Pesquisar no Blog

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Venda de carros: aumenta número de golpes digitais durante pandemia

Interessados em carros seminovos e usados são as principais vítimas; falsos anúncios virtuais aumentaram cerca de 900% na pandemia


Desde o início da pandemia da Covid-19, as plataformas digitais se tornaram grandes protagonistas de vendas para diversos produtos. Entre eles, o setor automotivo foi um dos que mais percebeu tais mudanças e precisou se adaptar rapidamente ao novo modelo de negócio para driblar a crise. Porém, em contrapartida, a falta de conhecimento desses meios, principalmente pela população, causa um alerta: os golpes online cresceram consideravelmente nos últimos meses.

A atuação mais frequente das empresas no universo digital aliado a desinformação trouxe consigo um ataque maior de golpistas que aguardam uma simples brecha de conhecimento para fazer vítimas. De acordo com a Associação Brasileira de Leiloaria, durante o período de pandemia, aumentou em mais de 900% o número de golpes online envolvendo falsas ofertas - a maioria referente a venda de automóveis. Enquanto isso, nas primeiras semanas de pandemia, a Polícia Civil emitiu um alerta sobre o crescimento dos golpes com automóveis realizados em aplicativos de compra e venda e também em empresas de fachada que sequer existem.

Flávio Maia, diretor de Planejamento e Marketing da Associação dos Revendedores de Veículos de Minas Gerais (ASSOVEMG), comenta que a segurança se tornou um dos principais desafios desse período. “Assim como as empresas passam por um processo de readaptação para os meios online, a população em geral também precisa se adequar. O problema é que a falta de informação - ou excesso dela - pode confundir ainda mais o consumidor que não possui experiência nesse meio”, diz.

Portanto, ele afirma que é preciso levar essa informação de forma segura e eficaz. “É aí que atuação dos lojistas se torna também importante, pois em nossos canais podemos expor o que é seguro e ensinar os principais cuidados que o cliente precisa ter. Além, é claro, de oferecer o nosso serviço de forma acessível para que o consumidor possa resolver tudo conosco sem precisar recorrer para ajuda de terceiros que podem ocasionar tais golpes”, acrescenta.


Como ter segurança?

Maia destaca que o primeiro passo é evitar a compra de carros em meios que podem oferecer algum tipo de dúvida. “A primeira coisa a se fazer é encontrar empresas sérias e credenciadas; buscar redes verificadas para tirar dúvida, caso necessário. Evite o uso de aplicativos ou grupos em redes sociais para esse tipo de transação. Nunca realize depósitos antes de pesquisar a empresa e ter a compra certificada”, orienta.

Mas como saber quais são esses órgãos, além da certeza se os canais de venda e atendimento são seguros e verificados? Flávio explica que o primeiro passo é sempre procurar comprar veículos em lojas, desta forma além de toda a segurança jurídica o cliente conta com 90 dias de garantia do bem. O 2º passo é buscar lojas que possuem o selo de credenciamento da ASSOVEMG, pois existe um rigoroso processo de qualidade para admitir as lojas - tais como tempo de abertura do CNPJ, pesquisas qualitativas de reclamações nos principais sites destinados a este fim, consulta junto aos órgãos de defesa do consumidor, entre outros”, completa.

Outro ponto importante é sempre exigir um Laudo Cautelar do veículo - que seria uma espécie de carta de procedência em que constam informações como possíveis passagens por leilão, se o motor é realmente o original ou se o veículo passou por algum sinistro.  “Caso tenha qualquer dúvida, não hesite em buscar os canais oficiais da ASSOVEMG ou dos nossos associados. Nunca passe informações pessoais por redes sociais ou telefone. E, ao receber informações através das redes sociais, sempre verifique a veracidade do conteúdo”, finaliza.

 

 

Fonte: Flávio Maia - formado em administração com MBA em projetos na Fundação Dom Cabral e Finanças no IBMEC. É também sócio fundador da AutoMAIA Veículos

 

ASSOVEMG

assovemg.org.br/associados-assovemg/

 

Guerra do consumo: como redefinir o processo para se tornar competitivo


De acordo com o Ministério da Economia, o Brasil registrou a abertura de 782.664 novas empresas no segundo quadrimestre de 2020. A alta no número de empresas em atividade foi de 4,5% em relação ao primeiro período do ano de 2020, somando 19.289 milhões. Os microempreendedores individuais são responsáveis por 55,4% das empresas ativas no Brasil durante o período analisado.

Em um cenário cada vez mais competitivo, como criar ou manter uma empresa ativa no mercado? O especialista em marketing e estratégia de negócios, Frederico Burlamaqui, lembra que a habilidade do gestor é fator crucial para definir o sucesso da empresa. “98% das pesquisas viabilidade de negócios que realizamos mostram que o mercado de atuação desejado está saturado”, afirma.

A competitividade e sucesso do negócio está diretamente ligada ao seu processo de gestão. Burlamaqui, que atua diretamente na organização geral das empresas, indica que é preciso avaliar todas as áreas, mas com uma visão global do negócio. “Realizamos uma jornada de redefinição do processo – desde a estrutura até o processo final, organizando a empresa para que seja um desejo de consumo do cliente final”, afirma. Segundo o especialista, a jornada de redefinição consiste na análise de seis pontos cruciais para o sucesso e saúde financeira da empresa:

 

1-         Pessoas – quem são as pessoas que fazem parte da sua empresa? Quais a s habilidades e conhecimentos elas precisam ter? Estão alinhadas com seus valores? Entendem o que de fato a empresa faz? É importante proporcionar um conhecimento global da sua empresa a todos os envolvidos, à fim de unificar os objetivos e unir forças em todas as áreas;


2-         Valor – Por que os clientes deveriam escolher sua empresa? A partir da perspectiva do seu cliente, qual o benefício encontrado em comprar do seu negócio? Comparado com os concorrentes, substitutos, equivalentes ou frente a não adquirir nenhum item? Essas definições devem definir e inspirar todas as ações da empresa: comunicação, marketing, relacionamento, definição de público e parceiros. O Valor gerado pela empresa deve inspirar todos os processos e decisões dela;


3-         Marca – "Marca é o que falam de você, quando você não está presente", desse modo, primeiro é necessário arrumar a casa, preparar o terreno e manter todos os processos da empresa orientados a construir uma marca que desperte a preferência dos consumidores. Todos os elementos do Sistema de Identidade da Marca (entre eles, o Logotipo), deve evidenciar os fatores pelos quais a empresa busca ser lembrada, desejada e vir a se tornar a primeira escolha do cliente;


4-         Comunicação – além de desenvolver um discurso comercial, a empresa precisa conversar com o cliente. Mapeie os momentos em que as pessoas querem comunicação rápida e outros que querem uma comunicação mais elaborada, um atendimento mais atencioso. Assim, é possível definir onde a empresa precisa estar – contato imediato, redes sociais, pós-vendas – e proporcionar uma comunicação assertiva com o cliente;


5-         Recorrência – quem é e de onde vem o seu público? Qual a jornada do consumidor para adquirir soluções como as suas? Com essa análise, é possível entender qual o caminho que o cliente percorre para chegar até você e lançar estratégias para que esse mesmo caminho seja mais eficaz e incentivador de novas e maiores compras em outros momentos;


6-         Encantamento – o cliente pode ser impactado de diversas formas: a apresentação dos produtos, a forma como o acompanhamento de todo o processo de vendas foi feita, ações sociais da empresa e até mesmo surpreender o cliente com um presente, um voucher de aniversário – tudo isso gera encantamento. O cliente é o principal multiplicador de vendas de uma empresa e, quando ele é impactado de forma positiva, torna-se defensor da marca.


O especialista alerta que para 2021 é muito provável um acirramento da crise econômica, achatamento do poder aquisitivo e, consequentemente, maior competição entre as empresas. “Ninguém vende nada, quem compra é o cliente. Organize a sua empresa para torná-la objeto de desejo para o cliente”, finaliza.

 



Frederico Burlamaqui Marketing & Estratégia

www.marketingestrategia.com.br

   

Pessoas com deficiência não podem sofrer segregação no sistema educacional

E quase no apagar das luzes de 2020, um ano repleto de inseguranças, que também atingiram a área da educação, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela suspensão dos efeitos do Decreto 10.502 que instituiu nova política nacional de educação especial às pessoas com deficiência. A suspensão vem em boa hora. Chega ainda em tempo de se pensar na estratégia de ensino a ser adotada em 2021 pelas famílias de pessoas com deficiência. Ou, pelo menos, chega a tempo de impedir que famílias, no afogadilho e premidas por pressões externas, retirem seus filhos das escolas regulares.

Mas, afinal, do que trata o Decreto? 

O Decreto 10.502 não nasce de forma preconceituosa. Criado com boa intenção, ele tem o objeto principal de fornecer serviços e recursos especializados à deficiência de cada educando. Para isso, previu a criação de escolas especiais destinadas às especificidades de cada deficiência, sob o argumento de uma política inclusiva. 

No entanto, o Decreto deixou de ratificar o conteúdo principiológico da Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência, ao prever a criação de escolas e classes especiais. Isso porque a Convenção reitera o compromisso de plena e efetiva participação e inclusão na sociedade, bem como o respeito pela diferença como parte da diversidade humana.

Divisa-se, portanto, que o Decreto carrega em si preconceito e discriminação, ao voltar a segregar as pessoas com deficiência na educação especial, em vez de reforçar a necessidade de adoção de medidas eficazes para a promoção de uma sociedade inclusiva. 

Sabe-se que o direito reflete os valores de seu tempo. Miguel Reale, em sua teoria tridimensional do direito, já afirmava que o fenômeno jurídico deve ser compreendido sob três aspectos: fato jurídico, valor e norma propriamente dita, do que se conclui que o fenômeno cultural, os valores, possuem fundamental importância na análise da norma. 

E, na espécie, o valor que deve ser atendido pela legislação não é a segregação, mas, ao contrário, a inclusão. Inclusão esta que vem florescendo no espectro jurídico e social. Inclusão que desabrocha junto com o reconhecimento das potencialidades das pessoas com deficiência.

A efetiva inclusão no ambiente escolar regular trará benefícios a todos: aos educandos com deficiência que poderão, finalmente, elaborar um projeto de vida e ascender a postos e cargos; e aos educandos sem deficiência que desenvolverão, além das capacidades intelectuais, o aspecto sócio afetivo, correlacionado ao respeito à diversidade, cooperação, solidariedade e motivação. 

Uma sociedade justa e solidária, como preconizado pela Constituição Federal, é formada por pessoas que tenham desenvolvido também a potencialidade sócio afetiva, como dimensão vital do ser humano. Estes são os valores trazidos com a Convenção Internacional e a Lei Brasileira de Inclusão. Estes são os valores da atual concepção social da deficiência, sob a égide dos direitos humanos. 

É fundamental entender que os alunos com deficiência não podem e não devem sofrer nenhuma segregação, especialmente, no sistema educacional. A pessoa com deficiência tem direito a educação de qualidade, em escola regular, com as adaptações necessárias para garantir um aprendizado em condições de igualdade, promovendo a sua autonomia. E, nesse ponto, um efetivo programa educativo individualizado possui muita relevância.

Vale destacar também que, por lei, é direito o ensino do sistema braile, libras e o uso de tecnologia adequada para que o estudante possa ampliar suas habilidades funcionais e participar com igualdade. O deficiente também tem direito à educação superior, profissional e tecnológica, com as mesmas oportunidades que os demais alunos.  

A inclusão de alunos com deficiência é e continuará a ser um desafio. No entanto, esse desafio não pode culminar com limitações à matrícula e à estada da criança com deficiência na escola regular, mesmo porque qualquer conduta discriminatória é passível de punição na esfera criminal.

Estes são os valores atuais da sociedade. Esse é o nosso desafio.

 


Viviane Limongi - mestre e doutoranda em Direito Civil e sócia do escritório Limongi Sociedade de Advogados


Bolsa S&P Dow Jones anuncia índice de criptomoedas para 2021

A S&P Dow Jones anunciou o lançamento de um índice de criptomoedas em 2021, esse índice acontece por conta da evolução do mercado de ativos digitais e a necessidade de dados confiáveis de preços. Segundo a S&P Dow Jones os recursos do índice devem facilitar o acesso de investidores à nova classe de ativos.

Como esse anuncio influencia o mercado de criptomoedas e o setor? Especialistas do mercado dão sua opinião sobre o assunto:

Segundo João Canhada, CEO da Foxbit, "Isso mostra um grande avanço rumo a profissionalização do setor, apesar de já ter mais de 1000 exchanges em diversas localidades, o mercado tradicional precisa de fontes mais tradicionais e confiáveis dentro do setor financeiro para se expor a ativos digitais como o Bitcoin dado a alta regulamentação. Um índice como esse vai refletir em uma formação de preço mais justa ao ativos digitais e ajudar a diminuir sua volatilidade no longo prazo e permitindo que diversas instituições tradicionais participem do setor, isso adiciona uma liquidez enorme e potencializa o Bitcoin no longo prazo."

Para Bernardo Schucman, CEO da FastBlock, “O índice é visto com muito bons olhos, pois o preço dos bitcoins é muito variável de exchange para exchange e ter um índice arbitrado por uma instituição do nível S&P Dow Jones, traz uma credibilidade e segurança maior para o ativo digital e para futuros investidores”.


Especialista em marketing político e digital avalia Eleições Municipais de 2020

Para Marcelo Senise, que atuou este ano em campanhas no Mato Grosso, as redes tiveram grande poder na hora do voto; mas avalia que não foram bem utilizadas; destacou ainda uso de inteligência artificial como diferencial


Com as eleições de 2020 encerradas, os especialistas começa a fazer uma avaliação do pleito em diversas partes do País e se preparam para 2022. Em um ano totalmente atípico, por causa da pandemia  causada pelo Covid-19, as campanhas politicas também tiveram que ser adaptadas. As tradicionais reuniões e encontros para as campanhas políticas foram reduzidos, deixando o foco para as mídias eletrônicas tradicionais, como tv e rádio, mas, principalmente, para os meios digitais. 

Para o sociólogo e especialista em Marketing Político e Digital, Guerrilha e Inteligência Artificial, Marcelo Senise, que atuou em campanhas no estado do Mato Grosso neste período, ganhou quem soube usar bem as mídias sociais, que são consideradas hoje a ferramenta de comunicação política mais eficaz, pois os cidadãos se informam muito mais nessas redes sobre o meio político do que nas mídias tradicionais. 

O maior erro que muitos muitos candidatos cometeram, na avaliação do especialista, foi não terem investido mais, forma adequada, nas mídias sociais, o que levou à derrota de muitos nos municípios. “Quando se trata de eleição, as mídias sociais são o meio mais fácil  e mais rápido de difundir informações políticas e atingir o maior numero de potenciais eleitores. Não utilizar esta ferramenta é um tiro no pé”, afirma. Outra grande falha ocorreu por falta de planejamento e de visão de longo prazo. Para Senise, o perfil de cada candidato deve ser construído ao longo do tempo, para, desta forma, estabelecer uma relação com os eleitores. 

Seguindo este raciocínio, obviamente, investir na equipe de marketing digital, é o caminho obrigatório para o sucesso. “Muitos políticos acham que rede social é algo que se cria da noite pro dia, e deixam para fazer a sua campanha quase na 'boca da urna', reforçando a cultura do brasileiro de deixar tudo para a última hora. Inclusive, essa é uma grande vantagem políticos que já estavam com  mandato, pois já possuíam perfis consolidados e equipes de comunicação, que já vinham trabalhando de forma regular o engajamento nas redes”, explica Marcelo. 

Entre as ferramentas mais utilizadas, Senise destaca o Facebook e Instagram, além, é claro, do WhatsApp. "Atualmente a principal ferramenta de comunicação política mais utilizada no Brasil é o WhatsApp, por conta da sua capilaridade e sua linguagem intuitiva, o que permite que essa plataforma seja utilizada por os mais diversos eleitores do país”, defende o especialista. 

Porém, quando se trata de eleições, o especialista argumenta que o impacto do aplicativo é maior nas eleições gerais do que na pleito municipal. “Eu acredito muito nessa ferramenta, embora tenha se tornado extremamente restritiva em virtude das fake news e do seu mau uso, mas ela ainda possui grande eficácia. Porém, nas eleições municipais, o contato é mais próximo, de bairro em bairro, então as redes sociais não geram grandes mudanças, mas aposto que o whatsapp será a grande estrela nas eleições de 2022”, completa. 

Senise reforça que cada plataforma digital tem sua linguagem e forma de comunicação própria, e que os políticos precisam entender que para uma estratégia comunicacional eficaz, é necessário utilizar essas ferramentas conforme a estrutura de cada uma. “A forma que as pessoas difundem o conteúdo pelo WhatsApp, por exemplo, não são usadas técnicas adequadas, então a plataforma acaba perdendo a sua eficácia, o que prejudica os resultados esperados”, destaca. 

 

Inteligência Artificial e case de sucesso com uso de formato e linguagem próprios das mídias sociais

Senise ressalta ainda a necessidade de estar sempre antenas com as novas tecnologias, e destaca o uso da inteligência artificial e de análises de Big data como fator diferencial durante o pleito. “Todos os anos surgem novos aplicativos e ferramentas que podem ser utilizadas para a comunicação política. A tecnologia está avançando de forma muito rápida, e é importante buscar conhecimento para fazer o uso correto de cada uma”, recomenda o especialista. “Nesse processo eleitoral foi notável o uso de inteligência artificial e de análises de big data, e o Brasil tem se tornado forte nesse setor, embora a maioria dos marketeiros ainda não saibam usar as técnicas certas”, afirma Senise.

Marcelo Senise cita a campanha para prefeito de Cuiabá/MT, Emanuel Pinheiro, como um case de sucesso do especialista em Marketing Político e Digital no uso de novas ferramentas. O até então candidato, chegou ao segundo turno das eleições com 13,7% de votos a menos que o 1° colocado no pleito, mas, com o uso das ferramentas certas conseguiu mostrar seus diferenciais em relação ao candidato adversário, além de produzir "vacinas" contra ataques e acusações, vencendo as eleições numa virada surpreendente. “Assumimos parte da área digital da campanha no 2° turno, nos juntando e agregando à equipe que já estava com o candidato, e incrementamos a campanha com diversas ações disruptivas na rede social, com engajamento de lideranças jovens e antenadas com as novas tecnologias”, ressalta Senise. 

O objetivo da contratação foi justamente criar ações para atingir o público mais jovem e acostumado com estas ferramentas, o que contribuiu para viralizar as peças criadas pela equipe do marketing, numa linguagem bem conhecida, com o usos de memes, gifs, e outras peças divertidas e que geraram engajamento dos eleitores. Um exemplo disso foi o programa Roda de Conversa, que consistiu na realização de um programa em formato de auditório, com interação direta de internautas e digital influencers

Segundo o especialista, com a realização de apenas três programas do Roda de Conversa, o engajamento e o alcance das páginas do candidato foram quadruplicados, de forma 100% orgânica, ou seja, sem impulsionamento ou links patrocinados, o que claramente demonstra a assertividade do formato. “Ja havíamos implementado esta experiência na campanha anterior ao Senado aqui em Mato Grosso, e o formato já tinha demonstrado sua eficácia. Acredito que este novo formato substituirá definitivamente os comícios, e estamos convictos que este será a nova forma de comunicação política em nossos tempos”, finaliza

 

 

CCR ViaOeste orienta pedestres sobre travessia segura na Raposo Tavare

Ações serão realizadas em Mairinque e Alumínio e buscam sensibilizar os pedestres sobre os cuidados para atravessar as rodovias


Duas campanhas educativas serão promovidas pela CCR ViaOeste com foco na orientação de pedestres para travessia segura das rodovias. A primeira delas acontece neste sábado (05/12), no km 65 da rodovia Raposo Tavares, em Mairinque. No dia 12 a conscientização será realizada próximo à passarela do km 75 da rodovia Raposo Tavares, em Alumínio. 

De acordo com o coordenador de Tráfego da CCR ViaOeste, Alessandro Pereira, essas ações são realizadas frequentemente pela concessionária ao longo da malha viária e integram o Programa de Redução de Acidentes, que tem apoio da ARTESP (Agência de Transporte do Estado de São Paulo). 

Serão distribuídos folhetos com dicas de segurança, destacando principalmente a importância da utilização das passarelas para travessia da rodovia. “Estas duas campanhas serão realizadas junto a passarelas, mas quando não houver esse dispositivo de segurança próximo, a recomendação é atravessar por pontes, viadutos e passagens sob a rodovia, buscando locais sinalizados, como calçadas e escadas que facilitam o acesso”, orienta.  

O coordenador alerta que há grande riscos para os pedestres ao caminhar próximo às rodovias, em virtude da velocidade dos veículos. “O adequado é permanecer o mais distante possível das pistas, de preferência atrás de defensas metálicas ou barreiras”, destaca. Outras dicas oferecidas aos pedestres são: andar sempre no sentido contrário dos veículos; usar roupas claras, principalmente à noite; embarcar e desembarcar de ônibus nos locais corretos; aguardar o ônibus se afastar para iniciar a travessia; olhar para os dois lados da pista e realizar a travessia em linha reta. 

 

www.viaoeste.com.br


Plan International Brasil lança cartilha, guia e vídeos sobre sistema de garantia de direitos de crianças e adolescente

Cartilha é informativa e ilustrada para crianças, adolescentes. Guia informa educadores sobre direitos. Materiais são gratuitos e estão disponíveis para download


Dados da ouvidoria do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos apontam que a violência doméstica contra crianças aumentou durante o período de isolamento social por causa da pandemia de Covid-19: o Disque 100 recebeu mais de 18 mil denúncias de maus-tratos e violência aos vulneráveis durante esta fase. Mais do que nunca, é preciso agir para apoiar o desenvolvimento de crianças e adolescentes, evitar a violência e atuar quando algo ocorre. A Plan International Brasil está lançando duas publicações com foco nos direitos de crianças e adolescentes como parte do Plano de Resposta Humanitária à pandemia. Uma delas é uma cartilha voltada ao público jovem e a outra é um guia para educadores. Os materiais podem ser baixados em https://plan.org.br/plan-lanca-cartilha-guia-e-videos-sobre

-sistema-de-garantia-de-direitos-de-criancas-e-adolescentes/

O conteúdo foi elaborado, a pedido da Plan, pelo Centro de Estudos e Assessoria Pedagógica (CEAP) e tem o objetivo de apoiar o desenvolvimento de capacidades para crianças, adolescentes, famílias e outros membros da comunidade, de acordo com Sara Oliveira, gerente de Projetos da Plan na Bahia. O lançamento do material ocorre em um webinar transmitido no canal da Plan no YouTube, com participação de representantes da Plan e do CEAP. 

Tanto a cartilha quanto o guia para educadores são narrados pela personagem Malu, que já tinha aparecido na campanha #QuarentenaSimViolênciaNão. Inaugurada pela Plan em março, a campanha envolveu mais de 100 organizações públicas e da sociedade civil para atuar contra a ameaça à segurança de crianças e adolescentes neste período. “A Malu representa uma menina negra e nordestina, empoderada e munida de informações sobre proteção e como funciona o Sistema de Garantia de Direitos”, afirma Sara. “Esperamos que meninos e meninas se identifiquem com a Malu, pois ela representa a parcela da população que mais sofre violência, mas também traz esperança por meio de informações e educação entre pares.” 

Na cartilha voltada para crianças e adolescentes, Malu explica com linguagem simples e direta o que é uma situação de emergência internacional como a atual pandemia, de que forma os jovens acabam ficando mais vulneráveis a violências nessas situações, quais são as leis que garantem os direitos das crianças e adolescentes, por que as meninas ficam mais expostas a situações de violações de direitos e o que constitui trabalho infantil e exploração sexual. O material também explica o que é o Sistema de Garantia de Direitos e indica livros e vídeos interessantes relacionados ao tema. 

Já o guia para educadores cobre a mesma temática, mas se aprofunda nos marcos legais brasileiros e internacionais relacionados aos direitos de crianças e adolescentes. O material também aconselha educadores sobre como notificar situações de violação de direitos das crianças.

Segundo Sara, a importância do lançamento desse material neste momento é que a pandemia e o isolamento social impactam diferentes dimensões na vida das crianças e dos adolescentes, deixando meninas e meninos mais vulneráveis a diversos tipos de violências. “A realidade de muitas crianças, infelizmente, é de crueldade e maus-tratos dentro da própria casa. Os dados apontam que neste período de quarentena muitas vêm sofrendo ainda mais”, diz Sara.

Um dos pilares do Plano de Resposta Humanitária da Plan é a proteção contra violências por meio de campanhas de sensibilização e materiais informativos sobre proteção infantil, alertando sobre os riscos a que as crianças podem estar expostas durante a pandemia, além de formas de prevenção. Daí a importância da publicação da cartilha e do guia, para fazer chegar a esse público informações essenciais como os canais de denúncia. A ideia também é possibilitar que aqueles que tenham acesso ao material possam repassar essas informações para suas comunidades. “Temos certeza de que assim como Malu, crianças e adolescentes que acessarem o material também disseminarão as informações”, afirma Sara.

 

Sobre a Plan International

A Plan International é uma organização humanitária, não-governamental e sem fins lucrativos que promove os direitos das crianças e a igualdade para as meninas. Acreditamos no potencial de todas as crianças, mas sabemos que isso é muitas vezes reprimido por questões como pobreza, violência, exclusão e discriminação. E as meninas são as maiores afetadas. Trabalhando em conjunto com uma rede de parcerias, enfrentamos as causas dos desafios de meninas e crianças em situação vulnerável. Impulsionamos mudanças na prática e na política nos níveis local, nacional e global, utilizando o nosso alcance, a nossa experiência e o nosso conhecimento. Construímos parcerias poderosas há mais de 80 anos e que se encontram hoje ativas em mais de 70 países.

 

Sobre a Plan International Brasil

A Plan International chegou ao Brasil em 1997. Desde então, se dedica a garantir os direitos e promover o protagonismo das crianças, adolescentes e jovens, especialmente meninas, por meio de seus projetos, programas e ações de incidência e de mobilização social. Tem também viabilizado condições de subsistência em comunidades que sequer tinham acesso a recursos essenciais, como a água. Implementamos projetos no Maranhão, no Piauí, na Bahia e em São Paulo. Nossas estratégias, atuando em rede com outras organizações do terceiro setor e movimentos sociais, têm pautado as demandas das meninas em novos espaços do Legislativo, Executivo e na sociedade civil, alcançando todo o território nacional. Considerada uma das organizações mais confiáveis do país, a Plan International Brasil está entre as 100 Melhores ONGs do país em 2020 e recebeu a certificação A+ no Selo Doar Gestão e Transparência.  Mais informações: www.plan.org.br


Cresce número de empréstimos para micro e pequenas empresas durante pandemi

A perda do emprego formal contribui para o aumento no número de novas empresas, especialmente as pequenas 

Créditos: Pixabay

 

Especialista da Sicredi Iguaçu PR/SC/SP destaca os cuidados necessários que o empreendedor deve ter no momento de pedir dinheiro emprestado às instituições financeiras


A Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp) registrou a abertura de 24.734 empresas em outubro de 2020 - um acréscimo de cerca de 30%, se comparado ao mesmo período do ano passado, quando foram constituídos 18.953 negócios. O levantamento, que é realizado há 22 anos pelo órgão, indica um recorde histórico combinado com a sexta alta consecutiva de empresas abertas desde abril de 2020. 

O aumento do empreendedorismo reflete também nos números consolidados pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Entre 16 de março e 23 de outubro deste ano, o setor bancário somou R$ 247,8 bilhões de concessões de crédito para micro e pequenas empresas, incluindo novos contratos e renovações. Em grande parte dos casos, a perda do emprego formal, que foi bastante impactado pela pandemia, tem levado os profissionais a iniciarem um negócio próprio. Mas, apesar da oferta de crédito, é preciso cautela no momento de solicitar um empréstimo.

“Mesmo quando se trata de uma alternativa de trabalho e de ganhos para quem perdeu o emprego, a abertura de uma empresa pede sempre ponderação e planejamento”, afirma o gerente da agência de Campinas da Sicredi Iguaçu PR/SC/SP, Marco Tejeda.

Segundo ele, a possibilidade de contrair um empréstimo para alavancar o próprio negócio deve figurar no topo das listas de avaliações e de decisões do futuro empreendedor. “É preciso considerar a finalidade do dinheiro que será tomado e de que maneira esse empréstimo vai comprometer o orçamento da nova empresa. A falta de planejamento pode levar ao endividamento, caso o empresário não tenha como honrar os compromissos assumidos junto à instituição financeira", alerta o especialista.

Quem empresta dinheiro deve ter pleno conhecimento dos produtos oferecidos e das taxas cobradas. “Alguns bancos agregam produtos ao empréstimo. Neste caso, é fundamental que se tenha certeza de que os valores contratados não sejam superiores aos que realmente o empreendedor deseja e precisa”, destaca.

Quando o planejamento é a alma do novo negócio, o empréstimo pode ser bastante benéfico na avaliação de Tejeda. “O recurso tomado para melhorar a infraestrutura ou alguma outra medida que impacte positivamente o faturamento, sem endividamento maior que a capacidade de pagamento e que comprometa o orçamento, é a melhor alternativa para o empreendedor”, exemplifica.

O especialista recomenda que o futuro empresário faça pesquisas em mais de uma instituição, pois os cenários podem ser bastante diversos. “Em relação ao Sicredi, como se trata de uma instituição financeira cooperativa, as taxas oferecidas são, sem dúvida, as melhores do mercado. Além disso, o associado tem participação nas sobras,

Sicredi

www.sicredi.com.br

 

 

 

 

Três maiores postos do Poupatempo na capital têm horário de atendimento ampliado para realização de provas teóricas do Detran.SP

  Ação foi prorrogada até o fim do mês de dezembro nas unidades de Itaquera, Santo Amaro e Sé 

 

Os postos Poupatempo de Itaquera, Santo Amaro e Sé, na capital, prorrogaram  o horário de funcionamento até o fim do ano para quem precisa realizar a prova teórica do Detran.SP e dar continuidade ao processo de habilitação. Para ser atendido, é obrigatório o agendamento, por meio do portal www.poupatempo.sp.gov.br ou aplicativo Poupatempo Digital.  

A ação possibilita a criação de novas turmas, seguindo protocolos sanitários que garantam a segurança dos cidadãos. “Com uma hora a mais de atendimento durante a semana, até 20h, e também no período da tarde aos sábados, até às 17h, o Poupatempo aumenta em 25% a capacidade de realização das provas teóricas. Isso possibilita a oferta de mais 915 vagas por semana só nas unidades que participam da ação”, explica Murilo Macedo, diretor de Serviços ao Cidadão da Prodesp - empresa de Tecnologia do Governo que administra o programa Poupatempo em todo o Estado.   

Desde a reabertura gradual dos postos do Poupatempo, que teve início em agosto, o programa segue as diretrizes do Plano São Paulo para garantir a retomada consciente dos atendimentos presenciais. Nas salas, onde as provas teóricas são aplicadas, há oferta de álcool em gel, distanciamento entre os alunos, e a higienização do ambiente é realizada a cada troca de turma. Além disso, é feito controle de acesso na entrada de todos os postos, medição de temperatura, marcação no solo e nos bancos para o distanciamento social entre os usuários e ainda a instalação de acrílico nas mesas de atendimento, como barreira de separação entre atendentes e usuários.      

A ampliação de horário possibilita que mais de 4,5 mil vagas para as provas teóricas sejam oferecidas semanalmente só nas três unidades - Itaquera, Santo Amaro e Sé. Desde 26 de outubro, quando a ação teve início, cerca de 23 mil provas já foram aplicadas nos postos participantes.  

O presidente do Detran.SP, Ernesto Mascellani Neto, explica que mesmo com a suspensão temporária dos atendimentos presenciais, o Governo de São Paulo não mediu esforços para manter os serviços relacionados ao processo de habilitação. “Gradualmente, em parceria com os Centros de Formação de Condutores (CFC’s), foram retomadas as aulas práticas e teóricas, os exames de direção em ambiente externo e a aplicação de provas teóricas, que foram implantadas presencialmente nos postos do Poupatempo no mês de setembro". 


Unidades do Poupatempo com horário estendido para aplicação de provas teóricas do Detran.SP: 

Poupatempo da Sé: Praça do Carmo, s/n - Sé. 

Poupatempo de Itaquera: Avenida do Contorno, 60 - Itaquera. 

Poupatempo de Santo Amaro: Rua Amador Bueno, 229, 2º andar,  Mais Shopping - Santo Amaro. 

Horário: de segunda a sexta-feira, das 7h às 20h, e aos sábados, das 7h às 17h. 


Com alta de 23,8% no faturamento no terceiro trimestre, e-commerce consolida crescimento em meio à pandemia

Resultado vem após setor registrar alta de 54,5% no faturamento no segundo semestre; FecomercioSP aponta para importância de digitalização

 
O
comércio eletrônico paulista faturou 23,8% a mais no terceiro trimestre de 2020, em comparação com o mesmo período do ano passado, indica a Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico (PCCE) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), realizada em parceria com Ebit|Nielsen. O montante de R$ 6,87 bilhões faturado no intervalo de tempo analisado foi R$ 1,3 bilhão acima do resultado de 2019.
 
A receita, apesar de expressiva, é menor do que a do segundo semestre, quando o setor cresceu 54,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Considerando apenas o acumulado de 2020, o crescimento no faturamento real do e-commerce no Estado de São Paulo é de 30,9%, em comparação a 2019 – um aumento de R$ 19,9 bilhões.
 

 
Para a Federação, os dados reforçam o entendimento de que o comércio eletrônico foi fundamental para gerar renda e garantir a sobrevivência dos negócios que tiveram de fechar as portas em meio à pandemia. Além disso, aponta para a importância de promover uma digitalização dos negócios, como abrir uma comunicação mais fluida com os clientes via redes sociais, aplicativos e marketplaces.
 
Ainda de acordo com a Entidade, as compras de Natal e o balanço da Black Friday, ocorrida na última semana, devem manter os números do quarto trimestre em elevação.
 
A subida do faturamento no terceiro trimestre foi encabeçada principalmente pelo desempenho de bens duráveis, que representaram um faturamento de R$ 4,9 bilhões no período – 36,5%  a mais do que no terceiro trimestre de 2019. Segundo a FecomercioSP, isso se explica pela necessidade de as pessoas, em quarentena, ajustarem os itens domésticos, tanto para o trabalho como para a educação a distância.
 
Os produtos semiduráveis tiveram aumento de 12,5% (R$ 1,2 bilhão), enquanto os não duráveis caíram 14,4% (prejuízo de R$ 772 milhões) na comparação com 2019.

 
Como seguir faturando no e-commerce?

Além da digitalização dos negócios – cada vez mais mandatória para as empresas –, como canais de vendas, redes sociais e estratégias de marketing e comunicação, a FecomercioSP orienta, ainda, que os empresários do e-commerce façam uma gestão mais rigorosa do fluxo de caixa.
 
Isso significa, em outras palavras, reduzir despesas, evitar endividamentos e manter os custos operacionais estáveis – tudo para atravessar o período de incertezas econômicas como o atual.
 
Tão importante quanto é ter uma gestão de estoque dinâmica e estratégica, identificando as mercadorias que têm menos saída e encontrando táticas de vendas para que elas não fiquem paradas. Uma maneira de fazer isso, para a Federação, é promover liquidações.

 
Nota metodológica

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico (PCCE) é realizada trimestralmente pela FecomercioSP a partir de informações fornecidas pela Ebit|Nielsen. Além de dados de faturamento real, número de pedidos e tíquete médio, a pesquisa permite mensurar a participação do comércio eletrônico nas vendas totais do varejo paulista. As informações são segmentadas em 16 regiões, que englobam todos os 645 municípios paulistas e abrangem todas as atividades varejistas constantes do código CNAE 2.0.
 
Em 2018, a PCCE passou a trazer também informações sobre as vendas de três categorias de bens de consumo: duráveis, semiduráveis e não duráveis. Entre os bens duráveis estão automóveis e veículos, blu-ray, brinquedos, casa e decoração, CDs, colecionáveis, construção e ferramentas, discos de vinil, DVDs, eletrodomésticos, eletrônicos, fotografia, games, informática, instrumentos musicais, joias e relógios, telefonia e celulares. Os semiduráveis são compostos por itens de arte e antiguidade, artigos religiosos, bebês e cia, esporte e lazer, indústria, comércio e negócios, livros, moda e acessórios, natal, papelaria e escritório. Já entre os não duráveis estão: alimentos e bebidas, assinaturas e revistas, perfumaria e cosméticos, petshop, saúde, serviços, sexshop e tabacaria.


e-commerce fatura R$ 7,72 bilhões com Black Friday e Cyber Monday em 2020, aponta Neotrust/Compre&Confie

Levantamento considera vendas feitas de quinta-feira (26) a segunda-feira (30). Cifra reflete aumento de 27,7% em relação ao mesmo período do ano passado


O varejo on-line tem motivos de sobra para comemorar os bons resultados da Black Friday e da Cyber Monday. Um levantamento realizado pela Neotrust/Compre&Confie, empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce, mostra que ambas as datas movimentaram R$ 7,72 bilhões de quinta-feira (26/11) a segunda-feira (30/11). O valor representa aumento de 27,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

O aumento está relacionado principalmente ao maior volume de compras realizadas este ano. De acordo com a Neotrust/Compre&Confie, 13,01 milhões de pedidos foram feitos na Black Friday e Cyber Monday, número que representa um aumento de 21,9% em relação ao mesmo período de 2019.

Já o tíquete médio teve leve aumento em relação ao ano passado. Em média, consumidores gastaram R$ 592,85 nas compras, valor 4,7% maior do que o registrado no ano anterior.

As categorias que geraram maior volume de compras no período foram: Moda e Acessórios, Beleza, Perfumaria e Saúde, Artigos para Casa, Entretenimento e Eletrodomésticos e Ventilação.

Analisando por faturamento, as classes de produtos que mais geraram receita foram: Eletrodomésticos e Ventilação, Telefonia, Informática e Câmeras, Entretenimento e Móveis, Construção e Decoração.


Perfil do consumidor

Dos 13,01 milhões de pedidos realizados nacionalmente, a maior parte esteve concentrada no Sudeste, com 61,6% do total. Em seguida, estão: Nordeste (15,8%), Sul (14,7%), Centro-Oeste (6%). Por último, o Norte (2%), manteve o valor registrado no último ano.

No Sudeste, responsável por concentrar a maior parte do consumo, os Estados que mais consumiram foram: São Paulo (4,47 milhões de compras feitas no período), Minas Gerais (1,42 milhões) e Rio de Janeiro (1,4 milhões).

Em relação à faixa etária, a idade média do consumidor na Black Friday e Cyber Monday 2020 é de 37 anos. A maior parte das compras online foi feita por brasileiros entre 36 e 50 anos (34,1% do total de pedidos realizados). Os que têm entre 26 e 35 anos vêm em seguida (33,9%) e aqueles com até 25 anos ocupam o terceiro lugar (18,6%). Por último, estão os consumidores acima de 51 anos (13,4%).

Segmentando por gênero, as mulheres fizeram mais compras do que os homens: elas foram responsáveis por 56,7% dos pedidos realizados, enquanto eles somaram 43,3%.


Fraudes

Com o aumento significativo em compras on-line, o prejuízo evitado com fraudes aumentou consideravelmente de um ano para outro. De acordo com a ClearSale, líder em antifraude no Brasil, o valor na Black Friday e Cyber Monday deste ano foi de R$ 70.313.959,00, alta de 77% em relação ao mesmo período do ano anterior.


Reeleição na Câmara e no Senado: eu torço pela Constituição e você?

O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou julgamento que irá decidir sobre a possibilidade de reeleição para a presidência da Câmara dos Deputados e para o Senado Federal. Na ação proposta pelo PTB, presidido pelo camaleão Roberto Jefferson, questiona-se a constitucionalidade de dispositivo do regimento interno das duas casas legislativas que autorizam a reeleição. O PTB frisa a proibição vale tanto para a mesma legislatura ou legislaturas diferentes.

Instado a se manifestar o Procurador-geral da República, Augusto Aras, posicionou-se no sentido de que o Poder Legislativo deve resolver internamente a discussão sobre a possibilidade de reeleição para a presidência da Câmara e do Senado. Augusto Aras acentua que as regras internas não se submetem ao controle judicial diante do princípio da separação de Poderes e ressaltou também que é inviável ao Poder Judiciário definir qual a melhor maneira que os dispositivos dos regimentos da Câmara e do sendo serão interpretados.

Iniciado o julgamento no plenário virtual, o Ministro Relator Gilmar Mendes entendeu que a Constituição Federal autoriza a reeleição da mesa diretiva, o que viabilizará a recondução de Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AM). No mesmo sentido votaram os Ministros Dias Tofolli e Alexandre de Moraes.

Divergindo em parte do relator, o Ministro Nunes Marques destacou que a Constituição Federal autoriza a recondução do Chefe do Poder Executivo por uma única vez, o que por simetria deveria ser aplicado para os Presidentes da Câmara e do Senado.

Em que pese a erudição dos votos dos Ministros e os esforço dialético de dar interpretação estendida ao texto constitucional, o artigo 57, parágrafo 4º é preciso e autoaplicável no sentido de vedar a recondução para o mesmo cargo nas eleições subsequentes, o que inviabiliza a reeleição dos atuais presidentes, senão vejamos: 

§ 4º Cada uma das Casas reunir-se-á em sessões preparatórias, a partir de 1º de fevereiro, no primeiro ano da legislatura, para a posse de seus membros e eleição das respectivas Mesas, para mandato de 2 (dois) anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente. 

Para que seja possível a reeleição há que alterar o texto constitucional. No Senado tramita uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que altera as regras para a eleição das mesas diretoras do Poder Legislativo, permitindo a reeleição dentro da mesma legislatura. O texto (PEC 33/2020) foi apresentado pela senadora Rose de Freitas (Podemos-ES).

Decidir pela possibilidade de reeleição de Maia e Alcolumbre é uma afronta direta ao texto constitucional e um ativismo judicial da Corte Suprema. Mas tudo é possível na atual composição do STF, haja vista que já admitiu as reeleições para as Mesas quando ocorrerem em legislaturas (períodos de quatro anos entre duas eleições nacionais) diferentes.

Graças a essa interpretação, o Senado já teve quatro presidentes reeleitos desde a promulgação da Constituição: Renan Calheiros, por duas vezes (em 2007 e 2015); Antônio Carlos Magalhães, em 1999, e José Sarney, em 2011. Na Câmara isso aconteceu duas vezes: com Michel Temer, em 1999, e com o atual presidente, Rodrigo Maia, em 2019. Maia é também o único dos presidentes do Legislativo que se manteve no cargo por dois mandatos dentro da mesma legislatura, numa situação excepcional: em 2016 ele foi eleito em substituição a Eduardo Cunha (RJ), que havia sido afastado pela Justiça. O STF permitiu que Maia buscasse a reeleição em 2017, aceitando o argumento de que o seu período na presidência não havia constituído um mandato próprio, mas apenas um “tampão”. Maia, então somaria mais um mandato.

Agora, com a palavra os Senhores Ministros do Supremo Tribunal Federal, que terão a missão de preservar a Constituição e deferir o pedido do PTB ou, novamente, inovar interpretando um texto absolutamente claro e preciso para possibilitar a recondução de Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre. Eu torço pela Constituição da República e você?

 

 

Marcelo Aith - advogado especialista em Direito Público e professor convidado da Escola Paulista de Direito


Eleições 2020: economista avalia injeção de capital em momento de recessão

Professor FGV diz que investimento das campanhas alivia recessão no âmbito municipal


A pandemia marcou o ano de 2020 com muitas mudanças nos aspectos sociais e econômicos no Brasil, assim como no mundo. “Nesse contexto, as campanhas eleitorais ajudam um pouco a mitigar os efeitos da forte recessão observada”, diz o professor de Economia da IBE Conveniada FGV, Anderson Pellegrino.

Segundo dados parciais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a campanha do prefeito reeleito Bruno Covas (PSDB) em São Paulo já custou em torno de R$19,4 milhões em serviços de campanha. O valor é seis vezes maior do que o do adversário Guilherme Boulos (PSOL), que soma R$ 3,4 milhões em despesas, segundo as respectivas prestações de contas.

Ainda em dados parciais do TSE, o gasto total de campanhas na capital, tanto para prefeito quanto para vereador, já custaram R$ 70,5 milhões. Esse valor representa 27% do que foi gasto em todo o estado, que é de R$ 257,9 milhões.

Para o professor, além do repasse feito pelos partidos, o grande número de candidatos, sobretudo para vereador, contribui nos valores observados. “Isso acaba representando uma injeção extra de recursos no ambiente local, no município. Isso porque são feitos gastos com confecção de programas de TV, rádio, materiais impressos, locação de espaços para organização da campanha, reuniões, comitês e outros”, pontua.

Além disso, Pellegrino ressalta a nova forma de fazer campanha através da internet. “Hoje você tem toda a parte de marketing digital, de impulsionamentos, produção de materiais para redes sociais, além de toda a gama de profissionais na área de comunicação e marketing que são contratados para darem encaminhamento para todos esses recursos”, ressalta.

O economista avalia, ainda, que esse gasto é comum em anos eleitorais e que campanhas costumam impulsionar a economia. Porém, levando em conta o ano atípico de 2020, esse gasto também auxilia os municípios a enfrentarem a recessão.

Contudo, o professor reforça que mais importante que o aquecimento momentâneo da economia local é ter em mente que as escolhas feitas em termos de política trarão impactos muito mais importantes para a economia a médio e longo prazos.

“O que significa fazer boas escolhas? Optar na hora de votar por candidatos que tenham transparência na gestão, prestem atenção no futuro do município, no progresso econômico, na geração de oportunidades e que pensem na proteção e amparo aos habitantes da região”, coloca o economista.

Pellegrino conclui avaliando que essas boas escolhas trarão resultados futuros melhores para a sociedade. Para ele isso é o que “precisamos no Brasil, a promoção do desenvolvimento socioeconômico”. 

MICHELIN DÁ VOZ AOS CAMINHONEIROS DE TODO O BRASIL EM NOVA ­CAMPANHA DIGITAL

 


“História na Estrada” é a segunda fase da campanha “Rodando com quem move o Brasil”, lançada em 2019, e promove interatividade com o público

 

Quais as melhores histórias de quem roda o país em um caminhão? Dialogando cada vez mais com os caminhoneiros, a Michelin lança nova etapa da campanha “Rodando com quem move o Brasil”, com novidades para o público. Chamada de “História na Estrada”, esta edição tem a participação de três influenciadores digitais com estilos diferentes, mas com a paixão pela vida na estrada em comum. Além de contarem suas experiências ao volante de um caminhão, Anailê (@anaileluciusdojacare), Kiko Bonesi (@kikobonesi), e Ailton Santana (@ailtonsantanaa), desafiam os motoristas a também participarem como protagonistas.

“Hoje, o Brasil tem mais de um milhãode caminhoneiros rodando por suas estradas. A Michelin quer dar voz a este público que, agora mais que nunca, tem movido o país e a sua economia, e tem muita história para nos contar”, afirma Alessandra Rudloff, diretora de Marketing da Michelin América do Sul.

A ação convida os caminhoneiros a gravarem vídeos, contando histórias que viveram nas estradas, como episódios divertidos, acontecimentos inusitados e, até mesmo, casos de amor, e a postá-los em suas redes sociais com a hashtag #HistoriaNaEstrada. Ao longo do mês de dezembro, a Michelin irá selecionar algumas dessas histórias e divulgará em seu perfil no Youtube, Michelin Brasil. 

Assinada pela GARAGE, a campanha já está no ar. Os interessados em participar encontram mais informações em https://caminhoes-onibus.michelin.com.br/historia-na-estrada/.

 

 

Michelin

www.michelin.com.br


Ofensas virtuais ou crimes cibernéticos? Advogado especialista em crimes na internet, Anselmo Ferreira Melo Costa, fala sobre delito que pode dar cadeia e multa

A pena máxima prevista para quem ofende pelas redes sociais é de três anos de reclusão, além de pagamento de indenização pelos danos morais sofridos à vítima


Quando falamos de internet, muitas pessoas ainda pensam se tratar de um ambiente “sem lei”. Apesar dos mais de 50 anos desde o seu surgimento, há quem se engane em achar que por lá, tudo é permitido. Mas, falar o que pensa, opinar sem razão e fazer comentários ofensivos sob a justificativa de ter liberdade de expressão, pode configurar crime com pena de três anos de prisão. 

“Liberdade de expressão é um direito essencial, classificado na Constituição Federal. Todavia, muito embora estarmos amparados por esse direito tão importante, a liberdade de expressão, como qualquer outro direito, possui limites, quando confrontada com outro direito da mesma categoria”, ponder o Advogado especialista em crimes na internet, Anselmo Ferreira Melo Costa. “Como advogado, já vi pessoas perderem trabalhos por conta de comentários danosos em rede social e isso é muito grave, já que aí estamos falando de uma perda material, além de principalmente,  problemas de ordem psicológica como depressão e ansiedade”, comenta.

“Imaginemos uma pessoa que está passando por problemas relacionados a transtornos alimentares, ler em sua rede social, que “está gorda”. Será que quem escreve esse tipo de coisa acha, realmente, que esse comentário não irá afetar aquela pessoa? Obviamente que vai e, claro, de forma negativa”, exemplifica.

O especialista ainda faz um alerta aos usuários para não caírem nesse tipo de situação e acabarem pagando pelo crime virtual. “Deve-se considerar e ponderar tudo que se posta, porque sim, um comentário mal feito pode ser ofensivo e abalar a honra e imagem de outrem, e isso se configura crime, segundo o Capítulo V, do Código Penal Brasileiro”, afirma. A pena máxima prevista é de três anos de reclusão, além de pagamento de indenização pelos danos morais sofridos à vítima.



Anselmo de Melo Ferreira Costa - Advogado


Posts mais acessados