que tarefas repetitivas no trabalho podem ser substituídas por máquinas ou computadores e dados em conjunto são processados por algoritmos. Assim, vá além e entenda como usar estes mecanismos;

 3- Habilidades em autogestão: Tente equilibrar motivação externa com automotivação, mova-se mais pelos resultados do que pela opinião dos outros. Crie mecanismos para avaliar seu desempenho: números, metas, crescimento da base de tarefas e a inclusão de trabalhos correlacionados;

 4- Aprendizagem ativa: Life long learning é o termo da moda. Por isso, expanda sua capacidade de aprendizagem para além dos livros e cursos, erros são excelentes formas de aprendizagem. Busque temas com os quais você lida e esteja aberto a conhecer novas ferramentas para aprimorar seu trabalho;

 5- Resiliência: Use seu propósito como eixo central, ter um referencial interno ajuda a superarmos os desafios externos;

 6- Tolerância ao estresse: Mantenha-se conectado com seus valores pessoais, isso diferencia o estresse emocional do estresse criativo. Organize a sua rotina e seu tempo no home office;

 7- Flexibilidade: Autoatualização, fique atento aos seus modelos mentais, paradigmas e vieses cognitivos para descartar os que não servem mais. Assim fica mais fácil lidar com mudanças e opiniões adversas.

 



Rebeca Toyama - fundadora da RTDHO e ACI empresa com foco em bem-estar e educação corporativa. Especialista em estratégia de carreira e saúde financeira. Possui formações em administração, psicologia, marketing e tecnologia.  Atua há 20 anos como coach, mentora, palestrante, empreendedora e professora. Colaboradora do livro Tratado de psicologia transpessoal: perspectivas atuais em psicologia: Volume 2; Coaching Aceleração de Resultados e Coaching para Executivos. Integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal), Instituto Filantropia e Universidade Fenabrave.


Dicas para economizar nas compras de natal

Especialista em endividamento lista 10 formas de comprar presentes sem gastar muito


O ano de 2020 foi marcado pela pandemia da covid-19 e todos seus impactos sociais e econômicos. Dezenas de países enfrentam crises econômicas severas por causa das medidas preventivas contra o vírus, como o isolamento social e o 'lockdown', responsáveis por um baque econômico e um surto de desemprego. No Brasil, a situação não foi tão pouco diferente. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua), divulgada na última sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego no Brasil saltou para uma nova taxa recorde de 14,6% no trimestre encerrado em setembro, afetando 14,1 milhões de pessoas, a maior taxa registrada na história do IBGE.

Mas nem tudo são lágrimas. Entramos em dezembro, e com ele o natal e o ano novo se aproximam, trazendo sentimentos de esperança e renovação para a vida dos brasileiros. O fim de ano é uma época marcada por celebrações que movimentam a economia. Tanto o natal quanto o réveillon são festas que dão um novo fôlego nos setores de alimentos, comércio e turismo. No natal, é comum que nesta data as pessoas troquem presentes, para lembrar que os três reis magos - Belchior, Baltazar e Gaspar - ofereceram presentes para o menino Jesus após o seu nascimento. E parece que nem mesmo o corona-vírus é capaz de parar o natal e sua cultura. Um levantamento realizado em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pela Offer Wise Pesquisas. 4% dos consumidores devem presentear alguém no Natal deste ano. O número representa uma queda de 22 pontos percentuais em relação ao último ano, em que a intenção de compra era de 77%. Estima-se que 86 milhões de pessoas devam ir às compras, movimentando cerca de R$ 38,8 bilhões no setor de comércio e serviços. 

O advogado especialista financeiro, Ronaldo Gotlib, listou 10 dicas infalíveis para uma rotina de compra de presentes consciente e econômica, tornando-se possível uma celebração especial até para aqueles que foram severamente afetados financeiramente pela pandemia:

 

1. Defina seu orçamento:

Em momentos de aperto no bolso, é necessário um bom planejamento antes de qualquer gasto. Antes das compras de presente é preciso saber quanto dinheiro se está disponível e quantas pessoas serão presenteadas, e assim, dividir igualmente um valor limite para cada presente.

 

2. Saiba qual presente a pessoa quer receber:

Não adianta forçar a carteira por um presente que talvez não tenho nenhum efeito positivo para o presenteado. Não pode haver nenhum tipo de desperdício, então, tente descobri que tipo de presente a pessoa gostaria de ganhar e quais ela não quer receber de forma alguma.

 

3. Evite presentes com custos adicionais:

Existem presentes que possuem um custo adicional. Por exemplo, um videogame para uma criança não tem utilidade se ele não vier com os jogos. Portanto, busque presentes únicos e individuais, sem futuras taxas extras de reparo, controle e aperfeiçoamento.

 

4. Pesquise preços com antecedência:

Uma boa pesquisa é fundamental para uma boa compra. É preciso saber qual loja está com o melhor promoção natalina e qual loja está justamente aumento o preço por causa do natal. O próprio Google ou sites especializados fornecem esses dados de maneira rápida e simples.

 

5. Pesquise o histórico de preço do produto:

Sites como Buscapé e Zoom oferecem a ferramenta de histórico de preço do produto, dando mais embasamento para uma compra inteligente com o preço mais em conta.

 

6. Compre em sites seguros:

A pandemia proliferou diversos golpes digitais onde os criminosos se passam por lojas e marcas, recebendo o dinheiro e nunca entregando o produto. É preciso ficar atento em qual estabelecimento vamos comprar, pesquisar o histórico da loja e suas avaliações em sites especializados, como o Reclame Aqui.

 

7. Crie alerta de preços:

Tanto em sites de algumas lojas como em sites de busca, como o Zoom, é possível deixar alerta de preços. Deixando a tecnologia trabalhando em nosso favor, podemos deixar a pesquisa diária de lado que os alertas de preço nos enviam notificações quando o preço do produto chegar no valor que desejamos.

 

8. Não se prenda a prazos:

Quando não encontramos um valor satisfatório de imediato podemos deixar as compras de natal para outro dia. Em situações de crise não podemos nos dar ao luxo de nos endividarmos sem necessidade. Após o natal diversos produtos entram em promoção devido a queima de estoque. Quem nos ama vai entender.

 

9. Evite cartão de crédito e parcelamentos:

O cartão de crédito é uma feramente perigosa pois os juram acabam criando uma armadilha que é difícil de escapar, da mesma forma que os parcelamentos vão esticando nossas despesas. Sem um situação economicamente estável, não podemos deixar dívidas para o futuro.

 

10. Use a criatividade:

Nem todo presente precisa ser comprado. Um cartão personalizado ou algo feito a mão, como artesanato, são presentes que podem carregar uma carga sentimental maior do que algo caro, pois demonstram mais afeto e carinho. Outra idéia de presente são experiências. Passeios e jantares, por exemplo, oferecem uma experiência que marca a memória e também criam um vínculo mais forte do que apenas uma etiqueta de marca.

 

“A pandemia do corona-vírus pegou todos de surpresa. Nos últimos meses, teve toda uma questão de alinhamento entre saúde e economia. A saúde é sem dúvidas o principal, mas a economia jamais pode ser deixada de lado. O natal se aproxima, ou seja, gastos com ceia, decoração e os tão desejados presentes. Mesmo sendo uma época mais cara, existem formas de evitar o endividamento do natal. É uma data mágica, que celebra a união e todas as graças que recebemos ao longo do ano. Em um ano tão difícil, é bom tirarmos um momento para festejarmos com aqueles que realmente importam: a nossa família” encerra Ronaldo.


História da luta pelo voto feminino

Nos dias de hoje parece absurdo, mas antes, a mulher somente poderia votar se fosse financeiramente independente e com autorização do marido ou do pai. Um tremendo absurdo, é claro. Eu considero uma total burrice, ainda mais sendo pai de duas lindas filhas e casado com uma esposa maravilhosa, o mundo é mais justo e humano devido às mulheres e nós não somos absolutamente nada sem elas. Farei um breve resumo dos fatos até chegar a liberdade o votos e do que sugira para os dias de hoje em termos de liberdade para as candidatas do sexo feminino. Mas, o dia do voto feminino é comemorado através da Lei 13086/2015.

O direito ao voto da mulher no país se deve à luta da mulheres do  Rio Grande do Norte, pois no ano de 1927, sendo a primeira eleitora, a brasileira, Celina Guimarães, do Município de Mossoró, tanto do Brasil, quanto da América Latina,  gerou, assim repercussão, mundial,  votaram para o cargo de Presidente da província pela primeira vez na América do Sul. A primeira mulher eleita, foi a Alzira Soriano, indicada por Bertha Lutz, Prefeita de Lajes (RN) por um ano até sua deposição por Getúlio Vargas.

A luta pelo voto feminino começou duas décadas antes, por voltas do anos de 1910, com figuras muito conhecidas na época como a advogada Bertha Lutz, filha do sanitarista Adolpho Lutz, eleita deputada, mas impossibilitada de votar.

Os argumentos para não permitir o voto feminino eram sempre os mesmos: o lugar de mulher é na cozinha,  mulher deve cuidar dos filhos e atender ao marido. Enquanto 14 países já tinham aderido ao voto feminino na época em que o Brasil e à América Latina tinham apenas o Rio Grande do Norte como local permitido às mulheres exercerem seu direito ao voto, mas em países que se dizem evoluídos não foi assim, na Suíça as mulheres puderam votar em 71 e na França em 44. Por aqui, ainda se continuavam a denegrir   imagem feminina com chargers sobre os deveres femininos nos lares.

Assim, após muita panfletagem de Bertha Lutz, Carmem Portinho e Amélia Bastos, o presidente, ditador Getúlio Vargas determinou através do decreto nº 19.459 de 6 de dezembro de 1930, os estudos iniciais sobre o voto feminino. Depois de muita luta conseguiram a publicação do novo código eleitoral, com o voto a e a possibilidade de votação em mulheres  sob o nº 24 de fevereiro de 1932. Com a publicação do Decreto nº 21.076.

Muito se evoluiu para melhor, mas ainda é pouco. Temos um esforço grande a ser feito para abrir mais espaços as mulheres. Elas são a maioria e deveriam ocupar mais cargos eletivos, com certeza. Eu quero mais mulheres deputadas, senadoras, prefeitas, governadoras e a legislação precisa apoiar. Se elas são a maioria as instituições democráticas devem refletir o quadro, pois tenho certeza que o mundo ficará melhor.

 



Dr. Marcelo Campelo - OAB 31366 - Advogado Especialista em Direito Criminal

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Programa de Estágio 100% online por conta da pandemia ajuda a quebrar paradigmas

A pandemia do novo coronavírus tem sido apontada como responsável pela quebra de paradigmas em muitos setores das empresas brasileiras e até de outros países. Entre eles, o setor de Recursos Humanos (RH). Responsável pelo trabalho de seleção, acompanhamento e aprimoramento profissional dos colaboradores de uma empresa, este ano os profissionais da área tiveram que inovar. Assim como a Hesselbach Company, que já tinha esquematizado o lançamento de um programa de seleção de estagiários - presencial - para 2020. Um problema? Até poderia ser. Porém, a equipe da empresa, unindo tecnologia, criatividade e empatia, conseguiu com que a seleção fosse realizada 100% de forma online e, na opinião de todos, avaliadores e candidatos, demonstrou não apenas ser possível, como também comprovou uma maior facilidade de acesso dos candidatos ao processo seletivo.

“Avaliamos muito a questão do trabalho remoto: como seria iniciar as atividades de um estagiário nesse formato, quais seriam os impactos”, explica Mauro Francisco Rodrigues, gerente de RH da Hesselbach Company. “Concluímos que seria positivo, pois trata-se de uma geração extremamente antenada com as novas tecnologias, e chegamos à conclusão que sim, seria possível realizar tudo de forma remota. Daí tivemos que pensar em adaptar dinâmicas para o modo virtual e o resultado foi positivo”.

Mesmo assim, o fato do processo ter sido 100% online impactou pouco a forma de trabalho do RH da empresa. Rodrigues explica que o departamento já estava habituado a realizar processos seletivos de forma remota antes mesmo da pandemia começar. A grande novidade foi a realização de dinâmicas de grupo de forma online, o que acabou sendo muito bem recebido pelos participantes.

“Destacamos como diferenciada também a etapa que batizamos de “Bate-papo com os gestores”, onde os estagiários conversaram com os líderes de cada área da empresa. Dificilmente conseguiríamos reunir todos para esse momento se estivéssemos trabalhando de modo presencial. Além do mais,  antes da pandemia sempre encontrávamos a resistência de um gestor ou outro que acreditava que só seria possível fazer uma seleção se a entrevista fosse presencial. E esse paradigma foi completamente derrubado com a conclusão do processo seletivo online do nosso Programa de Estágio”.

Uma das novidades tecnológicas foi a implementação do envio de videocurrículos por parte dos candidatos. Mas, apesar de a Hesselbach Company ter recebido mais de 90 inscrições, a maioria provavelmente não se atentou à solicitação de envio do vídeo e a equipe de Rodrigues acabou aderindo a um “plano B”, que foi a triagem dos currículos em texto encaminhados. Apenas 10 entre os 90 candidatos encaminharam seus vídeos.  

“Tirando esse fator complicador, conseguimos reunir um grupo de participantes extremamente tranquilos. Como qualquer outro processo seletivo que realizamos, procuramos continuar a manter essa tranquilidade e atualizá-los sobre as próximas etapas. Eles sempre foram receptivos, e como acordamos no inicio do processo que as atualizações aconteceriam por e-mail, eles sempre nos davam retorno sobre o recebimento das mensagens. E também a cada anúncio de participação para a próxima etapa sentimos a alegria de cada um pela oportunidade”, resume o gerente.

Tempo, custo e comodidade foram alguns dos fatores positivos registrados pelo setor de RH da Hesselbach com relação ao processo seletivo online. Os negativos foram a falta de preparo do candidato com o mundo virtual, conexões ruins de internet e a ausência de um contato mais próximo com o candidato.

 

Dicas para quem quiser seguir a ideia

Depois de passar pela experiência pessoalmente, Rodrigues deixa, a título de sugestão, algumas dicas para empresas que tem o desejo de seguir a ideia da Hesselbach e realizar seus próprios programas de seleção online. Na opinião do gestor, empresas que querem ser referência no mercado precisam estar atentas às novidades que ele apresenta. Para muitas, no momento, a novidade é realizar processos remotamente.

“ É possível, é viável e traz muitos ganhos para a empresa. Não tenham medo, e realizem o mesmo bate-papo que fariam se estivessem presencialmente. Façam testes entre os membros da equipe antes de convocar o primeiro candidato para ter noção do que pode dar certo e o que pode dar errado durante o processo”, recomenda.

 

Empatia supera a obrigação tecnológica

“Não tenho palavras para descrever o quanto esse processo seletivo foi incrível!”, declara Fernanda Rodrigues da Costa Basaglia, que está cursando Engenharia de Produção na FEI (Fundação Educacional Inaciana "Padre Sabóia de Medeiros”) e está estagiando na área de Processos da companhia. “Desde o começo a empresa buscou explorar o lado humano e ter empatia com todos os candidatos. A atenção que todos tiveram conosco com certeza faz toda a diferença para que as entrevistas fluam bem e o candidato consiga ficar a vontade para se expressar e ser ele mesmo. Só tenho agradecer por essa oportunidade”.

 Cursando Engenharia Química na FEI, Igor Soares Batista também iniciou seu estágio na área de Processos. Para ele o processo seletivo foi incrível, do começo ao fim. Tanto nas etapas de classificação quanto nos dias de integração entre os candidatos. “De uma forma leve e descontraída, foi o único processo seletivo que eu me senti participando de verdade a cada etapa. Eu já vinha participando de algumas seleções, mas os processos eram lentos e nunca a gente tinha uma resposta. Eu estava muito desanimado com tudo, mas percebi que o programa da Hesselbach estava sendo diferente, a forma como o RH estava tratando os candidatos, uma preocupação única com cada um, me animou a continuar”.

Outra candidata aprovada, Carolina Nasario Gines, que também ganhou uma oportunidade de estágio na área de Processos, contou que, a cada etapa da seleção, a equipe de RH da empresa passava apoio, calma e motivação para que os candidatos dessem o seu melhor. “Na etapa da elaboração do case situacional, tivemos liberdade para usarmos nossa criatividade e expor nossas ideias diante de um cenário atual, nos dando também a oportunidade de apresentar para os líderes da empresa”, conta.

“Foi um processo bastante atencioso e divertido, e a cada etapa eu ficava mais contente e animado com a conversa que tínhamos”, afirma Caio Gabriel Bezerra da Silva, estagiário selecionado para a área de Tecnologia da Informação (TI). “Todos eram muito tranquilos e acolhedores, e era fácil de notar que até mesmo os mais introvertidos se sentiam animados e mais abertos à conversas”.

 

“Todas as vacinas que tiverem eficácia e registro da Anvisa serão adquiridas”, garante Pazuello em reunião com governadores

 

Foto: Aurélio Pereira/MS

 


Ministro da Saúde reforçou o compromisso do Brasil no enfrentamento à Covid-19

 

Oministro da Saúde, Eduardo Pazuello, se reuniu com governadores de todo o país para fazer um balanço sobre o enfrentamento à Covid-19 no Brasil. O encontro ocorreu no Palácio do Planalto na manha desta terça-feira (08/12) com parte dos gestores participando presencialmente e parte de forma remota.

Pazuello conduziu a reunião reforçando o compromisso na aquisição de vacinas contra a Covid-19 e reforçou que o Brasil é um só quando se fala no Plano Nacional de Imunizações (PNI).

“O PNI é nacional. Não pode ser paralelo. A gente tem que falar a mesma linguagem. Nós só temos um inimigo: o vírus. Temos que nos unir”, disse.

O ministro citou os acordos já feitos pelo Governo Federal com o laboratório AstraZeneca (260 milhões de doses e insumos para fabricação) e a entrada no consórcio Covax Facility (42 milhões de doses): “O SUS já tem capacidade de 300 milhões de doses para 2021”, disse.

O Governo do Brasil está aguardando a validação por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar a imunização de todos os brasileiros e brasileiras. Enquanto isso, Pazuello afirmou aos governadores que o Ministério da Saúde já elaborou a logística de distribuição nacional das vacinas, que será apresentada em breve.

“Todas as vacinas que tiverem sua eficácia e registros da maneira correta na Anvisa, se houver necessidade, vão ser adquiridas. O presidente Jair Bolsonaro já deixou isso de forma clara”, disse.

“É muito importante que se sigam todos os passos. Quando falamos de saúde, não podemos abrir mão de eficácia, segurança e responsabilidade. Quando nós colocarmos uma vacina, seremos nós os responsáveis”, explanou ainda Pazuello aos governadores.

Na reunião, também foram destacadas as tratativas do Ministério da Saúde com o laboratório Pfizer e com o Instituto Butantan, além dos prazos para o início da campanha de vacinação no Brasil conduzida pelo PNI, que será dividida em quatro fases. Pazuello destacou que 15 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca - das 100 milhões acordadas - já começam a chegar em janeiro de 2021.

“A Anvisa vai precisar de um tempo cumprindo essa missão. O registro gira em torno de 60 dias. Se tudo estiver redondo, teremos o registro efetivo da AstraZeneca no final de fevereiro, dando início à vacinação”, explicou o ministro. A intenção de compra é de 70 milhões de doses da vacina da Pfizer/Biontech.

Pazuello pediu a união dos governadores e garantiu que o Ministério da Saúde está empenhado também na aquisição de seringas, agulhas e no reforço da rede de frios das salas de imunização.

“Nós vamos vacinar todo mundo na maior velocidade possível”, concluiu.

 

Marina Pagno
Ministério da Saúde


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